Resenhas - A vida não é útil

Di ð 29/06/2023

Uma boa reflexão do que estamos fazendo com planeta
Um livro composto por 5 textos elaborados de suas lives e entrevistas.
Aborda bastante o tempo que estivemos na pandemia e também como o ser humano destrói, maltrata e está " comendo o planeta" nas palavras dele.
O autor trás reflexões apartir de poetas e de cantores também, um dos textos que mais me chamaram atenção foi o último com mesmo nome do titulo do livro onde ele fala da educação, da religião e de como a maioria das pessoas está tão acostumada com este mundo moderno que não sabe viver com o que a natureza tem a oferecer.
?"Na maioria do tempo, as pessoas mal respiram ou têm consciência do que põe na boca para comer. Apenas quando há um desastre, os indivíduos, desplugados das fontes de suprimentos, começam a sofrer e a se questionar."

Giovana 20/07/2021

Ailton Krenak é muito sábio. Acompanhar seu viver e atuação é muito bonito. Devemos prestar atenção ao que ele tem a falar e tentar de alguma maneira encontrar sentido no estar em comunhão.

Tori 27/12/2022

Não somos o sal da Terra
Eu amei demais esse livro, me fez refletir sobre cada assunto abordado e me interessar por aprender mais sobre cosmovisões diferentes, vida e natureza.
Divisor de águas, a vida realmente não é útil, nós é que somos seres bobos por buscar incessantemente uma utilidade, e com isso, acabamos adoecendo a Terra e a nós mesmos.

Aninha 25/07/2021

Essa é uma obra de extrema importância para o momento em que estamos vivendo. O livro é dividido em cinco partes, o escritor fala sobre as consequências da pandemia em tempos em que a sociedade permanece perdida, regida pelo capitalismo, a ignorância e a falta de empatia. Isto somado à ótica de governos de extrema-direita, fazem com que o caos social siga sendo perpetuado, promovendo total degradação do meio ambiente. Super recomendo.

Isa | @isatosta.pdf 26/07/2021

O soco na cara que todo mundo precisa levar
Ailton Krenak é genial.

Com uma escrita extremamente fluida, agradável e acessível, Krenak discorre sobre aspectos diferentes de um mesmo problema: a forma como os seres humanos têm agido para com o planeta.

Capitalismo, a falácia da sustentabilidade, coletividade, memória e respeito são tratados com maestria por uma pessoa que sabe o que diz e que não esperava concordâncias para dizê-lo.

É a primeira vez que leio algo assim. Sinto vontade de ler tudo que o autor já escreveu e de segui-lo como cosmovisão rumo a outra sociedade.

Rayssa 17/07/2023

Especial e forte
Ele começa muito bom e nos primeiros capítulos parece que vai ficar brega e bem senso comum, mas aí vem um capítulo sobre o outro de tapa na sua cara.

É muito bom ver a visão de um outro povo sobre a vida e a "utilidade" dela. Impressionante como a gyptecisa de pouco pra ser feliz.

Beatryz 19/07/2023

Veinho daora
Faz refletir o estilo de vida atual e muito dos nossos valores. Me fez repensar bastante, mas não traz soluções para agir de outras formas

Biblioteca Álvaro Guerra 01/08/2023

Num momento em que a Humanidade atravessa uma prova de fogo, a lucidez e desassombro de Ailton Krenak, um dos mais originais e importantes pensadores da atualidade, obrigam-nos a uma importante reflexão.
A pandemia de coronavírus que o mundo atravessa é apenas um dos vários desafios que enfrentamos hoje.
Quando analisada, percebemos que é apenas um sintoma de uma doença maior: se a forma predatória e consumista como lidamos provocou esta pandemia, o autoritarismo e desprezo pela vida humana de alguns governos, transformou-a numa autêntica tragédia para muitos.
Em A vida não é útil, ideias para salvar a Humanidade, Krenak, um dos mais originais e importantes pensadores da atualidade, pensa sobre o caminho em direção à ruína que a Humanidade insiste em tomar e crítica as tendências destrutivas a que nos entregamos em nome de uma suposta "civilização": o consumismo desenfreado, a devastação ambiental e o primado da economia face ao valor da vida.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535933697

mayaraliye 29/07/2023

Crítica fundamental ao nosso modo de vida
Um livro que me trouxe reflexões importantes sobre a forma de vida produzida pelo sistema econômico capitalista (que não afeta só a esfera econômica, mas todas as esferas da vida humana): que impera uma lógica antropocêntrica, consumista, predatória e fadada à extinção: nossa e da própria natureza.
Essa natureza que é o berço da nossa vida, é o meio de existência da nossa vida, que carrega o ar que respiramos, que produz a comida que comemos, e produz e mantém tudo o que precisamos pra existir. E em troca, a humanidade a destrói, com investidas orientadas pelo desejo de acumular e concentrar riquezas, destruir em nome da tecnologia, da inovação.
Humanidade envolto na fantasia de que tudo é infinito, que os recursos são infinitos, que a vida é infinita (a ponto de, um dia, quem sabe, não precisar mais da natureza pra perdurar. Mito).
É preciso questionar a lógica de vida investida pelo capitalismo. Tem que ser possível viver de outras formas, é possível: como aponta Krenak. Mas pra isso, o capitalismo tem que deixar de existir. (Isso é possível? Tem que ser, ou estamos fadados à extinção, da Terra e de nós mesmos).

-Lá- 28/08/2021

Ler sobre os pensamentos e ideologia do Krenak faz bem pro homem civilizado. A gente não tem noção do quanto estamos num processo de autodestruição (e não temos ideia por ignorar, explicitamente, os sinais da Natureza, e optarmos por continuar na ignorância, tampando o sol com a peneira).

Livro que merece ser relido de tempos em tempos assim como 'Ideias para adiar o fim do mundo'.

Dan Carvalho 05/07/2023

Um livro breve com mensagens importantes para repensar nosso cotidiano, nossa forma de viver.
Venho pensando muito sobre o modelo de vida que foi construído para nós, sem que haja pluralidade e respeito com a natureza. Parece que vivemos para destruir o mundo e a nossa saúde mental/física. O que deveria ser uma vida feliz e tranquila, passa a ser visto como um estado de preguiça e falta de ambição. Para existir você deve ter bens materiais, viver para consumir. Esse livro é perfeito para iniciar um questionamento a cerca desse sistema.

lila 29/06/2023

Uma verdadeira exposição de verdades nas melhores das palavras. Conheci o Ailton por meio de um professor muito querido de geografia que fez o favor de me emprestar e agora acompanho as obras e postagens do autor. Claramente, uma mente que enxerga as mazelas do próprio tempo e ainda acredita na recuperação, sem essa falsa ilusão idealizada das grandes fábricas que nos matam com sorrisos nas propagandas. Muitas reflexões me foram trazidas e ainda espero que venham mais.

Fernando Almeida 18/07/2022

Muito bom
O livro traz por escrito as várias exposições do autor durante lives que ocorreram nos ultimos dois anos. Por isso, o livro busca mais levantar ou estimular reflexões, mas não chegar a tratar com profundidade nenhum tema em específico. Krenak é um autor indígena brasileiro, e por isso sua visão a cerca da natureza, da COVID-19, do desastre provocado pela vida moderna, e em especial pelo homem branco, trazem a emergência um assunto muito importante, e que na maioria das vezes, deixamos de lado: nosso papel no mundo e nossa relação com a natureza. Krenak parte da ideia de nós não somos "com"a natureza, mas somos parte dela, o que faz com que o ser humano não seja diferente de uma arvore, ou de um rio. Excelente livro.

JAssica137 05/12/2022

Realidade
Terminei há eras, mas esqueci de atualizar. É uma leitura muito necessária e que abre nossos olhos para autores indígenas e que vivem na pele todos os problemas causados por esse sistema opressor... Principalmente no governo de alguns...

Karina Greco 23/07/2022

Utopia ou possibilidades?
Um grito!
O livro é um apanhado de textos que trazem boas reflexões. Um apelo dos povos da terra... um chamamento pra prestarmos mais atenção à natureza à nossa volta.

Mas só!

Mais opinativo que propositivo, apresenta uma visão com viés cultural e alguns pontos de senso comum. Todos acreditamos que temos que cuidar mais da natureza, todos sabemos que precisamos preservá-la, disso ninguém discorda. Mas onde estão as ideias pra que isso aconteça?

Derrubarmos as cidades e voltarmos para a mata? Saímos do capitalismo para um modelo em que todos dividam tudo, depois de tanta luta? Nada do progresso é bom? E a natureza não muda sem interação? Vamos sacrificar todos os povos pra natureza ser o que tem que ser? E vamos, como comunidades do mato, deixar de caçar?

Muitas questões surgiram na minha cabeça. Muitos conflitos com a visão do autor. Senti falta de dados, de o autor trazer estudos e análises, ideias e opiniões embasadas. A leitura é válida, sempre é, principalmente por isso: nos fazer questionar. Mas não auxilia no aconselhamento e nem na criação de novas visões para equilibrarmos a humanidade e a natureza. Falta profundidade, na minha visão, claro.