A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Vivian (Vih) 29/10/2013

Resenha: A Resposta - Kathryn Stockett
Jackson, Mississipi, anos 60. Esse é o cenário de “A Resposta”, um livro fascinante, que me encantou do início ao fim. Mais que um livro que conta a relação entre brancos e negros durante a segregação racial, citando nomes como Martin Luther King, James Meredith e Rosa Parks, o livro nos faz mergulhar numa sociedade que surpreende, tamanha hipocrisia, preconceito e ignorância. Hoje não é muito diferente, você me diria. E é verdade. Mas não tem como não refletir profundamente sobre como as coisas funcionaram por muito tempo, quantas barreiras precisaram ser quebradas e como o mundo se desenvolveu há tantos anos atrás. É uma ficção dentro da História. E mereceu com certeza ficar 80 semanas na lista do the New York Times.


“É 1963. Era Espacial, como estão chamando. Um homem deu a volta na Terra em um foguete. Inventaram uma pílula para que mulheres casadas não precisem ficar grávidas. Uma lata de cerveja se abre com um só dedo, e não com um abridor de latas. E, mesmo assim, a casa dos meus pais é tão quente quanto em 1899, o ano em que meu bisavô a construiu.”

Skeeter, a mulher branca, recém formada na faculdade e diferente das amigas, Aibileen , a empregada negra de sua amiga e Minny, a melhor amiga desta, tem suas “histórias cruzadas” (nome dado ao filme originado do livro, inclusive ganhador de Oscar) num ato perigoso e corajoso: escrever um livro contando a relação entre empregadas negras e patroas brancas, numa época em que simplesmente usar o mesmo sanitário que um branco era motivo pra violência extrema e ninguém, jamais, falava disso.

“-Alô, você ainda tá aí, M?-pergunta ela.
-Eu só... eu quero que as coisas sejam mais fáceis pras crianças – digo - Mas é uma pena que seja uma mulher branca fazendo isso.”

Os capítulos, contados em primeira pessoa por estas três mulheres intercaladamente, diferentes na forma de “falar”, respeitando suas identidades, nos dão um panorama amplo e novo dessa aventura, ao se reunirem clandestinamente para compartilharem suas histórias, e conta paralelamente os problemas pessoais de cada uma delas, e os problemas sociais que vivenciam juntas, mas de formas diferentes, ao longo de alguns anos. É verdadeiramente emocionante. As relações de amor das empregadas para com os bebês que cuidam e como esses, muito mais tarde, podem se tornar patrões ingratos, é de partir o coração. A relação criada entre elas. As relações entre brancos e brancos. Entre negros e negros. As relações que divisão nenhuma foi capaz de deter, como entre elas e Deus. É um daqueles livros humanos, palpáveis, que nos faz sentir parte da história, chorar de indignação, rir das personagens, lamentar o fim. Faz, acima de tudo, nos envergonharmos daquela época.

“Você... faz aniversário?
-Sim. – Sorrio. – É uma pena, mas faço, sim. Meu aniversário é na semana que vem. – Não acredito que vou fazer cinquenta e quatro anos. Para onde foi o tempo?
-Você tem nenê? – pergunta ela.
Eu rio:
-Tenho dezessete nenês.”

O livro é grosso, mas a leitura é leve, divertida, sem deixar de tratar o assunto seriamente, como é devido. E o melhor é que no final a autora conta sua própria história, que é muito semelhante com tudo o que acabamos de ler. Descobrimos que ela fala com propriedade. Fiquei ainda mais cativada. Recomendo muito a leitura, pois ele fala ao coração e deixa um gostinho gigante de quero mais.

site: http://mixmistura.blogspot.com.br/2013/04/resenha-resposta-kathryn-stockett.html
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Aline 07/11/2013

Maravilhoso!
Leitura envolvente, fácil.
A história emplaca logo de início.
Me conquistou logo no 1º capítulo!
Entrou na lista dos favoritos!
SUPER recomendo!
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Vitória 29/08/2022

Esse livro teve um hype gigantesco lá por 2011, 2012, quando eu tinha acabado de descobrir o booktube. Na mesma época, foi lançado o filme baseado nessa obra, e eu lembro de pensar que esse era o tipo de história que tinha tudo que eu gostava, mas por algum motivo fui adiando a leitura, até acabar por esquecê-la. Não lembro o que fez esse livro voltar pro meu radar, mas do fim do ano passado pra cá a vontade de lê-lo voltou com força, e eu só fico grata por isso, porque essa história é incrível.
Nem sei por onde começar a falar desse livro, mas tenho que dizer que é uma narrativa muito impactante. A gente começa o livro acompanhando a história da Aibileen, que por si só já é fortíssima mas, quando eu pensava que íamos ficar só nisso, a autora chegou com outras perspectivas que só fizeram tudo se tornar ainda maior ao meu ver. Pela Aibileen temos a empregada negra que cuida de crianças brancas, que entende que essas crianças ainda não têm o pensamento racista dos pais dentro delas, mas que a chance disso acontecer mais cedo ou mais tarde é gigantesca. Ainda assim, ela ama esses bebês e faz de tudo pra que eles se tornem pessoas boas no futuro, apesar do ambiente em que são criados. A relação dela com a Mae Mobley é linda, ao mesmo tempo em que é dolorosa e real pro contexto da época.
A Minny talvez seja a minha personagem favorita do livro. Ela é uma mulher fortíssima, mas que é tolhida tanto no trabalho quanto em casa, por causa das relações abusivas às quais ela é submetida. Os capítulos dela com a Celia foram aqueles pelos quais eu mais esperei. Achei importante a autora ter colocado outro contraponto à Hilly e às outras mulheres da época, até mesmo porque a Skeeter é um tipo diferente de protagonista. A Celia não é daquele jeito por ter tido acesso à informação, mas sim por ter crescido em uma realidade diferente, e só por isso ela também é renegada pelas mulheres da cidade. Amei a amizade que as duas constroem aqui, e o papel importante que a Celia tem no processo de libertação da Minny do marido abusivo.
A Skeeter foi de longe aquela com quem mais eu me identifiquei. Eu tenho hoje a mesma idade que ela tem no livro e, mesmo que 60 anos nos separem na história, eu sinto muitas coisas que ela diz sentir aqui, como o sentimento de não saber direito quem você é, de tentar encontrar seu lugar no mundo e não conseguir, e de achar que não vai ser aceita do jeito que é por ninguém. Eu sabia desde o início que o Stuart era um boy lixo, mas foi impossível não torcer pelos dois, porque eu me apaixonei junto com ela. Sofri com o término, principalmente pelo jeito que aconteceu, mas entendo que isso era necessário. A autora escreve uma história extremamente real, e ela não deixa de ser assim sequer no final. Eu cheguei a pensar que teríamos um final com todas felizes e bem, mas se fosse assim a gente não estaria falando dos EUA da década de 60.
O filme é muito fiel e maravilhoso, mas eu ainda prefiro o livro. Muita coisa que acontece com personagens secundários é cortada, até porque o livro é muito longo, mas isso acabou tirando um pouco do sentimento de terror que foi tomando conta de mim conforme eu ia avançando na leitura. Mesmo quando as protagonistas estão bem, sempre tem algo de horrível acontecendo com aqueles que estão à volta delas, e isso faz com que o leitor tenha medo do que pode vir na página seguinte. Ainda fico chocada de pensar que esse foi o romance de estreia da autora, e queria ter outras coisas dela pra ler. Agora só me resta aguardar.
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Aline.Rosa 18/04/2020

Excelente e sensível!
Eu li o livro depois de ter assistido ao filme. Muito melhor!
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Yuri Hollanda 09/02/2014

A Resposta
Confesso que antes do filme "Histórias Cruzadas" (adaptação desse mesmo livro que mudou de nome), nunca tinha ouvido falar do maravilhoso "A Resposta", escrito por Kathryn Stockett. Como segue a tradição, é ainda melhor do que o filme indicado a vários Oscars.
Envolvendo-se em tramas que discutem, sutilmente, escondidas por meio de situações engraçadíssimas, questões sociais como racismo, pobreza, desigualdade, e entre outros, o livro se desenvolve envolventemente, te pegando muito rápido e fazendo você amar as três personagens femininas que conduzem a história, tão diferentes entre si, mas exemplares.

Pra começar, o livro é narrado de três pontos de vistas diferentes: O de Aibileen, a, digamos, "protagonista". Aibileen, é negra, empregada (daí o nome muito melhor, em inglês, The Help) de Hilly, uma nojenta e mesquinha dona de casa da época, branca, e assim, rica, que não fazia nada mais do que falar da vida alheia, praticar o racismo contra as empregadas, (que, btw, eram TODAS negras), embora se dissesse "sem preconceitos".

O segundo ponto de vista era o de Minny, a mais engraçada de todas, também empregada, negra, e amiga de Aibileen,. As narrações de Minny na minha opinião, eram as mais divertidas. Ela é a personagem alívio-cômico (embora isso não tire o seu total mérito e importância para a história), que se mete em situações engraçadíssimas e fala de um jeito engraçadíssimo.

E por fim, tínhamos o ponto de vista de Skeeter, filha das patroas, branca, porém segue um caminho totalmente diferente ao qual deveria seguir.
Ela é aquele personagem em que tem uma família totalmente desestruturada mas que se esconde atrás de uma faxada perfeita. Aquela que apoia as empregadas, que vê o sofrimento delas, que não se deixa ser levada pela constante maldade a qual é apresentada desde infância.
A partir daí, Skeeter toma a decisão de recrutar as empregadas para escreverem um livro de histórias das empregadas com suas patroas.

Olivro deixa bem claro que o que Skeeter está fazendo é totalmente fora do comum e extremamente perigoso. Não pense que foi fácil para ela recrutar as empregadas para narrar certas histórias.
Os negros na época eram totalmente retraídos e privados de opinião própria. É quase como o período nazista. E então em tudo isso, temos as questões sociais que são discutidas no livro.
Até que ponto uma pessoa pode chegar ao ser racista? Negros não usarem o banheiro de brancos é longe o bastante? Essas são as barbaridades que somos apresentados em "A Resposta", que embora bastante cômico (BASTANTE), é extremamente trágico e triste.
Revoltadas com essa situação, então, as empregadas resolvem ajudar Skeeter a escrever esse livro, e então, Jackson, Mississipi (a cidade em que a história se passa) entra em caos.

Patroas desesperadas lendo suas próprias histórias sem poder dizer as outras que era dela que estavam falando, até porque, quem iria querer dizer para as amigas que uma negra usou o banheiro que usa? Quem iria dizer para uma amiga branca, que aquela mulher do livro, que comeu o cocô de uma empregada, era ela? Então cochichos surgem, pra lá e pra cá, e cada uma vai vendo que o cenário não é tão brilhante quanto pensam. É um mais trágico que o outro, e ninguém, ninguém, nem mesmo os soberanos brancos estão livres disso.
A Resposta é um livro incrível. Mexe com você de um jeito inacreditável, e te marca eternamente. Você começa a ver que certas coisas, por menores que sejam, fazem a diferença (isso é bem clichê, eu sei).

A grande mensagem passada é que não há um motivo para cor ser diferenciada. Nem questões financeiras. No fim, todo mundo é podre, e todo mundo convive com seu podre.
É uma questão de percepção, e de como você vai levar a vida com isso.
Julgando os outros, julgando a si próprio, ou aceitando.

Leia mais resenhas no site:

site: www.EstanteNerd.com
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Rebeca.Rodrigues 26/03/2023

Um livro que aborda feminismo, racismo e diferença entre as classes.
Minny Jackson e Aibileen são minhas personagens favoritas! Minny rouba meu coração com muita facilidade.
Desenvolvi um ranço pela Hilly
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Tali 06/01/2024

A Resposta (Kathryn Stockett)
Histórias furiosas brotam, de homens brancos que tentaram tocá-las. (...) Mas a dicotomia de amor e desprezo vivendo lado a lado é o que me surpreende. A maioria é convidada para o casamento das crianças brancas, mas só se for de uniforme. Essas coisas eu já sei; no entanto, ouvi-las da boca da pessoa de cor é como ouvi-las pela primeira vez.
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Nicolly 29/03/2022

Já conhecia a história por causa do filme e quando fiquei sabendo que era inspirado em um livro, sabia que tinha que ler. E não me enganei. Que livro maravilhoso!
A princípio fiquei receosa pela quantidade de páginas, se seria uma leitura maçante, mas foi exatamente o contrário.

Sinto que mesmo que eu tente, não terei palavras suficientes para descrever a grandiosidade desse livro e o quanto é necessário. Gostaria apenas que todos
tivessem a oportunidade de lê-lo.
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Julianna 04/02/2011

Eu adorei, merece até um filme!!
Debora 07/02/2012minha estante
Agora tem um, e a crítica que li não falava muito bem do filme.


Isa Gama 01/03/2012minha estante
Que bom que seu desejo foi concretizado!


Julianna 01/03/2012minha estante
Eu achei super fiel!
Olha que eu sou muito critica com livro que vira filme!!




Luis Netto 31/01/2011

A Resposta

“A Resposta” da autora Kathryn Stockett, é um romance fantástico. Conta a vida de três mulheres de forma espetacular, fazendo-as personagens marcantes, envolventes e surpreendentes.
A história da primeira personagem, Skeeter, mulher de 22 anos, que acaba de chegar à casa de seus pais após graduar-se na universidade de Jackson. Ela vai morar no Mississipi. Skeeter sofre uma grande pressão de sua família, pelo fato de já ter se formada; sem bem sucedida na vida, mas ainda estava solteira. Quando se sentia muito pressionada recorria à empregada da casa, Constantine, sua amiga, seu ponto de apoio. Numa ocasião, precisando de Constantine, nota que ela havia desaparecido, e ninguém quer lhe dizer para onde ela foi.
A segunda personagem, Aibileen é uma empregada negra, mas apesar da profissão Aibileen sempre se mostrou uma mulher sábia e determinada. No momento ela estava criando sua décima sétima criança branca, Aibileen, tinha um filho muito doente e veio a falecer. Após a morte do seu garoto, ela mudou muito seu comportamento, e passou a acusar seus patrões por fazerem vista grossa, não se interessarem no tratamento do seu filho, que acabou levando-o a morte. Por essa mudança de atitude, ela é demitida e obrigada a se separar da menininha que cuidava. Ela sabia que ambas iriam sofrer com a separação, mas não havia mais o que fazer.
Já a terceira personagem, Minny, era melhor amiga de Aibileen. Fisicamente, era uma mulher de pequena estatura, gorda; era uma daquelas pessoas que não tem papas na língua, que não leva desaforo para casa, diz o que pensa de cada pessoa, sem se preocupar muito com o amanhã, e por causa desta “qualidade” não consegue se firmar em nenhum emprego, apesar de cozinhar maravilhosamente bem. No momento Minny consegue emprego na casa de uma mulher que acabara de chegar à cidade, e que ainda não conhece a reputação de sua nova domestica. Mas naquela casa não era só Minny que era um pouco estranha, sua nova patroa também guardava diversos segredos.
São estes pequenos mistérios, que deixei em aberto, para que vocês, caros amigos, descubram a interligação destes personagens, na junção destas três histórias na medida em que tornem um único contexto.
Mesmo sendo pessoas totalmente diferentes, as personagens Skeeter, uma mulher branca e as duas negras e amigas Aibileen e Minny, buscam atingir objetivos e acabam se envolvendo em um projeto muitíssimo perigoso e clandestino, onde a policia é chamada a intervir,
“Que projeto tão perigoso será este? ’. O que posso adiantar a vocês é que este projeto uniu em uma linda amizade estas três mulheres, mostrando a todo EUA, que um negro e um branco podem viver em perfeita harmonia.
Um livro onde vai encontrar suspense, emoção, carinho, revolta. Vai ficar alegre e também triste com os personagens. É uma forte critica social.
Livro maravilhoso.

Recomendo a todos
Renata CCS 08/11/2013minha estante
Que resenha instigante! Gostei da proposta deste livro.




ju_viotto 02/07/2011

Tema original, história maravilhosa!
Resenha publicada aqui --> www.ju-viotto.blogspot.com

Comprei esse livro no meio das minhas férias, e li em mais ou menos 3 dias. Tudo bem que tava de férias, tinha tempo sobrando e tal, mas mesmo se não tivesse ia ter devorado o livro rapidinho também.

A história se passa na década de 60, no Mississipi, época e lugar difíceis para a convivência entre os negros e brancos. O livro é contado por 3 mulheres bem diferentes: Skeeter, branca, de família rica e recém-saída da faculdade; Aibellen, empregada negra de uma das melhores amigas de Skeeter, e Minny, também empregada e negra, estourada, que trabalha na casa da mãe de uma mulher muito influente na cidade e extremamente racista.

O tema do livro é bem original: sempre tem histórias da época de maior racismo nos EUA, filmes, mas acho que nenhum tinha abordado essas personagens: as empregadas domésticas. O que aparece bastante é que as patroas vêem as empregadas negras como um "mal necessário": enquanto "elogiam", dizendo que têm coisas que só elas sabem fazer, deixam os filhos serem praticamente criados por elas, constróem banheiros separados por "medo de pegar doenças exclusivas dos negros", como se ouvia naquela época. E muitas eram maltratadas mesmo, até torturadas às vezes. E ai de quem reclamasse: era mandada embora e, com a propaganda negativa de boca em boca, nunca mais arrumava emprego.

É lógico que estou generalizando; o livro também mostra famílias que tratam as suas empregadas como da família, ajudam com os estudos dos filhos, problemas financeiros... Mas o ponto principal é o racismo, e o que algumas pessoas eram capazes de fazer só pra serem "aceitas" na sociedade.

E, assim como os negros, muitas personagens são discriminadas por outros motivos: a mocinha rica, alta e esquisita, que não consegue nunca arrumar namorado; a esposa de um ricaço recém-chegada na cidade, meiga e linda, mas totalmente espalhafatosa, que só quer fazer amigas na cidade e é colocada pra escanteio por não ser mais recatada...

Vale muito a pena! : )
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Mari 17/01/2022

Três mulheres incríveis, suas lutas, seus desgostos e seus amores, apresentados através de uma escrita fluida e bem humorada. Bem melhor que o filme!?
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Ju Oliveira 01/03/2012

Maravilhoso!
Acabei de ler "A Resposta". Ainda sinto na pele todos os sentimentos que esse livro me causou. Estou maravilhada!

A história se passa no ano de 1962, na cidade de Jackson, Mississipi, EUA. Eugênia Skeeter, 22 anos, acaba de voltar para a casa dos pais após de se formar na faculdade. Tudo o que sua mãe quer é vê-la casada com um bom moço. Mas o sonho de Skeeter é ser escritora.

Aibileen é uma empregada doméstica negra, muito sábia e respeitada. Ela já está criando a sua 17ª criança branca. Ela é muito apegada à menininha que cuida, Mae Mobley, de 2 aninhos.

Minny,melhor amiga de Aibileen também empregada doméstica negra, famosa por cozinhar como ninguém em Jackson, muito honesta e dedicada. Mas seu maior defeito já a fez perder muitos empregos. Ela não leva desaforo pra casa, não consegue controlar a própria lingua.

Essas três mulheres, diferentes uma da outra, vão se unir num projeto arriscando, clandestino e perigoso. Skeeter, está cansada de ver a barreira que separa os brancos e os negros no Mississipi. Os negros tem que usar banheiros separados, frequentar bares, cinemas, supermercados exclusivos para negros. Ela não aguenta mais tanto preconceito e limites. Então, decide escrever um livro, onde as empregadas domésticas negras, contam suas histórias vividas nas casas das patroas brancas.

Skeeter sabe que a idéia é muito arriscada, mesmo trocando o nome de todos os envolvidos e até mesmo criando um nome ficticio para a cidade. Resolve então convidar Aibileen, empregada de sua amiga Elisabeth. Aibileen aceita o desafio, mas é preciso pelo menos mais 12 empregadas negras para contar suas histórias. Skeeter e Aibileen, precisam ter muito cuidado ao contar as outras domésticas o plano de se escrever o livro.

O que eu achei do livro? Nossa, difícil encontrar palavras para dizer o quanto eu amei essa história! Uma história forte e ao mesmo tempo cômica. Simples, como nas palavras das domésticas negras. E profundo, que toca o nosso coração.

O livro é dividido em capítulos onde cada uma das três principais personagens. Skeeter, Aibileen e Minny nos mostra o seu ponto de vista. Difícil dizer qual das três personagens mais me cativou. Mas creio que tenha sido a Aibileen. Ela é tão delicada, amorosa, submissa e gentil, que dá vontade de ouvir mais e mais histórias contadas por ela, sobre seus 17 bebês brancos que ajudou a criar. Sua relação com a pequena Mae Mobley é tão tocante, chorei muito lendo as partes em que ela ensinava a pequena a ter amor por todos independente de sua cor.

No final do livro, temos uma breve biografia da autora "Kathryn Stockett por ela mesma" onde ela conta sobre sua infância na cidade de Jackson no Mississipi, sua convivência com a sua querida empregada negra, os limites impostos e as barreiras. Difícil acreditar que esse livro seja ficção. Acho que tem muito mais verdade nele do que a autora quis que acreditássemos.

Enfim, o melhor livro do ano pra mim até agora, já foi para os meus Favoritos, com certeza. E é aquele livro que eu vou recomendar pra todo mundo, quero que todos leiam e se encantem com a história dessas três mulheres.
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Caroline 26/11/2012

A Resposta
Quando ganhei este livro logo pensei: ih, vai ser igual aos outros que já li sobre a segregação racial nos Estados Unidos. Contudo, não foi bem assim! Óbvio que esse é o tema do livro, mas a autora conseguiu desenvolver a história de modo que mostrasse o lado difícil de viver naquele período e, ao mesmo tempo, o lado bem humorado, com eventos que podem até ser engraçados.
As empregadas negras e suas patroas brancas, todas as exigências feitas, a dificuldade financeira, os mil malabarismos para conseguir viver naquela sociedade, as preocupações com a família, o preconceito das pessoas brancas com as negras, além do preconceito das próprias pessoas brancas com as outras "da mesma cor", são apenas alguns dos pontos que a autora aborda, transformando um tema bastante triste em uma obra leve e gostosa de se ler.
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Aline Ramos 04/12/2012

A Resposta - MARAVILHOSO!
É o primeiro livro da escritora norte-americana Kathryn Stockett, lançado com muito sucesso por lá.
Trata da vida de empregadas domésticas afro-americanas que trabalham nas casas de pessoas brancas numa cidadezinha do sul dos EUA, Jackson, Mississippi, nos anos 60.

Já havia assistido o filme alguns meses atras e achei que ao ler o livro não ficaria muito envolvida, pois já sabia a estoria. Ledo engano. Me envolvi totalmente, a leitura flui super bem, não é cansativa, apesar de ser um livro grande.
Eu não queria que a estoria acabasse. Fiquei imaginando o "depois" do fim..
Muito legal o livro ser dividido em capítulos narrados em 3 perspectivas diferentes. Dá pra sentir a diferença da narrativa (em primeira pessoa) de cada cap.
Entrei de cabeça, me senti lá em Jackson. Tive vontade de entrar na estoria, pra mudar as coisas, pra dar uns tabefes na cara de alguns personagens (quem leu, sabe em quem), pra abraçar e pra participar do movimento. Ri, chorei, me emocionei, enfim valeu cada segundo.

AMEI!

Vou assistir o filme de novo agora, já to com saudades.."
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