O Palácio da Meia-noite

O Palácio da Meia-noite Zafón




Resenhas - O Palácio da Meia-Noite


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Raquel Holmes 07/02/2014

Bom, mas não o melhor.
Sempre é maravilhoso ler um livro do Zafón.

Neste, assim como em "O Príncipe da Névoa", nós que lemos os livros do "Cemitério dos Livros Esquecidos" notamos que ele melhorou muito sua escrita com o passar dos anos. Mas mesmo nos primeiros livros Zafón consegue nos prender à leitura com seu jeito praticamente único de escrever.

Gostei bastante do livro, mas achei que não contém todo o potencial do autor.

E, como já está virando hábito, ele quase me fez chorar. Os olhos lacrimejaram. rs

Não é o melhor livro dele que li (até agora, o melhor foi "Marina"), mas eu recomendo. Sempre vale a pena ler seus livros.
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Michele Lebre 31/01/2014

Uma história sobre a amizade
Zafón é um dos meus autores favoritos, sua escrita é envolvente, a trama é bem amarrada e os personagens são bem descritos e cativantes. Mesmo os livros do autor que são mais voltados para o público juvenil, como este, não decepcionam pois ele não usa uma linguagem muito simples, o que acaba fazendo com que seus leitores reflitam durante a leitura. “O palácio da meia-noite” mantêm a tradição das histórias de Zafón que são calcadas em mistérios e temperadas com um toque sobrenatural, mas algo sempre envolvente e que não descamba para o inverossímil. A história dos irmãos gêmeos separados no nascimento e sua aventura em busca do passado cativa e seu final deixa aquela dorzinha no coração, mas não decepciona.
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Vanessa Vieira 29/01/2014

O Palácio da Meia-Noite_Carlos Ruiz Zafón
Em O Palácio da Meia-Noite, segundo volume da Trilogia da Névoa, do espanhol Carlos Ruiz Zafón, conhecemos uma história envolvente e ao mesmo tempo, apavorante, com um pano de fundo sombrio, o que só contribuiu ainda mais para o teor soturno e misterioso da trama. Apesar de se tratar de um romance juvenil, o livro é recomendado para todas as faixas etárias, por se tratar de uma aventura eletrizante, dotada de elementos mágicos e impactantes.

A história se inicia em maio de 1912, em meio a uma perseguição pelos becos de Calcutá. Um homem corre contra o tempo para salvar dois bebês recém-nascidos que estão agasalhados em seu casaco, e sofre grave perigo de vida. Ele deixa as crianças abrigadas com a avó delas e acaba dando o seu último suspiro. As duas crianças são irmãos gêmeos e acabam sendo separadas como forma de despistar o espírito maligno que as persegue. A garota, Sheere, fica sob a tutela da avó, Aryami Bosé. Já Ben é enviado para um orfanato.

A história avança para 1932, que é onde acontece o reencontro entre Ben e Sheere. No orfanato em que o garoto é criado, quando um órfão completa 16 anos, ele é obrigado a abandonar o local e seguir a sua vida adulta. Ben faz parte de um grupo formado por sete adolescentes, intitulado Chowbar Society, em que os membros tem por missão ajudar uns aos outros, independente da gravidade da situação que venham a enfrentar. No seu último encontro com o grupo, no Palácio da Meia-Noite, Ben acaba por reencontrar Sheere, que vem a se tornar membro do grupo, e por conseguinte descobre o seu grau de parentesco com a moça e detalhes sobre a trágica história que os separou, envolvendo um terrível acidente em uma estação de trem e uma maldição sem precedentes. O Chowbar Society não só protege uns aos outros, como também compartilham todos os seus segredos entre si, e não hesitam, por um minuto que seja em ajudar Ben e sua irmã a escapar dos perigos que os cercam, embarcando assim em uma aventura intensa, onde a amizade e a coragem serão colocadas à prova e onde conhecerão o temível Pássaro de Fogo, algo que nunca sequer imaginaram existir e terem de enfrentar.


"Os lugares que abrigam a tristeza e a miséria são o lar predileto das histórias de fantasmas e aparições. Calcutá guarda em seu rosto obscuro centenas dessas histórias, que, embora ninguém tenha coragem de confessar que acredita nelas, sobrevivem na memória de gerações como a única crônica do passado. Poderíamos dizer que, iluminada por uma estranha sabedoria, a gente que habita suas ruas compreende que a verdadeira história desta cidade sempre foi escrita nas páginas invisíveis de seus espíritos e de suas maldições caladas e ocultas."

O Palácio da Meia-Noite nos traz uma história marcante e intensa, com um toque bastante sombrio e alguns elementos sobrenaturais intercalados entre si que conseguiram prender a minha atenção do início ao fim e me tornar ainda mais fã da escrita de Zafón e da sua criatividade inquestionável. Os personagens são adolescentes encantadores, bondosos e dotados de uma lealdade ímpar. Narrado em terceira e também em primeira pessoa por Ian - um dos membros da Chowbar Society, alguns anos depois do ocorrido -, acompanhamos uma aventura eletrizante, repleta de terror e mistério.

Ben e Sheere foram separados ainda recém-nascidos. Ele foi para o orfanato, onde assim conseguiria ficar oculto do assassino de seu pai. Já Sheere foi criada com a avó e levou uma vida errante, o que só a tornou bastante solitária. Apesar de terem seguido caminhos diferentes, quando se reencontram são unidos por um forte afeto e ternura, que se acentua ainda mais com o laço de amizade que os ligam aos membros do Chowbar Society e com os perigos que ambos correm. Os personagens são encantadores e é praticamente impossível dizer qual deles foi o meu preferido, já que todos possuem imensas qualidades e uma lealdade fora de série. E as adversidades que eles enfrentam são apavorantes, beirando o terror mesmo, e independentemente disso acompanhamos uma coragem avassaladora e sem tamanho, o que me deixou ainda mais cativada por cada um deles.

Em O Palácio da Meia-Noite, Zafón conseguiu criar uma trama repleta de suspense, com muitos perigos, cenas sobrenaturais e uma maldição torturante, resultando em um livro esplêndido e avassalador. O fato da história se passar na mística Calcutá só a tornou ainda mais sombria e envolvente, contando com a descrição dos becos e vielas do local, dando todo um ar fantasmagórico para o enredo. A narrativa foi construída de tal forma que consegue nos transportar para dentro dela, tamanha a riqueza de detalhes e a fluência e visceralidade do texto, e os personagens foram talhados com maestria e delicadeza, dotados de personalidade e de sentimentos puros e verdadeiros. A capa é muito bonita e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2014/01/resenha-o-palacio-da-meia-noite-carlos.html
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Mahfud, Fábio 21/01/2014

Midnight Train
Há tempos que não escrevo nenhuma resenha então, nada como retomar o velho hábito lendo e comentando um Zafón...
'O Palácio da Meia-Noite' apresenta a história de sete amigos, membros de uma interessante sociedade secreta, que moram em um orfanato em Calcutá na Índia.
Após 16 anos de convivência e prestes a terminarem sua estada no orfanato, os jovens conhecem a menina Sheere que juntamente com Ben, irão conhecer fatos passados que colocarão a todos em perigo. O grupo terá que percorrer as sombrias ruas da cidade para desvendar os segredos do rastro de fogo deixado por um homem sem rosto, pilotando uma locomotiva infernal.
Novamente Zafón nos presenteia com uma história misteriosa que trata sobre laços de amizade, família e como não poderia faltar em um livro seu, melancolia e perda. É possível perceber o tom um pouco mais leve aqui, devido, acredito, ao fato de o livro ter sido escrito por um autor mais novo.
Talvez por isso o livro seja considerado por muitos como sendo de sua linha de "romances juvenis". A trama, mesmo contendo trechos de suspense é mais aventuresca do que seus livros mais recentes. Mas isso continua sendo agradável aos olhos e a imaginação.
Zafón permanece fazendo parte da minha lista de favoritos.
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Gabriella 08/01/2014

Zafón sendo Zafón
Esse era um dos únicos livros do Zafón que eu ainda não tinha lido (o outro é "as luzes de setembro"). A primeira obra dele que li foi "A sombra do vento" e desde então me apaixonei e passei a ler todos os seus livros. É sempre difícil escolher qual eu mais gostei.

O palácio da meia noite é mais uma de suas obras em que como eu citei no título da minha resenha, Zafón está sendo Zafón.
Mais uma vez ele usa o drama familiar, segredos do passado, cidades malditas e jovens corajosos que se veem obrigados a desenterrar antigas histórias. Ao mesmo tempo, como sempre, nos leva em um suspense que nos faz virar as páginas depressa à fim de saber o que vai acontecer. E é claro, não pode faltar o macabro, o sobrenatural, que sempre podemos esperar de suas histórias. A realidade e a fantasia que só o Zafón consegue misturar de uma maneira tão extraordinária.
O palácio da meia noite para mim é muito mais do que uma história juvenil. Nos mostra também o valor da amizade, o quanto o ódio pode transformar uma pessoa e o poder que as lembranças tem de, mesmo à um modo estranho, nos unir pra sempre de quem amamos.
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Lilly 24/12/2013

A fuga
O tenente Peake está fugindo com os dois bebes para salva -los da morte e vai até a casa de Aryami e entrega os bebês,ele então volta para o armazém abandonado onde os perseguidores dele estão a sua procura.
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Renata CCS 06/11/2013

Sobre coragem e amizade

Em O PALÁCIO DA MEIA-NOITE, ao contrário dos outros livros de Zafón, não é em Barcelona que se passa a história, mas sim na mística Calcutá, no coração da Índia, em 1916 e 1932. O narrador é Ian, já com mais de 60 anos, que relembra o que ocorreu quando, aos dezesseis anos, ele e um grupo de mais seis amigos deveriam deixar o orfanato onde cresceram e desfazer o Chowbar Society, clube secreto e fechado, formado pelos sete amigos que se reuniam semanalmente no palácio da meia-noite, uma construção abandonada em ruínas assim por eles batizada. Mas antes que esta sociedade se desfaça, eles embarcam em uma arriscada investigação na tentativa de desvendar uma trágica história.

Um dos garotos, Ben, foi entregue ainda recém-nascido pela avó, Aryami Bosé, àquela instituição, com o objetivo de salvá-lo do assassino de seus pais. Sua irmã gêmea, Sheere, permanece com a avó, que optou por separá-los imaginando que assim teriam mais chances de sobreviver. Enquanto Ben cresceu no orfanato entre amigos, Sheere levou uma vida errante com sua avó, e por este motivo, cresceu solitária.

Dezesseis anos depois, o homem que eliminou seus pais está de volta. Os irmãos, com a ajuda dos seis amigos de Ben, começam uma busca para tentar entender o passado dos gêmeos e o que aconteceu para que essa ameaça mortal pairasse sobre a família.

Diferentemente do livro anterior, O Palácio da Meia-Noite não me conquistou totalmente. A ação e a aventura só foram tomar força lá pela metade do livro, e o mistério e o sobrenatural não se revelaram como pontos fortes na obra. A identidade do perseguidor, para mim, ficou um tanto evidente logo no início da leitura. O jogo de palavras para camuflar sua real identidade mostrou-se bastante óbvio, tirando um pouco do suspense na narrativa.

O ponto forte do livro são os adoráveis personagens. Os adolescentes, com seus ideais de amizade e lealdade acentuados pela magia da juventude, são encantadores. É comovente a força e a lealdade das amizades puras, mesclada com aquela convicção de que tudo é possível, mesmo em situações sombrias. A visão quase inocente dessa juventude contrasta com o inevitável lado fantasmagórico de um inimigo sobrenatural, e vai de encontro ao medo e a coragem de cada um, colocando à prova esta amizade e a união do grupo. A inesperada força das convicções desses jovens, e o afeto genuíno que sentem uns pelos outros, tornam a leitura válida.
Raissa 07/11/2013minha estante
Gostei mais de O Príncipe da Névoa, apesar de O Palácio da meia-noite ser mais desenvolvido que o primeiro. Mas adorei os 2 e vou ler As Luzes de Setembro agora.


Ruth106 30/12/2013minha estante
exatamente o que eu senti, o livro não se tornou meu favorito, contudo nas partes meio-finais, eu respirei Záfon. Adorei sua resenha é precisa em relação aos pontos que eu observei. Obga


Renata CCS 28/03/2014minha estante
Raissa e Ruthinha,
Obrigada pelos gentis comentários. Zafón realmente fez uma bela história de amizade nesta obra.




Caroline Gurgel 16/10/2013

Um tanto assombroso, no bom sentido...
Para que meu raciocínio seja entendido devo dizer que o primeiro livro que li de Zafón foi Marina, seu quarto livro, e logo passei para A Sombra do Vento, seu quinto livro e obra-prima. Zafón considera seus quatro primeiros livros como sendo literatura juvenil, embora o indique para todas as idades e peça que não os comparemos com seus romances adultos. De fato, apesar de Marina ter me encantado e ter ganho um pedacinho do meu coração, nada se compara a grandiosidade e densidade de A Sombra do Vento, com seus inúmeros personagens e épocas que se entrelaçam, seus assassinatos e as relações de ódio, ressentimento, arrependimento, amor, incesto e traição. Por mais que queiramos, não há como não comparar ou criar grandes expectativas.

Já que queria ler toda a sua obra, decidi (re)começar pelo seu primeiro livro, O príncipe da Névoa, e seguir a ordem em que foram escritos. Portanto, cá estou para falar do segundo romance, O Palácio da Meia-Noite, que assim como o primeiro, ainda não tem a linguagem poética e metafórica que tanto me fez salivar e me encheu os olhos. Se isso é o que espera, irá se decepcionar, certamente, mas se deseja apenas uma estória cheia de mistério e fantasia - muita fantasia, diga-se de passagem - escrita por alguém que, de tanta despretensão, parecia não ter ideia aonde chegaria, poderá gostar e desfrutar de alguns momentos um tanto sombrios e macabros, no melhor sentido.

O Palácio da Meia-Noite se passa em Calcutá no ano de 1932, dezesseis anos após o nascimento dos gêmeos Ben e Sheere, que tiveram suas vidas separadas para que o temível Lahawaj não os encontrasse. Sheere fica com sua avó e Ben cresce em um orfanato. Com outros seis órfãos, Ben cria uma sociedade na qual prometem proteger uns aos outros acima de tudo. Quando Lahawaj reaparece, esses jovens não imaginam o rumo que suas vidas irão tomar e é aí que começa uma sequência de mistérios tenebrosos e mais que fantasiosos.

O começo do livro prometia muito mais do que ele realmente se mostrou. O foco nos dramas familiares, estórias do passado e os relacionamentos dos personagens foram bem interessantes e me prenderam bastante. Da metade para o fim é que a fantasia extrapolou todos os limites da realidade. Explico. Nos outros livros, nunca se sabia ao certo o que era realidade e o que era fantasia, não se sabia se os fatos narrados eram frutos da imaginação do personagem, se aquilo tinha acontecido ou não e poderíamos encontrar um caminho para explicar tal fantasia. Aqui, não. Não há como. É fantasia pura, sem outra explicação.

Não posso deixar de citar as descrições do autor, sempre minuciosas, bem colocadas e meticulosas - sem se tornar prolixo - que facilmente nos transportam para o cenário descrito. O Palácio da Meia-Noite também tem um pouco de suas maestrais idas e vindas no tempo, uma das principais características de seus enredos. Não tem como não se encantar por esse maravilhoso contador de estórias e a peculiar magia que envolve cada uma de suas palavras.

Dos quatro livros que li, esse foi o que menos me cativou - apesar de ser notável a evolução textual entre ele e seu primeiro livro - mas ainda assim recomendo para os que queiram, como eu, degustar toda a sua obra, pedacinho por pedacinho, até que outro A Sombra do Vento chegue até nós e possamos, novamente, encher a boca de água.
Carolina 17/10/2013minha estante
Caroline, li a sombra do vento e me apaixonei por esse autor também. Muito boa a resenha




Beatriz B. 13/10/2013

Uma deliciosa narrativa e uma história tecida por mistérios que me fez faiscar com as revelações.
A Trama: Precisamos voltar no tempo e mudar de país nesse segundo livro. Agora estamos em 1932 na cidade de Calcutá, Índia. Todos os personagens são diferentes, exceto o mais temível de todos que possui diversos nomes e aqui se chama Jawahal. Uma terrível maldição cruzou o caminho da família dos gêmeos Ben e Sheere e acabaram órfãos ainda bebês. Sheere foi criada pela avó Aryami, e Ben enviado ao orfanato da cidade, já que seria perigoso demais deixar os dois juntos. Porém, quando as crianças completavam 16 anos, era preciso deixar o orfanato e seguir adiante, por isso Jawahal deu sossego ao mundo enquanto aguarda os anos passarem. Enquanto Sheere viveu uma vida fugindo do perigo com sua avô, Ben cresceu com seus amigos da Chowbar Society, uma espécie de irmandade que seguia ao pé da letra o lema "Um por todos e todos por um". Os gêmeos não se conheciam, até que o fatídico dia do aniversário de ambos se aproximava e com ele muitas revelações.
O autor estava me conquistando até a metade do livro. A narrativa estava tão bem conduzida que foi impossível não me apaixonar pela história. Mas no final ele perdeu um pouco do ritmo, os nomes dos amigos de Ben me confundiram muito e restaram muitas pontas soltas, por exemplo, como todos da Chowbar estavam se preparando para ir embora, então todos fazem aniversário no mesmo dia? Mas o melhor do livro foi a narração ser dividida em 3°pessoa e algumas partes serem contadas em 1° por um amigo de Ben, já adulto, relembrando o momento mais emocionante de suas vidas. Outra coisa interessante, mas que também me confundiu, foram as mudanças da história dos país dos gêmeos, já que a avó inventou diversas partes para não contar a verdade e só no final decide revelar tudo.

Os Protagonistas: O que mais gostei foi o fato de até metade do livro Ben e Sheere não se conhecerem e no seu primeiro encontro, ambos não sabiam que eram irmãos, quanto mais gêmeos. Adorei conhecer seus sonhos, medos e seu passado assombroso antes deles terem consciência. Os dois são corajosos e ousados e ao contrário do clichê de querer descobrir o legado da família, se conformaram em fazer o máximo para manter seus velhos e novos amigos vivos.

Os Personagens Secundários: Adoro o jeito de Zafón não fazer seus personagens como se tivessem nascido agora, e sim como pessoas reais, com planos futuros e ideias já se desenvolvendo na mente de cada um, como se habitassem e crescessem no imaginário do autor há muito tempo. Cada membro do Chowbar Society tem uma personalidade distinta, por mais que eu não conseguisse distinguir a maioria pelo nome. Conheci um pouco do passado do vilão e como ele se tornou o que é no primeiro volume. Todos os personagens, até mesmo os com aparições rápidas e precisas, foram bem desenvolvidos, é como em um filme onde as coisas já estão acontecendo e mesmo assim você não de sente perdido.

Capa, Diagramação e Escrita: A capa é bem simples e as cores transmitem o clima da história. Mesmo a letra sendo um pouco pequena e com alguns errinhos, eu adorei a diagramação com espaçamentos ideais e páginas amareladas.
Consigo perceber a escrita simples, porém detalhada na medida certa que a torna mágica. A qualidade melhorou e o número de falhas diminui em relação ao primeiro livro, mas ainda tem muito potencial para atingir e eu sei que Zafon vai conseguir. Apesar das falhas, consegui perceber que ele fez o máximo para que ficasse o mais completo e sem exageros possível.

Concluindo: O livro me passou uma sensação de contos natalinos, mesmo não tendo nada a ver com a história. É mais por ambos serem deliciosos de ler e lembrar momentos ótimos e lições que às vezes nos esquecemos. Ideal para quem quer relaxar com uma história mais profunda que te leva para uma viagem, tanto no emocional dos personagens quanto pelo lugar onde ela se passa.
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Fran 08/10/2013

Existe algum livro de Záfon capaz de não me encantar?
Olá Caros Leitores!

Quem acompanha o blog já sabe da minha predileção pelo autor e se existe algum livro dele capaz de não me encantar, este ainda não foi escrito. O Palácio da Meia-Noite não poderia ser diferente. Confiram comigo.

Conta a história de Ben e Shere, irmãos gêmeos que nasceram em uma noite de tempestade e são vítimas de uma maldição. Para sua proteção tiveram que ser separados.

Dezesseis anos depois o perigo parece estar de volta e eles vão se reencontrar e descobrir a própria história, pois ambos não sabem um do outro. Com a ajuda de seus amigos da Chowbar Society, uma sociedade secreta que se reúne sempre a meia-noite no antigo palácio abandonado, Ben e sua irmã irão desvendar todos os mistérios que os envolvem. Algo macabro os espera.

Esse é o segundo livro da primeira trilogia escrita por Záfon. O primeiro livro é o Príncipe da Névoa (resenha aqui), mas você pode ler em qualquer ordem, pois apesar disso são histórias independentes.

O que dizer da narrativa? Se você já leu algum livro do autor sabe que ela é envolvente, bem desenvolvida e muito bem escrita. Sabe também que ele sabe utilizar como ninguém elementos sobrenaturais, de mistério e macabros sem perder seu toque poético.

Nesse livro nos sentimos parte da Chowbar Society. Fui mais um membro. É muito fácil se encantar com cada personagem. Até mesmo com os mais sinistros. Outra das qualidades do autor é como ele sabe criar um bom vilão, com suas dualidades e contradições. Ao mesmo tempo em que nos causam pavor, também sentimos empatia, ainda que por apenas um momento.

Já mencionei em outras resenhas de livros do autor o quanto seus personagens são bem desenvolvidos. Ele cria aquele tipo de personagem que permanece sempre com você.

Costumo dizer que quando leio algum livro de Záfon entro em transe, pois ele consegue uma conexão tão grande comigo que poucos já tiveram. O mundo pode estar caindo ao meu redor que eu ainda estarei presa ao universo que ele me apresenta. Eu vivo dentro de seus livros quando os leio como se aquela realidade fosse minha, como se seus personagens fossem meus amigos. Daí vocês percebem o quanto ele consegue me envolver em cada livro.

Quanto à diagramação. A capa é linda e tem total conexão com a história, assim como o título. A revisão estava ótima e as folhas são amarelas. Fonte em tamanho médio e bom espaçamento. Cada início de capítulo tem a ilustração de uma locomotiva que também tem relação com a história, mas você só vai descobrir isso ao longo do livro.

A narrativa é alternada...

Continue Lendo no Blog!

site: http://poesiasprosasealgomais.blogspot.com.br/2013/10/o-palacio-da-meia-noite-de-carlos-ruiz.html
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A Caixa Lilás 30/09/2013

Encantador
Mais uma vez Zafón me abraçou com o poder da sua escrita minuciosa, detalhada e cheia de magia, o mistério que envolve a trama nos prende até o final e apesar de se tratar de um livro pequeno, é muito bem escrito como só Zafón sabe fazer, e quem já leu suas outras obras, sabe do que eu estou falando.
Cenários muito bem descritos, personagens muito bem moldados e capítulos bem bolados. amei, já tenho quase todos os livros dele, estou a espera de "As Luzes de Setembro" para fechar esse ciclo "Zafônico" que mudou a minha forma de olhar os livros.
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Adolfo 16/09/2013

Mais um romance incrível do Zafón. “O palácio da meia noite” mantém (ou apresenta, tendo em vista que foi um dos primeiros livros publicados) o cenário “pesado” sempre presente nos livros do Zafón. Nesta obra, a névoa dá lugar ao fogo, os casarões escuros e monumentais dão lugar a ruínas carcomidas pelas chamas. O fantasioso que, num primeiro momento, pode parecer desinteressante, se revela empolgante, fazendo com que o livro seja lido rapidamente.
Mais uma vez Zafón nos presenteia com sua incrível habilidade de narrar, e o leitor logo se vê preso nas páginas da obra, sem conseguir largá-la. A história tem sua base no mistério que envolve a separação de dois gêmeos, pouco depois do seu nascimento. Dezesseis anos se passam depois dessa separação, e esses irmãos enfim se encontram, e por meio de acontecimentos macabros têm sua história revelada. Perseguidos por um espectro maligno, junto com seus amigos, todos órfãos e membros de uma espécie de sociedade que eles criaram, parte de uma “brincadeira” de infância, Ben e Sheere aos poucos vão descobrindo seu passado e juntando as peças do quebra-cabeça que é a sua história.
São 272 páginas de aventura, que leva o leitor a mergulhar na fantasia criada pelo Zafón. E claro, sendo o autor quem ele é, desde o início do livro é esperada a morte de algum personagem, afinal estamos falando do Zafón. E essa expectativa perdura durante toda a leitura. A meu ver, nesta obra não caberia a morte de um personagem. Esse fato meio que tirou o brilho do livro, somando-se ao fato de que o final não foi uma coisa bem bolada. Esperava mais do embate entre os jovens membros da Chowbar Society e o espectro maligno Jawahal. Por isso as quatro estrelas. Mas isso não faz do livro uma obra ruim, muito pelo contrário. Zafón é leitura obrigatória para mim, e garanto que a leitura de mais essa obra é indispensável.
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MarcosQz 09/08/2013

O Palácio da Meia-Noite
Sou suspeito para falar de qualquer livro do Zafón, mas não tem como falar mal de algum livro dele.
Zafón nos apresenta um novo mundo, um novo mistério, montes e montes de segredos, uma aventura que você não deseja ver o fim, por ser tão boa.
Ben, Roshan, Michael, Ian, Seth, Isobel e Sheere são cativantes do começo ao fim, aventureiros, mas do tipo que ainda tem medo, mas que é superado pela força da amizade que existe entre eles. Nessa aventura presenciamos o fim da sociedade do grupo, a Chowbar Society, mas que termina em grande estilo, com uma aventura incrível, com relação ao passado de Ben e Sheere e seus pais.
Um livro sobre passado e redenção que emociona, e muito ao final.
E dou destaque para o final, após a conclusão da história vivenciada, onde Ian fala um pouco sobre o futuro de cada um, é emocionante.
Zafón, mais uma vez, mostra que é um grande mestre e eu o amo por isso.
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Aninha 02/08/2013

Não é o melhor do Zafón
"O mundo é dos loucos ou dos hipócritas." (página 260)

Escrito em 1994, esse é o segundo volume da trilogia juvenil de Zafón e, talvez por fazer parte do início de sua carreira, contém algumas falhas, que não passam despercebidas ao leitor atento.
Como o próprio autor diz no prefácio: "Achei que seria mais honesto deixá-la tal qual foi escrita, com os recursos e a perícia que tinha época." Ponto para ele pela honestidade.

A trama gira em torno dos irmãos gêmeos e órfãos Ben e Sheere, moradores da pobre Calcutá dos anos 30. Ele viveu até os 16 anos em um orfanato - St Patrick´s - quando teve que sair de lá. Ela, morou com a avó Aryami Bosé. Agora que são jovens, suas vidas correm perigo e não será fácil se esconder do maligno e misterioso Jawahal.

Para ajudá-los, contam com os amigos da Chowbar Society, um grupo de 7 jovens órfãos que existe para proteger uns aos outros.

A história é fraca e cansativa, bem diferente das obras que o autor publicou posteriormente, como Marina e A Sombra do Vento, que foram sucesso pelo mundo afora.

Se for para conhecer o autor, prefira as outras obras dele.

site: http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com.br/2013/07/o-palacio-da-meia-noite.html
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Olgashion 01/08/2013

O que dizer do livro O Palácio da Meia-Noite, qualquer palavra é pouco para descrevê-lo, as reviravoltas dignas do Zafón, e, os momentos finais que você não consegue parar de lê-lo para descobrir o desfecho. Sensacional como um Zafón é :D
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