A Escrava

A Escrava Maria Firmina dos Reis




Resenhas - A Escrava


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Juli 02/02/2021

Muito bom
Leitura curta, importante e um pouco dolorosa. Escrito por Maria Firmina, primeira romancista brasileira. Dá voz aos negros escravizados e mostra como um abolicionista podia prestar ajuda.
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Kelly Dias 26/01/2021

O papel da pessoa com privilégios...
Eu consegui enxergar essa leitura como se a autora quisesse mostrar, principalmente no início da narrativa, qual o papel da pessoa branca com privilégios em frente a uma situação de desigualdade social. Dá pra adicionar muito bem essa situação a nossa realidade a uma pessoa que sofre racismo por exemplo. Ela partiu de uma narradora com privilégios que está do outro lado e trouxe essa narração sobre uma experiência ao vivenciar a fuga dessa escrava. Acredito que a intenção dela foi a de mostrar quem está em posição acima deve olhar e perceber as dores do povo escravizado e sensibilizar com a situação, usou seu lugar de fala para transmitir sua mensagem a aqueles que só ouviriam pessoas de mesmo nível social e intelectual.
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Emmanuele.Machado 24/01/2021

Meu primeiro contato com a escrita da autora. Apesar de curto, a narrativa abre espaço para diversas reflexões.
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fev 13/01/2021

#BingoLitNegra #LeiaNegros


Acreditei que A Escrava de Maria Firmina dos Reis iria contar mais sobre a vida de uma mulher negra, mas o texto me pareceu mais como uma mulher branca dita progressista e antiabolicionista mostrando o quanto se importa com os negros escravizados. Isso me frustou um pouco. Até porque ela tenta salvar a a mulher negra escravizada que foge do feitor, mas no final isso não acontece. Consigo compreender que era para dar um norte para o final do conto, mas não me agradou. Entretanto, depois de um início estranho curtir bastante a escrita da autora. O texto fluiu muito bem.

Eu não curti muito a editoração desse texto no e-book.
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vasilisamorozko 13/01/2021

Um Conto Doloroso

“Por qualquer modo que encaremos a escravidão, ela é, e sempre será um grande mal.”


#16 - Bem triste pensar que Maria Firmina foi esquecida ao longo da história, e muito mais triste pensar que outros escritores foram esquecidos, apagados ou nem sequer tiveram a chance de poder contar suas histórias.
Li um poema um dia desses em que falava de como pessoas extraordinárias reencarnaram como indivíduos que vivem em ambientes de pobreza extrema ao qual não tem a chance de ser aquilo que devem ser, isso me fez pensar em Maria Firmina ao decorrer da leitura, por pouco ela também não foi apagada totalmente da história, nossa fiquei triste na real, vejo as pessoas falando que é um privilégio ler suas obras e isso é verdade, porque se Úrsula não fosse resgatada teríamos perdido uma grande escritora.

Eu gostei muito deste conto, mesmo tão curto ele conseguiu tirar os mais variados sentimentos de mim, recomendo a leitura não só por ele ser fluido e "fácil" de ler mas também por causa de toda a carga histórica que ele traz.
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Lorena 08/01/2021

A escrava, de Maria Firmina dos Reis.

Um conto de um fôlego só.
Publicado no auge do movimento abolicionista brasileiro em 1887.
Denuncia as injustiças do sistema escravagista. Descortina o sofrimento dos escravos, as condições sub humanas que eram submetidos, a posição da mulher na época política/social e revela as tentativas e desejos de eliminar uma vez por todas esse modo cruel de tratar o ser humano.
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Ana Kalline 05/01/2021

Leitura indispensável
"Por qualquer modo que encaremos a escravidão, ela é, e sempre será um grande mal".
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Maria Firmina dos Reis. A escrava.
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A primeira leitura concluída nesse 2021 foi dessa narrativa curtinha publicada originalmente em 1887, e que traz a história de Joana, mulher preta/negra cuja liberdade fora comprada pelo pai quando ela estava com 5 anos de idade.
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Novamente escravizada aos 7 anos, Joana não se conforma e passa a viver entre fugas e capturas, sofrendo constante violência do escravocrata a quem 'pertencia' (gente... eu escrevi isso, msm?!).
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Trata-se de um conto histórico, através do qual Maria Firmina dos Reis inseriu a pessoa preta/negra como sujeito autônomo na literatura brasileira.
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Estamos falando de 1887!!!
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Indico, indico, indico!
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#01.
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*-*-*-*-*-*-*
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Ficha Técnica:
A escrava
Maria Firmina dos Reis
E-book (kindle app)
Conto (1887)
16 pg
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Line 23/12/2020

Gostei
Reflexivo, me fez pensar em várias coisas. Primeiro contato com a autora e gostei de sua escrita e narrativa.
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Malena 10/12/2020

Necessário
Ler ,livros, contos como esse são mais que necessários em tempos atuais ! Ler sobre a vida de mulheres que tiveram a coragem de ir na contramão do que a sociedade espera pra elas.

Tive um pouco de dificuldade no começo devido a linguagem da época, mas nada que com o ritmo de leitura atrapalhe.
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Sampaio 29/11/2020

Retrato de uma época!
Ótima passagem por tempos que ainda possuem resquícios de seu horror na atualidade! "A escrava" merece mérito por divulgar e provocar a sociedade do séc. XIX ainda naquela época!

Todo o meu respeito à autora!
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lorena 26/11/2020

Achei esse conto por acaso e gostei demais, Maria Firmina tem propriedade na escrita, traz uma realidade extremamente forte e sofrida; porém, numa leitura leve, cheia de características realistas e posicionamentos fortes. Recomendo pra qualquer pessoa.
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Larissa.Cunha 30/10/2020

Um autora importante
Meu primeiro contato com a autora e já quero ler tudo sobre ela, a importância que Maria Firmina dos Reis trouxe para a literatura brasileira é um marco muito importante. O conto é rápido e fluído, mas que deixa aquela sensação de coração partido. Não é um conto fácil de se ler, a vida dos escravos não era algo bonito, mas acho que só após ler, e saber a visão de uma mulher negra que viveu tudo isso é aterrorizante.
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Tuca 07/09/2020

Como o ser humano pode ser tão cruel a ponto de tratar seu semelhante como propriedade? Escrito poucos meses antes da lei Áurea, por uma autora negra e nordestina, “A escrava” é um conto de caráter abolicionista. A história de Joana, uma senhora escravizada durante toda a vida, é exposta pela narradora a uma sala cheia de pessoas da alta sociedade de forma a tentar chocar aquele público tão acostumado a essa prática que hoje enxergamos como bárbara, desumana e absurda e convencê-los a abominar o cativeiro negro.

“Por qualquer modo que encaremos a escravidão, ela é, e sempre será um grande mal.”

Não existe um único retrato de Maria Firmina dos Reis, e ela foi redescoberta apenas em 1962 quando um historiador encontrou seu livro “Úrsula” (1859) em um sebo do Rio de Janeiro. “A escrava” (1887) foi originalmente publicado na revista maranhense (vol.03), e nele Maria Firmina conseguiu esparramar todo um desejo de luta interno com suas palavras. Ela esbanja revolta não somente pela dor de Joana, como também pela de Gabriel, Carlos, Urbano e todos os escravos por eles representados. Foi com sua escrita, que Maria usou sua melhor arma para contribuir com o abolicionismo, e foi com ela também que mesmo tendo sido esquecida por anos, ela volta a ser lembrada como grande autora brasileira e eternizada em sua literatura.

site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
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