A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Elisa 12/01/2018

Adoro o filme Histórias Cruzadas e o livro foi uma surpresa muito boa! Apesar do tema pesado, a leitura é leve e rápida. O posfácio da autora fecha com chave de ouro e traz a história mais pra perto da realidade ainda, o que sem dúvida vai me deixar com essa reflexão por dias. Termino o livro com vontade de assistir ao filme pela enésima vez!
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 09/12/2017

Tocante
Eugenia Skeeter Phelan é uma jovem do Mississipi dos anos 60, recém graduada e com um sonho de ser uma grande escritora. Mas para que isso aconteça, ela precisa escrever algo de grandiosa relevância.

É nesse cenário que ela tem a ideia de escrever os relatos das empregadas domésticas sobre como é trabalhar para as suas patroas brancas. Ela imaginava que o desafio seria grande, mas talvez não imaginasse que fosse tanto assim. Skeeter, no entanto contará com a ajuda essencial de Aibileen e de Minny, duas negras que embarcaram juntas nesse projeto audacioso.

A resposta é um livro forte, pois embora saibamos que seja a maior parte ficção, os comportamentos relatados foram verdadeiros. A segregação étnica nos EUA do Sul era tão absurda, que havia até cartilha de lei ditando o que um negro podia e não podia fazer. E se acaso saíssem da linha as retaliações eram tão ferrenhas, que eles seriam perseguidos a vida inteira, isso quando não pagavam com a vida. O preconceito era tão enraizado, que as mulheres negras eram educadas desde muito cedo para cumprir seu dever de empregada doméstica. Era esse o curso normal da vida, não havia outras perspectivas na época.

Mas nem tudo são horrores apenas. A Resposta também trata de relações mais amenas entre patroas e empregadas, de gratidão, de empatia, de respeito e, por que não, de amizade. Um livro tocante e reflexivo. Por vezes tive sentimentos de raiva, de asco da humanidade, de impotência diante de todas as injustiças deste mundo mesquinho. Um livro que aborda a segregação étnica de forma comovente, mexendo numa ferida universal que ainda está longe de ser cicatrizada.
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Mauriceia.Soares 16/11/2017

A resposta
Esse livro descreve perfeitamente que nosso país infelizmente tem muito preconceito fiquei de coração partido com a mãe mobley chorando por que sua babá aibileen foi despedida amei esse livro a resposta ele entro na minha listra dos meus favorito
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cris.leal 18/09/2017

Muito bom!
A história enfoca a trajetória de Skeeter, uma garota branca que acalenta o sonho de seguir a carreira literária e resolve escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas do Mississipi na década de 60, onde a cor da pele das pessoas determinava toda a sua vida.

Apesar do tema sério, "A Resposta", da autora Kathryn Stockett, é um livro engraçado e tocante, que nos faz refletir sobre preconceito, amor, respeito e esperança.

site: http://www.newsdacris.com.br/2012/03/eu-li-resposta.html
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Renata.Gothardo 20/07/2017

Pura sensibilidade
História muito delicada para abordar um tema tão polêmico. Da maneira como o livro foi descrito temos ao mesmo tempo a sensação de ser a patroa e a empregada. Que além de negros, muitos brancos também sofreram com o racismo e com o pensamento equivocado de muitas pessoas daquela época. Vemos fragilidades em personagens considerados fortes e nos surpreendemos com atitudes firmes de personagens fracos. Enxergamos a vida da autora e da Demetrie, a empregada dela, em muitos personagens do livro. É um livro que a gente lê rápido e fica com uma sensação de querer saber mais o que aconteceu com os personagens.
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Beatriz 21/06/2017

A Resposta
O livro narra as relações entre as empregadas domésticas afro-americanas e as patroas para as quais trabalhavam, tendo como cenário a cidade de Jacson no Mississippi em meados de 60,cujo enredo se desenvolve pela visão de duas empregadas que são:Aibillem(Viola Davis)que criou dezessete crianças e Minny( Octavia Spencer) que é conhecida por ser uma ótima cozinheira, além de Skeeter (Emma Stone)uma jovem branca formada em jornalismo que sonha em ser escritora.Após perder Constantine,empregada negra que lhe criou e possuía laços afetivos com a jovem Skeeter decide entrevistar mulheres negras para uma possível publicação de um livro, em meio a tantas proibições legais como o Jiw Cow Eugenia Phelan consegue o apoio de Aibillen e Minny para contar as histórias e posteriormente onze empregadas contam sua experiência no trabalho com as patroas brancas, no entanto haverá obstáculos na história para haver uma ruptura nos direitos civis da época.
Dessa forma aborda o trabalho das empregadas domésticas negras que labutam arduamente para obter oitenta e oito dólares por mês com pouca remuneração, longas jornadas de trabalho e sem direito a benefícios como férias e aposentadoria, podendo ser denominado como ´´escravidão remunerada´ ´a exemplo disso temos Aibillen que executa tarefas como lavar,passar,cozinhar e sobretudo cuidar das crianças para ter direito a esse pequeno salário.

Outro aspecto que é levantado em questão é que essas mulheres negras se submetem a esses serviços por não possuírem alternativas como educação, já que quando chegam a idade suficiente para trabalhar são instruídas pelas mães a seguir o mesmo caminho, ou seja, tal profissão era uma linha contínua que passava de geração para geração.

Ademais eram ensinadas por suas progenitoras que deveriam se comportar com doçura e educação sem serem´´ insolentes´´ porque estavam ali para desempenhar as funções de criadas e principalmente para servir a outrem.

Destaca-se também o fato de que essas negras criavam os filhos dos patroes,ensinavam que eram importantes, boas e inteligentes e podemos verificar isso em uma passagem onde Aibillen diz para Mae Mobley ´´voce é boa,voce é esperta,voce é importante´´,sob essa perspectiva as mesmas educavam e transmitiam valores e diante disso amavam essas crianças, que posteriormente quando cresciam se tornavam seus patrões. Bem como um vocabulário simples e direto que contem os vícios de linguagem das classes ricas e pobres americanas.
Por fim,esta obra é emocionante ao ponto de despertar no leitor choro,risos,revolta e um sentimento de mudança em relação a temas como condições de trabalho das empregadas domésticas, exclusão racial etc que estão presentes no nosso convívio em sociedade e por meio dessa produção envolvente podemos vibrar com cada personagem em cada acontecimento.
Recomendo esta obra á todos aqueles que querem mergulhar em um universo ousado e em testemunhos históricos de vida que trazem uma lição de coragem e esperança em meio as injustiças sociais.

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jeisiani.albino 16/06/2017

Melhor Impossível!
Leiam esse livro!
Parem tudo o que estão fazendo e vão ler esse livro.
Uma leitura rápida(apesar das 574 paginas), que te envolve(mesmo sendo um tema tão pesado), te leva pra outra época e ao mesmo tempo lhe mostra como as coisas não mudaram tanto assim e te deixa triste por isso.
A minha pessoa favorita nessa história era sem dúvida a Aibe...Nossa como eu queria ter alguém assim pra cuidar de mim e ao mesmo tempo queria cuidar dela.
não sei mais o que dizer só consigo pensar em como foi bom ter conhecido essa história além do filme(que por sinal também é Maravilhoso. Assistamm!!
Hallef 27/04/2018minha estante
A sua empolgaçao é a minha kkkkk


Li ele em meados de 2017 e toda vez que vejo essa capa, meu coraçao se aquece.


jeisiani.albino 30/04/2018minha estante
Isso é um bom sinal! Fico muito feliz em saber que mais pessoas foram tocadas por essa Maravilha!!


Grace.Fernandes 21/03/2019minha estante
Também amo a Aibe! Mas a Minny é a minha favorita, principalmente porque ela é um retrato de uma das minhas tias, ela já chegou a sair nos tapas com uma patroa que a chamou de "criola mal educada"! Me apeguei muito a história porque vim de uma família de domésticas, então conheço muitas histórias de injustiças como as relatadas no livro! Já li o livro umas três vezes e o filme devo saber até as falas!




Gizalyanne 02/05/2017

Genial!!!
O livro conta a história de uma branca ,
que na década de 60 entrevistou negras e lançou um livro sobre como era a vida delas sua relação com as patroas.
Skeeter , Minny e Aibilen são ângulos diferentes de uma mesma realidade.
Super recomendo!!
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Dias de Leitores 31/12/2016

Maravilhoso
A história desse livro, mostra a força das mulheres contra um sistema preconceituoso e humilhante, em uma época que as mulheres negras não tinham voz, elas usaram papel e caneta para contar suas histórias de vida, me emocionei com cada personagem, aprendi que temos que lutar a cada dia, e não desistir. Leia esse livro e se encante com essas protagonistas, que fizeram a diferença em sua cidade.


site: http://diasdeleitores.blogspot.com.br/2016/08/resenha-resposta.html
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João 17/12/2016

A Ajuda
"A resposta" é um livro composto por três vozes principais: Aibileen, Minny e Skeeter. A história narrada por essas personagens mostra a triste realidade de ter que encarar o preconceito cotidianamente em uma sociedade que institucionaliza a segregação como algo positivo. A leitura das 574 páginas é muito agradável, já que a forma como cada personagem narra a história é diferente, não ficando cansativo.

Em poucas palavras, a história conta a trajetória de duas empregadas domésticas negras e uma escritora branca nos Estados Unidos da década de 1960 e como as vidas dessas pessoas se entrelaçam em um enredo muito emocionante. Muitas passagens fazem com que sintamos aquela pontada de dor no coração, tamanho o preconceito existente na época e que, sabemos, não acabou ainda.

[SPOILER ALERT] Na voz de Aibileen, percebi uma personagem mais centrada, madura, amável e que passa um "espírito de mãe". Minny já passa um ar mais enérgico, não economiza palavras para mostrar o que pensa e isso é passado de forma divertida, mas, ao mesmo tempo, sentimos também suas dificuldades, o que emociona em alguns momentos do livro. Skeeter é uma escritora que parece não se encaixar no meio social em que vive. É interessante notar como sua personalidade vai ficando cada vez mais forte à medida que ela se liberta das algemas das convenções sociais da época [SPOILER ENDED].

Costumo marcar passagens nos livros que leio com alguns "Post-its". Em "A resposta", usei dezenas deles, pois cada página traz palavras fortes e que nos fazem refletir bastante. Algumas são como um soco no estômago, mostrando como o preconceito é cruel. Outras tocam o coração, fazendo lágrimas de satisfação escorrerem no canto dos olhos.

Não se pode ignorar o fato de que o livro retrata o racismo através do olhar de uma pessoa branca. Para se ter ideia mais aprofundada do que é sofrer esse preconceito, nada melhor que quem o sente na pele para contar. Ainda assim, Kathryn Stockett nos convida a refletir sobre essas questões e isso é válido. Quando começamos a abrir os olhos para o conflito do outro e a ficar incomodados também com os problemas que não são diretamente nossos - mas no fim das contas acabam sendo sim -, significa que algo de bom começa a surgir: empatia. "A resposta" consegue esse feito.
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Isa Soares 11/12/2016

Eu simplesmente quero abraçar esse livro! Depois de tanta propaganda do Bruno Miranda do Minha Estante a respeito desse livro, eu finalmente tive a oportunidade de ler graças também ao clubedolivro. E foi a maior surpresa que eu tive nesse ano!

O livro trata sobre o preconceito racial e se passa na época da segregação racial nos EUA, sim, na época do Martin Luther King, aquele que a gente escutou tanto falar na série Todo Mundo Odeia o Chris. A história é narrada por duas empregas que contam como são suas vidas no trabalho e fora dele e por uma jovem moça diferente que queria ser independente e não tinha nenhum preconceito em relação aos negros como todos os brancos tinham. Juntas, elas resolvem escrever um livro relatando a suas vidas em forma de denuncia a realidade da época.

Apesar de ser um tema difícil que ainda sangra como uma ferida aberta na sociedade. Ele é retratado, na medida do possível, leve. Kathryn Stockett mistura momentos engraçados com os difíceis dando uma dosada boa. As personagens parecem serem reais e facilmente você se apega a elas. E o fim dá um gostinho de quero mais.

Embora a maior parte do livro ser representado o preconceito, também a outros temas importantes abordados como: violência doméstica e a descriminação da mulher. Nos faz pensar que mesmo o livro se passando nos anos 60, muita coisa não mudou, o que é triste. Nos faz querer agirmos como humanos e aprender as lições que nos é dada.
Por fim, afirmo desde já que esse foi o melhor livro que eu já li nesse ano e quero que todos leiam essa maravilha também.
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Dalvan.Linhares 12/11/2016

A resposta, Kathryn Stockett
Cheguei!

Demorei para fazer resenhas mas estou aqui. (Fazer o quê se só leio e não faço resenha? Tenho esse mal.) Mas um livro como “A resposta” não deve ficar sem resenha, não mesmo, nunca! É simplesmente um livro incrível, inteligente, e muito, mais muito bem escrito.

Como conta na sinopse aqui do Skoob, o livro vai tratar sobre preconceito, sobre a relação patroa-empregada nos Estados Unidos em 1962. Para tal, Stockett vai escrever o livro sob três pontos de vista: o de Skeeter (a escritora), Aibellen e Minny (as empregadas).
Skeeter é uma personagem incrível e cativante. Estudada, inteligente e mente aberta, não aceita a realidade em que vive. Não é preconceituosa com os negros e repudia o tratamento que os brancos têm com as empregadas. É um ser humano incrível! Além disso, representa a mulher independente, forte, que não precisa estar louca atrás de homem para casar. (Como diz uma amiga minha feminista, Skeeter lacra, lacra M.U.I.T.O!) Alta, com um cabelo que não é muito arrumado e quase tem vida própria, digamos assim, foi a responsável por arrancar boas gargalhadas minhas durante a leitura – seu encontro amoroso com Stuart foi muito engraçado.

Aibellen também é um ser humano incrível. Mãezona, sabe? Doce, amável e forte. É uma empregada dedicada à profissão, que ama e cuida dos filhos dos brancos como se fossem seus próprios filhos. No livro ela está cuidando de Mae Mobley, menininha gordinha e desprezada pela mãe. Aibellen protagoniza as cenas mais lindas do livro. Ela procura sempre aumentar a autoestima da nenêzinha e ensiná-la que brancos e negros não são diferentes. O jeito como ela faz isso é muito criativo e você só saberá lendo o livro. Então, se fosse você, corria já atrás desse livro.

Minny foi outra personagem que me ganhou. Verdadeira, explosiva, fala tudo na cara e não leva desaforo para casa. É uma personagem forte, desafiadora, impulsiva, que mesmo diante de todo o preconceito e desigualdade com os negros não fica calada. (Não que ela ande fazendo protesto nas ruas, segurando faixas e organizando movimentos. Ela só não aguenta tudo das patroas brancas e isso é com certeza uma forma de resistência ao regime preconceituoso da época. Ela fala e dá o troco! É ela a responsável por um dos segredos do livro. Uma coisa que vai deixar você de queixo caído. Uma coisa que te prende e faz você devorar o livro para saber o que é.) No livro, ela vai ser demitida da casa da mãe da Hilly, a “bruxa” da história, a “naja”, a “cobra”, a coisa ruim, a possuída pelo tenebroso, a vilã. Porém, não vai ficar muito tempo desempregada. Vai trabalhar para Célia, outra personagem que amei. Uma personagem que vai contra tudo o que a sociedade pregava. Ímpar e ingênua. Célia veio do interior e não está muito acostumada com os costume das madames brancas ricas, que pregam a segregação racial. Ela não está nem aí para a cor de Minny e para o fato de ela ser empregada. Ela trata e considera Minny como sua amiga.

Diante disso, só posso dizer que Kathryn Stockett está de parabéns! É com certeza um dos melhores livros que já li. O fato de o livro ter três pontos de vistas não atrapalha em nada. Você não fica perdido. Aqui vale muito ressaltar o zelo que a autora teve com a obra, pois magnificamente ela soube repassar o que as três personagens são. Quando estamos acompanhando a parte da Skeeter, temos tudo escrito corretamente, marcas de uma mulher com nível de escolaridade superior. Já no de Aibellen e Minny, vemos a presença de gírias e termos de pessoas com um nível de escolaridade baixo, principalmente em Minny. Ademais, a autora sabe como prender a atenção do leitor. A cada capítulo algo novo vai surgindo fazendo com que você fique muito curioso para chegar ao próximo e descobrir os segredos.

Esse livro é com certeza um livro para se levar para a vida. Faz você refletir muito sobre o preconceito, sobre como uma coisa tão bestial como a cor da pele pode causar transtornos irreversíveis. Mostra-nos a horrível e desprezível forma como os negros eram tratados em Mississippi – até o banheiro das empregadas tinha de ser fora da casa dos brancos para que eles não se contaminassem com os germes delas para você ter uma ideia. Recomendo muito a leitura e rogo para que quem o leia passe a detestar ainda mais o preconceito, pois é uma coisa que não está só na ficção, não foi estagnado em 1962, ainda anda por todos os lugares de nossa sociedade destruindo vidas e impossibilitando inúmeras pessoas de viverem.

Confira essa resenha no meu blog: http://www.literatudotextos.blogspot.com.br/2016/11/resenha-resposta-kathryn-stockett.html

site: http://literatudotextos.blogspot.com.br/2016/11/resenha-resposta-kathryn-stockett.html
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Elielton 03/11/2016

Simples, honesto, cativante
O livro se passa na década de 60 e é narrado por 3 personagens femininas de personalidades completamente diferentes, Aibileen e Minny são empregadas negras que trabalham para famílias tradicionais na cidade Jackson, Mississipi, e mostram como era o dia a dia delas na casa das famílias.
Skeeter por outro lado é uma mulher branca, rica e amiga de quase todas na cidade, faz parte da auta sociedade de Jackson, porém não é você muito feliz com o cenário de futilidade que é obrigada a convier, depois de FORMADA na faculdade ela retorna a cidade e descobre que a empregada que a criou foi embora e ninguém explica o porque.
Essas três mulheres enfrentando as adversidades da vida em 1962 se tornam amigas. E em um estado completamente racista e preconceituoso decidem se ajudar e fazer um livro contando tudo o que as empregadas são obrigadas a passar nas mãos das patroas brancas.
A dificuldade de criar os filhos ganhando menos de 30 dólares por mês, a amizades entre pessoas sem distinção de cor, classe social ou IDADE, a história honesta e a narrativa gostosa e viciante tornam A Resposta um dos melhores e mais amados livros que eu já li.


Ps; primeira resenha que faço. É mais uma opinião do que necessariamente uma resenha.
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Bru | @umoceanodehistorias 05/09/2016

Alguns livros ficarão eternamente gravados em sua memória e você levará um tempo para decidir compartilhar a história com as pessoas, pois você quer guardá-la apenas para você. Foi isso que senti ao ler A Resposta. Escolhi guardar essa história só para mim por um tempo, pois não estava preparada para compartilhar com ninguém.

A Resposta se passa no Mississippi em 1962, quando os negros estavam em busca de direitos civis. Eugenia Skeeter, recém-formada na faculdade sonha em tornar-se escritora, mas, para sua conservadora mãe, ser escritora ruirá as mínimas chances que ela tem de se casar. Ela não liga muito para o que a mãe fala e decide ir atrás de um emprego e acaba sendo contratada como colunista de dicas domésticas de um jornal local. Após a contratação ela enfrenta outro problema: Ela não entende nada de dicas domésticas.

“Feiura é uma coisa que existe dentro das pessoas. Feia é uma pessoa má, que faz mal aos outros. Você, por acaso, é uma dessas pessoas?”

É por conta de sua falta de conhecimento que Skeeter acaba se aproximando de Aibellen, uma negra empregada de uma de suas amigas. As duas começam a trabalhar juntas na coluna, mas, quando Skeeter descobre que Aibellen possui história de todas as brancas para quem trabalhou, pensa que ela poderia escrever um livro sobre o relacionamento das empregadas com as patroas brancas, mas apenas a história de Aibellen não será suficiente, ela precisará de muitos outros relatos.

Minny é uma excelente cozinheira e melhor amiga de Aibellen, mas ela é odiada por uma das mulheres mais bem relacionadas da cidade por algo que fez e está em busca de um emprego, mas ninguém irá contratar uma negra como ela e isso é motivo para um viés de desespero, até ela encontra ruma mulher que, aparentemente tem problemas, e que decide contratá-la. Essa contratação resultará em muitos aprendizados para ambos os lados.

É em meio a vários acontecimentos que as três mulheres começam a conversar sobre a possibilidade de Skeeter escrever um livro com os relatos das empregadas e surge uma esperança de ela descobrir, finalmente, o que aconteceu com Constantine, sua empregada que, sem mais nem menos, desapareceu e da qual sua mãe não fala.

“Toda a minha vida me disseram no que acreditar, em termos de política, sobre os negros, já que nasci menina. Mas, com o dedão de Constantine pressionado contra a minha mão, compreendi que, na verdade, eu poderia escolher no que acreditar.”

Num primeiro momento pensei que seria muito estranho ver a Skeeter escrevendo sobre as negras, pois as empregadas ali presentes eram empregadas de amigas dela e muitas coisas que as amigas brancas não contam para as outras seria revelado, mas isso só serviu para provar que não conhecemos quem está ao nosso lado. Uma pessoa que aparenta ser boa pode tratar seus empregados como lixo e alguém que aparenta ser ruim pode tratar seus empregados com muito carinho e respeito. Além disso, vemos que as empregadas foram mais mãe do que muitas mães e isso, desculpem, dói, pois, ver uma mãe não dando atenção para o filho, é doloroso demais.

A história foi muito comovente, pois conhecemos várias facetas da época e como os negros eram discriminados. Onde já se viu um negro só poder utilizar um banheiro fora da casa dos brancos? Ser criado um projeto com aprovação, praticamente unânime, para que isso aconteça? Pois é, isso acontecia em Mississippi em 1962 e, desculpem, mas ainda acontece muito hoje em dia, pois o preconceito move muitas pessoas. Se as pessoas desse livro existissem de verdade e lessem essa obra, perceberiam que essas negras, que tinham lugar específico para tudo, foram mais mãe de seus filhos do que ela que estavam preocupados em não deixar o negro fazer isso ou aquilo e que deixaram de lado o cuidado com o filho.

“Quando tinha um aninho, Mae Mobley não parava de me seguir aonde quer que eu fosse. Batia cinco horas, e lá tava ela, pendurada no meu sapato Dr. Scholl, se arrastando pelo chão, gritando como se eu não fosse voltar nunca mais. Dona Leefolt, ela olhava com o olho apertado pra mim, parecia até que eu tinha feito alguma coisa errada, e desgrudava o bebê chorão do meu pé. Acho que é o risco que se corre, quando deixamos outra pessoa criar os nossos filhos.”

Esse livro é um tapa na cara para as pessoas que possuem preconceito e esperam sempre o pior dos negros. Com uma narrativa intercalada entre os pontos de vista da Skeeter, Abellen e Minny, é um livro que recomendo para todos, até para aqueles que odeiam o próximo, pois poderão aprender muito. Devo ressaltar, entretanto, que essa obra me lembrou muito O Sol é para todos e, inclusive, cita a obra em alguns momentos e isso foi mágico, pois o livro da Harper Lee foi uma obra que não foi tão impactante quando li, mas acho que foi o momento e senti muita vontade de reler.

site: http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/2016/08/resenha-resposta-kathryn-stockett.html
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Nurayme 30/08/2016

Histórias Cruzadas pode ser descrito como o livro que todo ser humano deveria ler. Com um enredo incrível, e personagens fortes, Kathryn Stockett mostra aos seus leitores como uma questão "simples" de banheiros que separam homens de cor pode ser avassaladora. O livro trata de maneira sarcástica o preconceito mascarado, onde brancos julgam-se superiores a negros. Com passagens fortes, e emocionantes, nos mostra tamanha ignorância do ser humano, que pensa ser melhor que o outro por conta de sua cor.
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