A Revolta de Atlas

A Revolta de Atlas Ayn Rand




Resenhas - A Revolta de Atlas


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Claudia Cordeiro 19/03/2018minha estante
Adorei! vou divulgar sua resenha, ok??


Dalton 19/03/2018minha estante
Fique à vontade para divulgar, mas coloque o nome do autor mesmo, não sou eu rs! É que topei com ela na internet e a achei tão boa, que adicionei aqui, mas mantive o nome do autor e o link para o texto original. Ele tem que receber o merecido reconhecimento.


Claudia Cordeiro 19/03/2018minha estante
Ah sim, é o que está no final né? coloquei :)))))))


Dalton 19/03/2018minha estante
Isso, Viniciuz de Menezes.




Tracinhas 28/02/2018

por Lídia Rayanne
Já faz algum tempo que venho dando preferências por distopias clássicas, e quando ouvi falar sobre “A Revolta de Atlas”, me bateu uma grande curiosidade, não só pela premissa do livro, mas pela história de vida da autora. Ayn Rand, que muito jovem se mudou da Rúsia soviética para os Estados Unidos, soube como ninguém o que a expropriação estatal é capaz de causar ao indivíduo – e a uma nação.
Publicado originalmente em 1957, “A Revolta de Atlas” chegou ao Brasil dividido em 3 volumes: “Não Contradição”, “Isso ou Aquilo” e “A = A”. A resenha que trago hoje é relativa ao primeiro volume, e a medida em que for lendo comentarei minhas impressões dos outros.
A história é narrada em terceira pessoa e acompanha principalmente Dagny Taggart, uma das principais executivas nos Estados Unidos, que só tem um objetivo: reconstruir a ferrovia de sua família, a Taggart Transcontinental, especialmente a Linha Rio Norte, que está caindo aos pedaços. Mas há anos a empresa espera o metal encomendado, que por conta de uma burocracia letárgica, não chega. Então, contra a vontade do seu irmão e da opinião pública, ela fecha um contrato com Hank Rearden, o dono de uma siderúrgica que dedicou 10 anos da sua vida para criar o metal mais leve e mais resistente que já existiu ─ o metal Rearden.
Só que tem um problema: por questões que só iremos descobrir mais adiante, o metal Rearden não recebe aprovação da comunidade científica. Mesmo assim, contra tudo e todos, Dagny toma a frente e decide reconstruir a ferrovia, e uma ponte!, com metal Rearden a qualquer custo. Ela só não esperava fazer inimigos no meio do caminho, reencontrar um amor do passado e se apaixonar por alguém que não devia.
O romance não é o foco desse livro ─ o que é ótimo, porque, apesar de ter alguns momentos doces, como as lembranças de Dagny do seu primeiro amor, e da tensão sexual entre ela e seu novo affair, algumas cenas com esse último chegam a beirar o ridículo, na minha opinião ─ pois, como disse, “A Revolta de Atlas” é uma distopia política.
A opressão retratada nesse livro é diferente da que costumamos ver: não é tangível, é psicológica, do tipo que se esgueira por todo lugar. O vilão desse livro não é uma figura simbólica, como o “Grande Irmão”, de George Orwell: ele está representado na forma de políticos “de Washington”, de filósofos e cientistas que usam o discurso do “social em primeiro lugar” para bancarem suas instituições com recursos públicos, por burocratas que, com simples canetadas, golpeiam uma economia que dá os últimos suspiros e ameaça quebrar a qualquer momento. Numa atitude hipócrita, eles ignoram que, quanto mais impedem o progresso, mais prejudicam a vida dos trabalhadores que dizem defender.
Além de tudo isso, há um mistério que percorre a trama: dezenas de artistas, empresários, cientistas, os últimos filósofos defensores da razão começam a se aposentar e desaparecer, abandonando suas empresas e seus estudos, desestabilizando ainda mais o cenário econômico e cultural. Quando Dagny dá de cara com os restos de uma invenção que poderia transformar o mundo, ela sabe que precisa encontrar um desses gênios.
Já vi alguns leitores dizendo que a autora é verborrágica, e é óbvio que não dá pra concordar 100% com a filosofia dela, mas Ayn Rand conseguiu transmitir como ninguém esse sentimento de pura frustração que é tentar fazer algo útil, mas ser impedido por pessoas que não sabem o que é produzir. Ela toca no âmago, na parte mais profunda da alma dos personagens e quase podemos ouvir o grito silencioso dos pequenos atlas que carregam o peso do país em suas costas, enquanto sentem a realidade se esfacelando por entre seus dedos. Até quando conseguirão suportar?
O primeiro volume encerra com uma cena de tirar o fôlego e que envia por nossas veias o mesmo desespero sentido pelos personagens, nos motivando a logo engatar a leitura do segundo volume. Porque sim, meus amigos, eu NECESSITO de respostas.
Afinal, quem é John Galt?

site: http://jatracei.com/post/171377048637/resenha-293-a-revolta-de-atlas-volume-1
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Phelipe Guilherme Maciel 21/01/2018

Não sei se defino a primeira parte como conto de fadas ou se foi apenas indecente mesmo.
Quero deixar claro que estou falando apenas pela parte 1 do livro. Eu esperava muito mais. Me considero liberal e acho Ayn Rand um grande nome na filosofia politica mundial, com uma biografia absurda. Mas o que é isso? Li inclusive uma resenha aqui no Skoob mesmo que a leitora mandava eu me preparar para um cenário onde pontos de vista conflitantes iriam se chocar violentamente e teria uma overdose de filosofia. Além dela, diversos grandes nomes da economia brasileira e mundial dizem que esse livro é fundamental. É... Passou muito longe. Ou lemos livros diferentes.
Estou com um sentimento absurdo de decepção.

Todos os personagens do livro ou são super heróis e claro, ilustram o capitalismo, ou são completos idiotas e representam o socialismo. Tudo bem que isso parece muito com o estilo literário do romantismo, enquanto eu lia, lembrei demais dos livros de José de Alencar, mas não consigo enxergar como isso se aplicaria num livro que vai discutir toda a ideia filosófica da pessoa.

O enredo é basicamente:
O mundo está tomado de países populistas e socialistas e os Estados Unidos é a única nação capitalista, mesmo assim, decaindo também. Todos os grandes nomes da economia, artes, esportes e etc estão desistindo da vida e se aposentando ou desaparecendo. Alguns poucos capitalistas continuam tentando sobreviver e sempre são barrados por "vilões" socialistas que tentam atrapalhar seu negócio ao máximo por pura inveja, e quando tudo dá certo, lhes tomam o trabalho duro na mão grande.
O livro é apenas uma sequencia de feitos milagrosos onde os capitalistas, suplantando todas as dificuldades que os socialistas lhes impõem com sua ignorância, incompetência, e corrupção. E no momento que eles atingem a gloria, os invejosos criam uma lei que usurpa aquilo que eles criaram, os forçando a começar tudo do zero mostrando novamente que eles são superiores a todos eles. E esse é o mote do livro. Até quando eles conseguirão isso? Quando Atlas vai encolher os ombros?

Eu esperava ver verdadeiros embates entre antagonistas fortes e inteligentes com os protagonistas do livro. O que recebo, são dezenas de paginas de um diálogo chato, onde homens irretocáveis e sem maculas conversam com ignóbeis idiotas que mal sabem o que estão fazendo. Esperava muito mais.

Eu havia separado um pacote inteiro de post its pensando que marcaria o livro inteiro mas não usei nem 10 marcadores direito, e os usei para marcar alguns dos personagens importantes e alguns eventos importantes no livro, pois não houve nenhum diálogo que ensinasse algo importante, ou que discutisse os diversos pontos de vista sobre economia, política, e sim diversos diálogos entre alguém que está sempre muito superior em relação ao seu interlocutor, pois é burro demais ou emocional demais para entender seu pensamento superior.

Um adendo que devo fazer: Sei que o livro é da década de 50, mas Ayn Rand era uma mulher muito inteligente e eu não sei como ela pode criar uma personagem feminina tão poderosa como Dagny Taggart e a transformar num animal subjugado quando está se relacionando com homens sexualmente: Servil, submissa, algumas vezes até humilhada. Alguns eventos ali demonstraram até uma certa violência. As cenas onde ela viaja nos trens de sua família são muito mais sensuais que as cenas de sexo. Isso é um problema no livro.

Não sei se defino como conto de fadas: O Socialismo é a bruxa má sempre pronta a fazer maldades e usurpar o que não é dela, e o Capitalismo é o herói maravilhoso montado a cavalo, sempre disposto a colocar as coisas em ordem e salvar a princesa. Ou se foi indecente, no sentido de realmente considerar que todo mundo é idiota e corrupto se não pensar daquele modo. E se o sentido fosse esse, é triste a perda da oportunidade de criar um romance para explicar aos mais leigos de uma forma exemplificada todo seu pensamento, baseado naquilo que seus opositores vivem pregando. Seria perfeito.

Vou ler o segundo livro pois acho que não deve ser somente isso. Esta resenha, repito, diz apenas o que sei até o ponto que li deste livro, não estou falando pela obra completa, mas pela primeira parte.
Craotchky 21/01/2018minha estante
Essa discrepância de opiniões não deve se derivar de vocês terem lido um livro diferente, mas deve indicar que a leitora citada é provavelmente é bem diferente de você.


Phelipe Guilherme Maciel 21/01/2018minha estante
Sim, com certeza somos leitores diferentes. E a comparação não é com a leitora, usei ela somente como exemplo de que realmente todos falam muito bem do livro e ATÉ agora não vi os motivos de tanta exaltação. Isso é uma parcial.


EA 21/01/2018minha estante
Estou lendo o livro II, que é bem melhor que o I. Mas lendo sobre suas expectativas, creio que ainda estará aquém.
De qualquer forma, vale manter a leitura.


Phelipe Guilherme Maciel 21/01/2018minha estante
Eloiso, só de ouvir essa sua confirmação de que o 2 é melhor que o 1, já fico revigorado de continuar, porque o cansaço estava grande. Eu entendo que ela fez algo que era comum na epoca do romantismo: Criar o personagem perfeito, imaculado, cheio de virtudes, lendo esse livro eu lembrava de José de Alencar. Mas o problema é que os diálogos ficaram muito fracos. Mas no livro 3 eu farei uma resenha definitiva e talvez mude de ideia.


Lucas.Sousa 26/02/2018minha estante
Tem que olhar o contexto histórico em que a obra é feita: anos 50, após a guerra. Revoluções socialistas irrompiam e eram traídas aos montes pela burocracia stalinista, o que deixa a marca do socialismo como "autoritário" e de uma "corja de imcompetentes", o ocidente, tentava frear esse movimento propagando as ideias dominantes feitas aquém da realidade concreta, isto é, ideologia. O estilo romântico é puro pastiche.
Os EUA eram invencíveis militarmente, mas não podiam usar da força devido à possibilidade de destruição total, por isso utilizam-se dos meios de produção do consenso. O livro de Ayn Rand serviu a esse propósito, e deu certo, junto com todo o aparato hegemônico cultural. Não à toa de 45 a 75 é chamada de A Era de Ouro do Capital.


Phelipe Guilherme Maciel 11/04/2018minha estante
Lucas, obrigado pelo comentário. Li a Obra completa. Eu esperava muito mais dele. Entendo que a Ayn Rand queria passar a filosofia dela da forma mais simples possível para que todos pudessem entender nesta obra, e isso ela faz muito bem. Você consegue entender bem os conceitos da filosofia de Ayn, sem precisar sofrer muito. O que acabou por empobrecer o livro na minha opinião é a idiotização que as visões opostas às dos protagonistas são apresentadas, e a pobreza de alguns diálogos chave, que justamente apresentam as idéias de Ayn de forma mais vigorosa.


Francielle Lima 31/07/2018minha estante
A Dagny neste primeiro volume é a típica mulher que as mulheres da década de 50 eram na visão da Ayn, destruidora de padrões, mas que não podem esquecer do sexo, penso que se todas as cenas mais sexuais fossem retiradas do livro, falta não fariam.


Alípio 14/12/2019minha estante
Eu diria que é simplesmente a personalidade da Dagny, pois mulheres desse porte não faltaram de eu ter conhecido.
Em minha opinião pessoal ela se tornou muito mais completa dessa forma, do contrário seria apenas um robô ou uma TEA ou TPA.




Rafael.Said 30/12/2017

Uma das melhores viagens que se pode fazer...
Uma das melhores viagens que já fiz...
O livro traz reflexões profundas nos mais variados aspectos, desde o trabalho, competência, corrupção, moral, sexo, relacionamentos, traição, etc. O que procura o ser humano? Através de diálogos com mendigos, ou mesmo entre grandes empresários e políticos, indagações filosóficas permeiam toda a leitura.
Uma história sobre uma era industrial estadunidense, na qual a autora mostra todo o jogo político/econômico em que os interesses de uma pequena parcela da população, representados por personagens como James Taggart, Dr. Ferris, Chick Morrison, Sr. Thompson, Orren Boyle, dentre outros, se sobrepõe sobre todo um país, jogo no qual interesses privados colocam em risco a existência de toda uma sociedade.
Por outro lado, personagens como Hank Rearden, que trabalha exaustivamente e sempre se atrasa para ocasiões sociais, pelas quais não sente nenhum apreço. Personagem intrigante, que é capaz de dedicar todo dinheiro à família, mas que não se preocupar em dedicar sequer uma pequena parte de seu tempo à ela. Que apesar de todos os contratempos, continuar lutando e trabalhando por aquilo em que acredita.
Há vários personagens interessantes no livro, como o empresário James Taggart, dono de uma linha de ferrovias, que se aproveita da dedicação de sua irmã para ganhar status e poder, escondendo por trás do trabalho dela toda sua incompetência. Personagem que defende que as marcas (empresariais) são o que mais importa no mundo. Leva consigo o ditado "qualquer corrupto ganha dinheiro". Ganhar dinheiro é fácil, difícil mesmo é ter caráter, ter pessoas próximas que lhe valorizam pelo que você é e não pelo que você tem ou pelo que você demonstra.
Já Francisco D'anconia, herdeiro da maior fortuna no mundo do livro, decidiu quebrar economias de países inteiros simplesmente porque teve vontade de fazê-lo, embora o livro nos mostre que os motivos que o levou a tomar tal atitude talvez possam ser corretos.
Lilian Rearden, a mulher que se casa com o maior industrial estadunidense simplesmente para manter as aparências, que se configura apenas como um acessório ao seu marido. Mesmo após descobrir a traição dele, continua como figurante e não aceita de forma alguma o divórcio, apenas para não perder seu status social.
O livro, apesar de ser uma ficção, mostra como não há sinceridade entre a alta sociedade político/econômica, o que nos leva a refletir sobre o que acontece no Brasil atualmente. A sinceridade, independente do motivo ou de quem a expressa, leva a um estranhamento por não se estar acostumado à ela.
A intromissão do governo em assuntos privados e a compra do governo pelo setor privado também estão bem representados na leitura. Utiliza-se a chantagem para atingir objetivos particulares. Embora seja ficção, podemos ter uma ideia real do contexto que envolve negociações industriais/empresariais/governamentais.
A descoberta de um tipo especial de matéria-prima por um grande industrial faz com que o governo tome todas as medidas possíveis para se apropriar daquela descoberta. Aqueles que têm o poder político sempre estão em vantagem em relação aos demais, independente do nível em que estejam. Esses é que realmente desfrutam dos privilégios, é necessário desconfiar daqueles que afirmam fazer tudo pelo bem alheio. Sempre há interesses individuais envolvidos. Eles têm o chicote na mão e afirmam que gastam o nosso próprio dinheiro para o nosso próprio bem-estar. É triste perceber que muitas vezes, o talento com a retórica é mais importante do que o talento técnico para desempenhar alguma função. Saber usar as palavras se faz mais importante que saber usar as ferramentas.
Esses não querem se cercar de pessoas que pensam, mas tão somente de pessoas que apenas cumpram ordens. Aqueles que precisam se proteger usando a força para continuarem ocupando seus cargos, de forma alguma merecem ocupá-lo. O livro mostra como são montadas grandes, e eficientes, campanhas para desacreditar qualquer pessoa que vá contra os interesses do grupo dominante.
Outro aspecto bem demonstrado no livro é o fato de vários personagens esconderem suas emoções atrás de suas realizações materiais.
Aprende-se também que a impossibilidade pode ser apenas questão para que se mude o caminho através da visão de outras perspectivas sobre nossas próprias premissas.
Outro ensinamento importante é sobre o ódio a alguém, que muitas vezes é simplesmente o ódio a si mesmo por admirar algum aspecto em alguém que não se reconhece em si mesmo.
No campo da justiça, há reflexões do tipo: para quem servem as leis? Quais são os princípios existentes nas leis? Em alguns casos, o réu tem somente que manter a aparência de justiça quando seus direitos na verdade sequer são reconhecidos? Até que ponto e em quais casos as leis são legítimas? A justiça precisa da "cooperação" do réu para legitimar o processo judicial, isso ajuda disfarçar, nesses casos, a natureza dos atos.
Em relação à imprensa, nota-se como ela toma partido e dá evidência aos acontecimentos de acordo com suas próprias premissas, levando ao público notícias de interesse próprio sob a máscara de interesse público por aquilo.
Abre-se os olhos para o significado real de todo equipamento construído pelo homem. Ali não está somente uma máquina, mas sim todo um conjunto dos cérebros que construíram e que possibilitaram a construção daquilo.
A troca de favores é o que molda o mundo do livro, e por que duvidar que também molde o nosso? Há uma esperança, naqueles que se contrapõem ao modelo que está dado e que têm a capacidade de pensar, e acima de tudo a capacidade de realizar.
São muitas reflexões que o livro permite, são várias visões diferentes que nos traz. Para se ter o real entendimento sobre esses ensinamentos que estão presentes nessa várias e várias páginas, só lendo-o e realizando essa incrível viagem...

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Edméia 29/12/2017

A realidade ou os sonhos ? !
*E-book : “ A Revolta de Atlas “ .
*Autora : Ayn Rand.
*Editora : Arqueiro.
*Volume 1.

Este romance distópico narra a história de um grupo de pessoas muito inteligentes , ricas , poderosas que tentam sobreviver a um sistema político que através de leis , decretos , impedem os cientistas de darem continuidade às suas pesquisas e industriais , pessoas poderosas como Dagny Taggart e Hank Rearden de evoluírem com os próprios trabalhos.
Dagny é uma mulher de somente 35 anos de idade apesar da coragem , da indiscutível inteligência que a orienta e tem o cargo de uma famosa ferrovia nos E.U.A. : a Taggart Transcontinental.
Rearden é um homem com mais de 50 anos de idade , casado e dono de uma notável siderúrgica : Metal Rearden ! Ele inventou um tipo de metal que facilitou a vida de muitas pessoas , comerciantes no país !
Gostei muito de como a autora , Ayn Rand , descreve algumas paisagens , feições , sentimentos dos personagens , de um determinado período do dia , dos lugares ! Por exemplo , transcreverei aqui essas duas passagens :
“Ainda havia restos de sol no morro , mas uma névoa azulada já cobria o vale , e o vermelho e dourado das folhas se espalhava para o céu , para os lados do poente “. – (Página 318 ) –
“ ... uma luz difusa ainda iluminava o restaurante , como uma pequena poça que permanece na areia quando a maré baixa “.
- (Página 357 ) –
O primeiro volume é constituído por 10 capítulos e cada um possui entre 40 – 50 páginas ! É uma narrativa objetiva , prática,
com poucos discursos diretos e muita filosofia ! O livro faz você parar e pensar sobre o mundo no qual estamos inseridos , sobre as nossas escolhas , sobre quem somos e o que estamos querendo , precisando , almejando fazer aqui neste planeta Terra.
Estou aprendendo muito com Ayn Rand e a cada capítulo pego-me tentando adivinhar o que se sucedeu , o que está realmente acontecendo porque aos poucos , todos os comerciantes , cientistas , desaparecem ! É um verdadeiro mistério.
Dizem que este livro é uma leitura obrigatória para os jovens nas escolas dos Estados Unidos ! Compreendo , ele parece ser contra o regime socialista e a favor do capitalismo. Constatamos isto facilmente nos diálogos entre James Taggart , irmão de Dagny Taggart e presidente da Taggart Transcontinental !
James ou Jim , como Dagny , às vezes , se refere ao mesmo , é um sonhador , uma pessoa preocupada com os pequenos comerciantes ! Todavia , ele não possui a índole audaz , desbravadora , destemida de Dagny Taggart !
Fiquei estarrecida com o descaso que senti sobre a família de Rearden – assim como toda a sociedade de uma forma geral – em relação a ele ! Essas pessoas o veem como um ser antipático , antissocial e frio. Na verdade , eu o vejo como um gênio !!!
*Bom , já iniciei a leitura do volume 2 ! Ao todo, são três volumes ! Estou gostando muiiiiiiiiiiittttttooooo desse livro ! Recomendo.

Guaratinguetá , 29 de dezembro de 2017.



site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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Júlio 28/10/2017

Liberdade
Comprei esse livro muito antes de saber do que se tratava, só porque vi em algum lugar que era o livro mais lido nos EUA depois da Bíblia. Ficou muito tempo parado em minha instante até que resolvi começar, e não parei mais. O livro conta a história de uma época bem parecida com esta, em que o Estado vem minando todos os meios de produção até que uma pessoa se levanta contra essa ditadura parando o motor do mundo, a inteligência humana.
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Mary 20/04/2017

Parece retratar os tempos atuais. A corrupção e politicagens apresentadas em um livro classificado como romance, mas que apresenta filosofia, economia, psicologia. Um tanto entendiante no começo mais ganha nossa atenção no desenrolar da história. Às vezes a leitura fica cansativa, mas é, no mínimo interessante. Leva-nos a algumas reflexões.
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Tuhã 25/02/2017

Uma Ayn filosofa e uma Rand romancista
Uma filosofia padrão-ouro em um romance papel-moeda.
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Wes Janson 05/02/2017

Excepcional!!!
Em tempos politicamente conturbados, de polarização extrema entre duas vertentes, esse livro é como um farol nesses tempos obscuros. Não se trata de um livro técnico, e sim de um romance passado nos EUA em uma época não determinada, quando políticas progressistas tomam conta de diversos países que se transformam em Repúblicas Populares.
O único país que ainda resiste é justamente os EUA, mas a duras penas. As pessoas empreendedoras que movem as correntes da economia começam a sumir sem explicações, com o governo estatizando seus negócios. Mas tal coisa não se mostrar eficaz na prática, assim como ocorre na vida real.
Mais de mil páginas que valem a pena sem dúvida nenhuma, mostrando como os valores do indivíduo em última essência são o que realmente importam: a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho.
Um libelo em defesa da razão, do individualismo, do livre mercado e da liberdade de expressão, que historicamente se mostram os mais corretos.
Recomendo a qualquer ser humano ler, de qualquer vertente política!!!
Matheus 01/03/2017minha estante
É triste pensar que certos extremistas - e eu tenho a impressão de que boa parte da população mundial tem concentrado-se nos extremos do espectro político, em vez de nas suas nuances médias - jamais tocarão neste livro, que expõe tão fortemente conceitos e preconceitos enraizados por estas pessoas e que nos obriga a uma desconstrução das nossas certezas cimentadas. Um livro sensacional, apresentando uma distopia assustadoramente passível de acontecer. 1000 páginas que valeram a pena serem lidas!




Sandra 04/02/2017

Bom
Uma leitura no come?o intihante, romance, suspense e misterio. Depois tem trecho muito filosofico, prolixo cansativos. Uma analise intrigante da economia capitalista do mundo para quem conseguir vencer os mais de 4000 pg ( li no mini ipad).
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Susan 19/09/2016minha estante
Amei a resenha, me motivou a ler o livro.




Valeria 22/02/2016

O livro é interessante pois tem um mistério a ser esclarecido, pelo menos pra mim teve. No entanto apos descortinado o que me intrigava perdi total interesse. A leitura é cansativa pois a autora é extremamente prolixa, por ser filósofa, até um bom dia tem que ser teorizado e explicado.
O cenário economico social da história pode ser percebido em certo país na atualidade. Boa reflexão se nos permitirmos a deixar nosssas ideologias de lado
Modesto 25/12/2016minha estante
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Matheus 01/03/2017minha estante
Já no meio do segundo volume eu tinha sacado quem era o tal trabalhador com quem o Eddie sempre conversava. Concordo com você, a verborragia da Ayn Rand é um desafio para manter acesa a chama de interesse pelo livro. Mas, se se puder contornar ou passar por cima disto, o livro é uma leitura a bem dizer obrigatória para todos os que pensam nos rumos que o mundo tem tomado. E concordo com você novamente, quando diz que temos de ler o livro 'deixando nossas ideologias de lado'.




HL Castro 01/02/2016

Um tapa na cara do comunismo
Este livro é um banho de sinceridade sobre aqueles hipócritas que pregam as doutrinas esquerdistas mas querem todas as vantagens do capitalismo.

Vale a leitura, recomendadíssimo!
Matheus 01/03/2017minha estante
Em suma, resumiu a quintessência do livro. Reforço a sua recomendação! O livro é um sucesso!


Danielly 25/02/2024minha estante
Eu não acredito que ainda ratos falando de comunismo em pleno século 21. Sobre sua resenha parece que voce ouviu comentários e nem seu deu ao trabalho de ler o livro kkkkkkkkkkkkkk




Ralf 21/12/2015

Como um livro tosco pode ser interessante
O livro é bom, mas é um tanto superestimado. Depois de 1200 e tantas páginas de capítulos repetitivos chego a algumas conclusões:
O livro poderia ser mais curto; Seus personagens são toscos e rasos (parecem personagens de gibis de super-herói); Existem dois mistérios a obra inteira que são resolvidos em um capítulo; O ritmo do livro é uma repetição neurótica, uma tortura de catequização; Uma anedota sobre a meritocracia: os obstinados, competentes e individualistas são heróis numa sociedade de ovelhas, uma espécie de ode à vontade de potencia contra a moral cristã, a moral socialista "materialista vulgar", o discurso relativista e irracional pós-moderno. Um livro "rock'n roll" para adolescentes que acham que só eles pensam e que os demais são inertes passivos. A autora subestima as pessoas comuns e cria estereótipos muito ridículos como por exemplo o fato dos heróis serem arianos ricos, bonitos inteligentes, disciplinados em detrimentos dos "coletivistas" feios, covardes, burros e etc. As cenas de romance são tão ridículas quanto os livros da leva "cinquenta tons de cinza". Apesar de tudo isso, este livro me intrigou, e ainda me intriga. Ele positiva as crenças liberais juntamente com as qualidades humanas, as "virtudes". Propõe uma nova ética e moral libertárias e inverte os valores do senso comum cristão ocidental. Sei que este livro é muito tosco (mas o que na literatura americana não é?) mas ao mesmo tempo este livro possui uma mensagem muito forte e ideias muito poderosas que inspiraram pessoas que até gente de esquerda admira como o fundador da Wikipédia e Julian Assange. Talvez "A Nascente" não seja tão entediante. Vamos ver.
Assis.Utsch 21/01/2016minha estante
A obra de Ayn Rand, especialmente A Revolta de Atlas, reflete seu enorme pessimismo com relação ao Estado. É por isso que ela constrói uma obra gigantesca tentando provar os desatinos do estatismo. Curiosamente, quem mais pode compreender o parasitismo do Estado são justamente aqueles que trabalharam no Estado, aqueles que tiveram os privilégios estatais ou até mesmo foram beneficiários da corrupção existente nesse ambiente. Mas estes, por serem beneficiários, nunca denunciam tal situação. Como passei boa parte da vida dentro do Estado, pude compreender que a atuação do Estado é sempre mais dispendiosa, morosa, buroratizada, hierarquizada, cheia de instâncias, delongas e muitos outros entraves. O Estado sempre necessita de dez funcionários onde três bastariam; dez unidades de capital onde os particulares usariam apenas três; suas mordomias parecem não ter limites; oferece benesses sem cobrar resultados; no seu interior há sempre uma enorme distância entre os comandados e os executores, além de muitos outros vícios.


Matheus 01/03/2017minha estante
Concordo parcialmente com você. De fato, as personagens principais são muito idealizadas, parecem quase semi-deuses. Não imagino um único ser humano hoje, mesmo os mais poderosos, que consiga ser tão diligente e incansável quanto Hank Rearden, tão fria e inescrutável quanto Dagny Taggart, tão auto-confiante e esperto quanto Fracisco D'Anconia ou tão clarividente e persuasivo quanto John Galt - embora eu consiga perfeitamente vislumbrar na minha imaginação um James Taggart, um Wesley Mouch, uma Lilian Rearden, um Philip Rearden ou um Orren Boyle da vida real, todos estes vilões da trama. Sim, Ayn Rand peca em atribuir divindade a seres humanos, não importa o quão brilhantes eles sejam - e são.
A verborragia da Srª. Rand é outro problema - você gasta mais de hora para finalizar um capítulo, isto se você for um leitor dinâmico (eu sou). Se não houver uma enorme força de vontade, a pessoa abandona a leitura ainda no primeiro capítulo do primeiro volume (e são três volumes e trinta capítulos).
Por outro lado, eu não usaria estes elementos para chamar o livro de tosco. O livro pode ser prolixo, mas certamente é bem escrito e não perde o fio da meada em nenhum momento. Conseguimos nos identificar com alguns dos personagens - eu me vi bastante no Hank e na Dagny e moderadamente no Ragnar, nos ideais deles, nas suas reflexões de mundo e nos seus modos de agir - e somos capazes de apreender a filosofia dela (o Objetivismo) na nossa experiência diária e na nossa vivência acumulada até aqui. O livro é uma ode à liberdade, à criatividade e ao intelecto e quem é que não valoriza estas coisas, não é mesmo? Até o mais vil dos cidadãos sabe da importância desses elementos para fazer a engrenagem social girar.


Guilherme 09/02/2018minha estante
"Um livro "rock'n roll" para adolescentes que acham que só eles pensam e que os demais são inertes passivos"

Cara, Parabéns !
Você definiu perfeitamente nessa frase a minha opinião sobre essa obra.


Giu 10/12/2019minha estante
Julian Assange fundou o WikiLeaks, mas curti sua resenha apesar de discordar em varios pontos.


Ralf 14/01/2020minha estante
falei de duas pessoas diferentes: o fundador da wikipedia, Jimmy Wales; e o fundador do Wikileaks, Julian Assange.




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