A desobediência civil

A desobediência civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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Matheus 18/01/2023

Livro incrível, edição nem tanto.
Leiam o texto de Thoreau, é interessantíssimo e alicerça muitos pensadores ? Gandhi, Martin Luther King Jr., Tolstói ?, porém, infelizmente, a edição em si não ornou aos meus olhos. Vira e mexe o texto é cortado por uma imagem que dificulta o fluxo de compreensão, dado uma certa complexidade do conteúdo. A ideia de "desobediência" de normas comuns à diagramação pode soar legal, no começo, mas depois fica apenas chato. Em quase nenhum momento me senti compelido pelas imagens, não adicionaram ao livro e, nem sequer ouso culpar Mateus Acioli, o responsável pelo projeto gráfico, julgo apenas o livro como incompatível a essa investida. Não discordo da beleza e da metalinguagem empregada pela Antofágica, mas julgo outros projetos gráficos da mesma, como o Macunaíma e o Memórias Póstumas de Brás Cubas muito mais interessantes. Quanto ao Desobediência civil, recomendo a edição da Penguin, selo da Companhia das Letras, muito mais comentada e recheada com um capítulo de Walden, magnum opus de Thoreau, e também com uma transcrição de um discurso abolicionista, dado pelo mesmo.
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Marianna.Tracera 15/01/2023

Um bom clássico!
Super recomendo a leitura, trás muitas reflexões e conhecimento histórico. E sem dúvida trás muito conhecimento sobre a história Norte América que não paramos muito para pensar!
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venusy 14/01/2023

existem 999 defensores da virtude para cada virtuoso
adolescentes anarquistas militantes do twitter irão adorar este e distorcer muita coisa, mas independente disso o thoreau continua sendo foda ok?
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Thales 09/01/2023

Péssimo momento...
Enquanto lia, péssimos momentos aconteciam no Brasil.

A leitura é rápida, fluída, escrita simples.
Quanto à filosofia, me soou muito um livro que estaria na cabeceira de algum Ancap. Já a inércia comodamente conveniente como forma de protesto pacífico? Bom, comodamente conveniente.
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Cris Prates 07/01/2023

A desobediência civil foi originalmente foi um livro lançado originalmente em 1849 após insistência para que Henry David Thoreau organizasse melhor suas ideias anteriormente expressas em palestras e apresentações orais acerca tanto do tempo em que viveu isolado na área rural quanto da noite em que passou preso.
Estes dois últimos eventos estão interligados. Thoreau decidiu passar 2 anos, 2 meses e 2 dias em uma cabana simples às margens do rio Walden em Massachusetts (o que rendeu o livro com o mesmo nome do rio ) e naquele tempo, descontente com o governo do seu estado decidiu não apoiar atitudes incongruentes e demonstrar sua insatisfação se recusando a pagsr impostos.
Foi por não pagar a quantia de US$1,50 que ele foi parar na prisão.
Vejam bem, temos que fazer umas pequenas conversões aqui. A casa em que ele habitava, por exemplo, valia US$50,00.
Thoreau não se opunha unicamente aos impostos, mas no que aquilo implicava. No ano de 1849 a escravatura já havia sido abolida em Massachusetts, mas ainda era mantida em alguns lugares do sul dos Estados Unidos e as invasões às terras mexicanas e a dizimação dos povos nativos estavam ativos. Thoreau era contra o fato de que seu estado tinha acordos variados com os estados sulistas dentre eles devolver um escravizado fugidio ao sul.
Aos poucos, Thoreau passou a ser mais conhecido, tendo influenciado figuras tão diversas quanto Ghandi e Tolstoi.
Neste ensaio, parte de seu posicionamento soa simplista ou radical e há inúmeras críticas feitas em vários sentidos, mas o interessante é que até hoje estamos lendo, refletindo e debatendo.

Esta edição da @antofagica está como sempre muito caprichada e os textos de apoio e principalmente o vídeo dão um panorama riquíssimo sobre o autor, a obra e o momento histórico. O prefácio é da galera do @meteorobrasil
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Thati 03/01/2023

Se uma planta não é capaz de viver de acordo com a sua natureza, ela morre; com o homem se dá o mesmo.

E é isso, um beijo.
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Stefania 31/12/2022

Não conhecia ou já tinha ouvido falar deste livro.

Foi uma ótima surpresa da Antofagica.

Leitura rápida e que possibilita muitas reflexões.
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Eduardo Mendes 31/12/2022

Em um governo que aprisiona qualquer um injustamente, o verdadeiro lugar de um homem justo também é na prisão
Em 1846, o americano Henry David Thoreau se recusou a pagar um dólar e alguns centavos do seu imposto e foi pra cadeia por 24 horas. O motivo da recusa se deu porque Thoreau entendia que boa parte do valor arrecadado seria utilizado pelo governo em duas causas que ele abominava: a guerra dos Estados Unidos contra os mexicanos e manutenção da escravidão no país. Para ele, era inaceitável que um cidadão fosse obrigado a abandonar suas convicções pessoais para financiar os interesses do governo.

"Em um governo que aprisiona qualquer um injustamente, o verdadeiro lugar de um homem justo também é na prisão"

Após o protesto que culminou em sua prisão, Thoreau começou a escrever “A Desobediência Civil'', (que não fez muito sucesso na época, mas décadas depois influenciou nomes como Ghandi e Martin Luther King). Para justificar seu protesto, ele afirma que se há algo com que não concordamos, apenas discordar não basta, é preciso achar um meio e agir. Desobedecer é, para além de não realizar algo que não se quer, desobedecer, em essência para Thoreau, é se negar a realizar atos que ferem a consciência de si.

Thoreau parece bastante radical e individualista em alguns trechos, entretanto, mesmo com um discurso inflamado não incita violência em momento algum, pelo contrário, convida o leitor a refletir sobre os limites da sua própria liberdade. O texto coloca em foco a mediocridade do indivíduo quando este assume uma posição inerte diante da balbúrdia moral que assola os seres humanos. O debate sobre obediência cega, e o desinteresse da maioria das pessoas pelo bem coletivo são extremamente válidos e pertinentes até os dias atuais.

O livro traz reflexões sobre nosso papel como cidadãos, questiona a atuação do Estado, e fala sobre como nos comportamos frente às injustiças que presenciamos.


site: https://jornadaliteraria.com.br/a-desobediencia-civil/
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livi123 30/12/2022

"Thoreau rejeitava toda espécie de concessão pragmática ou acordo de meio termo que cedesse qualquer ganho politico ou econômico aos escravagistas. Como os abolicionistas de seu circulo, sua demanda era pela extinção imediata e integral do trabalho servil, sem nenhuma contrapartida politica, regra de transição ou compensação financeira a quem já havia lucrado imoralmente por tempo demais com a intolerável subjugação de outros seres humanos." pag.182
È estranho como muitas das criticas do Henry a forma como o governo age é tão atual. Ele influenciou muitos ativistas e influencia até hoje,
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highbythem00n 26/12/2022

pq esse livro não é a constituição do nosso pais?
perfeição, nem tenho mais o que falar não, abre a cabeça pra muitos entendimentos importantes, necessário demais
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Nayana 26/12/2022

Ler com cautela
?A desobediência civil? foi um livro muito bem recomendado e não decepcionou, só foi bem diferente do que eu esperava.
Não é um livro difícil de ler, mas minha maior observação é que deve ser lido com muita cautela. O fato do livro literalmente incentivar a desobediência precisa ser enquadrado na época em que foi escrito; realmente quando falamos de escravidão e direitos humanos, deveria haver uma consciência acima da lei.
?Não depende do tipo de papel que colocamos na urna uma vez por ano, mas do tipo de homem que cada um de nós coloca na rua ao sair de casa a cada manhã.?
Para contextualizar, é necessário dizer que Henry David Thoreau viveu de 1817-1862, e suas citações sobre a Lei do Escravo Fugitivo são realmente abomináveis. Para quem não conhece, essa lei era um mecanismo constitucional (porém nada justo) que facilitava a escravidão, segundo a qual pessoas negras escravizadas que tivessem entrado na Califórnia quando ainda era um território não tinham direito legal à liberdade. Exigia o envolvimento federal na captura de escravos fugitivos nos Estados do Norte. As leis foram elaboradas para proteger os proprietários de escravos do sul.
O autor argumenta sobre o dever moral de todo homem em primeiro ser humano e só depois súdito, em não só votar pela sua preferência pelo que acha correto, mas em lutar para mudar as leis (no caso, para que ela torne livres os homens!) e enquanto isso, não deixar ela moldar suas atitudes, realmente desobedecê-las.
Eu também acho que eu sentiria nojo de viver nesse tempo, mas ele era um extremista, não pagava impostos e era contra qualquer tipo de servilismo em relação ao Estado. Não é necessário ressaltar o quanto o autor foi importante para a luta e o quanto essas citações devem ser utilizadas com cuidado nos dias de hoje.
O livro também tem capítulos com discursos do autor sobre a escravidão em Massachusetts, sobre o prazer do autor em perambular e viver livre. Ele passava em média 4 h por dia perambulando, absolutamente livre de compromissos mundanos.
?Não há seres felizes no mundo senão aqueles que desfrutam livremente um vasto horizonte.?
Também temos o primeiro capítulo do seu livro ?Walden? (já está na minha lista!), sobre o tempo em que viveu nos bosques:
?Fui para os bosques porque desejava viver deliberadamente, encarar apenas os fatos essenciais da vida, e ver se não seria capaz de aprender o que ela tinha a me ensinar, para que, quando eu viesse a morrer, não descobrisse que tinha deixado de viver.?
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Jac 23/12/2022

Acho que eu teria gostado mais se tivesse lido na minha adolescência. Às vezes eu adoro ele, mas às vezes eu penso "que ideia errada, cara".
Minhas partes favoritas foram:
"O melhor que um homem pode fazer por sua cultura, quando enriquece, é tentar pôr em prática os planos que concebeu quando era pobre."
"Pode gastar dinheiro bastante com coisas apreciadas por fazendeiros e comerciantes, mas considera utópico gastá-lo com aquilo que os homens mais inteligentes sabem possuir um valor bem maior".
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Juliana 22/12/2022

“Há novecentos e noventa e nove defensores da virtude para cada homem virtuoso.”
Comprei pela capa, mas amei! Que livro impressionante, li em um dia
Traz temáticas muito importantes e instigadoras (ainda mais quando se estuda Direito)
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