Kikibel 31/08/2020os que não constroem precisam queimar"e, se você se afogar, pelo menos morra sabendo que estava no rumo da costa."
A saga de Guy Montag nos mostra como alguém, que vivia em piloto automático, pode do dia pra noite desafiar as regras de um regime totalitário.
Guy, como bombeiro, tem a função de iniciar incêndios nas casas de quem guarda livros e queimá-los todos, sem exceção. Sua rotina se quebra quando conhece Clarisse, uma menina que, além de se tornar sua amiga, dá os gatilhos para que ele finalmente se pergunte o porquê de fazer o que faz.
O desenrolar da história de Guy é rápido, bem construído e a leitura inspira curiosidade, não dá pra deixar de saber o que vai acontecer assim que ele resolve pôr os pés pra fora da caverna e agir.
obs.: se você está lendo/interessado em Fahrenheit 451 em 2020, faça um paralelo com os planos do presente ministro da economia do Brasil de taxar livros em 12%. Interessante como cada sociedade tem sua maneira particular de queimar conhecimento.