Resenhas - Cem Anos de Solidão

Juliana2626 10/01/2024

Perfeito
Que livro lindo! Que livro formoso! Que livro sensacional. E não apenas a história é incrível, a escrita é de uma literatura de finíssima qualidade. Rabisquei todo - porque sou dessas. A cena que ele descreve os sonhos de José Arcádio indo de quarto a quarto é simplesmente majestosa. Quanta sensibilidade! Leitura obrigatória.

João 09/01/2024

Demorei muito para finalizar este livro porque ele me desafiava em alguns pontos, e o principal deles está ligado ao fato de que é preciso muita concentração para se atentar aos detalhes e a poesia da escrita. A caprichosa escrita de Gabriel teve o poder de me deixar sem fôlego em cada início de parágrafo, para me fazer suspirar no final. O realismo mágico é sensacional. Aqui, o escritor nos apresenta personagens e lugares com características marcantes, e cada uma dessas características foram essenciais para que eu não me perdesse na identificação das personagens. É o primeiro grande clássico que leio, e com certeza vou querer fazer uma releitura no futuro porque sinto que ainda não peguei todos os detalhes.

Luana1472 09/01/2024

Eu não acredito que esse livro terminou dessa forma...
Quando eu vi que Encanto da Disney tinha sido baseado nessa história eu nunca poderia imaginar que iria ler algo assim (mas deveria).
Como pode uma história ser tão maluca e descabida e ao mesmo tempo tão real? Como pode existir personagens tão frustrantes e ao mesmo tempo tão divertidos?
Quando comecei a leitura eu tinha muitas esperanças sobre a história... mas nada me preparou para esse final, porque a verdade é que eu não queria um final, ao mesmo tempo em que eu queria. Eu sei que parece confuso, mas eu queria terminar o livro, ao mesmo tempo que nascessem mais crianças para continuarmos a narrativa para sempre...

onlyclehintheworld 08/01/2024

Um livro-espelho
Gabo sabia (e talvez até tivesse a intenção) de que esse livro seria um espelho fiel das nossas mais profundas contradições latino-americanas. revoluções, casos extraconjugais, idealismo e o braço forte das avós. cem anos de um estirpe que se perpetua pela terra com um senso de mudança e permanência que se confunde com a história da nossa gente. foi assim que gabo escreveu o meu livro favorito da vida. e eu não poderia mais grato por isso.

BArbara 08/01/2024

Cem Anos de Solidão narra a história da família Buendia, desde que Fundação da cidade de Macondo. Explora a vida de 7 gerações que mudam com os avanços da cidade, mas que também influenciam o progresso e as mudanças ao seu redor.

É um livro com comédia, drama, crítica social e principalmente, realismo mágico, fazendo com que coisas incríveis se tornem reais na lógica dessa família. Ao mesmo tempo, o autor usa fatos históricos da América Latina para refletir na ideia de que o tempo não avança, só vai em círculos, voltando e se repetindo mesmo com outras caras, mas geralmente com os mesmos nomes.

Vale a pena fazer uma releitura dele e focar em aquilo que antes não teve tanta importância, porque na segunda ou na terceira vez que é lido, muda completamente a visão. Adorei

Mika.Souza 07/01/2024

Cem anos de solidão foi o último livro que comecei ano passado e terminei ontem. É um livro para ser lido devagar, com calma, tanto pela quantidade de Aurelianos e José Arcadio divididos entre 7 gerações quanto pelo enredo em si.
Garcia Marquez foi muito cirúrgico ao transmitir pro leitor a solidão dos Buendía, é muito difícil não senti-la.
Cada personagem é muito marcante e a gente cria laço afetivo com quase todo mundo, no fim, a gente se sente um nativo de Macondo, tendo visto a mesma sendo fundada e afundada.
Puta livro, puta livro mesmo.

"Porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tem uma segunda chance sobre a terra".

gabicss 07/01/2024

O livro que sempre retorno quando preciso me sentir melhor
?muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel aureliano buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo.?

Isabella1916 05/01/2024

É de tirar o fôlego
Um livro pra lá de frenético, as coisas vão acontecendo e acontecendo e quando você vai ver não consegue parar de ler porque quer saber o que vem depois.

Seguir as gerações da família Buendía é cômico, trágico e um ciclo interminável. Todos os personagens são marcantes cada um ao seu modo, alguns mais que outros.

Apesar dos muitos Aurelianos, Arcádios ou José Arcádios ler acompanhando a árvore genealógica da família auxília na hora que você se perde. Mas os próprios personagens narrando nos colocam de volta aos trilhos diferenciando um dos outros.

É incrível que com um livro repleto de gente, todos os personagens tem suas introduções e seu fim às vezes narrado quando você nem se lembrava mais deles.

A história não tem lá uma linearidade temporal certinha, somos diversas vezes atravessados por memórias nostálgicas de cada um deles e assim temos um outro ponto de vista sobre acontecimentos que já tínhamos lido há tempos.

Mas eu acho que é esse o ponto alto, vivemos as histórias no presente, no passado durante as reflexões de um personagem e também um pouco no futuro com pequenos detalhes que são apresentados pra serem explicados a miúde depois.

Histórico, apoteótico. Espero retornar a Macondo mais vezes

Lais544 05/01/2024

Desafortunadamente, acabei não gostando do famoso ?Cem Anos de Solidão?. O que para mim pode parecer uma história desinteressante e, sim, eu sei, propositalmente em ciclos infinitos, pode agradar os curiosos do realismo fantástico. Os Aurelianos e José Arcádios infinitos não me prenderam na narrativa, mas eu não pude deixar de me cativar por Úrsula Iguarán, por exemplo, ou sua tentativa falha de ter um Buendía sendo papa. Creio ser uma leitura vagarosa e com personagens que não me despertaram grande empatia, o mais relevante seria a Macondo fantástica de García Marquez com suas chuvas que duram anos e seus habitantes seguidos por borboletas.

BArbara 05/01/2024

Todos elogiam muito esse livro, então acho que li ele errado. Kkkkk
Prometo que tentarei ler ele em outro momento da minha vida.

Liv 04/01/2024

Nunca me senti tão impactada por um livro antes.
talvez porque as palavras de Gabriel Marquez arrebatam não como os ventos que tomaram a cidade de Macondo, mas como uma brisa persistente; prendem feito um abraço amigável agendado pela vida, num estupor inconfundível ante à uma história bem contada.
a obra é um grande diário de uma família de almas solitárias, com muitos Aurelianos, Arcádios e Amarantas, mais do que se podem manter a conta.
E que estavam ligados pelas memórias embrenhadas nas paredes como cal, vislumbradas em cada pedaço de história nos corredores do casarão. seja pelo retrato da bisavó pueril, sejam pelos livros empilhados no quarto de Melquíades, pelos peixinhos dourados do capitão ou ainda pela castanheira no quintal. cada pedaço daquela terra tinha sangue de Buendía e, no fim, a família se acabou em terra e viraram todos uma coisa só, como tinha de ser.

Michelli.Mezzon 03/01/2024

Tentei gostar, mas não consegui
Eu fiz um esforço enorme para tentar gostar desse livro, mas não consegui? a história foi muito confusa para mim, os personagens têm todos praticamente o mesmo nome, eu não entendia nada etc. Achei realmente muito difícil.

Leila 03/01/2024

Tudo se sabe
Esse talvez seja o livro em que fazer uma resenha seja quase impossível! Ele já inicia com uma árvore genealógica, o que deveria prevenir para a complexidade da obra. Muitas vezes tive que retornar à genealogia para entender de qual Aureliano ou Arcádio se falava naquele momento e quem era a mãe ou pai. Não há, de certa forma, um enredo e sim a descrição do cotidiano de ascenções e quedas de 7 gerações da família Buendía, na vila isolada de Macondo, onde o "primeiro da estirpe está amarrado a uma árvor
e e o último está sendo comido pelas formigas."

beIIedejour 03/01/2024

O tempo não passa, e sim dá voltas redondas.
Primeiro de 2024. Finalmente li esse que é considerado um dos maiores clássicos da literatura. Posso ser sincera? Não amei. Entendi imediatamente as comparações de Torto Arado com Cem Anos de Solidão, por que, para mim, os dois são fios emaranhados da triste história de famílias fadadas à extinção. Entendo o motivo de ser considerado um clássico, mas simplesmente me apeteceu pouquíssimo. Muito triste, muito sofrido, muito morno, muito tarde de domingo quente sem nem um copo de água gelada para refrescar. Está MUITO longe de ser um livro ruim, é belíssima a forma como Gabriel Garcia Marquez fala de traumas geracionais, da tristeza profunda que permeia as gerações de Buendías, da loucura e do amor (e da falta dele) nessa família. Mas também está BEM longe de ser uma leitura que me fez feliz. Terminei o livro me sentindo enterrada viva em tantas memórias e tantos sofreres, cansada dos fazeres e desfazeres, exausta da história que se repetia sem dar trégua. Finalmente, gostei de ter lido o livro, mas não gostei do livro, faz sentido?

elo 03/01/2024

Um livro de linguagem simples, comparado com outras clássicos. Admito que fiquei bem confusa no começo com o nome dos personagens e tive que utilizar a árvore genealógica que o próprio livro oferece ? (gente todos tem o mesmo nome kkkkk)
Fora isso, a leitura é super fluida e engraçada. Com vários elementos místicos.
Recomendo o livro!!