Carbono Alterado

Carbono Alterado Richard K. Morgan




Resenhas - Carbono Alterado


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edisik 28/08/2023

Infelizmente esse livro não funcionou para mim. Tinha uma boa premissa mas na realidade se tornou amarrado, confuso e chato. Literalmente dormia com o celular na mão. Não pretendo continuar a trilogia.
AndrAa58 29/08/2023minha estante
Uf! Acabou. Conseguiu ? e eu, nem vou tentar. Vou doar o que tenho aqui. ?


edisik 29/08/2023minha estante
É minha opinião. Vai que para vc funciona, posso ter lido num momento ruim. Já aconteceu de não gostar de um livro e todo mundo amar.


AndrAa58 29/08/2023minha estante
Sim.. acontece de gostar do que a maioria não gosta e não gostar do que outros gostam. Mas, esse está na estante pegando poeira a mais de 2 anos e não chega a entrar na listinha nunca... Então, estou achando melhor dar para quem vá ler ?


edisik 29/08/2023minha estante
Leia um Isaac Asimov. Li uns 15 livros dele incluindo Fundação.


AndrAa58 29/08/2023minha estante
Gosto do Asimov ? um dia leio a saga completa da fundação. Bateu uma nostalgia, agora... Vou comprar na Black Friday. Muito obrigada pela dica.


edisik 30/08/2023minha estante
O legal é ler a Série dos Robôs, os quatro livros narram as aventuras do detetive Elijah Baley e de seu parceiro, o robô positrônico Daneel Olivaw. Antes de morrer o Asimov interligou muitos de seus livros no mesmo universo.


Wagner Fernandes 05/09/2023minha estante
Também comecei a ler e não engrenou. Peguei "Cavernas de Aço" e disparei na leitura. Isaac Asimov não decepciona, embora nem todas as suas histórias sejam excepcionais.




Sandro 11/01/2018

Não é nem uma resenha. É mais um aviso mesmo.
Se você se interessou por esse livro porque viu na contracapa que ele ganhou um prêmio Philip K. Dick ou pelo trailer da série baseada nele, que está pra estrear no Netflix e lembra Blade Runner, pense bem. Pense duas vezes antes de começar.
Há livros bem melhores a serem lidos do que esse. Há muito tempo eu não lia um livro com personagens tão desinteressantes. E o pior é que ele toma tempo: são 500 páginas quase.
FrankCastle 11/01/2018minha estante
Fiquei com o pé atrás justamente pelo número de páginas. Que pena que não foi uma boa leitura. E quanto à ambientação, descrições de locais, veículos, equipamentos, nem isso se salva? No mais, obrigado pelo sincero alerta!


Sandro 11/01/2018minha estante
Então, amigo. Minha opinião é: se vc vai fazer um livro de 500 p, ele tem por obrigação ser interessantíssimo pra justificar o tamanho. A ambientação é boa sim, a tecnologia descrita, o lance da vida eterna (já que na história as memórias e experiências pessoais são armazenáveis e transferíveis em cartuchos de um corpo a outro). Mas a história embola. Os personagens não cativam. De um livro que ganha um prêmio com o nome do Philip, eu espero elementos além da sci-fi que em nenhum momento esse livro me proporcionou.


Monalisa (Literasutra) 26/01/2018minha estante
Li 20 páginas e desisti.


Camila Vieira 31/01/2018minha estante
Queria ter lido seu aviso antes de comprar o livro. Cheguei com muita dificuldade até a página 90 e finalmente desisti.


Márcio Lima 20/08/2018minha estante
Incrível como são as diversidades de opiniões... Eu li esse livro de uma só tacada, e estou esperando ansiosamente pelo segundo volume da trilogia ser publicado no Brasil. Obra excelente, uma trama policial que prende a atenção do leitor. Achei boa a construção dos personagens.


M@g@ 31/08/2019minha estante
Qual o problema exatamente?




Luis 21/01/2018

Um universo interessante, mas pouco cativante
Carbono Alterado foi meu primeiro livro do Desafio Literário de um grupo que participo no Skoob, onde para o mês de Janeiro estava definido um SCIFI.

O livro inicia-se com a apresentação do personagem principal, Kovachs em um apartamento no Mundo de Harlan com sua companheira (Alguém que pelo que senti, ele tinha um desejo, porém não ficou claro se era um relacionamento mesmo, ou era um amor não declarado ainda) quando são "mortos" em uma ação policial que visava prende-los. Digo mortos entre aspas, pois esta ai um dos pontos interessantes deste romance: a morte não é mais o fim.

A morte real mesmo é definida nele como apagamento, pois diferente disso, certa tecnologia prende a consciência das pessoas em um implante, que depois que a capa(corpo que ele esteja habitado) morra, possa passar para outra capa. Porém essa tecnologia de reencapamento não é algo acessível a toda a população, ou seja, os mais ricos vivem para sempre, enquanto os demais vivem o q seus recursos podem pagar, e as vezes são encapados provisoriamente para eventos em família. Deixo aqui uma colocação do livro que achei interessante sobre a morte

"Pobre Morte, não mais à altura poderosas tecnologias de armazenamento e recuperação de dados que o carbono alterado reuniu contra ela. Antes vivíamos aterrorizados com a sua chegada. Agora flertamos ultrajante com sua dignidade sóbria, e seres assim não vão deixá-la usar a entrada dos empregados"

Mostrando que antes temida, naquele ambiente ela era só um contra tempo, uma alternativa de mudança...

Voltando, A sequencia do livro presenta Kovachs sendo contratado por um grande magnata para investigar sua morte, que a policia local teima em tentar convence-lo que foi suicídio...

Com essa premissa, o desenrolar da trama fica cada vez mais cativante. Com os momentos em que ele esta em busca de pistas para satisfazer a curiosidade e desejo da verdade deste Matusa(Forma que o autor define os magnatas que nunca morrem, e não morrerão).

Até este ponto estava bastante empolgante, a ponto de eu não conseguir largar o livro... Mas então teve o "plot twist"...

Tive muita dificuldade em me prender a algumas coisas, a ponto de ficar perdido em certas partes. Fiquei na esperança de que no fim, essas pontas soltas pela nova perspectiva da trama fizessem valer a pena essa baixa na qualidade do livro.

O fim foi OK, não foi ruim, mas também nada espetacular, com direito a um único Capitulo de 15 paginas no máximo para o climax...

Foi uma boa leitura, mas muito distante da expectativa que criei quando li a sinopse. Porém por ser seu primeiro romance, acredito que outras obras deste autor possam superar e quem sabe, retirar essa má impressão que ficou de que, boas ideias ele tem, sabe como começar, mas se perde no meio do caminho.

PS: Quero destacar esta colocação de cultura feita pelo autor, que me cativou bastante.

"A Cultura é como um nevoeiro de poluição. Para viver dentro dela, você tem respirar um pouco e, inevitavelmente, ser contaminado. E, de qualquer maneira, o que ser livre significa neste contexto?"

Sendo assim, finalizo minha resenha, com o seguinte dizeres: Leia como uma distração, mas não espere uma grande obra.
@fabio_entre.livros 21/01/2018minha estante
Eu até me interessei um pouco ao ler a sinopse... mas quando descobri que é parte de uma trilogia, desisti na hora. Não tenho mais paciência para livros em série, trilogias e sequências afins. Fico com a impressão de que a história foi cortada puramente por razões comerciais: para vender o triplo. Atualmente, só abro poucas exceções, como a Trilogia Millenium, que espero poder ler ainda este ano!


Luis 22/01/2018minha estante
Fábio, fiquei tão preso a sinopse que não me atentei que faz parte de uma sequência, mas como disse na resenha, não consigo continuar, pela decepção com o desenrolar da trama


@fabio_entre.livros 22/01/2018minha estante
Pois sim... Se o autor tivesse se concentrado em juntar tudo numa obra só, a história provavelmente ficaria mais densa, apurada e interessante. Mas ele, como tantos outros, preferiu "fragmentá-la". Uma pena!


Luis 23/01/2018minha estante
É a onda da vez neh! O mercado tá mais preocupando com qtidade q qualidade


Claudia.livros 24/01/2018minha estante
Jura que é uma série? Estou lendo e estou me arrastando... não vou aguentar ler sequências desse livro. Estou quase desistindo...




Queria Estar Lendo 07/08/2017

Resenha: Carbono Alterado
Um fenômeno de ficção científica que mistura thriller noir com críticas e questionamentos a respeito da humanidade, da tecnologia e das linhas entre esses dois pontos. Recebido em cortesia, Carbono Alterado é uma aposta da Editora Bertrand - e também da Netflix! Porque sim, vai ganhar uma série.

Falar sobre a história desse livro é, no mínimo, muito difícil. No século XXV, a consciência é quase parte da tecnologia. Ela pode ser baixada em cartuchos e inserida em novos corpos; ou seja, você é imortal. Mas o que significa imortalidade? Takeshi, nosso protagonista, desperta em um novo corpo para desvendar um crime, só para descobrir que a vítima desse crime foi quem encomendou essa investigação - e isso está para lançar Takeshi frente a frente com conspirações gigantescas e perturbadoras.

Esse livro me lembrou bastante de SOMA - um jogo que simula um futuro onde nossas consciências são inseridas em robôs, de modo que só morremos se esses dados forem apagados. Ou seja, nos tornamos parte de um sistema tecnológico; nós existimos através das máquinas, então realmente chegamos a existir? É um questionamento pesadíssimo de queimar os neurônios, e Carbono Alterado bateu nessa tecla com perfeição. Toda a história me passou exatamente o sentimento de perdição, ao mesmo tempo em que as investigações e os rumos das descobertas de Takeshi tomavam um lado mais thriller policial. É uma trama inteligente e lenta por causa disso.

Tive muitos problemas para continuar a leitura exatamente pela narrativa arrastada. Quem me conhece sabe que a obra precisa ter personagens carismáticos para me segurar em tramas pesadas demais, e não senti isso com quase nenhuma figura deste livro. Takeshi, principalmente, foi uma tortura de se ler. Ele tinha muito de macho man querendo se provar e senhor, não aguento mais protagonistas assim. Mesmo com o cenário caótico e bem construído, a maioria das cenas com Takeshi me deixaram entediada - e aqui não foi o caso da narrativa, foi da construção chocha de personagem mesmo.

Em relação a dois pontos que vi muito citados em reviews gringas, violência e cenas de sexo são realmente bem gráficas. As de violência principalmente; se a série adaptar com fidelidade, pode esperar um +16 para cima na classificação etária. Não achei perturbador, no entanto, porque é um livro que promete a realidade nua e crua. E, nesse universo perturbado, a realidade nua e crua tem nuances muito escrachadas.

Para equilibrar os monólogos lentos e (provavelmente) o que até o autor deve ter notado como a falta de carisma do protagonista, as cenas de ação foram espetaculares. Dignas de super produções cinematográficas, de fato, o que eu acho que vai ser muito bem transportado para a série da Netflix. Talvez, e eu digo isso com esperança, a adaptação me entregue um desenvolvimento melhor do que é uma ideia fantástica. Do mesmo jeito que SOMA ou Matrix não funcionariam em forma de livros, acredito que Carbono Alterado seja o caso. A narrativa é boa, os plot twists e as cenas de perseguição, corridas e adrenalina são ótimas, mas a obra como um todo não funcionou para mim.

O trabalho todo do livro é maravilhoso. A edição é simples, mas combina com o que a história promete. E eu com certeza vou conferir a série quando estrear, porque se teve uma coisa que Carbono Alterado fez muito bem foi dar vários nós no meu cérebro - aquele tipo que te deixa filosofando sobre a vida e seus confins durante horas e horas após o término da leitura.
Marina.Fernandes 06/01/2018minha estante
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Evso 13/02/2018minha estante
Só queria destacar o trecho que me representa completamente: "Takeshi, principalmente, foi uma tortura de se ler. Ele tinha muito de macho man querendo se provar e senhor, não aguento mais protagonistas assim."

sim, muito sim!


julio.m.t.neto 28/07/2020minha estante
Boa avaliação, reflete mt do que senti ao ler. Minha maior curiosidade em ler o livro foi por procurar respostas que a adaptação não trouxe, ou questões que não se fez. Principalmente pela falta de discussões filosóficas sobre o que seria a vida, alma, identidade, autenticidade. Mas o livro é praticamente tão raso quanto a adaptação. A ação é excelente, o trama romântico - bem clichê noir - tbm.




almirante leite 21/03/2023

Comecei a ler esse livro por ser muito amante de sci-fi (novidadekk), li a sinopse, que logo me deixou bem atraída e comprei o livro.
A premissa é muito interessante, mas ela foi mal executada, a narrativa dele é extremamente cansativa, excessivamente detalhada, acontece várias coisas no livro mas ao mesmo tempo parece que não acontece nada, o autor coloca uma porrada de personagens que quase não acrescentam na história (os únicos relevantes são Takeshi, a tenente Ortega e o casal Bancroft, o resto é totalmente irrelevantekkkk), fora a própia história que é MUITO confusa.
No começo eu tava entendendo o que tava rolando e tudo, mas depois me perdi, e ai passei a ler só por ler, pq entendi porrrra nenhumakkkkkkkk.
Hayz 18/02/2024minha estante
Cara, estou lendo as resenhas e me identificando, assisti a série e comprei o livro, isso faz quase um ano, comecei o livro mas por Deus, parece uma fic mal executada, minha pergunta é, acha q eu deveria pelo menos terminar? Ou não vale a pena?


almirante leite 18/02/2024minha estante
olha, vai de vc. eu não li o resto pq não tinha entendido nada do primeiro livro e o li arrastado, ler o resto da trilogia pra mim só seria perda de tempo.


Hayz 22/02/2024minha estante
Tb não assisti a segunda temporada da série, imagino q o segundo livro deve ser referente a ela




Gabi.Athala 26/10/2023

Não temos mochilinha de unicórnio
Tem alguns spoilers.

Pra quem veio da série e pensou "nossa, eu preciso muito saber oq ia acontecer depois daquilo"

Então... Se preparem pra uma história um pouco diferente.

Pra quem nunca viu: a consciência fica dentro de um cartucho, vida eterna e muitos roles siderais.

Takeshi Kovacs é um emissário da Corpo (Corps Envoy). Ele é um soldado treinado do protetorado. Junta informações por absorção, rapidamente adaptável em outros corpos, o que permite enviar a consciência para outro planeta, que precisa de ajuda na guerra, ele é uma máquina de matar.

O problema de ser um emissário é que praticamente só por ser um já está infringindo a lei.

Então depois de ser preso e pegar mais de 100 anos luz de prisão - que aqui é gelo/gel, literalmente fica congelado durante esse tempo - ele é liberado.

Mas apenas 7 anos depois de ser preso.

Bancroft foi assassinado - se suicidou, disse a polícia. Mas ele não acredita nisso, se ele quisesse se matar, ele estaria morto. Ele faz "backup" a cada 48 horas, oq quer dizer que ele não lembra o que aconteceu naquele dia.

Ele é rico e bem antigo, matusa como chamam aqui. Mais de 300 anos. Ele pode fazer o que quer.

Então com a indicação de uma conhecida, Raileen Kawahara, ele contrata o Tak.

Se o caso for resolvido, ele ganha a liberdade. Se não, ele volta pro gelo. Mas na Terra mesmo (o Tak é do mundo de Harlan)

O autor quis deixar muitos mistérios para serem resolvidos ao longo do livro. Nós começamos sem saber nada e ao longo da história as coisas vão sendo explicadas.

Aí o Tak vai lá investigar, claro que ele descobre muita sujeira por trás dos panos... Ele conhece a detetive Ortega, namorada do cara que usava a capa que ele tá usando agora...
Enfim.

A parte da investigação é nem legal. Bastante pensamento crítico sobre governo e ricos, problemas com IA... Pelo menos isso.

Pra galera da série, a Quell é citada algumas vezes, mas ainda nem sabemos quem é ela, oq ela fez... Só sabemos de poemas e que a ONU não gosta da ideologia dela.

A quantidade de sexo citado aqui me irritou. Não é pelas cenas em si, se vcs darem uma olhada no meu histórico esse livro da pra ver que eu nunca me incomodaria com isso. Mas TUDO era porno. Tudotinha que citar porno, toda hora aparecendo, peitos, o Tak tava duro 80% do tempo, uma das soluções Leo problema foi ele ir pra uma ilha só com (a mesma) mulher. Várias.

O livro acaba com o Tak resolvendo o problema e voltando pra Harlan. Pra que? Vou descobrir quando tiver paciência pra pegar o 2 livro.

Ah, além da mochila de unicórnio não existir aqui, o Poe também não. É só mais uma IA genérica.
Juliane.Carreiro 21/11/2023minha estante
Obrigada pelo belíssimo resumo... Cheguei à conclusão de que o livro não vai servir para mim, até pelas quantidades de porn que existe e eu não sabia kkk queria ler pela série mas depois do resumo, vi que não vai ser uma experiência prazerosa como foi assistindo a série.


Gabi.Athala 21/11/2023minha estante
Eu tirei meu tempo pra falar justamente por isso. Se eu não tivesse assistido a série, teria largado no 1 capítulo.
A escrita é demorada, demora muito tempo pra realmente acontecer alguma coisa e tem muita coisa que a gente não sabe.
A história é legal, mas tem que ter muita paciência.
E além disso, tem hot poético (eu odeio)




RaabeF 07/09/2020

A ideia do autor é muito boa, leitura fácil.
R F 22/03/2021minha estante
Concordo até certo ponto com você. A ideia é boa, mas livro como um todo eu achei ruim (minha opinião) e bem arrastado. Pra você ter uma ideia, eu demorei nove meses pra acabar de ler esse livro.




spoiler visualizar
Márcio 02/05/2019minha estante
Verdade...gostei mais da série




meninaloris 07/04/2022

Dos 3 livros do Takeshi Kovacs esse é o melhor. Eu amo os diálogos mentais do Takeshi e a personalidade dele; e esse plot meio investigativo meio ficção científica é muito interessante pra mim.

Eu já tinha visto a série, mas acho que o livro é melhor, principalmente pela ausência daquelas partes dramáticas da Quell e da irmã do Takeshi.
Camila 16/02/2023minha estante
Abandonei a serie justamente por causa da irmã. Completamente nada a ver. Bom saber que no livro não tem.




Sqoose 15/02/2019

Ótimo! Amei!
Valeu super a pena ter lido e indico a todos lerem antes ou depois da série.
Tiago 17/02/2019minha estante
Você não dá estrela para os livros que gosta? Eu fico confuso quando vejo 0 estrelas mas a resenha elogiando.




Vai Lendo 23/08/2017

Prepare-se para uma surpreendente viagem ao futuro
Receber o livro "Carbono Alterado", volume 1 da trilogia "Altered Carbon", de Richard K. Morgan, publicado pelo selo Bertrand Brasil, do Grupo Editorial Record, foi uma completa surpresa, porque eu não tinha visto qualquer divulgação do livro — cuja série, pelo vi, será lançada na Netflix em breve. E, como eu adoro ficção científica, foi uma surpresa realmente maravilhosa.

E o fato de eu ter adorado o livro é só mais um ponto positivo de toda a situação.

Richard K. Morgan é uma pessoinha inglesa que, pelo visto, gosta de escrever livros de fantasia e ficção científica — vida longa a Morgan! Até onde eu sei, ele estudou História e lecionou Inglês até publicar o seu primeiro livro — justamente o "Carbono Alterado", sobre o qual eu aqui vos falo. Depois disso, ele se tornou escritor em tempo integral.

Muito bom mesmo saber.

A história de "Carbono Alterado" se passa no século XXV, ou seja, loucura total! Nesse livro, nosso querido Morgan, usando a voz do seu protagonista, Takeshi Kovacs — eu adorei a sonoridade do nome —, narra uma investigação à qual Kovacs, depois de ficar alguns anos em armazenamento — que nada mais é do que ter o seu cartucho, sobre o qual eu vou falar daqui a pouco, congelado, ou seja, é um tipo de apagamento temporário —, meio que é obrigado a assumir. A tarefa dele é descobrir quem assassinou o Matusa — nome dado àqueles que, devido à troca de corpo com o tempo, se tornaram absurdamente velhos — multimilionário, excêntrico, casado com uma mulher nojenta e cheia de manias Laurens Bancroft. Simples, né?

Só que não.

Imagino que, depois dessa sinopse super explicativa, você deva estar se perguntando: QUÊ?

Calma, eu explico.

E a minha explicação começa da seguinte forma: esse livro é muito louco! E eu adorei!

As pessoas deixaram de ser pessoas e se tornaram pendrives capazes de salvar sua memória e reutilizarem-na quando quiserem. Ou seja, eles são quase imortais — se tiver um vírus na parada, aí, danou-se. A morte se tornou algo quase obsoleto — em determinados momentos, o personagem chega a fazer troça da morte, comparando-a a uma convidada que pode ser facilmente deixada de lado. E, se a sua capa — como o corpo humano é chamado — der defeito, é fácil. É só escolher outra que esteja disponível — ou não, porque se o corpo virou um bem tão comum, ele pode ser roubado ou contrabandeado —, então, você passa o seu cartucho para essa nova capa e, voilá, mais uma geração que você vai ver com um corpinho novo.

Você pode até mandar fazer uma cópia do seu cartucho, ou seja, vai ter dois de você ao mesmo tempo. Confesso que eu achei isso bem interessante — adoraria conversar comigo mesma dessa forma, embora tenha quase certeza de que a conversa terminaria no meu sangue sendo derramado… bom, por mim.

Francamente, não sei o que aconteceria com o meu psicológico se eu soubesse que tudo o que eu sou cabe em um pendrive — bom, talvez, eu esteja me dando muito crédito. Enfim, na verdade, acho que o grande barato de "Carbono Alterado" — além da ótima história, dos jogos sujos e dos mistérios — está justamente em nos mostrar como somos pequenos — cabemos em um pendrive, meu Deus! — e imensos — somos mesmo capazes de pensar em tudo isso — ao mesmo tempo, e nos seguintes questionamentos:

É só isso?

É tudo isso?

E, em meio a toda essa loucura, o autor ainda arrumou um jeito de criar um protagonista cômico — não sei se o meu humor é que é negro demais, mas dei umas risadas com o Kovacs.

Voltando à história em si, depois de ter o seu cartucho armazenado durante algum tempo, Kovacs, que é um integrante de um grupo conhecido como Emissários — vou apenas dizer que são um bando de soldados, com um treinamento bizarro, ideias homicidas meio doidas e muito inteligentes —, é trazido de volta e obrigado a descobrir quem matou Laurens Bancroft.

Infelizmente para Kovacs, tem muita sujeira nessa história e ele vai ter que desencavar e lidar com isso tudo — usando muita artilharia pesada e métodos futurísticos.

É sério, eu vou passar a olhar para softwares, vírus e pendrives — afinal, quem garante que não poderia ser eu ali dentro? — de maneira bem diferente, de agora em diante.

A escrita do autor — em primeira pessoa — se assemelha a uma conversa. Enquanto lia, tive a impressão de estar conversando o tempo todo com Kovacs. Mas isso não quer dizer que a história seja fácil de entender. O leitor tem que tentar acompanhar a criatividade do autor, porque ele não desperdiça linhas explicando muita coisa. Muitas vezes, ele só joga o nome de algum dispositivo ou algo do gênero e deixa a cargo do leitor imaginar o que é. Sinceramente, acho que nem todos podem gostar disso, sob a alegação de ter ficado confuso. Mas admito que gostei dessa independência de poder pensar no que eu quiser.

O título do livro foi algo que me deixou curiosa desde antes de começar a leitura. Eu me perguntei: por que esse título? Bom, agora que terminei, reconheço que faz todo o sentido. E, até este exato momento, eu estava debatendo comigo mesma se explicava para vocês ou não. E decidi que não. Leiam o livro e vão entender também.

Esse foi um dos poucos casos em que eu não gostei dos vilões e me apeguei realmente ao “mocinho” — o Kovacs tem as suas recaídas sanguinolentas, mas, no fundo, é um cara legal, que tenta fazer a coisa certa, embora de um jeito meio duvidoso. Mas eu quero atentar para o final da história. Eu sou o tipo de leitora que não gosta de finais inteiramente felizes — pois é, sou louca —, e eu achei o final de "Carbono Alterado" bem feliz — contrariando todas as minhas expectativas, todo mundo que merece terminar bem, de fato, termina bem. Normalmente, isso me desagradaria, mas, dessa vez, eu admito que gostei, por causa da forma como o autor o colocou e o que ele mostrou com isso.

Se você quiser saber o que e como ele fez o final da história, vá ler o livro.

Já aplaudo a editora por ter trazido essa história sensacional para nós, mas a parte gráfica poderia estar melhor para os aplausos serem de pé. Senti falta de uma capa mais elaborada e de uma diagramação mais ousada.

De qualquer modo, "Carbono Alterado" conseguiu me fazer parar e pensar e, mais do que isso, eu tive que me esforçar um pouco para acompanhar a história — ou seja, não é só algo que você lê em três dias, porque é fácil demais. É uma ficção científica muito, muito boa e com um toque de romance policial que a deixou ainda mais interessante. Acho que os leitores de sci-fi vão gostar. E muito.

site: http://www.vailendo.com.br/2017/08/22/carbono-alterado-de-richard-k-morgan-resenha/
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Na Nossa Estante 07/09/2017

Carbono Alterado é um livro diferente de todos os que li até agora. É uma leitura totalmente futurista com cenários que minha imaginação não conseguiu alcançar em alguns momentos e vocabulário próprio que eu não soube traduzir completamente.

Para uma leitura densa e rica em ficção científica, reuni o foco e o poder de imaginação e me joguei no mundo virtual de Takeshi Kovacs (pronuncia Kovach), um Emissário (?) vindo do Mundo de Harlan (?), que é seu planeta de origem, para desvendar o mistério sobre a morte de um Matusa (apelido que pessoas que vivem mais de 200 anos têm), chamado Laurens J. Bancroft, que por mais que as provas indiquem, nega com veemência que não se matou. Takeshi está a 148 anos-luz de casa e tem um acordo de aluguel de uma capa (corpo), por seis semanas, corpo este que era do ex-policial Elias Ryker que acusado de corrupção foi parar na prateleira.

Quem paga o aluguel para mantê-lo nela, com a esperança de um dia tirá-lo de lá é a oficial Kristin Ortega, que vendo o corpo do namorado andar pela Terra, resolve ir atrás e descobre que o corpo dele foi alugado pelo milionário Brancroft para uso de Takeshi, já que Ryker tem um corpo saudável, com neuroquímica militar e perfeito para o soldado treinado que Takeshi é.

A história se passa no século 23 e existem cirurgias psiquiátricas que curam males da mente, neuroquímica militar que são componentes químicos injetados que exaltam o potencial de luta e percepção. O homem consegue conversar com as baleias e Marcianos existem e transitam pelo universo. As pessoas não morrem, ou quando morrem são transferidas para a prateleira que são locais de armazenamento, através de cartuchos alocados na nuca e que gravam tudo que a pessoa é, personalidade e sentimentos são todos gravados e quando se tem dinheiro é possível comprar um corpo novo ou mesmo um clone. É assim que os chamados Matusa sobrevivem por tanto tempo, tendo dinheiro para manterem seus clones. A venda de pedaços de corpos é ilegal, mas existe, assim como um mundo virtual e holográfico. Existe sinamorfesterona que é um componente químico que potencializa as reações masculinas.

E as pessoas até podem fazer um encapamento duplo, ou seja, têm seus cartuchos colocados em dois corpos simultaneamente, que podem até ser artificiais, mas existem consequências, a memória dos dois cartuchos não pode ser guardada, apenas de um. E existe também a resolução 653 que tem a intenção de liberar juridicamente católicos armazenados pra que eles possam ser intimados para testemunhar em crimes e o Vaticano acha que este procedimento é blasfêmia. Católicos não aceitam viver em corpos artificiais ou capas adquiridas ou clones e apesar de terem seus cartuchos colocados na prateleira, acreditam na morte para sempre e a defendem.

Existe a morte de verdade, para quem leva um tiro na nuca e não tem dinheiro suficiente para guardar suas informações através de uma transmissão em feixe(?).

Neste mundo tecnologicamente incorreto, Takeshi se hospeda em um Hotel, o Hendrix que é comandado por uma inteligência artificial e que não recebe hóspedes há muito tempo, foi praticamente esquecido por conter armamento pesado e é ele quem ajuda Takeshi a sair vivo do ataque do brutal de Dimitri Kadmim que o persegue sem que ele saiba o motivo.

Miriam é casada com Laurens e eles têm 27 filhos e 34 filhas e mesmo assim ela propõe a Takeshi que largue a investigação e vá morar com ela em uma ilha, mas ele está mesmo é interessado em resolver o mistério da morte de Laurens e ter sua liberdade de volta para retornar ao seu planeta, o Mundo de Harlan. No entanto, antes disso ele vai ter que resolver vários mistérios: a morte de Laurens, decifrar quem é Reileen Kawahara, onde a prostituição e famílias destruídas estão ligadas ao suicídio do Matusa, se Miriam teria interesse na morte do marido e o que fazer com os sentimentos que passou a alimentar por Kristin Ortega.

Carbono Alterado vai ser adaptado para uma série da Netflix e eu tenho certeza de que vai ser uma série impactante, porque o visual que o autor sugere vai além da minha imaginação e pode alcançar algo novo e completamente extraordinário! E eu vou aproveitar a série e entender alguns detalhes que me fugiram na leitura ou talvez tenha sido esta a intenção do autor, já que ele prometeu uma trilogia, só não sei de quantos livros é esta trilogia, pois nos tempos atuais não existe mais trilogia de três, que dirá em um tempo como o do século 23!

PS: ? = Está no livro, mas eu não consegui entender direito, mas vou entender assim que a série começar!

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/09/carbono-alterado-resenha-literaria.html
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FabrAcio50 22/04/2024

Tarad0! Isso é uma ereç40!
Digo, Parado! Isso é uma investigação!

De volta a ficção científica, e melhor, no gênero cyberpunk.
Carbono alterado vem frenético, f0dastico. Ação da melhor qualidade, tiro porrada e bomba. Naquela mescla entre romance policial/futurista/distópico.

No início, o autor parecia ter criado um personagem que agia conforme sua genit4l mandava mas parece que com o tempo ele percebeu que perdia o foco. Gostei da história, da ação. Personagens sem carisma. Final sem muito alarde.
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Suka - Pensamentos & Opiniões 13/10/2017

O livro é uma maravilhoso de se ler, nossa fiquei tão inserida na história que foi difícil assimilar que acabou. Esse livro irá se tornar uma série na Netflix e está disponível em fevereiro de 2018. O livro é dividido em cinco partes: Chegada (Transferência de transmissão em feixe), Reação (Conflito de intrusão), Aliança (upgrade de aplicativo), Persuasão (Corrupto Viral) e Nêmesis (Sistemas em Pane).

A história se passará num futuro onde os seres humanos poderão transferir suas mentes para outros corpos e a morte será improvável. E é com esse plano de fundo que iremos conhecer Kovacs ele foi encapado para um corpo na Terra onde será investigador para Brancoft que deseja descobrir quem tentou matá-lo, pois ele acredita ter sido vitima de assassinato quando tudo indica ser suicídio. Kovacs irá em busca de resposta num mundo que ele desconhece.
Nas suas tentativas de descobrir algo sobre o possível assassinato acaba se metendo numa enrascada e é pego por um grupo que até então ele desconhecia. Mas acaba se livrando e dando continuidade à sua busca. Sendo surpreendido em meio as suas buscas, muitas questões surgem e nenhuma respostas. Por que essa capa? Porque estão atrás dele?
Até que uma pessoa do seu passado surge, e ele começa a entender algumas ligações, proposta para que ele encerre o caso de Brancoft irão surgi, mas com quem ele fará uma aliança? Ao ser forçado a se unir a uma inimiga antiga ele contará com a ajuda da policial Ortega. Mas será que ele irá cumprir os acordos? Kovcs irá surpreender a todos no final.

site: www.suka-p.blogspot.com
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