A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Dani Doehler 30/12/2023

Muita ficção científica pro meu caminhãozinho
Curti muito a sociedade construída pela autora e a sagacidade na questão de gênero que foi abordada de uma forma muito natural, ao meu ver. Porém, ficção científica não é mesmo a minha praia e me senti muito limitada para compreender o planeta criado pela autora.
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Mayara 16/12/2023

Maravilhoso
A Mão Esquerda da escuridão já chama atenção por ser do gênero ficção científica (gênero dominado por autores homens) escrito por uma autora mulher. E após ler entendo que é daqueles livros que só uma mulher poderia ter escrito.

É um livro sobre um terráqueo que visita outros planetas como se ele fosse uma espécie de diplomata da "onu" planetária, que tem o objetivo de fazer com que outros planetas façam parte desta união.
E o planeta que se passa a missão, os indivíduos não possuem nem gênero masculino e nem feminino.
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debora-leao 15/12/2023

Fantástico
Foi meu primeiro livro de ficção científica e segundo da autora (o primeiro foi Terramar, que não me marcou). Fiquei encantada. Depois de certo momento na história passei a devorar o livro e ficava ansiosa por pausas no meu dia para conseguir continuar lendo.

Os maiores méritos do livro pra mim são três:

1 - a ideia de um planeta com humanos sem gênero, muito criativa e sensível;

2 - a forma que ela trata os assuntos, que é leve e dividida, espalhada no livro. Quem espera um livro com discussões aprofundadas e filosóficas não vai encontrar. O livro é profundamente filosófico, mas é filosofia contada como história, com calma, e é você quem tem que notar a lição que está sendo trabalhada ali.;

3 - a multiplicidade de vozes. Como é dito logo no começo, a história é majoritariamente contada por Genly Ai, mas não totalmente. A questão é que em muitas vezes (excetuando-se as histórias de outros pesquisadores, mitos de Gethen, etc) a autora faz 0 esforço de te situar e adiantar quem está falando. Aliás, isso é um grande ponto positivo na minha visão: a autora não subestima o leitor nem o pega pela mão, precisa ser perspicaz o suficiente pra ler e entender o que está sendo dito - seja pela filosofia/profundidade que está contida no livro, seja para compreender a própria história.

É um livro que te convida a refletir sobre gênero, mas também sobre o que é humanidade, o que é orgulho, com até onde a tecnologia muda nossa natureza, sobre o papel correto de religiões em nossa vida... Envolve até uns questionamentos filosóficos mais existencialistas - a questão da "não-sombra" e O PRÓPRIO NOME DO LIVRO (É explicado mais à frente na história) me deixaram muito reflexiva.

Eu adorei cada página, me surpreendi muito (vale avisar que a autora muda tudo DO NADA, quando eu menos esperava, vinha plot twist, fiquei umas 3x achando q ela escrever na próxima página q era brincadeira e que foi tudo um sonho do protagonista, e não foi oq rolou). Me empolgou muito para começar a ler mais coisas de ficção científica.

PS: as discussões sobre uso de pronomes masculinos e etc são válidas mas anacrônicas. Sinceramente, acho que seria a cereja do bolo se ela tivesse adaptado a linguagem para ser neutra, mas mesmo não tendo feito isso o livro não deixa de brilhar nem um pouco!

PS2: queria deixar isso pra quem leu mas não quero marcar como spoiler então direi da seguinte maneira: sim, eu fiquei ATÉ O ÚLTIMO SEGUNDO torcendo MUITO pra ROLARRRRRRR. E na boa na minha cabeça só não rolou pela época em que o livro foi escrito e o final foi outro. That's it.
Vania.Cristina 16/01/2024minha estante
N minha meta do ano de 2024


debora-leao 16/01/2024minha estante
Foi um dos melhores livros do ano passado! Achei simplesmente fantástico! Recomendo muito! Depois me diz oq achou. :D




Melissa 12/12/2023

Li por recomendação de uma amiga muito querida que conhece e acompanha meu interesse por teoria de gênero. Uma leitura bem fora da minha zona de conforto e surpreendente. Recomendaria também pela temática e proposta, mas não me senti particularmente atraída pelas forma como o livro é escrito (uma das partes mais importantes para mim).
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mai 05/12/2023

é uma história genial por si só, mas lembrar que foi publicado originalmente em 1969 aumenta esse sentimento em muito. a Ursula foi gigante não só quando concebeu essa narrativa que ainda hoje quebra paradigmas, mas, e arrisco dizer que especialmente, na nota que essa edição trás no começo do livro. ela reconhece as falhas que reproduziu na narrativa por ser fruto de sua época, e convida a gente a seguir sempre pensando sobre. já vi outros autores não chegarem nem perto dessa humildade.
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Eduarda2103 15/11/2023

O protagonista é tipo "Eu tenho orgulho de ser heterotop no meu conceito... eu sou hetero ?? e eu me considero top ?"

o começo é meio difícil de pegar, mas quando vc engata a leitura fica difícil de parar. o livro é basicamente uma etnografia e isso é genial demais! rip Margaret Mead vc amaria esse daqui....!
Pevoka 16/11/2023minha estante
Boa noite Duda tbm sou fã do Gustavo do BBB22 devia ter ganhado mas não dá pra concorrer com a fazenda de bots da Maíra Cardi né




Daniel.Tschiedel 08/11/2023

Difícil de avaliar e dar uma nota
Pra começar, só a Introdução escrita pela autora, onde ela debate sobre o papel da ficção científica, já vale o livro.

Depois, esse universo criado por ela é super interessante, principalmente a questão do gênero, onde no planeta onde a história se passa, os humanos são andróginos e assexuados a maior parte do tempo, e apenas durante o período fértil, desenvolvem um dos sexos (masculino ou feminino) e efetivamente possuem desejo e relações sexuais (inclusive qualquer humano desse planeta pode engravidar dependendo do gênero que desenvolve a cada período fértil.

E é feito um contraponto ao humano alienígena e protagonista do livro, que é um homem cis terráqueo, o qual é tratado como um "pervertido", que está sempre no período fértil. Além disso, é demonstrado como a falta de um gênero definido faz com que todos sejam tratados igualitariamente quanto a esse aspecto físico.

Mas, pra mim, morre aí o lado positivo. A verdade é que todo o livro se desenrola em uma trama política chata e arrastada, e praticamente metade dele é dedicada a uma viagem do protagonista, isolada na natureza do planeta, onde por todas essas páginas a autora fica apenas descrevendo a paisagem. É uma lenga lenga em que o enredo não sai do lugar, e estamos falando de quase 120 páginas disso...

Por causa do que relatei acima, é difícil avaliar o livro. É um livro ao mesmo tempo brilhante e enfadonho.
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Lusiana 26/10/2023

Triste pq acabou
O que eu mais achei lindo nesse livro foi a amizade.
No fim das contas as ações significaram mais que mil palavras!
Triste com o final!
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ED73LH 25/10/2023

Poderia ser mais!
O universo criado é incrível, outros mundos, outras raças, porém pouco desenvolvido nas sua questões principais.
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Raphael.Prista 17/10/2023

Boom
Apesar de demorar pra engatar e cair em problemas que a mesma tenta debater ( como usar sempre pronomes masculinos) o debate feito no livro sobre gêneros e suas funções e como a nossa sociedade tenta separar ao máximo os gêneros sempre valorizando um e menosprezando o outro.





Aqui tem spoiler então se não leu pare imediatamente isso é uma ordem


Quem não queria que o Ai e seu amigo destruição a barraca numa pegação pesada ta maluco.
Inclusive isso fala muito sobre o tema do livro. Ai apesar de amar muito o Therem ( não fala isso especificamente mas po fica muito claro esse sentimento) não aceita tal sentimento pelo outro já que foi criado para achar um ser sem gênero estranho, repugnante.
A própria autora falou depois que não escreveu do jeito que queria já que o livro foi publicado na década de 60 e não seria bem aceito se tivesse um relacionamento desse tipo o que mostra mais ainda os debates que o livro proporciona. Po namoral, muito foda.
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Vih Vargas 05/10/2023

Tive que digerir a história primeiro
Esperei um tempo para fazer essa resenha porque terminei o livro perdida.
Na verdade passei 70% do livro perdida. Literalmente.

Li este livro pelo clube do livro que faço parte e portanto não quis desistir. Fiz bem, porque no final gostei do livro. Porém confesso que tive que ser muito persistente. Vamos aos fatos.
A autora simplesmente começa o livro na metade da história. Porém ela não volta a fatos passados ou explica quem são as pessoas. Ela segue como se todos soubessem. E isto me deixo muito perdida, porque além de não saber o que estava acontecendo, ainda tinha muita coisa rolando.
Segundo a autora quis trazer o gênero (ou a falta dele) como um questão, porém abordou isso rasamente? E tipo se eles fossem alienígenas com um sexo definido não faria diferença na história. Ou sexa, a questão principal não era uma questão afinal.
Ao mesmo tempo que achei péssimo o final, eu entendi a cena como realista e o final que aconteceria na vida. Não aquele "final feliz".
E achei que ao longo da história a autora pinça umas coisas, mas não explica e aquilo fica no ar. E isso deixa muita ponta solta.

Porém achei a metodologia interessante e a história num geral ok. Não amei, mas também não odiei.
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Paula.Costa 05/10/2023

Não me sinto a pessoa mais apta a opinar sobre livros de ficção científica. Não é o meu tipo de leitura favorita, gosto, mas sinto como se eu não conseguisse captar toda a imensidão do universo e realidade paralela propostos na história.
Mesmo com essa minha declarada dificuldade, esse livro tem elementos muito interessantes, que fazem a leitura valer a pena mesmo pra um público não cativo do gênero, como eu.
Um universo riquíssimo, vida humana e inteligente em outros planetas, viagem interplanetária, um povo sem gênero definido, onde a sexualidade não é o que os move e os define.
Não foi uma leitura rápida pra mim, mas foi bastante instigante e provavelmente esse é um daqueles livros que são ainda mais interessantes numa segunda leitura.
Recomendo
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Raina.Carrion 02/10/2023

Julga-se uma pessoa apenas como ser humano... inimaginável?
A autora não se dá ao trabalho de situar ninguém, o que torna tudo muito misterioso e curioso. Por isso, a obra está o tempo inteiro enviando informação, algumas que só serão entendidas pelo leitor mais para frente.
É um planeta extraordinário e complexo, com países diferentes, com diversas culturas, religiões e relações intrigantes. Absolutamente tudo é tratado com uma profundidade que faz o leitor prender a respiração e se entregar a tudo proposto...
Em suma, é sempre fascinante praticar estranhar a sua própria cultuta e a autora soube utilizar todos os recursos possíveis para tal. Por fim, a vontade fácil de querer ir para Gethen deve ser direcionada para tornar a Terra um lugar melhor.
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