O amante

O amante Marguerite Duras




Resenhas - O Amante


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mappemonde 13/04/2023

Ler os romances de Marguerite Duras é ler sobre a própria autora. esse foi o primeiro livro que li dela, apesar de já conhecer sua fama de grande autora e, também, sua biografia.

eu terminei a leitura com o texto de posfácio que me instigou à releitura muito em breve. aqui, não é tanto sobre o que eu a autora escreve, mas sim como escreve.
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Lucas.Gabriel 25/03/2023minha estante
Puta capa feia ein. Resenha bala ?


Maria 26/03/2023minha estante
KKKKKKKKKKKK




sophialudwigb 20/03/2023

A porcaria, minha mãe, meu amor
?acho que falei do amor que sentíamos por nossa mãe, mas não sei se falei do ódio que também sentíamos por ela e do amor que sentíamos uns pelos outros, e do ódio também, terrível, nessa história comum de ruína e morte que era a dessa família em qualquer caso, de amor ou de ódio, e que ainda não consigo entender plenamente, ainda me é inacessível, oculto no mais fundo de minha carne, cega como um recém-nascido no primeiro dia de vida. ela é o ponto onde começa o silêncio. o que acontece é justamente o silêncio, essa lenta labuta durante toda a minha vida.?
?é uma família de pedra, petrificada.?
?não só não falamos, não nos olhamos. a partir do momento que vemos, não conseguimos olhar.?
?ela foi imprudente, foi inconsequente, irresponsável. ela era tudo isso. ela viveu. nós três a amávamos para além do amor. por causa disso mesmo, por não conseguir, não poder se calar, ocultar, mentir, nós, tão diferentes que éramos, nós a amamos da mesma maneira.?
?o mar, origem da vida, poder de destruição.
a porcaria, minha mãe, meu amor.?
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Renata 18/03/2023

O amante
Não achei uma leitura fácil,foi um tanto confusa.Gostei sim,porém muito triste.Recomendo está leitura
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Taina 16/03/2023

Nu e cru
O livro, apesar do título, não tem o foco de narrar uma aventura amorosa, mas sim de contar um período da infância e pré adolescência bastante conturbado pelos laços familiares.
Dessa turbulência, uma relação íntima totalmente problemática deixa claro os traços tortos que a família imprimiu na vida da personagem.

Pensar que é autobiográfico torna o texto muito pesado (considerando a relação de amor e ódio com a mãe e irmãos, a prostituição, a pedofilia, a humilhação, a miséria). Também o existencialismo, a secura em contar momentos sérios e fazer afirmações objetivas totalmente desprovidas de rodeios, deixam o texto ainda mais impactante.

A escrita não é linear, é bagunçada, atropelada; os acontecimentos se sobrepõe e sinceramente isso foi ótimo pois o leitor não precisa se ater à cronologia. Em verdade, nem mesmo a linearidade aqui faria sentido, já que é um texto de memória.

Texto forte, nu e cru. Uma feliz surpresa.
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Bruna.Bandeira 07/03/2023

Levemente confuso
A narrativa é um pouco confusa, tem que estar prestando bastante atenção pra seguir o fio da da história dentro das divagações da narradora, que, contudo, são muito interessantes.
Achei que valeu a pena, mas, considerando que parece ser esse o livro mais tranquilo da autora, não sei se lerei outros...
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Felipe Augusto 04/03/2023

Um livro interessante onde a autora descreve alguns momentos de sua visa, apesar de ser uma ficção são alguns relatos de sua vida que foi bastante conturbada.
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oiinatalia 13/02/2023

Quem sabe de uma outra maneira...
Eu não consigo dizer que odiei esse livro, mas não consigo dizer que amei. Tá no limbo do meio termo, entre o "poderia ter sido melhor" e o "eu espero que acabe logo".

As memórias da autora são, de fato, muitíssimo preciosas e me fez refletir sobre sua vida, mas não me prendeu, simplesmente por um elemento: a narrativa. Não prolixa, apenas confusa, desconexa e embaralhada (assim como memórias são, deveras), de uma maneira quase incompreensível no tempo (presente e passado) no qual a autora coloca-se ao leitor.

Queria muito que a obra tivesse sido escrita de outra maneira, uma em que um roteiro de leitura existisse. Se fosse um livro recente, diria que ela digitou palavras no celular apertando o corretor e esperando quais frase seriam formadas.
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@limakarla 12/02/2023

Das decepções literárias
Esse livro me foi muito indicado e eu já havia tentando engatar na leitura diversas vezes, mas eu sempre empacava e acabava largando. Dessa vez consegui concluir a leitura, mas foi extremamente difícil por achar tudo absolutamente chato, cansativo, forçado para parecer muito mais inteligente e mais cheio de conteúdo do que é. Adoro livros de memórias, meio autobiográficos, mas aqui não consegui criar nenhum tipo de relação com a protagonista que narra a história, é tudo muito bagunçado, desconexo, num fluxo de pensamento absolutamente difícil de compreender o quê e quando acontece. Enfim, foi uma experiência que me deixou com ressaca literária de tão difícil que era o momento pra parar e lê-lo.
Carolina 13/02/2023minha estante
Socorro.




Luísa Goulart 31/01/2023

sinceramente só quis terminar o que comecei. a narrativa não me agradou muito, portanto, o enredo acabou não me agradando tb
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mpettrus 30/01/2023

A Tristeza de Lembrar das Coisas Perdidas
??O Amante? foi escrito em 1984 por Marguerite Duras quando ela tinha 70 anos. É considerado autobiográfico ou, comumente classificado pela crítica literária, um livro de memórias. A história se passa na Indochina pré-guerra, onde a autora passou sua infância, com uma narrativa permeada em grande parte por flashbacks de um caso que ela teve quando tinha quinze anos com um empresário / playboy chinês de 27 anos em um dos bairros mais pobres de Saigon (Vietnã).

? Podem-se ver através do seu relacionamento as muitas questões do colonialismo moderno, a sua paixão consumidora pela vida e o caso repleto de mudanças brutais no poder. Este é um livro com uma bela prosa em sua qualidade de flashback e quase um fluxo de consciência. É também um livro sobre uma jovem que quer ser escritora.

?É uma narrativa autobiográfica muito pessoal e íntima que carrega uma profunda melancolia dentro de si. É bastante vago, confuso, fragmentado, pulando aqui e ali, mas, no entanto, a parte de sua vida que quer focar é transmitida de maneira muito emocional e sensual.

Os momentos difíceis não foram poupados, nem foram mascarados, pelo contrário, foram apresentados na sua forma crua. Sua infância dramática deixou cicatrizes tangíveis no seu corpo e na sua alma, seguindo-a como um pesadelo ao longo de sua vida.

? Ficou-me a impressão de que para além da pobreza e privações por quais vivenciou na infância, o que devastou a frágil alma de Duras foi a clara preferência da mãe pelo irmão mais velho. A sensação de não ser amada o suficiente, de ser negligenciada, de ter que atropelar a si mesma e sua dignidade para sobreviver de alguma forma, assim como a ausência do pai, talvez sejam os principais motivos do crescimento apressado de Marguerite e da série de gritos por escolhas de atenção que ela faz como se fosse um mecanismo compensatório para preencher os buracos e lacunas em si mesma. Eu compreendi o porquê do seu ressentimento com a mãe.

? A narrativa avança lentamente de maneira não cronológica. Breves blocos de texto flutuam no espaço em branco como ilhas: retratando a balsa, a escola de M, sua mãe ou irmão, suas roupas estranhas, a natureza de sua pele como uma garota branca nos trópicos, a natureza da escrita e assim por diante.

Duras toca o fio da história várias vezes, mas não o desenrola como faria um narrador convencional. Através de trechos sobre à auto traição das mulheres, o desejo de escrever, a loucura intermitente de sua mãe, a doença da família e os desastres financeiros - quinze páginas depois de vermos o homem rico pela primeira vez, ele finalmente sai da limusine preta. Aproxima-se, oferece um cigarro para a jovem de quinze anos, conta-lhe a surpresa que teve ao ver uma rapariga branca no ferry. Duas páginas depois, ela entra no carro dele e começa sua iniciação sexual.

? Esse drama então avança absolutamente, não apenas linearmente, mas seguindo uma onda. No entanto, outras memórias a interrompem. Quando a narrativa não se concentra no caso, ela faz uma pausa, dilata, divaga e avança extravagante em sua disposição de se desviar do enredo.

A autora escreveu uma história bonita sobre um tópico pessoalmente perturbador e eu confesso que fiquei realmente impressionado. Acho que isso explica a beleza e a melancolia da atmosfera. Felicidade é a tristeza de lembrar-se de coisas perdidas.

Um livro autobiográfico tão pungente, lindamente escrito! Sobre o que se perde na vida (ou sobre vidas desperdiçadas), sobre a ausência de amor, sobre a necessidade de encontrar esse amor em qualquer coisa, em qualquer pessoa. Muito além de um romance erótico! - o erotismo aqui é apenas um fragmento da vida dessa jovem, tão real quanto sua vergonha, tristeza, solidão, força, fui arrastado para uma estrutura narrativa caótica, na extravagância técnica dentro do drama: a narradora costuma falar, estranhamente, de si mesma na terceira pessoa, bem como abruptamente entre o passado e o presente.

? Com ?O Amante? vivi momentos de desassossego. Não é de fácil leitura, apesar de parecer pela sua simplicidade e de poucas páginas. Na verdade, é de uma profundidade enorme. O fato de se tratar de um romance autobiográfico faz com que a leitura deva ser feita com muito cuidado, pois podemos perder detalhes que dão muito mais sentido à obra.

O que torna a história tão agradável de ler é a maneira como ela é escrita. Quase pequenos surtos de pensamento, como se Duras escrevesse cada memória em post-its e guardanapos de café e depois os juntasse todas as noites antes de dormir. Ainda há uma fluidez aqui que torna a leitura um pouco fascinante. A prosa faz com que o leitor se sinta ao mesmo tempo próximo da história e muito, muito distante dela, o que é uma habilidade que me curvo diante de admiração.

? Duras tinha setenta anos quando escreveu este livro sobre suas experiências quando jovem, mas a história é escrita de uma maneira tão nova que é difícil imaginar que ela não o tivesse escrito apenas alguns anos depois que a história aconteceu. Esta foi minha primeira experiência com Marguerite Duras, mas certamente não será a última. Estou viciado. Ela me fisgou. Ela é demais.
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@buenos_livros 28/01/2023

?Nunca escrevi, e pensei que escrevia, nunca amei, e pensei que amava, nunca fiz nada a não ser esperar diante da porta fechada.?
-
. 08/2023
. O Amante (1967)
. Marguerite Duras ??
. Tradução: Denise Bottmann
. Romance Autobiográfico | 128p. | e-Book
. @tusquetseditores
-
. Romance vencedor do prêmio Gongourt de 1985, remonta à transição da infância à juventude da autora, narrando sua relação difícil com a mãe e os irmãos, enquanto encontra uma saída através de um rico amante chinês. Essa relação proibida permeia toda a narrativa, que é construída de forma não linear e com digressões que considerei um pouco cansativas. Uma leitura tocante e profunda, mas que não me conquistou.
. ??????
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arqueofarias 26/01/2023

Meu primeiro contato com Duras e ainda não tenho uma opinião concreta. Mas eu acho que mais gostei, do que o inverso. A narrativa é meio confusa, mas a história é de uma beleza diferente. Eu adorava e detestava na mesma intensidade.
Dentre os pontos que destacaram-se, para mim, ressalto trechos extremamente reflexivos dialogando com a descoberta sexual, amor e paixão, tristeza e melancolia, morte e vida familiar. Talvez tenham sido os temas que fizeram com que eu gostasse um pouco do livro.
Em geral, curioso. Interessante leitura.
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Jacy.Antunes 14/01/2023

Hiroshima Mon Amour
Muito tempo depois ela escreveria de modo impessoal a vida da família na Indochina e o seu relacionamento aos 15 anos com um rico chinês.
M. Duras voltou para a França, foi roteirista de cinema, era alcoolatra e morreu em 1996.
Ela fez o roteiro de Hiroshima m
Mon Amour, dirigido por Alain Resnais que tem muita semelhança com o Amante e é um dos meus cult movies.
Maria Claudia 15/01/2023minha estante
Eu já li ''O amante da China do Norte''. Jacy. Também tem a adaptação para o cinema.


Carolina.Gomes 19/01/2023minha estante
Eu gostei desse. Li há anos!




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