Luan Queiroz 02/02/2012
Não há palavras que descrevam o que senti ao terminar a leitura de "Um Dia". Eu já li livros maravilhosos, com personagens cativantes e narrativas extremamente bem produzidas. Mas o romance de David Nicholls supera o sentido da palavra perfeição. Isso mesmo. Não é exagero meu. O autor britânico cria uma atmosfera tão forte, faz com que amemos seus personagens com tamanho ímpeto, com tamanha facilidade. Eu ainda consigo sentir Emma Morley e Dexter Mayhew ao meu lado, eu ainda consigo desejar que ambos sejam felizes, que ambos fiquem bem.
A cada capítulo, nos deparamos com a situação de Emma e Dexter em cada ano de suas vidas, em um determinado dia (15 de julho) em um período de vinte anos. As felicidades, as tristezas, os telefonemas, as cartas, a amizade e o amor profundo mútuo que sentem um pelo outro. A cada capítulo percebemos que o verdadeiro protagonista não só da vida dos personagens, como de nossas próprias vidas é o tempo e o que fazemos ou não fazemos com ele.
Se você gosta de histórias doces, de lugares novos, de diálogos interessantes, de personagens que são tão inquietantes que não cabem em "uma única chama", leia "Um Dia". Eu aposto que você irá refletir sobre o futuro, sobre novos rumos, sobre a melhor maneira de viver o melhor momento de todos: o presente.