A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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skuser02844 20/04/2023

Segure a mão de G.H. e se afogue junto com ela.
Como eu, logo eu poderia fazer uma resenha desse gigantesco e enigmático livro da nossa maior escritóra brasileira? Simplesmente não posso! Não sou capaz de te entender por inteiro Clarice, mas eu pude sentir na pele de G.H. o poço na qual ela se afundou, nos momentos em que ela saiu de si, descobriu a si mesma, e se perdeu denovo dentro de si. Fenomenal, que livro para ler, reler e reler de novo, sinto que toda vez que eu pego uma página novamente para ler é um novo enigma desvendado de ti
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Spolaor 20/04/2023

Devaneio
Aceito que vou ter que ler e reler esse livro pelo resto da minha vida e ainda assim não vou captar tudo !
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Evilly 16/04/2023

A paixão segundo G.H
Acredito que tenha sido um erro meu ter iniciado a leitura no mundo de Clarice Lispector com este livro tão desafiador e conturbado.
De acordo com as minhas pesquisas, a autora, Clarice, iniciou este livro após uma experiência com LSD, que resultou em uma perspectiva completamente alucinógena. Talvez seja por isso que este livro seja tão...intricado¿
A personagem principal, G.H, sempre foi uma mulher repleta de privilégios. Sempre definindo e organizando as coisas em seu devido lugar.
Após G.H demitir sua empregada, da qual ela não gostava muito, ela decidi entrar em seu antigo quarto. G.H, esperava um quarto desordenado, deteriorado. Mas, logo quando entrou, se deparou com algo completamente inesperado por ela. O quarto estava limpo e organizado. E nele havia algumas pinturas na parede, aparentemente feitos por Janai, a empregada.
E na iminência do ocorrido, ela encontra-se com uma barata que estava no guarda-roupa e, G.H, que nunca havia visto uma barata antes, se assusta.
Assim, inicia-se todo um repertório de confusão, onde a vida dela gira em torno da barata, como se ela em si fosse a barata.
Desde o início da leitura já conseguimos perceber que, embora a personagem tenha tudo na vida, ainda havia um vazio dentro dela de não saber definir quem ela é. O que ela é, ela sempre soube definir, mas ela nunca havia desvendado sua própria alma. Seu próprio valor.
Ela mergulha tanto nessa ideia que acaba achando que é uma espécie de "Pecado Divino" conhecer a si mesma e que está condenada ao inferno, a perdição.
Acabei dando uma nota baixa porque é um livro complexo de entender, até a página cem eu estava conseguindo acompanhar, mas depois disso desandei...


Essa não foi nem metade da minha pouca, mas, singela interpretação. Essa foi a resenha mais difícil que eu já escrevi.
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Manu5 16/04/2023

Clarice nunca erra
Eu amei o livro mais sou suspeita pra falar, pois sou apaixonada por essa mulher, ela escreve como ninguém, coloca todos os nossos sentimentos e conflitos no papel, todos os nossos medos, sonhos, crenças e nesse em específico o amor e a religião é a trama central do livro, como sempre rir e chorei, chorei muito ?. Recomendo muito esse livro. É um ótimo começo pra quem quer ler Clarice ou.. perto do coração selvagem.
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Natcalheiross 15/04/2023

A paixão segundo G.H
Digo e repito!! Clarice não se lê, se sente. Esse livro foi uma experiência totalmente diferente da leitura de ?um sopro de vida? mas me surpreendeu igualmente.Clarice tem esse dom que não sei explicar, de conseguir nomear as coisas e transmitir uma sensação em apenas palavras escritas, quando comecei o livro e me deparei com a barata e já pensei ?essa louca vai arranjar um jeito de relacionar isso à uma crise existencial?,dito e feito! Clarice conseguiu fazer uma situação totalmente cotidiana se transformar em angústia e reflexões e o mais interessante disso tudo é que ela trouxe essa sensação dela para qualquer pessoa que ler esse livro.
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paollalalala 14/04/2023

O mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele
Acho que só a Clarice Lispector mesmo para escrever um livro no qual eu me identifico com uma surtada que transcende ao se deparar com uma barata no quartinho da empregada. Eu, totoca igual, marquei algo em quase todas as páginas ? facilmente colocaria milhares de fragmentos que me tocaram ao decorrer do livro se não fosse a quantidade ? e virou o meu livro favorito. Lembro que tentei lê-lo há um ano, mas simplesmente não consegui pela falta de identificação. Resolvi dar uma outra chance agora e foi a melhor escolha que fiz, até porque se eu tivesse entendido sobre o que o livro se tratava um ano atrás, teria surtado. Muito melhor ter mergulhado nesta loucura sendo o que sou hoje e posso afirmar que foi uma experiência que me mudou drasticamente como pessoa e eu ainda tô tentando processar completamente tudo o que foi lido.

?Uma vida completa talvez seja aquela que termina em tal identificação com o não eu que não resta um eu para morrer.? ? Bernard Berenson
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Malu 13/04/2023

Clarice é sentir!
A escrita de Clarice não é fácil, o mais desafiante ao lê-lá e desprender-se da necessidade de entendimento e abraçar o sensorial. seus livros são para serem sentidos e nem sempre entendimento puramente. a paixão segundo G.H. é exatamente isso, um sentimento, repleto dê analogias. o que mais gosto em Clarice é a capacidade de uma coisa, uma barata rs, ela nos fazer refletir nas questões mais profundas sobre a psique humana.

talvez não tenha entendido exatamente tudo o que Clarice quis passar, pois se trata de um livro dificílimo, mas senti o que ela quis passar.
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Geovanna 12/04/2023

Fluidez do sentir
O que falar desse livro?? simplesmente a leitura que mais exige o sentir do que a razão, você prioriza o fluir das reflexões que a Clarice traz.
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Rafael 12/04/2023

Eu realmente não sou intelegiente o suficiente para compreender Clarice
Essa é uma obra que eu não consegui acompanhar o pensamento da Clarice e me senti um pouco sem rumo durante a leitura. E isso foi baseado em uma expectativa alta que eu criei depois de ter lido "A hora da estrela". As reflexões sobre a vida rendem bons questionamentos ao leitor.

Inclusive, uma frase que me marcou foi: "Naquela manhã, antes de entrar no quarto, o que era eu? Era o que os outros sempre me haviam visto ser, e assim eu me conhecia. Não sei dizer o que eu era."
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souvIaki 12/04/2023

a G.H. é para as ansiosas o que o Gregor Samsa é para as depressivas; e eu como depressiva e ansiosa me sinto extremamente representada.
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Sthefany148 10/04/2023

Uma alucinação de Clarice vinda de um mero LSD
Cults de plantão, não me apedrejem. Eu me senti desafiada e enganada; não li. Li mais de cem páginas e não li nada. Os mistérios que eram para me intrigar, me irritaram. A visão da protagonista (Gênese humano?) me enjoava; a vida como uma mera desilusão e uma falta de individualidade que me revolta! Ser humano, meu deus, SER! É sim a voz, É sair para dançar com o vestido azul e ter sua marca. Não é uma construção artificial, é uma construção social de como quer ser visto quando tudo acabar. A ideia de protagonista me irritou, a ação com a empregada me irritou, a viajem ?divina? me irritou. Não sei c fora essa a intenção, mas o livro não me impactou de forma positiva.
CrisIngrid 19/04/2023minha estante
Mas te impactou. E a intenção era essa, creio. Gostei de como tudo te irritou. Me pareceram bem sinceros seus sentimentos. Comecei a ler esse livro hoje. Vamos ver qual será a performance dele comigo.




manu 10/04/2023

A Paixão Segundo G.H.
?O mundo independia de mim ? está era a confiança que eu tinha chegado: o mundo independia de mim, e não estou entendendo o que estou dizendo, nunca! Nunca mais compreenderei o que eu disser. Pois como poderia eu dizer sem que a palavra mentisse por mim? Como poderei dizer senão timidamente assim: a vida se me é. A vida se me é, e eu não entendo o que digo. E então adoro.?
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i.maryy 09/04/2023

Diferente
Sem exagero, os livros da clarice são completamente fora do comum. Tom exato de melancolia e pensamentos, gosto da sua escrita porque necessita de muita atenção.
Me fez pensar e repensar nas minhas escolhas e atos.
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Sabrina N. Justino 08/04/2023

Essa coisa sobrenatural que é viver!
Peguei A Paixão Segundo G.H. na biblioteca da faculdade e fiquei horrorizada. Não conseguia entender nada do que estava escrito ali. Hoje, tantos anos depois, termino a leitura completamente apaixonada. Vai entender! Será que tenho a “alma já formada” como ela disse ali na primeira página? Mudei minha opinião (ou melhor, medo) de Clarice depois de ler Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres. Acho que só na leitura deste (A Hora da Estrela não conta) é que finalmente entendi um pouco de Clarice.
Clarice quer entrar na coisa em si, chegar na verdade anterior às palavras, tocar na identidade real, naquilo que quase não pode ser dito. Olha esse trechinho: “Vou agora te contar como entrei no inexpressivo que sempre foi a minha busca cega e secreta. De como entrei naquilo que existe entre o número um e o número dois, de como vi a linha de mistério e fogo (...). Entre duas notas de música existe uma nota, entre dois fatos existe um fato, entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam existe um intervalo de espaço, existe um sentir que é entre o sentir - nos interstícios da matéria primordial está a linha de mistério e fogo que é a respiração do mundo, e a respiração contínua do mundo é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio”.
Quem nunca se pegou olhando com espanto para a própria imagem no espelho ou um objeto, que iluminado pelo sol, ganha uma aura de mistério? Ela vê e escreve sobre isso, sobre o mistério da vida, do mundo que independe dela. Como ela mesma diz, “o divino para mim é o real”. É uma experiência de leitura ritualística dessa coisa sobrenatural que é viver. Muitos verão sem precisar mais que ver (palavras dela), infelizmente. Agora, aqueles que cruzam a linha invisível… Wow! Que fascinante e assustador o mundo… E a mente dessa mulher!
“Se a pessoa tiver coragem de largar os sentimentos, descobre a ampla vida de um silêncio extremamente ocupado, o mesmo que existe na barata, o mesmo nos astros, o mesmo em si próprio (...). E se a pessoa vê essa atualidade, ela se queima como se visse o Deus. A vida pré-humana divina é de uma atualidade que queima.”
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