Resenhas - A Escrava

isahzinhaa 15/05/2024

"Por qualquer modo que encaremos a escravidão, ela é, e sempre será um grande mal"
Começando (atrasada) minha saga em ler 12 livros/contos da literatura brasileira esse ano.
Percebo agora depois dessa leitura, que se não começasse com esse conto seria de certa forma errado da minha parte.
Minha querida, minha heroína e tão amada, Maria Firmina dos Reis. Uma inspiração para mim desde 2022.
O sentimento ainda é muito recente. Expressar palavras é difícil. Ler esse conto é enfrentar um dos meus maiores gatilhos da vida, chorei muito e me emocionei.
Sendo Maria Firmina, a primeira romancista brasileira e talvez a menos falada, torço que a cada dia sua luta e história ganhe espaço e reconhecimento.
“Nós não precisamos ser a voz de grupos entendidos como minoria, precisamos só passar adiante o microfone para eles próprios falarem”

Glemerson 14/05/2024

Curtinho...
Bem curtinho, mas uma boa história. Muito bom conhecer mais da Maria Firmina!

Fiquei com gostinho de quero mais

Rosa282 26/04/2024

Um pequeno conto, um grito pela liberdade!!
"A Escrava" foi originalmente publicado na Revista maranhense nº 3 de 1887. A escritora, Maria Firmina dos Reis, já publicara anteriormente o romance Úrsula, que também apresenta as atrocidades da escravização das populações negras, mas conferiu protagonismo aos personagens pretos expondo seus fluxos de pensamentos, mesmo tendo como premissa uma trágica história de amor entre personagens brancos. Muito inteligente foi Maria Firmina dos Reis. Em "A Escrava", Maria apresenta a crueldade humana a partir dos depoimentos dos escravizados, mas aponta também para os abolicionistas em ação. Um conto simples em estrutura de texto, mas que diz muito em suas camadas. Existem defeitos?! Sim, mas apresentam um retrato do pensamento e comportamentos da sociedade com relação as populações negras. Vale a leitura!!

Malu 02/04/2024

Um bom conto mas pouco desenvolvido gostaria de ler mais principalmente pelo fato da autora ser uma mulher negra.

Debs @DeboraMaryn 15/03/2024

Tão curto e tão forte. Eu me emocionei com esse conto, principalmente ao imaginar ele sendo escrito no auge do movimento abolicionista, quando essas coisas estavam acontecendo e a autora viu e ouviu essas histórias.

Cayo.Fellype 23/02/2024

Eu amo conhecer mais e mais histórias de Maria Firmina. Pena essa grande e maravilhosa autora não ser reconhecida da forma que merecia ser. Espero que algum dia mude!

Lathara 03/01/2024

Que senta com escravagistas?
Em uma reunião da classe alta se inicia uma discussão sobre a escravidão. Então, uma mulher branca com um interessante relato conta sua perspectiva e experiência ao ajudar uma escravizada que fugia.

Jaque 03/12/2023

Que final bom!
Amei o conto.
Amei o final.
Amei o contexto em que o foi escrito.

É uma história agoniante porque mostra nosso passado brasileiro. Mas o final foi um momento de soltar o ar que estava preso.

Torugho 01/12/2023

É uma leitura mais objetiva
Para o tempo de sua publicação, o peso da obra é grande. Nos dias atuais a leitura serviria mais como objeto de estudo, e embora não apresente tanta riqueza de detalhes, providencia algumas informações que talvez não se saiba sobre a época, sendo o livro curto, é uma leitura para se encaixar no tempo livre.

Sweet 05/09/2023

A escrava
É um ótimo livro para entender o contexto histórico da escravidão no Brasil. Também é notório citar a tocante história de Joana, uma mulher que morreu sem conseguir se despedir de seus dois filhos mais novos por causa da escravidão.

Flavio Herculano 27/08/2023

A escrita de Maria Firmino dos Reis é algo surpreendente. O conto nos faz pensar sobre diversos pontos do período pré abolição e nos traz diferente tipos de sentimentos.

zize 01/07/2023

Muito bom
Li pra um trabalho da faculdade na aula de literatura (fizemos um audiobook), não conhecia esse conto da Maria Firmina, mas já tinha ouvido falar da outra história dela, "Úrsula".

É um conto pequeno, fácil de entender e bem descomplicado. Uma coisa interessante a se pontuar é que os personagens pretos tem nome, diferente do que costumava acontecer em algumas obras quando alguém retratava povos escravizados, porque não davam nomes a eles, eram sempre chamados de escravos/miseráveis e aí por diante... e nessa história quem não tem nome é a mulher branca que está contando tudo

A história é narrada, como eu disse anteriormente, por uma mulher branca abolicionista que não possui nome. Ela, pra demostrar seus sentimentos abolicionistas, conta uma situação que aconteceu com ela durante um baile, e essa situação foi ter ajudado a Joana e o Gabriel, filho da Joana, depois de eles terem fugido das mãos do senhor de engenho. No meio dessa narração dessa mulher os leitores ficam sabendo da história da Joana que é, diga-se de passagem, muito tocante e dolorida e que expressa bem todas as atrocidades que foram feitas com os povos escravizados aqui no Brasil. Uma história marcante.

vicluthor 19/05/2023

Se você for ler A Escrava, se prepare para lamentar pela história triste de Joana (e de todos os nossos antepassados que foram vítimas de um sistema escravocrata).

quando sabemos o contexto histórico e político em que esse livro foi escrito, sua história se torna ainda mais importante. é bom poder ler um livro que dá voz ao escravizado e que tem como protagonista uma mulher negra, escrita por outra mulher negra.

esse é um livro curto, mas muito bem escrito, direto e sem pontas soltas. sua história é envolvente e eu arrisco a afirmar que, mesmo se você estiver lendo para um trabalho de escola, você vai se interessar pela história durante a leitura.

iane.books 04/05/2023

A escrava
É um grande prazer conhecer um conto da primeira romancista negra do Brasil éefundadora da literatura afro-brasileira. Maria Firmina dos Reis tem toda a minha admiração.
O conto ?A escrava? trata-se de um relato de uma mulher branca abolicionista sobre uma escrava fugitiva. Uma história que reverbera nos quatro cantos da nossa mente.

tai.mobi 08/04/2023

Meu Deus, que leitura
Eu ainda não consegui processar completamente o que me passou nessas 48 páginas porque, de verdade? Não se processa, se lamenta. Mas já se levantando para lutar.
Nas palavras de Conceição Evaristo: “E quando a dor vem encostar-se a nós, enquanto um olho chora, o outro espia o tempo procurando a solução.”
Conto INCRÍVEL!!!