A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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ED73LH 25/10/2023

Poderia ser mais!
O universo criado é incrível, outros mundos, outras raças, porém pouco desenvolvido nas sua questões principais.
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Raphael.Prista 17/10/2023

Boom
Apesar de demorar pra engatar e cair em problemas que a mesma tenta debater ( como usar sempre pronomes masculinos) o debate feito no livro sobre gêneros e suas funções e como a nossa sociedade tenta separar ao máximo os gêneros sempre valorizando um e menosprezando o outro.





Aqui tem spoiler então se não leu pare imediatamente isso é uma ordem


Quem não queria que o Ai e seu amigo destruição a barraca numa pegação pesada ta maluco.
Inclusive isso fala muito sobre o tema do livro. Ai apesar de amar muito o Therem ( não fala isso especificamente mas po fica muito claro esse sentimento) não aceita tal sentimento pelo outro já que foi criado para achar um ser sem gênero estranho, repugnante.
A própria autora falou depois que não escreveu do jeito que queria já que o livro foi publicado na década de 60 e não seria bem aceito se tivesse um relacionamento desse tipo o que mostra mais ainda os debates que o livro proporciona. Po namoral, muito foda.
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Vih Vargas 05/10/2023

Tive que digerir a história primeiro
Esperei um tempo para fazer essa resenha porque terminei o livro perdida.
Na verdade passei 70% do livro perdida. Literalmente.

Li este livro pelo clube do livro que faço parte e portanto não quis desistir. Fiz bem, porque no final gostei do livro. Porém confesso que tive que ser muito persistente. Vamos aos fatos.
A autora simplesmente começa o livro na metade da história. Porém ela não volta a fatos passados ou explica quem são as pessoas. Ela segue como se todos soubessem. E isto me deixo muito perdida, porque além de não saber o que estava acontecendo, ainda tinha muita coisa rolando.
Segundo a autora quis trazer o gênero (ou a falta dele) como um questão, porém abordou isso rasamente? E tipo se eles fossem alienígenas com um sexo definido não faria diferença na história. Ou sexa, a questão principal não era uma questão afinal.
Ao mesmo tempo que achei péssimo o final, eu entendi a cena como realista e o final que aconteceria na vida. Não aquele "final feliz".
E achei que ao longo da história a autora pinça umas coisas, mas não explica e aquilo fica no ar. E isso deixa muita ponta solta.

Porém achei a metodologia interessante e a história num geral ok. Não amei, mas também não odiei.
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Paula.Costa 05/10/2023

Não me sinto a pessoa mais apta a opinar sobre livros de ficção científica. Não é o meu tipo de leitura favorita, gosto, mas sinto como se eu não conseguisse captar toda a imensidão do universo e realidade paralela propostos na história.
Mesmo com essa minha declarada dificuldade, esse livro tem elementos muito interessantes, que fazem a leitura valer a pena mesmo pra um público não cativo do gênero, como eu.
Um universo riquíssimo, vida humana e inteligente em outros planetas, viagem interplanetária, um povo sem gênero definido, onde a sexualidade não é o que os move e os define.
Não foi uma leitura rápida pra mim, mas foi bastante instigante e provavelmente esse é um daqueles livros que são ainda mais interessantes numa segunda leitura.
Recomendo
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Raina.Carrion 02/10/2023

Julga-se uma pessoa apenas como ser humano... inimaginável?
A autora não se dá ao trabalho de situar ninguém, o que torna tudo muito misterioso e curioso. Por isso, a obra está o tempo inteiro enviando informação, algumas que só serão entendidas pelo leitor mais para frente.
É um planeta extraordinário e complexo, com países diferentes, com diversas culturas, religiões e relações intrigantes. Absolutamente tudo é tratado com uma profundidade que faz o leitor prender a respiração e se entregar a tudo proposto...
Em suma, é sempre fascinante praticar estranhar a sua própria cultuta e a autora soube utilizar todos os recursos possíveis para tal. Por fim, a vontade fácil de querer ir para Gethen deve ser direcionada para tornar a Terra um lugar melhor.
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Queila 01/10/2023

Nesta ficção a humanidade terrestre evoluiu a ponto de conseguir alcançar outros mundos " menos" evoluídos. Mas enquanto seguimos a leitura, vemos que os seres do planeta em questão, de muitas maneiras, são mais evoluídos que os terráqueos. Conseguiram essa façanha, por exemplo, sem acabar com a natureza do planeta.
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Carlos Alberto 28/09/2023

No começo me senti um pouco perdido em relação a estória e seu objetivo, mas sem nem perceber me vi envolvido cada vez mais no livro e nos diálogos das personagens.
A autora soube mostrar e trabalhar muito bem a questão da discussão de gênero, onde no livro os habitantes de Karhide são mostrados como hermafroditas que a cada ciclo de 26 dias entram em estado de Kemmer (se preparam para a reprodução sexual) podendo se tornarem tanto homens quanto mulheres a depender do estímulo do ambiente a sua volta. E ao longo do livro vemos que o personagem principal (Genly) parece tentar não enxergar essa dualidade dos habitantes de Karhide, sempre tentando rotula-los como ele ou ela, também nos é mostrado em como o pensamento misogino acerca do sexo feminino se resume a tornar as mulheres em simples objetos de reprodução e afazeres domésticos.
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Lucas 23/09/2023

Além da ficção cientifica
A mão esquerda da escuridão é uma ficção cientifica, publicada no final da década de 60, escrito pela Úrsula K. Le Guin.

A premissa basicamente é a história de um diplomata terráqueo que parte em uma missão a um planeta chamado Gethen para convidar a fazer parte de um conselho interplanetário, nesse planeta Gethen, também chamado de planeta inverno, os seres não tem um sexo definido(macho ou femea), e possuem características ambissexuais, nesse contexto que juntamente com o protagonista, teremos que entender como essa sociedade se desenvolveu com essa característica e se serão receptivos e aceitarão a proposta.

E o que tem de tão interessante nessa historia?

Justamente as provocações sobre as relações humanas, falo em todos os sentidos(politico, social, econômico, emocional, familiar etc.) e de como elas são influenciadas pelas características sexuais do próximo.

A autora foi genial em mostrar a nossa perspectiva terráquea em uma sociedade parecida com a nossa, porém, com essa peculiaridade que no fim, muda todo o sentido da historia de uma civilização, bom, isso é o que eu posso falar sem dar muitos spoilers. Leitura foi boa e fluida.
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pinkdiamondgirl 16/09/2023

Depende
Como muitas ficções científicas, esse livro não é pra todos. se você gosta do gênero, essa é uma obra imperdível. eu amei a história e a proposta do livro e acho que ela conseguiu fechar tudo muito bem com a escrita. pra ser sincera, não lembro tanto assim da história além do fato de que eu amei quando li e fiz minha irmã ler também. ela, no entanto, não gostou, por não gostar do gênero.
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Duds 14/09/2023

Bom
Reli pois comprei outro da mesma autora achando que era uma continuação mas descobri que não, mas enfim, um livro muito original e valeu a pena a releitura.
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Max 12/09/2023

A luz...
Ao se dar conta de que esta obra de Sci-Fi foi escrita há mais de 50 anos, e sobrevivendo ao tempo, mostra sua atemporalidade.
A questão fundamental está sobre seres alienígenas que ao mesmo tempo são masculinos e femininos se alternando conforme um ciclo lunar próprio. A estranheza e dificuldade que o personagem humano da história tem de enfrentar acerca dessa característica no convívio com eles/elas, nos leva talvez a pensar que tirando nosso aparelho reprodutor o fato é que deveríamos ser, sim, masculinos e femininos naquilo que de maravilhoso há nessa diferença imposta pela força cultural de nossa civilização. 
Desta vez fiquei triste ao terminar e descobrir que não é uma trilogia, merecia uma continuação...
Interessante!
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Sarah Duarte 05/09/2023

Criativo e único
Eu tive certa dificuldade no começo da leitura, mas a escrita da autora soa tão fluida e natural que fui apenas seguindo o fluxo da história. Uma ficção científica muito bem escrita e interessante, com um enredo diferenciado onde um ser de um planeta é enviado a outro com a missão de fazer com este último integre a uma espécie de Nações Unidas interplanetária. Publicado em 1969, a autora, a frente do seu tempo, já discutia questões de identidade de gênero de uma forma orgânica, sem ser caricaturada. Muito bom!
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Barbara 03/09/2023

Ideia boa, mas a execução deixou a desejar
A ideia de propor um mundo sem gênero é muito boa, mas a autora não soube fazer. A escrita é confusa e arrasta. Além de ser machista e homofóbico em vários momentos. Acho que se ela tivesse sido apresentada ao conceito de não binário na época, poderia ser um livro melhor. Foi um suplício terminar de ler.
Bruno 18/12/2023minha estante
Não existia um conceito de não binariedade em 1969, Bárbara




Bia 02/09/2023

Um livro bem feito
A proposta da narrativa é coerente com a linguagem fria e protocolada do personagem principal. Isso ao meu ver tornou a leitura bem arrastada em alguns momentos e tenho a sensação de que nada realmente emocionante aconteceu.

A parte q faz valer a pena a leitura, ao meu ver, é a da travessia do Gelo Gobrin, com uma narrativa sensível e profunda do gelo e do frio.

Compartilho da crítica geral que foi feita a autora de retratar seres bissexuais porém usar pronomes masculinos... fica difícil desassociar nossos padrões de divisão de gênero e parece apenas q trata-se de um planeta sem mulheres.
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