Querido Edward

Querido Edward Ann Napolitano




Resenhas - Querido Edward


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Giovanna P L Agelune 31/08/2020

Maravilhoso!!!!
Amei o livro! Encantador, leve e muito reflexivo! Uma linda história de transformação, no que conseguimos extrair de uma considerável grande tragédia na vida!!!!
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Laiza 31/08/2020

Querido Edward - Ann Napolitano
Em "Querido Edward" acompanhamos a história de Edward, um garoto que teve toda a sua vida transformada após perder os pais - Jane e Bruce - e o irmão - Jordan - em acidente aéreo em que ele é o único sobrevivente. Depois do acidente, Edward passa a morar com os tios, Lacey e John em uma pequena cidadezinha. Mas além de tentar se adaptar a uma nova vida, Edward também precisa lidar com o seu processo de luto e o trauma do acidente. Temos aqui uma história sobre perda, superação e resinificação.

"Os passageiros com livros ou revistas não estão mais lendo. Os de olhos fechados não estão dormindo. Todos estão conscientes. enquanto o avião deixa o solo." Pág. 28

"Edward é incapaz de responder a qualquer uma dessas perguntas. Não pode avaliar como está se sentindo; é perigoso demais abrir essa porta. Ele tenta se manter distante de pensamentos e emoções, como se fossem móveis num cômodo, móveis dos quais pudesse simplesmente desviar." Pág. 37

Como podemos ver, o livro tem um enredo bastante simples, então o que vai fazer com que ela capte a atenção do leitor é o desenvolvimento da narrativa e dos personagens, e na forma com que a autora irá despertar nossos sentimentos. Para mim, o segundo funcionou bem mais do que o primeiro, pois este acabou trazendo algumas considerações de minha parte em relação a conclusão. Mas antes de entrarmos melhor nesses detalhes, de inicio quero falar o quanto essa história é sim boa e muito comovente.

Como esse é um livro enviado pela TAG, eu não costumo ler a sinopse completa antes de começar a história; vou me guiando pelas dicas e a revista de apoio, por que acho que a surpresa é o elemento principal da experiência. Então foi uma baita surpresa para mim quando vi que teríamos capítulos intercalados, entre a história do Edward depois do acidente e os momentos antes da queda, em que conhecemos mais sobre a vida de outros passageiros que estavam no voo - até mesmo os outros membros da família do menino. Conhecer essas outras pessoas, suas vidas, os seus anseios e as perspectivas deles para o futuro, foram elementos que completam total o que a autora quis trazer com o livro. A história do Edward se passa no presente e já sabemos que ninguém além dele sobreviveu; o leitor fica com um aperto enorme no peito ao acompanhar a história dessas pessoas e, principalmente, o que elas desejam fazer quando chegassem ao destino final da viagem. Isso foi muito interessante, por que da mesma forma que o Edward aprende a lidar com a sua perda, o leitor de algum modo - é claro que não com a mesma intensidade - também sente o impacto da perda de todos esses outros personagens. Então, é muito fácil que o leitor se envolva com a história e sinta-se tocado pelo que está acontecendo.

"Para ela o passado é igual ao presente, tão precioso e próximo. Afinal, se você pensa numa lembrança pela maior parte do dia, não é esse o seu presente? Algumas pessoas vivem no agora; outras preferem morar no passado - ambas as escolhas são válidas." Pág.67

"Eles têm por onde começar, ainda que seja pelo pior lugar imaginável." Pág.40

Mas é a readaptação do Edward a parte mais sensível do livro. Uma nova vida, uma nova casa, uma nova cidade, e um novo ambiente familiar. Tudo isso enquanto Edward processa a perda dos pais e do irmão, além de que o acidente foi algo traumático, o que por consequência traz feridas não apenas físicas, mas psicológicas e emocionais. Edward tem 13 anos, então ele é uma criança; o ponto central da história é trabalhar como tudo isso afeta o emocional dele e de como uma criança lida com esses problemas e passa por esses processos. É por isso que reforço bastante o quanto essa é uma história sensível e bastante tocante; Edward está de luto e com depressão, e a autora fez um trabalho incrível ao transpassar os sentimentos e anseios dele. É uma história que você lê com o coração apertado, e faz com que você queira acompanhar o desenvolvimento do menino. Ao longo do livro e conforme o tempo da história passa, é perceptível em pequenos detalhes o quanto ele vai progredindo e recuando; quais são as coisas que o preocupam e o que ainda é difícil para ele lidar.

" 'Nós dois sabíamos que não podia durar para sempre.'

Ele pensa: Eu não." Pág.157

Também há histórias secundárias, pois da mesma forma que Edward está passando por algo difícil, os tios dele também possuem uma nova rotina. Lacey, que era a irmã da mãe dele, e John também possuíam questões em seu relacionamento, e também passam pela perda familiar. Então esse é outro ponto importante da história: como os adultos também precisam se adaptar a chegada dele e ao novo ambiente familiar. Outra personagem importante na história é a Shay, nova vizinha de Edward que se torna sua amiga assim que ele chega a casa dos tios. Shay é uma personagem bem cativante, e ela é como o porto seguro do menino. Eles se conhecem como crianças em uma situação bem atípica, já que o país inteiro sabe o que Edward passou, e Shay é uma parte fundamental da melhora dele. A forma com que a amizade deles se desenvolve gradualmente, e ao longo do tempo se transforma com o amadurecimento deles é uma parte bem bonita; porque é claro que conforme eles crescem, a amizade modifica, e isso é algo que Edward também precisa lidar.

"Edward é uma grande confusão, então reconhece que Lacey também é. E reconhece que ele próprio é parte da confusão dela". Pág.77

"E ele sabe - em certo nível, talvez - por que veio. Para ficar com outra criança, para ter um descanso dos olhos intensos, atentos e preocupados dos adultos." Pág.59

Como o acidente teve uma repercussão enorme, também tem a questão de que todo mundo sabe sobre a vida do menino, e todo mundo - algumas vezes até de forma absurda - quer se conectar com ele ou conversar sobre o assunto. Isso é outro ponto bem interessante, porque é onde entra os familiares dos outros sobreviventes e até mesmo o sensacionalismo que esse tipo de tragédia pode atingir. Essa parte se transpassa em grande parte através das cartas que Edward recebe e a maneira com que as pessoas se aproximam dele. É claro que é algo que assusta o menino, pois além de tudo que ele passou e de toda a mudança em sua vida, o acidente em si torna-se uma presença incomoda e constante em seu dia a dia.

"Parece cruel que despejem suas emoções nele quando sua própria tristeza e seu própria medo são tão vastos que Edward precise se esconder deles." Pág. 38

"Shay espeta um bolinho de batata e diz 'Finge que você está no Grande Salão de Hogworts. Todo mundo ficou cochichando a respeito de Harry no primeiro dia dele também.'

' Não fiz nada para as pessoas ficarem cochichando' Edward diz.

'Fez tanto quanto Harry tinha feito até aquele momento' [...] 'Você sobreviveu'." Pág. 99

Quando o enredo vai se desenvolvendo para o final, eu sinto que o livro poderia ter se estendido por mais algumas páginas. Algumas questões bem importantes do relacionamento do Edward com os tios para mim poderiam ter sido mais aprofundadas e finalizadas. No final, parece que alguns tópicos que eram sempre apresentados durante a narrativa foram deixados de lado quando as cartas aparecem. Sinto que a questão familiar que envolvia os personagens - Edward, Lacey e John -, bem como a maneria que Edward aos poucos melhorava mais, foram esquecidas para abrir espaço para as cartas, que aparecem mais para o final do livro - mas que era colocado como ponto central na do enredo. Não que o final seja ruim, mas é deixado alguns pontos de interrogação nessas questões. Sendo um livro rápido e curto, algumas páginas a mais poderiam auxiliar na abordagem desses tópicos.

"Ele não pode recuperar o que sabe que perdeu - sua família -, mas talvez possa recuperar coisas, pessoas que a princípio nem sabia que existiam." Pág.247

No geral, é um livro maravilhoso pela forma como deixa o leitor emotivo e reflexivo. Acho que ele é perfeito para pessoas que querem iniciar o hábito de leitura ou querem retomá-lo, porque é algo rápido, envolvente e gostoso de acompanhar. A história do Edward entrou bem fundo no meu coração e a experiência de leitura foi emocionante demais para mim; é um livro que com certeza lembrarei com muito carinho.

site: http://laizafsiqueira.blogspot.com/2020/08/livro-querido-edward-ann-napolitano.html
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Monica.Fusco 31/08/2020

Querido Edward
Um livro sensível que narra a história de um único sobrevivente de um acidente aéreo
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Daniela742 31/08/2020

Muito emocionante
Simplesmente amei essa história. Fazia tempo que eu não me emocionava tanto com um livro. Em alguns momentos cheguei a me arrepiar, em outros senti vontade de chorar. Ao contrário do que alguns leitores sentiram, não fiquei nem um pouco entediada com a leitura. Achei que a autora explorou o luto de uma forma delicada e que nos faz sentir empatia por quem passa por uma situação como a de Edward. Também gostei muito do estilo de escrita.
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Beatriz.Sanchez 01/09/2020

Sensível
O livro realmente faz pensar sobre como é lidar com o luto quando se é jovem e como as pessoas sentem de maneiras diferentes. Tive dificuldade pra me relacionar com o Edward, já que ele evitava pensar e reviver pensamentos que machucavam e se esquivava do próprio luto, sendo bem introspectivo, mas é compreensível pela ótica de que o único sobrevivente de um desastre acaba se sentindo culpado por estar vivo, e em vários momentos, ele fala sobre como sente que deveria ter ido com os outros, como se pertencesse ao acidente. A construção da superação do Edward foi sensível e um exercício de empatia, que mostra que todos somos capazes de superar qualquer coisa e não somos definidos pelas tragédias que acontecem conosco.
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Lari 02/09/2020

Identificação
Acredito que o que mais nos deixa próximos de uma leitura seja pela familiaridade com o personagem, seus sentimentos.
Amei esse livro já de cara por retratar o luto.. quando passamos por uma perda imensurável dessas (como um irmão) são as identificações como com Edward que nos ajudam, de certa forma, a lidar com todo sentimento.
Lembro de ter dito pro meu irmão uma tarde "ow, vamos assinar o livro da tag?" "Magina Larissa, olha tudo que eu tenho pra ler, cê é louca?"
Agora aqui estou eu, assinando a tag (que também me ajuda a passar pelo luto com livros como esse) entendendo totalmente o Edward, pensando na Larissa de lá e na de agora. Duas pessoas diferentes.
Leio por mim e por ele.
Agradeço por esse livro! (:
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Conça 02/09/2020

Minhas impressões, opniões e sentimentos...
ANN NAPOLITANO é editora da revista literária One Story e autora dos romances A Good Hard Look e Within Arm's Reach. Já deu aulas de escrita criativa em programas da Universidade de Nova York, da Brooklyn College e da escola Gotham Writers Workshop. Atualmente, vive no Brooklyn, em Nova York, com o marido e os dois filhos. Querido Edward é seu primeiro livro publicado no Brasil.

O livro define uma história baseado em fatos reais e me causou uma primeira impressão impactante ao tomar conhecimento de como vencer um trauma/luto e suas consequências.

Apesar do enredo, o livro não foi tão profundo como imaginava ao iniciar a leitura. Confesso que criei expectativas ao ler a revista e isso pode ter sido um fator que contribuiu para chegar a esse sentimento.

Numa manhã de verão, Edward Adler, os pais e o irmão mais velho embarcam em um voo de Nova York a Los Angeles, junto com outros 183 passageiros. Entre eles há um prodígio de Wall Street, um veterano ferido voltando do Afeganistão e uma mulher de espírito livre fugindo de um marido controlador. Algumas horas depois, no entanto, essas histórias são interrompidas bruscamente pela queda do avião. Todas, menos uma: Edward foi o único que sobreviveu. Enquanto o país se comove com a história, o menino tenta se adaptar a um novo mundo.

Quanto a narrativa sob o olhar do narrador onipresente deixou uma sensação que tinha pouco conhecimento dos sentimentos, emoções e pensamentos dos personagens, parecia que os conheciam vagamente ou resolveu tratar de forma superficial. Ao contrário de Edward, personagem principal, ele sim foi bem explorado em seu processo de formação e evolução para vencer o trauma até chegar a idade adulta. O leitor é conduzido a torcer, sofrer e chorar pela sua vitória, mesmo sabendo que tudo que ele viveu e sobreviveu jamais irá desaparecer. Mas com a certeza que irá aprender a conviver com essa dor em formatos diferentes com o passar do tempo.

Enfim, o livro não é tão envolvente quanto poderia ser. Achei o processo de leitura acelerada com nós dado em momentos inoportunos e nada desafiador. Obviamente, o livro não deixa de ser bom devido às minhas impressões. Pelo contrário, toda leitura é plausível de registar uma mensagem de lição de vida no nosso cotidiano.

Recomendo a obra pelos motivos citados acima.
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Matheus656 02/09/2020

Cansativo
O livro Querido Edward trás uma narrativa sobre a vida de Edward após sofrer um acidente de avião onde ele foi o único sobrevivente. O conceito do livro foi bem pensado, a história é interessante, mas, eu prefiro livros mais intensos, com mais acontecimentos e ações. Em Querido Edward tudo ocorre muito devagar, muito lento, para simbolizar o crescimento de Edward e sua superação do fato traumático, Entendo a intensão da autora, mas não me cativou. O final é mais interessante, talvez porquê lá acontece mais coisas em pouco tempo.
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shofana 02/09/2020

Porra, eu não tava preparada para esse livro!
É importante começar lembrando que ?Querido, Edward? foi baseado em uma história real.
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O livro conta a história do único sobrevivente de um vôo que vai de Nova York à Los Angeles, mas sofre um acidente no meio do caminho. Pra contar essa história, a autora intercalou passado e presente na vida de Edward, englobando o pré e o pós acidente.
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De início, eu achei essa uma ideia boa para não cansar, para prender a atenção e, principalmente, para ter uma maior história para contar - focar só no acidente, ou só no pós me parecia muito raso. Então, no fim do livro, descobri que havia uma razão muito mais poética por trás dessa estrutura. Mesclando passado e futuro - passado e futuro compondo o presente.
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Somos apresentados à alguns personagens, através da voz narrativa em terceira pessoa mais focada. Mas a história nunca fica confusa - em pouco tempo você consegue gravar quem é quem - e é maravilhoso saber um pouco de cada um.
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Me apeguei a todos, e terminei esse livro chorando rios.
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A autora soube muito bem explorar o psicológico do personagem e do leitor. É absolutamente maravilhoso acompanhar o processo de luto de Edward.
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O meu comentário mais constante durante toda a trama foi esse : Porra! eu não tava preparada pra isso!
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?Mas, se os passageiros são parte de sua constituição, se o tempo e as pessoas estão interconectados, então os passageiros do avião ainda existem, assim como ele. O presente é infinito, e o vôo 2977 continua no ar, muito acima dele , escondido pelas nuvens?
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Quem não ler, tá moscando!
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Claudia.Correia 02/09/2020

Querido Edward
A queda de um avião e um único sobrevivente. Edward Adler, então com 12 anos, perde o pai, a mãe e o único irmão e é adotado pelos tios. O que se passa após o acidente e o trauma é um processo intenso de luto e a busca por um sentido para continuar vivendo.
A autora trata o luto e a dor do menino de forma tão sensível que é impossível não nos fazer refletir sobre o assunto. Empatia, amor e amizade são elementos tão presentes que nos fazem parte da história na torcida para que Edward supere a dor e retome sua vida.
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Carolina 02/09/2020

Triste
Achei a história triste. Realmente não sei se o Edward teve sorte.
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Bru 02/09/2020

A história de amor entre irmãos é a base deste livro, que demonstra a superação de uma criança, até sua vida adulta.
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Leo Rosas 03/09/2020

E depois?
Menino é o único sobrevivente da queda de avião. Como será sua vida sabendo que somente ele escapou? Sorte? Escolhido? Baseado em fatos reais a história de Edward é envolvente .
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Nath 03/09/2020

Me emocionei até a última página
O luto é um assunto muito difícil de tratar em geral. Cada um tem o seu passo, seus sentimentos e lida da sua maneira. Este livro é uma bela demonstração de como um romance sobre como isso pode ser feito.
A autora nos envolve em uma trágica história sobre um acidente aéreo que levou a morte de 191 pessoas, com apenas 1 sobrevivente, Edward. Acompanhamos esse seu processo de como aprender a lidar com a falta de um pedacinho de si mesmo e com todas as consequências de ser uma criança quando passa por essa tragédia.
Ann Napolitano nos faz querer saber como é isso e, intercalando com capítulos sobre o que acontece dentro do avião, nos faz conhecer não somente Edward, mas sua família e uma parte dos passageiros do avião.
Me emocionei nas partes que falam sobre perda e nos mostra em primeira mão o fardo da "culpa do sobrevivente".
Gostei muito. Me emocionei até a última página.
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Klaura 03/09/2020

Encantada e pensativa..!
Encantada e pensativa foi como me sentir finalizando este livro. Amei a forma da autora abordar a história.
Me fez refletir muito como "sobreviver" após um trauma, uma perda grande que significa muito para nós ! Recomendo a leitura.
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