Memória de minhas putas tristes

Memória de minhas putas tristes Gabriel García Márquez




Resenhas - Memória de minhas putas tristes


689 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


sandim 27/09/2010

“Memórias de minhas putas tristes” de Gabriel García Márques
É uma história em primeira pessoa, sobre um cronista e crítico musical que ao completar 90 anos resolve comemorar seu aniversário de forma diferente, dando-se de presente uma noite de amor com uma garota virgem. Sem pensar muito liga para a dona do prostíbulo, nem sabe se ele ainda existe, se a dona está viva. Há muito tempo que não freqüenta aquele lado da cidade. Mas quando ouve a voz ao telefone reconhece de imediato. A “cafetina” diz que uma garota virgem é algo raro, que ele deveria ter pedido com antecedência, que dificilmente vai encontrar alguma e se encontrar vai ser caro.
Foi para o jornal onde era colunista e lá seus colegas fizeram uma pequena festa para comemorar seu aniversário. Entre abraços, presente e cumprimentos, lembrou da ligação que havia feito mais cedo e o que talvez o esperasse a noite.
Ao chegar em casa o telefone tocou...era a dona do bordel contando que após procurar com cuidado encontrou uma jovem virgem. Marcam o horário para a noite, pois durante o dia a menina trabalha. No caminho lembrou das diversas vezes que esteve naquela casa, nas diversas meninas que teve em seus braços. Lembrou que as putas foram suas únicas companheiras, que nunca teve um amor de verdade, uma pessoa especial. Fora noivo uma vez, mas desistiu do casamento segundos antes de subir ao altar. Foi uma vergonha para a moça e sua família.
A casa continuava a mesma, mais velha talvez. A dona o reconheceu ao longe e veio cumprimentá-lo, pediu que ele tivesse calma e cuidado com a menina. Que ela tinha medo da primeira vez, que era uma jovem trabalhadora e que precisava de dinheiro para a família. Ao entrar no quarto ele vê a moça deitada nua e nota que ela dorme. Fica com pena de acordá-la e resolve apenas dormir ao seu lado.
Aos poucos um novo sentimento surge em sua vida: o amor. Ele se apega aquela menina, espera cada noite por aquele momento. Lembra das mulheres que já passaram por sua vida e que ele nunca teve sentimento algum, apenas o sexo os ligava. Mas agora, o sexo era deixado de lado e ele está apaixonado aos 90 anos.
O livro, publicado em 2004, trata de forma suave e delicada a vida das “putas tristes”, do amor ao envelhecer, da vida e sobrevida após uma idade em que muitos apenas aguardam a morte. Mas ele não... o velho cronista vive uma nova aventura, descobre um novo prazer e um novo motivo para viver.
Giovanna 23/09/2012minha estante
Essa obra prima do grande escritor colombiano Gabriel Garcia Marques inova completamente uma geração da escrita contemporânea acerca do tema.

Um livro intrigante e não devo negar que a sua leitura é densa e com riqueza de detalhes principalmente do espaço em que se encontra, porém a maneira como 'Gabo' escreve me admirou e me seduziu a cada vez que ingressava mais à trama

E não é por acaso que comecei a ler diversos livros do autor e ele se tornou o meu autor favorito!

Recomendo a leitura




yuri29 15/08/2019

Encontrei meu Page Turner!!!
Olha, fazia tempo que não lia um livro em um único dia. Agora tenho ciência do motivo pelo qual Gabriel Garcia Márquez ser considerado um dos grandes nomes da literatura do século XX. Esse livro é viciante, ao passo que o texto é feio. Não pelo estilo de escrita, mas sim pela temática. O homem latino americano aqui é retratado com fidelidade. Uma pessoa embrutecida com o tempo e machista.
O livro começa com o anti-herói, e personagem principal desta história, comemorando seu aniversário. Este chega a conclusão de que precisava ter relações com uma mulher virgem. É a partir dessa problemática que se desenrola a história.
O livro tem 127 páginas, contudo, são parágrafos pequenos e qualquer leitor estará apto a finalizar a obra em algumas horas. Fiquei feliz com a leitura pois descobri o meu livro Page Turner.
Essa resenha vai ser curtinha mesmo pessoal. Tive de vir aqui para externar a minha felicidade com vocês por encontrar uma obra com um texto tão fluído. Espero encontrar mais produções com essa pegada.
Gabriella 16/12/2019minha estante
Já leu "O velho e o mar", do Hemingway? É curtinho e muito envolvente.




Mick 01/11/2015

Polêmico, mas reflexivo...
"Memórias de Minhas Putas Tristes" foi o primeiro livro de Gabriel García Márquez que li. Um livro tão polêmico quanto Lolita de Vladmir Nabokov.

Para apreciar este livro você tem que entrar na mente e no mundo deste idoso de 90 anos, vivendo os últimos anos de sua vida na pobreza, na outrora grandiosa e agora decadente casa de sua juventude. Sua carreira de colunista de um jornal nunca alçou maiores vôos, ele nunca se casou e nunca se apaixonou. Suas relações pessoais com as mulheres estavam limitadas às prostitutas que ele pagava. Mas,no seu aniversário de 90 anos ele resolve se dar um presente: uma virgem de 14 anos, um aspirante a prostituta, por quem ele se apaixona e então começa a dar um novo significado para a sua vida...

Tirando os assuntos polêmicos (prostituição infantil, pedofilia), Garcia Marques, por meio da uma escrita fácil, mas apaixonada, nos traz grandes reflexões por meio desse livro, nos revelando a mensagem de que sempre é possível rever nossos paradigmas e que nunca é tarde demais para o amor! Vale à pena conferir!
Luciana 17/01/2016minha estante
Gostei da sua afirmação: "sempre é possível rever nossos paradigmas e nunca é tarde demais para o amor."




spoiler visualizar
Dickson 10/03/2021minha estante
Olá ,
como você está? Meu nome é Srta. Vicki Dickson, vi seu perfil hoje e me interessei por você, quero que envie um e-mail para o meu endereço de e-mail privado (vickidickson100@gmail.com) porque tenho um assunto importante que quero compartilhar com você




Paulo Sousa 30/12/2021

Leitura 33/2021

Memórias de minhas putas tristes [2005]
Orig. Memorias de mis putas tristes
Gabriel García Márquez (Col, 1927-2014)
Record, 2006, 176p
Trad. Eric Nepomuceno
_____________________________
?Eu navegava no amor de Delgadina com uma intensidade e uma felicidade que jamais conheci em minha vida anterior. Graças a ela enfrentei pela primeira vez meu ser natural enquanto transcorriam meus noventa anos. Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem da minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio? (pág.73/74).
.
O livro, como o próprio título aduz, é uma espécie de registro memorialista do narrador que, no alto do aniversário de seus 90 anos, decide comemorar a improvável data com uma última noite de amor. Acostumado a uma vida solitária, ermitã, o decano faz uso da mais antiga das profissões e se dirige ao cabaré de Rosa Cabarcas, a velha cafetã amiga de longa data, a fim de selar sua longeva existência com um jovem virgem ao estilo Nabokov.
.
Mas, como sempre, o improvável, comum aos livros de Gabo, está aqui presente também neste volume que acabo de ler e com o qual findo as leituras deste ano terrível: nas muitas noites em que repetidamente tenta consumar o ato, o velho narrador acaba por se apaixonar pela donzela, a quem nosso patriarca sempre encontra no quarto dormindo sob o efeito de doses de valeriana. Eles sequer trocam uma palavra de fato. As costumeiras idas do velho à casa de Cabarcas se transformaram num rito onde, além do embelezamento do ambiente, há também o aprofundamento de um sentimento que nosso narrador, no alto de nove décadas de vida, ainda não experimentara.
.
Como todo sentimento, houve seus altos e baixos. Os tão conhecidos anseios, dúvidas, certezas, alegrias e a fúria ante o menor sinal de que aquela relação foi corrompida, tomam corpo e alma ao velho e são momentos dramáticos e hilários vê-lo cantarolar pelas ruas da cidade imaginária o seu amor recém descoberto ou derramando lágrimas de desespero por quase perder Delgadina (era o nome da menina)! Pensando que perdera Degaldina para sempre, ele vai fiando as lembranças de outras cortesãs, às quais ficaram marcadas na sua memória sobretudo por suas tristezas.
.
Gabo também entremeia na trama o ofício de jornalista e cronista diário do velho narrador, a cujo texto, há anos frio, austero e decadente, de uma hora para outra ganhou novas cores, novos floreios como que de rapaz apaixonado, que tanto chamou a atenção dos leitores da gazeta que acabou sendo usado por estes como verdadeiras cartas de amor (quem leu ?O amor nos tempos do cólera? saberá o que estou dizendo, pela perspicácia de Florentino Ariza!).
.
E foi assim que Gabo, esse escritor soberbo e essencial, concebe mais uma de suas belas narrativas de amor, onde o sentimento perpassa os anos, as décadas, à busca do aconchego de um coração amante, seja ele velho, esteja ele aparentemente cansado de viver. Um ótimo livro para fechar o ano! Salve!
Jacy.Antunes 30/12/2021minha estante
Ótima resenha, como sempre. O Amor nos Tempos do Cólera é mesmo um ótimo livro. Boas leituras em 2022.




Aline @contandoleituras 08/10/2020

Um livro polêmico.
Nos mostra a descoberta do amor aos 90 anos. E também nos mostra um idoso atormentado, que tem seus traumas, suas tristezas e seus arrependimentos.
Mas não podemos negar que o livro fala sobre pedofilia e confesso que me incomodou um pouco.
Tarsila 21/10/2020minha estante
Eu fiquei muito incomodada. Ela tinha 14 anos !




Ana Clara 04/05/2021

entendo que as artes - visuais, literárias ou de qualquer outra ordem - não devem nos poupar. seja por um prazer contraditório ou pela novidade de um incômodo que revela algo sobre nós, a arte não existe para ser confortável. o incômodo pelo incômodo, por sua vez, não é o tipo de abordagem que me apeteça

começo as impressões sobre “memória de minhas putas tristes” dessa maneira apenas para dizer que não acredito que o breve e último romance de gabo se encontre na segunda perspectiva. ainda que um mal-estar tenha me acompanhado durante a leitura por conta do envolvimento de um ancião de 90 anos e uma jovem pobre de 14, vejo que esse livro trata, acima de tudo, da solidão

tema recorrente na obra de garcía márquez, encontramos a solidão no título de seu livro mais aclamado. em “memória de minhas putas tristes”, entramos em contato com um senhor cuja decisão é passar o aniversário de 90 anos com uma virgem. sem jamais conhecer o amor, o infeliz vê a passagem dos anos na cama de mulheres em casas de prostituição da cidade. esses elementos, por si só, são suficientes para que nos perguntemos o quão deplorável é, no final das contas, completar nove décadas e se ver sozinho, sem jamais ter recebido afetos ou gemidos sinceros

não o coloco numa posição de vítima, visto que acho extremamente problemático sua relação com a garota, nem discordo das falas que apontam a romantização da pedofilia, corroborada pela edição do livro, que enxerga uma “surpreendente história de amor entre um ancião e uma ninfeta”. para além disso, penso que há uma ironia por parte do gabo em estruturar a narração a partir da visão de um homem desgostoso, abandonado, que decide reconstituir as memórias de envolvimentos com putas que, para ele, eram os verdadeiros seres tristes de suas histórias

dessa maneira, esse livro é também uma espécie de satirização do homem bronco latino-americano, que despreza corpos femininos encontrados depois do seio materno e, quando finalmente se vê ardendo em paixões por uma menina, não pode garantir sequer que ela esteja acordada: a bela está adormecida em todos os encontros

por fim, as memórias desse velho se misturam ao delírio de uma paixão platônica e, portanto, unilateral, que não nos permite entender se a jovem existe ou não passa de uma fantasia tardia: reside, aí, o realismo fantástico dessa obra

site: https://www.instagram.com/historiaguardada/
Alê | @alexandrejjr 06/05/2021minha estante
O que foi essa resenha? Excelente ponto de vista! ??????




Kizzy 27/03/2018

Questões de Vida
Dentre várias falhas de caráter da minha pessoa, uma delas era não ter lido Gabriel Garcia Márquez, mesmo sabendo que ele era um gênio aclamado por leitores e críticos. Aliás uma falha de muitos de nós brasileiros é não dar atenção a tantos escritores sul americanos incríveis e acabar desprezando o tanto que nossa herança cultural é abrangente e inter-relacionada.

Comecei minha saga do colombiano Gabriel Garcia Márquez por esta que foi uma obra que sempre despertou minha curiosidade. Meu primeiro ponto é que o texto é uma obra de arte. Na verdade, acho que o que mais me chamou atenção na obra. Ler textos escritos com essa maestria, sempre chama atenção. O livro é quase um conto, de leitura tão fluida e de retrato tão humano que se lê em uma única intenta.

O roteiro que à primeira vista parece se tratar de um romance bem discutível e a aversivo entre um senhor nonagenário e uma adolescente que se prostitui para se alimentar, é na verdade uma reflexão sobre o significado da vida e o valor do legado de nossa trajetória que certamente é trazido pela senilidade e pelos 90 anos de vida.

O jornalista que, no seu aniversário de 90 anos, decide se presentear com uma noite de prazer com uma prostituta virgem, e toda a descrição do relacionamento idealizado que ele desenvolve com a garota, em um roteiro erotizado totalmente idealizado e de características machistas bem latino americanas, reflete na verdade um balanço da vida do protagonista.

Durante todo o texto, o enredo é apresentado em delírios do personagem em um ritmo que não fica possível distinguir entre fatos relatados ou imaginação. Toda a angustia descrita no relacionamento entre os dois, que de fato nunca se concretizou em ações físicas, permitem apresentar o vazio existencial de um homem que vê a proximidade da morte sem ter produzido significados ou legados durante seus 90 anos.

Em pouco mais de 100 páginas, Gabriel Garcia Márquez é capaz de retratar com apenas 3 personagens a imensidão do vazio da vida do protagonista, fazendo refletir sobre questões existenciais, caracterizando a cultura latina americana e colocando em discussão as principais questões inerentes aos homens de sua época. Expressa sentimentos e arquétipos que de fato seriam necessários 90 anos para uma pessoa comum relatar.

“Memórias de minhas putas triste” é uma ode à literatura em um enredo angustiante e aversivo, em um texto extremamente competente e inteligente. Se dê a chance de conhecer o mestre da literatura colombiana.
Sandro.Cardoso 06/05/2018minha estante
Excelente resenha




Deghety 21/08/2015

Ode à velhice
Quando um jornalista solitário e anti-social que passou quase toda a vida se aventurando nos prazeres carnais; em sua velhice começa a questionar o vazio da sua vida e tem a sensação de que a morte já o aguarda, eis que é arrebatado pelo poder vertiginoso do amor e da paixão.
Um livro que mostra a velhice por um outro ângulo, mostrando-nos, com uma bela narrativa, que o tempo é implacável, mas o amor e os sonhos também são.
Simone 21/08/2015minha estante
Quero muito ler esse livro!




Carla 23/10/2021

Apesar de ter lido super rápido - devido ao estilo de escrita do autor - não consegui ter empati pelo personagem principal, ele tem atitudes um pouco perturbadoras que não consigo entender vivendo nos dias atuais.
Br_biah 26/10/2021minha estante
Tô lendo e eu fico : mddsss??? Nojo e até chorei




Rodrigo1001 08/12/2018

Excelente! (Sem Spoilers)
Este pequeno e encantador livro é considerado um trabalho menor pelo vencedor do Prêmio Nobel, o escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez.

O panorama geral da história envolve um homem de 90 anos que se apaixona por uma jovem prostituta. Dentro desse quadro, o autor trabalha alguns insights maravilhosos sobre envelhecimento, amor, amizade e morte. A prosa flui através do livro como um rio e fornece ao leitor um conto reflexivo e suave. Sua linguagem é rica, voluptuosa e úmida como a selva colombiana. Seu narrador descreve um mundo onde garotas adolescentes são facilitadas à prostituição e um onipresente censor do governo observa o trabalho do narrador no jornal - e faz tudo parecer natural.

Aqui, cabe uma reflexão: No Brasil, entendemos sexy, mas lutamos com o erótico. Nós lemos o corpo como lemos o jornal, por hábito; com um olhar. Nosso verdadeiro fracasso no amor é nosso fracasso em ir devagar, em dar tempo ao sentimento. Não é da nossa natureza esperar, provar, saborear. Nós corremos para o amor como se estivéssemos atrasados para um compromisso. García Márquez em seu “Memória de Minhas Putas Tristes” não se apressa. O livro seduz e se move em ritmo silencioso e confiante. O protagonista completa 90 anos e, consciente de sua mortalidade, quer o que nunca teve: "Uma noite de amor selvagem com uma adolescente virgem".

Claro, o desejo é um sonho e os sonhos são como cordas em que nos penduramos para não cairmos no vazio da existência. A memória, porém, é uma admissão de perda. Desejo é a nossa estratégia para recuperar o que foi perdido. É claro que a memória é trapaceira... e isso é parte da alegria deste livro, já que o protagonista desafia a morte menos através do contato com a carne, do que através da memória e do desejo.

Neste livro, como na vida, é a aproximação, é a antecipação, que nos coloca em chamas.

Por último, aos que criticam o romance dizendo se tratar de indecência, de fazer apologia ao estupro de vulneráveis... bem... indecente é não entender a arte e mais lamentável ainda é não entender o contexto, as nuances e compreender os valores da época que o livro retrata.

A arte transgride, enleva. A arte é pra causar impacto, é pra retratar o físico, o metafísico. Ela corta, transpassa a gente. “Temos a arte pra não morrer da verdade” (Nietzsche). Se você é incapaz de separar a ficção da realidade, reveja seus conceitos como leitor. Abandone a leitura deste livro, de Lolita do Nabokov, do Morro dos Ventos Uivantes de Brönte, de Desonra do Coetzee, enfim, de todos esses clássicos maravilhosos que, definitivamente, não foram feitos pra você.

A forma como Márquez circula em torno de um tabu social e mantém o leitor em suspense é simplesmente maravilhosa e muito elegante. Aproveite, mas somente se tiver a mente aberta e maturidade para tal.

Leva 5 de 5 estrelas cadentes.

Frases interessantes:

“O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança” (pg. 79)

“(...) que estou ficando velho, disse a ela. Já ficamos, suspirou ela. Acontece que a gente não sente por dentro, mas de fora todo mundo vê” (pg. 109)
meriam lazaro 11/01/2019minha estante
Excelente




Daniel Andrade 12/01/2009

Sem graça!
Achei a leitura bastante difícil e cansativa para uma estória totalmente sem graça. Não indico.
Thacia 14/01/2009minha estante
É daqueles que vc não sabe se desiste e parte pra outro livro ou se algo muito bom ainda vai acontecer... pior que eu sempre acredito que alguma surpresa me espera! haha




Lê® 01/05/2009

E como é doce o amor...
"O amor é como um demoninho que invade o coração da gente e quando se vê ele já está tomado"...E como é doce o amor...

Gabo mostra-nos este amor que seduz e rompe fronteiras de idade. O amor que cresce sem ao menos ter sido semeado. Que surge do nada e que quando nota-se já faz parte da alma e coração.

Um belo conto escrito por um grandioso escritor.
Renata CCS 29/10/2013minha estante
Gabo está entre meus escritores prediletos. Ele é maravilhoso, não é mesmo?




spoiler visualizar
Samuel.Machado 05/05/2020minha estante
Acabei de concluir a leitura e tive a mesma impressão. O livro é bem escrito, mas o protagonista é asqueroso e não entendi onde o autor queria chegar com a história.




spoiler visualizar
Cinara 20/11/2017minha estante
Elis, qual personagem morre?




689 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR