O Despertar

O Despertar F. G. CARD




Resenhas - DRACO SAGA: O Despertar


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Viviane 12/04/2012

Resenha feita por: Viviane do blog Razão e Resenhas
Minha Resenha

O livro Draco Saga – O Despertar é uma obra de fantasia escrita pelo autor nacional Fábio Guolo.
Nesse primeiro livro da saga vocês serão apresentados ao Dragão Dryfr que nos conta sua história e aos conflitos vividos por sua espécie após serem descobertos pelos humanos. Depois de despertar de uma hibernação de 290 anos Dryfr recebe o título de sábio entra para o Conselho dos Sábios, se casa, engravida sua fêmea e vai em busca de vingança pela morte do irmão, torturado e executado por humanos. Dryfr embarca em uma aventura fantástica e uma batalha violenta contra os seres que desejam usar os Dragões como meros animais de guerra e destruição.
Adorei a caracterização dos personagens, o autor os descreve tão mágicos, imponentes e inteligentes quanto cheios de tormentas e sentimentos contraditórios, foi isso que senti ao compreender mais profundamente o dragão Dryfr.
Infelizmente em algumas horas a narrativa me cansou um pouco, principalmente nos detalhes das guerras e as minúcias que o autor usou para descrever as armas, talvez por ser mulher eu não tenha apreciado devidamente essa parte. Também achei difícil pronunciar os nomes dos dragões mas nem por isso me desanimei e continuei a ler, e quando me acostumei aos nomes eles me soaram perfeitos ao contexto.
O enredo principal onde Dragões e Humanos tornam-se inimigos é fantástico, adorei.
A descrição da ganância humana é fiel aos homens da época narrada no livro e acho que serve bem aos nossos dias inclusive. A descrição da espécie Draco, seu amor pela natureza de onde os dragões retiram sua força motriz, o cenário inventado pelo autor será apreciado pelos os leitores, especialmente aqueles que amam o gênero fantástico estilo Eragon, Senhor dos anéis e Harry Potter, pelo teor "animais de lendas" que são infinitamente inteligentes. Também agradará aos aficionados por RPG, pois foi fácil pra mim lembrar de "Dungeons and Dragons",e outros. Como já contei aqui no blog anteriormente, fui jogadora de RPG de mesa.
Juntando fantasia e mistério, Fábio Guolo fez uma obra na minha opinião bem marcante e muito bem desenvolvida. Ansiosa por poder ler em breve a continuação da série e voltar a saber mais sobre a vida e saga do Dragão Dryfr e sobre o que acontece com todos os personagens desse mundo mágico criado por esse autor nacional que tanto me surpreendeu .
O livro tem sua diagramação comum, páginas brancas mas a leitura não me cansou as vistas e foi fluida.
Encontrei alguns poucos erros ortográficos, mas nada que pudesse me deixar incomodada ou que importunasse a leitura.
Livro recomendadíssimo.

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Luh Figueiredos 22/04/2012

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Resenha…

Draco saga é um livro que nos mostra um novo ponto de vista sobre os humanos, nos abre os olhos para muitas coisas que não fazemos muita questão de ver… O Sábio Dourado nos conta, e muito bem, sobre a natureza humana de uma forma que não estamos acostumados a ler…

E o autor sendo um grande fã, como eu do Mestre Tolkien (J. R. R. Tolkien), capricha em todos os detalhes e nas descrições.

A história de Draco Saga é em outro planeta, e os grandes seres desenvolvidos deste planeta são os Dracos, no caso os Dragões, são seres superiores, tem o poder de manusear a magia do planeta, conhecido como Mana, energia vital do planeta e de todos os seres magicos do planeta.

Por causa dos Elfos, que por um erro de execusão de uma magia acima de seus conhecimentos, os humanos foram trazidos ao planeta dos Dracos, e os estes seres, com o seu grande dom de adaptação, logo conseguem se virar e começam a construir o seu novo lar, com o mesmo modo que era no anterior, e com os mesmos defeitos também, pois isso afinal, esses defeitos vem com os humanos. #ÔRaça rsrs

E pela natureza dominadora e arrogante, começam a querer dominar tudo e todos do novo planeta, e depois de algumas décadas isso vai acontecendo, até que eles se tornam uma ameaça aos seres superios, os Dracos, pois começamos a mata-los por causa de suas riquezes e de sua magia. O que com o tempo eles vão aprendendo.

O personagem principal neste livro é algo que eu não havia visto ainda, o narrador é um Draco, então acompanhamos toda a revolta deste ser superior a nosso respeito, pois a eles somos uma praga.
É muito interessante ler as descrições que Dryfr, o Sábio Dourado faz a nosso respeito, é algo que não vemos nos livros de hoje em dia, que nós os seres humanos somos sempre as vitimas de nós mesmos ou de outras criaturas, neste caso, nós somos somente a ameaça aos seres de outro planeta e ao próprio planeta.

A história é cheia de detalhes em tudo, desde os tipos de armas e de roupas, quanto de lugares e tipos de Dracos. E em algumas partes todos esses detalhes fica excessivo, e acaba nos cansando um pouco, mas ainda assim vale muito a pena.

Na parte final você fica tão tenso quanto o personagem e o motivo disso é justamente esses detalhes que o autor nos dá ao decorrer do livro, pois no fim tudo faz sentido e como já conhecemos os detalhes, tudo flui muito bem e a conclusão é algo que te deixa totalmente envolvido.

Pontos positivos: Um ponto de vista novo. Por ser narrado por uma das criaturas que conhecemos muito bem de outras historias, mas sempre como coadjuvantes, nesta eles são os protagonistas.

Descrições detalhadas de praticamente tudo, você consegue ver a cena se formando em sua cabeça. Inclusive a descrição dos humanos, não em aparência, mas em caráter geral, logo no inicio, que foi uma das minhas partes favoritas.

Pontos Negativos: Autor coloca a narração em dois tempos, um como se fosse ele no futuro, se lamentando por não ter dado atenção a um certo fato e/ou informação, e em outro contando a história como se estivesse acontecendo naquele momento, colocando os dialogos e as cenas. E em alguns momentos isso fica confuso e outras cansativo, pois nem sempre se encaixa bem com o contexto e a frequencia disso também eu achei desnecessária.

Balanço geral: Este é um volume que vale a pena se ter em casa! Pois com o desenvolvimento do autor, esta pode ser umas das melhores Sagas de um autor nacional.

Fabio, muito obrigada pela oportunidade de ler e resenhar o seu livro. Para mim, que sou muito fã de Tolkien, consigo reconhecer as inspirações que você teve nas histórias do Mestre, e isso só faz eu gostar ainda mais de seu livro. Parabéns pela ótima história, e já estou na curiosidade de ler o segundo volume.
Parabéns também a acessória do Fabio Guolo, pois são ótimos, sempre dispostos a ajudar-nos e auxiliamos da melhor forma possivel. Então só tenho a agradecer. Obrigada Lara!

Gente, por enquanto chega…
Beijinhos e até mais…
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Ellen Mori 29/01/2012

Visão inovadora e que leva ao raciocínio
Imagine acordar e deparar-se com uma mudança catastrófica: uma espécie diferente entrando em seu mundo, utilizando seus recursos e, como uma praga, multiplicando-se com rapidez? Esse é o cenário em que o dragão Dryfr desperta, sem entender o porquê e de onde vieram todas essas transformações do dia para a noite. Dessa forma, ele recorre ao mestre sábio, que lhe informa que na verdade seu discípulo esteve em um coma por 29 décadas, e de onde surgiu a praga que está assolando seu mundo medieval: humanos (os mesmos seres que assassinaram seu irmão e para saqueá-lo). É esse ponto de vista que traz à história uma pitada de inovação que nos faz raciocinar quem somos, e como seríamos vistos por seres de sabedoria superiora à nossa.
Com estratégias, viagens astrais, outros seres fantásticos, batalhas, sentimentos dos mais variados possíveis e uma visão diferente da que estamos acostumados a ler (incluindo movimentos imprevisíveis), o livro prende a atenção do leitor do início ao fim, sem clichês, sempre com algo inesperado. Abrangendo os temas do cotidiano humano visto por outros olhos, o autor nos faz pensar a respeito da sociedade em que estamos inseridos e sobre as atitudes que, apesar de nos parecer automática e natural, pode ser considerada fútil e mesquinha se analisada ponderadamente. Pode-se dizer que é uma literatura completa para aqueles que apreciam fantasia e aventura, desenvolvendo não só a imaginação, mas também o raciocínio.
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Vanessa Vieira 11/11/2011

Draco Saga O Despertar_Fábio Guolo
O livro Draco Saga O Despertar, de Fábio Guolo, nos conta a estória do dragão guerreiro Dryfr. Dryfr permanece 27 décadas hibernando, em sono profundo. Quando ele acorda, toma o conhecimento de que o seu mundo não é mais o mesmo e se depara com a triste morte de seu irmão Drwfr, que foi assassinado por uma raça intitulada "humanos".

Dryfr fica sedento por vingança e quer exterminar os humanos a todo custo, considerando-os uma verdadeira praga. Com a ajuda de seu mestre Wyrmygn e de outros colegas, ele decide observar atentamente a humanidade como forma de estratégia para atacá-los com precisão. E ele se surpreende com os costumes desse povo, dentre eles, a religião e a sexualidade.

A religião dessa época torna as pessoas alienadas e ignorantes, deturpando as suas opiniões e pontos de vista. Nessa época, também acontece a Inquisição, conhecida popularmente como "Caça as Bruxas". E no que se refere a sexualidade, no mundo dos Dracos ela é vista apenas como forma de procriação, no que se diferencia do modo da humanidade, que visa os prazeres carnais também.

O livro de Fábio Guolo é super interessante e nos remete em uma viagem pelo mundo medieval e pela magia dos dragões. Conforme narra a estória, antes de existir os seres humanos, o mundo dos Dracos era permeado por dragões e elfos, que sofreram um grande choque com a presença dessa raça. Apesar de serem temas distintos entre si, acabei me recordando da história do Brasil e da vinda dos portugueses para cá, que acabaram dizimando a população indígena que aqui habitava.

Outro ponto que vale a pena ressaltar e que foi abordado com profundidade pelo autor foi a religião. Apesar de eu ser cristã, confesso que muitas religiões ao invés de falarem em Deus, falam no pecado mais do que tudo e promovem uma verdadeira onda de terror entre os seus fiéis, alegando que tudo que não se encaixe em seu devido "rótulo religioso" não pertence as origens divinas e concernem à outros meios. E isso tipo de comportamento, no meu ponto de vista, visa que as pessoas fiquem ignorantes, não tenham suas próprias opiniões e engulam tudo mastigado, sem ao menos questionar, vindo dos líderes religiosos. No livro, isso foi bem destacado, porém de uma forma um pouco mais bruta, já que nessa época acontecia a Inquisição e as opiniões do Papa Nicollo predominavam sobre todo o reino, inclusive acima do próprio Rei Victorio.

Uma personagem que foi muito bem colocada na estória foi Taramar, com todos os seus mistérios e segredos. Gostei muito do livro, e apesar de ser uma ficção, existem muitos parâmetros que servem para a nossa reflexão. Recomendo, com certeza!

http://newsnessa.blogspot.com/
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Gil 31/01/2012

Eu ainda não tinha lido nada sobre dragões, no início achei estranho, mas por tentar imaginar o que acontecia com dragões, já que temos em mente criaturas imponentes e enormes, mas claro isso foi logo resolvido, pois páginas depois já estava totalmente acostumada e curiosa. O livro nos apresenta os dragões ou melhor Dracos, um mundo onde eles são os soberanos, porém uma nova espécie meio que por acaso chegam ao mundo deles, se apoderando, destruindo, cabe frisar o destruindo rs, tudo. Isso não soa familiar para vocês? É..as "pragas" nesse mundo são os humanos. Aos poucos os Dracos vão tentar aprender seus costumes para sua própria sobrevivência. Em o despertar temos Dryfr, o Draco dourado, recém despertado e prestes a formar uma família, ele terá que enfrentar muitas outras coisas. Os Dracos são bem peculiares, pois são dotados de magias, inclusive a polimorfia, que os transforma em humanos e tudo isso trará muitas surpresas.

O enredo e os personagens são bem descritivos e construídos, o que é ótimo, pois ficamos a par de todos os detalhes, assim como a vida dos Dracos, suas ações e costumes. No começo tive dificuldade de saber quem era quem, pelos nomes, no início passei a distingui-los pelas falas e só depois me habituei aos nomes, que são incomuns.Gostei da forma como o autor levou a narração, que é em primeira pessoa. Em nenhum momento senti pontas soltas. Há uma guerra chegando e os Dracos irão tirar proveito disso, além de ter um importante papel nesta luta pelo poder.

http://ensaiosdeumaleitura.blogspot.com
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M.A.Costa 04/02/2015

recomendo
Draco Saca foi meu primeiro livro com dragões. De cara me surpreendi ao perceber que o livro seria narrado na primeira pessoa e que esta 'pessoa' seria um dragão, Dryfr.
A estória toda é recheada com críticas inteligentes à nossa sociedade e ao comportamento destrutivo dos seres humanos. É rica em detalhes e na criação dos mundos e ambientes conseguindo nos transportar com clareza para este universo encantado.
Em momentos me surpreendi com os desdobramentos da estória, em outros fiquei ansioso lendo e virando as páginas para saber o por vir.
Acredito ter começado com o pé direito minhas experiência com este tipo de leitura e já estou na expectativa da sequências deste interessante livro.
Recomendo!

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Mari 11/12/2011

[..] Não é um dos meus livros favoritos mas também não é um livro que eu me arrependa de ter lido. É diferente das minhas leituras prévias e com certeza estarei explorando mais o gênero. Acho que o autor tem muito talento e vou me aventurar - assim que tiver a oportunidade - a ler o volume 2 (principalmente porque o final do livro é muito, muito bom!)

Leia a resenha completa em:
http://hangoverat16.blogspot.com/2011/12/draco-saga-o-despertar.html
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Samara MaiMa 06/05/2012

Design

O Despertar é um livro de produção quase independente e tem projeto gráfico simples. O miolo apresenta uma mancha um pouco larga para o tamanho da página, deixando uma margem lateral muito apertada com pouco respiro.

A fonte é relativamente grande e eu particularmente prefiro quando elas são usadas em tamanhos menores. Não gostei muito do arabesco usado nas aberturas de capítulos por serem muito florais e rebuscadas. Eu imaginava que a temática de dragões combinava mais com grafismo mais parecido com as letras rúnicas criadas por Tolkien, que foram usadas nos mapas de O Senhor dos Anéis.

A capa é simpática mas apresenta os mesmo arabescos dos capítulos. Gostei do grafismo usado como pano de fundo que lembra um pouco couro manchado. Fico pensando que com um pouco mais de orçamento seria possível fazer uma aplicação de hot stamping dourado no dragão, assim criaria um efeito ainda mais legal de brilho. Eu preferiria que o título da série "Draco Saga" estivesse todo em caixa alta para criar uma diferenciação e aumentar ainda mais a hierarquia tipográfica da capa. O único problema que percebi foi o tamanho das orelhas que não chegam nem a 1/3 da largura da capa. Se elas fossem um pouco maiores talvez dessem mais estrutura e proteção para o livro.

Foi uma boa escolha utilizar a envernização fosca que ajuda a proteger a capa, mantendo uma aparência de livro novo, mesmo sendo um volume que já viajou por alguns leitores.

História

Desde que comecei o Parafraseando passeio muito pela blogosfera literária. Numa dessas minhas "andanças" cheguei ao Selo Brasileiro que é um blog com a meta de incentivar a leitura de autores brasileiros. No blog você pode se inscrever para booktours e receber novidades. Um dos booktours abertos era o do Fábio Guolo e seu primeiro volume da série Draco Saga.

Eu já tinha visto o banner do booktour em outros blogs e me interessei em participar. Afinal, era um livro de fantasia, um dos meus estilos favoritos, e haviam muitas resenhas positivas no Skoob falando bem. Li a degustação do primeiro capítulo e decidi que queria mesmo conhecer o livro.

Bem, Draco Saga tem uma boa temática e um plot interessante, mas peca em alguns pontos que me incomodaram durante a leitura.

O livro é sobre dragões. Dryfr, um grande dragão guerreiro acorda do que imagina ser um curto descanso e encontra seu mundo mudado e invadido por seres estranhos, dos quais ele não se recorda. Indo encontrar com seu Mestre, Dryfr descobre que dormiu por volta de 200 anos, consumido por uma estafa causada por um feitiço mal-executado por elfos, que criaram uma porta para a invasão dos seres humanos ao seu planeta.

Como os dragões são seres muito evoluídos e tiveram seus domínios invadidos por criaturas tão inferiores mas extremamente destrutivas, decidem que a melhor maneira de lidar com o problema é extinguir a raça humana. A história progride com os dragões desenvolvendo uma estratégia para fazer com que todas as nações invasoras destruam umas as outras, aproveitando uma inimizade já existente entre elas.

Eu fiquei meio chocada quando li sobre a decisão de extinguir o "problema", afinal esta é o código de Hamurabi, a lei do olho por olho, dente por dente. Como uma raça que se diz mais evoluída e superior resolve seus problemas desta forma? E como esta atitude os torna diferente e melhores que os humanos?

A parte inicial da história é meio corrida, com muita informação apresentada para o personagem e o leitor. Também é apresentado superficialmente a cultura dos dragões e seus costumes. Mas eu não consegui formar uma imagem do dragão de Fábio Guolo. Não consegui entender se ele era reptiliano, humanoide, serpentário... Às vezes ele descrevia-os com focinhos, às vezes com lábios; falava em mãos e outras vezes em garras; em dragões se abraçando; com tamanho colossal... fiquei um pouco perdida em alguns momentos nestas variações.

Outra coisa que dá para perceber neste início é que os dragões são extremamente arrogantes. Para mim isso foi um dificultador na identificação com os personagens. Em certos momentos cheguei a me irritar com o nível de superioridade.

A raça humana é descrita de uma forma quase agressiva, focando nos piores defeitos que todos possuímos. Eles são tão exarcebados que dá até vontade de pedir desculpas por existir. Mas apesar desse desgosto velado (ou não) do autor com a humanidade gostei de ver as grandes civilizações representadas nas cidades humanas da história: Grécia, Roma, os Impérios do Oriente (chinês e japonês) e os do Oriente Médio. Fábio Guolo contextualizou bem cada uma das cidades que criou com a cultura, religião e certos hábitos de cada civilização. Senti falta de um mapa, que localizasse melhor aonde ocorriam as ações da história. Já falei em outra oportunidade como acho fundamental mapas em livros de fantasia.

O desenvolvimento em alguns pontos é um tanto demorado. O autor alterna momentos muito lentos e descritivos com outros de velocidade e empolgantes, mas ainda não consegue manter uma uniformidade.

Eu achei O Despertar interessante e tem bastante potencial se houver amadurecimento e evolução dos personagens draconianos e se autor aprimorar ainda mais o seus estilo de escrita que se torna, algumas vezes, prolixo.

Recomendo para aqueles que querem uma história fantástica pela ótica de um herói não convencional, já que não é um ser humano, e que lutará por um ideal para proteger a sua raça e cultura, e salvaguardar o seu próprio planeta.

Até a próxima! o/
Laisy 09/08/2012minha estante
Hahahahahha... Ri muito com a sua resenha! Isso pq super concordo com vc!!! Li o livro há pouco tempo, e não consegui imaginar de jeito nenhum o que era descrito no livro. Dragões se abraçando??? Pra mim foi o fim! Tbm acabei de postar a minha resenha. Parabéns pela sua! Simplesmente ótima!
Um beijo!




Nina 24/01/2012

Draco Saga, o Despertar
"Imagine entrar em coma, acordar alguns anos depois e descobrir que sua sociedade e sua cultura estão sendo destruídas por uma praga que se propaga mais rápido do que é possível conter. A praga, porém, somos nós."


Há muito tempo não me surpreendia tanto com um livro como aconteceu com Draco Saga. Confesso que comecei a leitura meio empurrada e muito sem vontade, mas aos poucos, a história dos dragões foi me ganhando e, de repente, me vi em plena madrugada sem conseguir largar o livro. Sei que para muitos leitores compulsivos isso é normal, mas não para mim. Meu sono é sagrado, e para um livro me deixar acordada ele tem que ser no mínimo espetacular, e esse é mesmo o caso desse livro.
Com uma linguagem envolvente e descrições com um realismo ímpar, Fábio Guolo conseguiu me prender até a última página do livro e ainda me fez querer muito mais! Pelo menos mais umas 100 páginas. Ainda bem que tem continuação...

A história é narrada em primeira pessoa por Dryfr, um dragão dourado que vive em um mundo paralelo onde, inicialmente, não há humanos. Esse mundo é chamado de "multiverso" e é habitado por seres como elfos, duendes e anões, mas a raça suprema é a dos dragões. Seres infinitamente superiores, eles vivem em uma sociedade praticamente secreta, pois poucos conhecem seus hábitos e sua cultura, e, consequentemente, imaginam a dimensão de seus poderes. Os dragões vivem em perfeita sintonia com o universo, respeitando a natureza e a magia que comanda tudo, o mana. Isso faz deles seres superiores às demais espécies, fato que eles não se preocupam muito em disfarçar, na verdade eles até mesmo ostentam esta superioridade com certa arrogância.

Porém, os elfos tentam fazer uma magia para a qual eles não estavam preparados e acabam provocando o caos. Junto com o caos, eles trazem ao muliverso uma nova espécie, os humanos. Estes, rapidamente se espalham pelo novo planeta, saqueando, destruindo a natureza e desrespeitando limites considerados sagrados pelos dragões. Uma outra consequencia dessa magia, é o grande consumo de mana da região em que foi realizada, que provocou uma longa hibernação em Dryfr - 29 décadas! Quando ele acorda, encontra seu planeta devastado e sua espécie seriamente ameaçada.

Agora, Dryfr, seu mestre Wyrmygn e os outros dragões do Conselho dos Sábios deverão encontrar uma estratégia para se livrarem dessa praga e tentarem salvar seu planeta. Mentiras, segredos, traições, guerras, tudo isso fará parte do esquema armado pelos dragões para jogar os reinos humanos uns contra os outros e fazer com que eles se auto destruam.

No desenrolar da história, somos surpreendidos a todo momento vendo nossa raça apontada como a vilã, e eu sentia como se levasse um soco no estômago a cada descrição dos vícios e deturpações de nossa sociedade. Isso porque, mesmo se tratando de uma obra de ficção, nós sabemos que cada situação apresentada é verdadeira e que realmente comentemos esses erros.
Mas o melhor de tudo foi perceber que, mesmo considerando os humanos seres inferiores, Dryfr é "contaminado" com algumas características peculiares da espécie como a amor, a paixão e o prazer.
Ou seja, ao mesmo tempo que o livro nos alerta para nossos erros, também ressalta algumas qualidades.

Fábio Guolo é mestre em RPG e a influência do mesmo e de grandes autores como J.R.R. Tolkien e Bernard Cornwell é nítida, principalmente no ambiente medieval fictício e na narrativa dinâmica. Ele conseguiu criar um universo novo, incrível, e que se sustenta perfeitamente sozinho. Dryfr é um personagem tão incrível e tão bem montado que em alguns momentos eu me esquecia que ele era um dragão, até que ele se referia à sua cauda, suas escamas ou levantasse voo. E com a narrativa em primeira pessoa, temos a impressão de que ele está dialogando conosco e nos arrastando para dentro da história. É fantástico!

Em contrapartida, os acontecimentos do final são meio óbvios o que diminuiu um pouco minha empolgação com a leitura. Os nomes dos dragões são muito difíceis e muito parecidos (Dryfr, Drywt, Wyrmygn, Wkyf, Wyryn, Wlyn) e me confundiram um pouco, mas nada que não dê para resolver com uma consulta rápida ao índice de personagens que tem no final do livro, rsrs.

Enfim, o livro é recomendadíssimo! Principalmente para quem gosta de um bom épico recheado de aventuras, batalhas incríveis e algumas argumentações filosóficas.
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Miro 06/12/2011

Impressionante!
Muita gente já fez várias boas resenhas aí... eu não sou muito bom nisso então vou me ater a falar que gostei muito do livro e que da metade pra frente me surpreendeu muito pelo ritmo alucinante como as coisas acontecem. O fim então... faz qualquer um implorar pela continuação!

Além disso vou apenas fazer algumas recomendações:

RECOMENDO: Para quem busca algo não-ortodoxo, fora do padrão que o mercado editorial mais comercial está acostumado. Amantes de fantasia medieval na linha Tolkiniana, RPGistas adoradores de Dungeons and Dragons e seus muitos mundos. Na verdade, ser RPGista e fã de Tolkien devia ser pré-requisito para ler ou a pessoas corre o risco de não entender muita coisa. Fãs da série Guerra dos Tronos provavelmente também gostarão.

NÃO RECOMENDO: Para fãs dos romances "young adult" da moda com seus vampiros, anjos e heróis adolescentes com poderes; fãs de chicklits, pessoas acostumadas a padrões politicamente corretos e para pessoas que tem sua vida guiada pela religião. Longe de mim querer ser pejorativo. Apenas digo que se você se enquadra aqui provavelmente não gostará do livro e que é melhor procurar outro título do que sair falando mal depois como já vi exemplos aí...

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Susana Weiss 26/10/2011

Resenha Draco saga
Eu confesso estava LOUCA para ler esse livro, mas confesso que esperava uma coisa MUITO diferente e tive uma agradável surpresa. Primeiro pensava que era uma coisa tipo “como domar o seu Dragão” ou um “ cavaleiros da ordem do Dragão”, mas tive uma profunda surpresa, o livro narra o despertar (pelo título isso é bem evidente, né?) de Dryfr, um Dragão. Sim, isso mesmo que você leu, um dragão o livro é todo no ponto de vista do Dragão narrado em primeira pessoa e dando a entender que ele está contando a sua história relembrando de seu passado, a narrativa começa quando ele desperta de sua hibernação e descobre que dormiu muito mais tempo do que deveria, devido a um efeito colateral de uma magia que deu errado e trouxe para o Multiverso, o mundo dele, uma raça nova, uma praga destruidora e pouco evoluída:
O Ser Humano
E obviamente que essa praga começou a fazer o que sabe, dominar o espaço, desmatar, destruir para a sua conveniência, saquear as criaturas mágicas, guerrear entre si, "domesticar" os outros seres e etc.
Assim sendo nossos personagem principal junto com o conselho de sábios( formado só por Dragões, é claro) decidiu que a praga deveria ser destruída, mas o que os nossos orgulhosos Dracos não haviam percebido é que os humanos já tinham feito um dano irreversível no Multiverso, "contaminaram" os outros seres com seus sentimentos.
Eu me surpreendi com esse livro e passei a detestar os humanos como os Dracos, ao menos nesse contexto, a linguagem é pessoal como um mestre contando para um discípulo, as vezes uma linguagem técnica, explicando batalhas, afinal ele é um sábio e antes disso era um guerreiro e sabe MUITO de batalhas, manobras e etc. A relação dele com Wyryn é muito bonita e bem elaborada, assim como o senso de vida coletiva e proteção do grupo e do meio onde vive que os Dracos possuem.

Leia na integra em http://ladyweiss.blogspot.com/2011/10/resenha-draco-saga.html
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Ane 26/12/2011

Outro dos livros que mais aguardei receber do Booktour Selo Brasileiro, Despertar correspondeu as minhas expectativas por um lado, mas deixou a desejar por outro. No meu ponto de vista, falta um pouco de emoção no livro.

Talvez um dos maiores problemas que tive para gostar da leitura, foi à narração. Gosto de autores diretos que não usam de muita firula para descrever personagens, cenários e acontecimentos. Adoro autores detalhistas, e posso citar inúmeros autores que sabem ser detalhistas sem ser chatos. O começo do livro é realmente difícil, a leitura é maçante e isso tirou um pouco o brilho do livro.

Leia mais em: http://ariane-reis.blogspot.com/
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