Nara_Thais 26/10/2021
Triogia PERFEITA! Encerramento perfeito! (Spoiler no final)
Quando eu soube que essa trilogia tinha como protagonista a heroína lendária do folclore russo e eslavo de um dos meus contos de fada favoritos, eu tinha certeza de que seria incrível. E não deu outra. Esse livro é a culminância do que começou dois livros atrás, retomando os diálogos, personagens e interações que me cativaram mais no primeiro livro, e ampliando e explorando mais a riqueza desse folclore.
Para quem ama a mistura de fatos históricos com ficção de fantasia, o mundano e o mágico interagindo, essa obra é perfeita. Me tocou profundamente por ter uma protagonista forte, feminista, sensível, livre como um espírito da floresta !! Eu esperei ansiosamente para ver se a Babá Yaga iria aparecer e não me decepcionei em nada. Eu chorei e sorri e reli parágrafos e fiquei de ressaca literária monstruosa quando acabou. Indico pra todo mundo sem medo.
AGORA COM SPOILER>>>>>>>>>>>>
Terminei de reler os dois primeiros livros só para mergulhar na leitura do último livro da trilogia Winternight com um misto de satisfação e tristeza porque a história ia terminar.
Finalizei na noite de 07/02/21, mas adiei escrever ou falar sobre isso porque é como se nada fosse dar conta da experiência dessa leitura.
Chorei e solucei por Solovey e Sasha, sofri e vibrei na pele com Vasya e senti que cada parte dessa história falou à minha alma e às minhas crenças mais antigas e profundas.
Amei cada chyert como se fossem meus velhos conhecidos desde a infância, quando eu TB conversava com o invisível e me sentia sozinha e ao mesmo tempo acompanhada e livre num mundo todo meu.
Fui pega por várias frases e pensamentos dos personagens que eu mesma já pronunciei tantas vezes na minha jornada.
Tentei dimensionar a sensação do frio de inverno, imaginar a brancura, o misto de encantamento e temor.
Lembrei do meu percurso pelas religiões e no descortinar da minha própria espiritualidade, nos muitos desafios vividos nesse âmbito, e das minhas certezas sobre o modo de viver minha espiritualidade que mais me faz bem e que só vêm crescendo.
Torci por Vasya e Morosko, me apiedei por Marya e Olya, tive asco e abuso de Konstantin, briguei e conversei com Sasha como se fosse meu próprio irmão, acima de tudo senti empatia por muitos.
Por enquanto só posso expressar gratidão imensa à autora, Katherine, por essa jóia que é a história de Vasya, pois em muitos momentos senti como se fosse a minha própria história de vida. Sou mais agradecida do que consigo expressar em palavras.
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