Os Magos

Os Magos Lev Grossman




Resenhas - Os Magos


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Rafa 17/02/2012

Esse é um dos daqueles livros em que não há meio termo: ou ama, ou odeia.
O livro chama muita atençao pela comparação que faz com Harry potter na capa, e muitas pessoas esperam encontrar outra versão de Hogwarts no livro. E por isso, ocorre a decepcao. Porque "Os Magos" NÃO é uma copia de HP. Sou super fã de HP, mas nao posso negar que os magos o supera em muitos aspectos, sendo um livro mais trabalhado e atá msm mais maduro.
Confesso que assim que terminei de lê-lo, a primeira coisa que fiz foi correr a procurar na net o e-mail do Lev Grossman para xingá-lo de todas as formas possiveis. Pois não havia gostado do final.(Não se preocupem, não farei spoilers!)...
Mas algum tempo depois, quando fui analisar o livro (e tive maturidade o suficiente) como um todo, percebi, que o final escolhido pelo autor, de fato se encaixava mais com a realidade imposta pelo mundo criado no livro.
É um livro completo por si só, que não exige continuação.E uma leitura fantástica espera aqueles que o lerem.
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Pedro Nabuco 01/01/2012

A junção de nada com coisa nenhuma
Quem vê a capa do livro e lê a descrição que faz a comparação com Harry Potter, corre pra comprar o livro, assim como eu ... mas quem lê 100 pags. dele ou mesmo quem faz o sacrifício de chegar ao final, como eu, percebe que este é um livro no minimo contestável e de propaganda enganosa.

Tive alguns bons momentos com o livro, mas eles foram passageiros... A maior parte do tempo eu não sabia o que estava acontecendo, e quando sabia aquilo não fazia o menor sentido.

Enfim, não recomendo, se querem algo próximo a Harry Potter, procurem Percy Jackson ou algo do tipo. Mas se querem algo um pouco mais adulto como este livro promete ser, leia O Nome do Vento, ai você vai ver o que é um livro de verdade. :D
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Carf 12/12/2011

As horas mais mal gastas da minha vida
Um dos piores livros que já li.
É uma mistura de Harry Potter (por causa da escola de magia só pra nerds, que é concluída no livro) com Crônicas de Nárnia. Mas com personagens "loosers", enfadonhos, ébrios e drogados. Triste o fato de adicionar sexo e drogas em um livro para dizer que ele é literatura para adultos, pois, afora isto, a estória é parva, medíocre.
Já li livros infantis mais interessantes que esse e com a história melhor desenvolvida, incluindo as próprias Crônicas de Nárnia, infinitamente melhor que esse mísero empilhado de papel que tem a vergonha de se chamar de livro.
O enredo é totalmente previsível do começo ao fim, e eu fiz o sacrifício de ler até o fim para ver se pelo menos este se salvava...mas nem isto.

Há uma resenha perfeita no Amazon sobre este livro (The Magicians does almost everything wrong., January 30, 2010
By D. Fischer "ShoutingMan"):
"Goes nowhere, Does nothing: The story is a string of essentially random events, culminating in nothing."
(Tradução livre: "Não vai a lugar nenhum, não faz nada: a estória é uma seqüência de eventos essencialmente aleatórios, culminando em nada").
Se ao menos eu tivesse lido essa resenha antes.

O mais interessante é ver os defensores ferrenhos dessa obra a defenderem com o argumento de "A Roupa Nova do Imperador": somente os inteligentes enxergam a genialidade da obra!
Acho que até o autor se surpreenderia com as conclusões a que alguns de seus fãs chegaram.

Mas, enfim, nunca, mas nunca mesmo quero ler outro livro parecido com este.
Danzoc 13/12/2011minha estante
Discordo, mas respeito!


Pedro Nabuco 01/01/2012minha estante
Concordo plenamente.




Albarus Andreos 08/11/2011

Fantasia x Amadurecimento. Você decide...
Lev Grossman fez um trabalho magistral sobre o que é a fantasia e como as pessoas normais a encaram, primeiro quando possuem o dom da inocência e do senso mágico (que um dia todos nós tivemos) e "entendem" a fantasia. A mentalidade mágica de Freud está aqui; então as pessoas crescem e, algumas delas, simplesmente se esquecem o que é sonhar, ter um amigo imaginário e fingir ser um personagem de fantasia. Essas pessoas começam a ver no mundo real coisas mais interessantes, como o sexo, por exemplo. A música e o álcool tomam conta das preferências cultutais delas e as baladas substituem de vez qualquer traço do que poderia ser entendido pelos amigos e pelo sexo oposto, como "coisas de criança". Pobres coitados...

Quentin Coldwater, o personagem principal é um geninho daqueles que tiram notas muito altas em todas as matérias, seu mundo é pequeno e sem graça, um dia foi apaixonado por Fillory, o mundo mágico dos livros que lia quando garoto. Ainda acha que gosta disso, mas é só aparecer a chance de deixar de ser um nerd e se integrar aos "descolados" da nova escola de magia que começa a se enquadrar num estilo mortífero de caras e garotas que rodam por aí, em roupas caras e rostos perfeitos. Quentin, embora tenha entrado numa faculdade de magia (uau!), logo assimila tudo aquilo como se tivesse entrado em medicina ou ciências contábeis. A rotina se torna mais massacrante ainda, por te experimentado a magia e ter se enjoado dela.

Mas com a conclusão do curso, parece que teremos uma reviravolta... Os acontecimentos que se suscedem são um jorro de vida nova, mas não são mais o que seriam se Quentin ainda fosse um garoto com mentalidade mágica. Ele é adulto, mais preocupado com o fim do namoro e a birra com os que o rodeiam, com o nariz empinado demais para ver o mundo mágico a sua volta. Ele recebe a maior dádiva que alguém poderia receber, mas nem se dá conta dela, por que o mundo real nunca dá uma brecha. A fantasia que se descortina é encarada com cabeça de gente grande, como se estivesse entrando num parque temático e tudo fosse feito para girar ao redor dele.

No final do livro, na página 437, temos o tipo de pessoa em que Quentin se tornou: "Eles passaram por uma ilha habitada por ferozes girafas sanguinolentas e uma crtiatura flutuante que os ofereceu um ano a mais de vida em troca de um dedo (oferta que a irmã aceitou três vezes). Eles passaram por uma ornamentada escadaria de madeira que descia em espiral pelo oceano e por uma jovem à deriva em cima de um livro aberto, grande como uma pequena ilha, onde ela não parava de escrever. Nenhuma destas aventuras inspirou em Quentin qualquer tipo de encantamente ou curiosidade. Ele já não tinha mais interesse naquilo."

Chega a ser irritante e anticlimático, sim. Lev Grossman nos mostra como é o encarar da fatasia por gente normal, lúcida e enjoada. Se você tivesse uma espada na mão e um monstro viesse babando em sua direção você encararia a fera? Provavelmente o guerreiro mágico que você sonhou ser um dia, sim. Mas você mesmo, aí, de carne e osso, talvez desmaiasse de medo ou então corresse feito louco para se salvar. As mocinhas dos filmes de terror, não pegam a lanterna na mão e saem para fora de casa, na escuridão, no meio do mato para ver quem fez o barulho que ouviram? Sim, e você, sentado na poltrona do cinema se espreme de aflição e pergunta "o que essa idiota foi fazer lá fora?". É aí que Grossman deita e rola. Gente normal não entra em histórias mágicas! Os personagens de livros e filmes, sim, entram.

Resta saber porque a revisão editorial não pegou um monte de errinhos iguais e irritantes de construção gramatical. Numa quantidade enorme de vezes o texto parece escrito de forma desajeitada, com construções como na pág 331: "...ela havia o anulado, ainda que ele não soubesse como", ao invés de "...ela o havia anulado, ainda que...", ou na pág. 341: "...Quentin teve a clara impressão de que ela estava os ignorando..." ao invés de "...Quentin teve a clara impressão de que ela os estava ignorando.", ou ainda na pág. 422: "...era como se ele só tivesse a conhecido e a amado, a amado de verdade mesmo...". (Cruz credo! Fica até difícil sugerir alguma correção. Enfim...). Será que o tradutor e o revisor da Editora Amarilys não sabem onde colocar os artigos? Isso acontece duzias de vezes durante o livro todo, mas não peguei muitos outros erros mais, diferentes destes e dignos de nota.

Mas o brilho do livro está resguardado. Foi uma obra distópica e fascinante, na verdade. Amarga e triste, esplêndidamente escrita. Ensinando que crescer não implica em perder aquele lado criança que todos nós temos. Na verdade, nos alerta para que não deixemos isso acontecer! É um livro que nos faz pensar e que nos diz que o saber muitas vezes nos rouba a inocência, como aqueles livros que nos dizem para não acreditar em Deus, que nos dão a ciência e nos tiram a fé (qual é mais útil, você decide.). Quentin é um anti-herói, um bundão (como a própria Alice, sua namorada, nos diz), alguém tão centrado na própria miséria e que olha tanto para o próprio umbigo, remoendo-se dos próprios problemas, que não vê o mundo passar ao seu redor e, paradoxalmente, muito menos as chances que a vida lhe dá de ter tudo o que sempre quiz. No final, aparentemente, temos sua remissão. Um personagtem de última hora parece ser um espelho em que ele se vê refletido, e se perdoa de tudo. Aí Quentin se dá uma última chance e talvez tenhamos seu recomeço, como sempre deveria ter sido. Arrebatador, impressionante, menorável. Vai para a lista dos melhores livros que já li na vida.
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Elena58 02/11/2011

Primeiramente, sabe aquelas críticas que tem na costa do livro, dizendo que ele faz uma homenagem à Nárnia e Harry Potter? É LITERALMENTE isso. Não é nas entrelinhas, não é implícito, é algo totalmente na cara. Por isso, as referências nas críticas.

Na realidade, ele não é melhor nem pior do que nenhuma dessas séries de fantasia. Ele de fato traz um enfoque tão diferente que é impossível comparar. Não concordo com a crítica do George R. R. Martin que há no livro (dizendo que Harry Potter é chá e Os Magos é uísque), pois ela faz com que as pessoas tenham uma visão errada do livro antes de lê-lo, ou já ficam com birra do livro por ter sido dito que é melhor que Harry Potter. É importante, portanto, lê-lo com a mente aberta, sem ter a intenção de comparar, apenas notando as, como já disse, explícitas referências.

Outra coisa: o livro é bem adulto! Com grande enfoque em sexo e álcool. Então já fique sabendo disso!


Os Magos é, na realidade, o tipo de livro perfeito para aqueles que como eu, amam fantasia e cresceram lendo esse tipo de literatura, mas agora, procuram livros mais adultos do gênero... E eu achei nesse livro um dos melhores do gênero que eu já li.
Ele é um livro único. Sim, ele é uma mistura de Harry Potter, Nárnia, com elementos adultos, mas o melhor do livro é que ele, com essa mistura, cria uma história completamente original, com a sua visão de magia, com os seus personagens imperfeitos, com a sua própria escola de magia. A história original é tão bem feita, tão dinâmica, que o livro me cativou. Já o li faz um tempo, mas a história continua vívida na minha memória, pois foi um livro entre tantos outros, mas um livro que me marcou. Recomendadíssimo :)
Albarus Andreos 12/01/2012minha estante
Oi, Lena. Quando Martin diz que Harry Potter é chá, refere-se a ideia central explicitamente inglesa utilizada por J. K. Rowling. Não é uma crítica. Já a comparação ao uísque linkada ao livro de Grossman, nos remete exatamente à temática mais adulta do livro, como você bem comentou. Não há comparação, de fato, entre um livro e outro, no sentido de dizer que um é melhor e outro pior. Beijos.


Elena58 12/01/2012minha estante
Sim, eu percebi isso depois que eu li o livro... O problema é que a maioria das pessoas interpreta isso como se ele estivesse dizendo que Os Magos é melhor que Harry Potter...




Edu4rd0 12/09/2011

Os magos - resenha sem Spoilers
Terminei ontem à noite… e já estou com vontade de relê-lo.

O livro é uma grande homenagem ao gênero “literatura fantástica”. Ele faz inúmeras referências a livros como Harry Potter, Nárnia, Terra Média, e também aos fãs destas obras, descrevendo de uma maneira realista o que aconteceria se alguém realmente embarcasse em um mundo no qual a magia é real.

O que é cativante no livro, de verdade, é que, apesar de todas essas “citações”, Grossman cria um mundo próprio, com características próprias, que conquista o leitor a primeira vista.

No post que Leonardo escreveu sobre o livro, ele comentou algumas coisinhas e deixou “outras” para que eu comentasse assim que terminasse a minha leitura. Na verdade, há pouco para se falar sem comprometer a história e as surpresas. Há grandes referências, e uma delas é ao RPG D&D. Na escola de magia, Quentin (o personagem principal) tem um professor chamado Bigby. “Bigby”, por sua vez, é oriundo de um dos maiores magos de Greyhawk (grandioso cenário de RPG, como é a Terra Média, de Tolkien), ao lado de Mordenkainen, Tenser, Melf e Otto, dando nome a várias magias dos livros básicos de D&D, como “As mãos de Bigby”.

Antes de escrever esse post, fui atualizar o status do livro no Skoob para “lido”, e comecei a ler algumas resenhas (a maioria adolescentes fãs de Harry Potter), e constatei que grande parte não gostou do livro. Por quais motivos? Acredito que eu possa destacar dois deles:

Primeiro, eles talvez tenham achado que, por Martin ter escrito: “Os Magos está para Harry Potter como uma dose de uísque puro malte está para uma xícara de chá”, eles iriam ler apenas uma versão mais madura de Harry Potter: o que é um coisa totalmente absurda! Apesar de o romance ser sobre adolescentes magos numa escola secreta escondida do mundo real (nada de mundo trouxa), tendo inclusive um esporte próprio com competição entre escolas, a referência a Harry Potter (senhora referência) acaba aqui. A magia em Grossman é descrita de forma muito mais “científica”, num misto de habilidade de movimentos, preparo de material, estudo químico, físico e matemático – e de todas as possibilidades de fenômenos físicos, astronômicos etc, que puderem acontecer. E apesar de a metade do livro ser sobre o treinamento mágico, esse treinamento – de 5 anos – fica resumido a apenas 150 páginas. Já a parte do “esporte”, dura, no máximo, duas páginas. Logo, posso afirmar, o propósito do autor não é, definitivamente, o mesmo de Rowling.

Segundo, todos esperavam ver um príncipe Caspian, um Harry Potter, um Frodo, enfim, um herói perfeito que sofre, mas levanta a cabeça em seguida; que ajuda os amigos, e busca forças ocultas nos momentos decisivos para salvar o dia. Isso, logicamente, não acontece aqui. Todas as personagens são “defeituosas”, cheios de conflitos psicológicos. Quentin, com sua mania de nunca estar contente com a própria vida; Eliot, e sua mania de nunca fazer nada na vida etc. Eles não são heróis nem de perto. No final, quem salva o dia não são eles, mas uma pessoa que realmente merecia… logicamente falando (e emocionalmente falando também, pois sempre foi um dos meus personagens favoritos e… ok, ok, nada de spoilers). Ah, detalhe: sempre que o perigo aparecia, Quentin ficava paralisado pelo medo (a não ser que estivesse bêbado e…)

As impressões (sem spoilers) que tive foram as melhores. Quem estiver a procura de um clone/adulto de Harry Potter é melhor ficar longe do livro. Quem procura um romance sobre heróis e um beijo romântico no final, fique longe desse aqui. Mas se estiverem procurando um livro fantástico, maduro, com humor ácido e inteligente, no qual as personagens são pessoas comuns em situações fantásticas, envolvidas com bebidas, sexo, traição, pecados e problemas psicológicos leves, “Os Magos” vai encantá-los.

Perfeito. Já estou com saudades…
Elena P. 23/07/2011minha estante
Eu também, assim que terminei de ler, fiquei com vontade de lê-lo de novo!^^ Gostei muito da sua resenha!


Renato 26/07/2011minha estante
Excelente resenha. Parabéns pela sua visão do livro. Concordo completamente.


Vulcka 12/09/2011minha estante
Howling?? õO


Danzoc 27/09/2011minha estante
Ainda não li, mas sua resenha me convenceu a ir atrás! Parabéns e obrigado!


Fernanda3003 02/05/2012minha estante
Adorei sua resenha!! Realmente fiquei em dúvida a respeito do livro quando li as outras resenhas, mas depois de ler a sua... sem dúvida nenhuma vou ler Os Magos!!


Will 19/10/2012minha estante
Muitia boa a resenha... me inspirou ainda mais a ler o livro!


Will 19/10/2012minha estante
Muitia boa a resenha... me inspirou ainda mais a ler o livro!


Gabriela 24/01/2013minha estante
Não existe maneira realista de descrever como seria um mundo mágico. Existe maneira cativante e maneira extremamente monótona, que pra mim é o caso de "Os Magos".


Diio 01/03/2013minha estante
Eu gostei do livro, realmente. Mas o protagonista imediatamente entrou na minha listinha de piores protagonistas existentes! Quentin é muito chato, cara. Nunca tá contente com nada e acaba passando essa tristeza para a gente no decorrer da história. Tem uma diferença básica entre ser alguém com conflitos e ser um panaca total.

Também não me agradou muito a agilidade na passagem do tempo. É muito rápido! E na primeira parte tem pouquíssimas interações e personagens novos apesar de se passarem uns quatro anos.

No mais, o livro vale ser lido pelas referencias e a descrição realística de como seriam adolescentes indo parar em um mundo como Nárnia. É um bom livro. É só aturar o Quentin xD


Alex.Lessa 02/09/2015minha estante
cara acho que foi a unica resenha que eu levei realmente a seriio sobre o livro, sou fa de HP e fa mesmo, porem vi os magos como um livro de fantasia "novo" e concordo com cada palavra que voce disse, esse'livro me fez/faz (pois estou lendo) ter uma imersão tão grande como a de HP, vi várias "resenhas" falando é um harry deprimido, mas não ele eu vi como uma pessoa como eu que sim ficaria paralisado ao ver uma criatura de outro mundo e sim poderia morrer... enfim parabens pois sua resenha se nao for perfeita está quase lá


Ed 30/12/2015minha estante
Depois da sua resenha fica difícil não deseja-lo.


Silvio 17/08/2016minha estante
Estou com uma lista de enormes de livros pra ler na minha estante. Tenho todos eles, mas cada livro que termino sempre pesquiso o próximo como se eu estivesse "comprando" pra tomar a decisão correta e após ler tua resenha decidi que deveria ler "Os Magos" e depois pulo para outros. Obrigado!!!


IVAIR 27/02/2017minha estante
Caro Edu4rd0, tenho 48 anos e confesso que não li todos os livros de Harry Potter, justamente por achar que era tudo muito banal, imaturo. Já quando comecei a ver o seriado the magicians na tv, corri para comprar os livros, sim, são mais de um. Já estou lendo o segundo, o rei mago, mas o assunto aqui é o primeiro livro.
Gostei da sua resenha, o livro é um misto de vários outros livros de mundos mágicos, mas trazendo mais elementos físicos e materiais, como também os problemas existenciais desses possíveis mágicos.
Lev Grossman traz para nós heróis que não querem ser heróis. Apenas querem viver, se divertir, sem se preocupar com consequencias. Ninguém quer ser Harry Potter, Principe de Nárnia, ou outro herói qualquer.
Como sempre o livro ganha disparado da série de televisão.
Os personagens no livro são mais críveis, mais cheios de falhas, de sentimentos, os lugares são mais detalhados, mais estudados, descritos com maior cuidado.
Na tv colocaram mais um tom de terror, nos livros é mais suspense.
Quentin e Elliot são dois personagens fortes nos livros, na série, penny é mais forte que Elliot.
Julia que neste livro pouco aparece, na série tem um grande destaque.
Eu me encantei com o livro. Tenho 48 anos como disse e leio mais de 03 livros por mês, mesmo tendo meus afazeres profissionais. Leio algo sobre magia e misticismo a algum tempo, coisinha de 40 anos mais ou menos e posso dizer que o autor, traz algo mais que mera literatura. Também fui dono de livraria e volta e meia estava com algum livro 'proibido' em minhas mãos.
Não é um livro juvenil, para quem leu Harry Potter e Crônicas, mas não gosta de Tolkien, não percam tempo. Esse livro não é para vocês. O livro dois O rei mago é show também. Quem gostou do primeiro compre o segundo, não se arrependerá...



Amillay 18/09/2021minha estante
Muito ruim. Só tem personagem chato e a trama é horrível. A história não tem um rumo, só vau acontecendo um monte de coisa aleatória, parece que nada que acontece tem importância. Além da sexualização extrema do corpo feminino




Luiza3302 02/09/2011

Harry Potter + Nárnia + Álcool + Sexo + Nem Froid explica!
Os Magos para mim não foi uma leitura dinâmica. Estou muito acostumada com estórias de fantasia e embora seja sobre bruxaria, acabou perdendo a magia pra mim, se é que me entendem.

Quentin, o personagem principal, é o melhor exemplo de frustração que já encontrei nos livros que li em toda a minha vida. Apesar se possuir uma inteligência invejável, a sua inteligência emocional é quase nula. Vive procurando a felicidade, mas nunca a encontra; acaba fazendo as coisas sem pensar nas conseqüências e machucando as pessoas que estão a sua volta; não sabe o que quer, o que possui nunca será suficiente para fazê-lo feliz e nem consegue fazer nada a respeito.

O estudo de magia é um estudo metódico, um pouco mais verossímil. Tudo o que aconteceu a respeito dela durante o período escolar foi muito interessante. Não é um livro para crianças, contém partes que falam abertamente sobre sexo e lidam com vários assuntos em uma abordagem adulta, às vezes tornando-se um um pouco monótona.

Mas apensar de tudo, o livro poderia ter ganhado a minha admiração se não fosse pela revelação sem graça da identidade do vilão e pelo final. Não tenho nada contra finais não-alegres, acredito que muitas narrativas podem ser boas mesmo assim, só que não foi o caso... Acho que pra completar todo o clima de frustração característico!

Eu esperava um final mais justo, mas a vida nem sempre é justa e o desfecho deixa explícito que o livro está longe de ser um “conto de fadas”.

Isso não é necessariamente uma crítica, está mais para uma constatação. Afinal, acredito que tenha sido exatamente esse o objetivo do autor. Mas sinceramente?! Não me fez bem... Terminei de ler com uma sensação ruim.

Acredito que o maior problema foi a propaganda feita na sinopse. O livro foi vendido como se fosse para o público fã de fantasia, sendo que eu o venderia para estudantes de psicologia e qualquer pessoa que goste de ler sobre ambições e comportamento humano.
Elenai 22/10/2011minha estante
Seu último parágrafo me convenceu a comprar o livro!




Lit Yousei 29/08/2011

Sexo, drogas, rock'n'roll e magia
Lev Grossman tentou ser audacioso ao escrever "os Magos". Infelizmente, ele não foi sagaz o suficiente para sustentar a sua obra.

O livro começa como qualquer outro do gênero, a receita já foi passada e repassada milhares de vezes por diversos autores: um garoto jovem descobre que existe um mundo mágico e decide se embrenhar em suas profundezas. O que diferencia Grossman das demais estórias é que ele tenta puxar o lado obscuro desse novo universo e dá um tapa na cara do leitor com a realidade que vem a existir por detrás desses contos.

Mas não é difícil ficar incomodado com a leitura, a começar pelo fato de que palavras são repetidas o tempo todo. Não sei quantas vezes li o termo "sabe-se lá" ou "seja lá" durante as 456 páginas. Gostaria até de ter contado para ter uma idéia mais exata do tanto que esse termo foi reutilizado. Também achei alguns adjetivos empregados pelo autor muito estranhos, eles não davam liga com o que estava sendo escrito.

Superando a parte da escrita, vem o problema com o universo de "Os Magos". Nada é muito bem explicado, o mundo é muito superficial e o leitor acaba não entendo muito bem as regras por detrás dele. Muitas vezes da a impressão que o próprio Grossman não sabia ao certo como ele funcionava. Porém, se você chega até a página 100, 150 você começa a entender qual é a intenção do autor. Não é um livro de fantasia, muito pelo contrário, é um livro sobre evolução interna e relações interpessoais.

Seria uma ótima idéia SE os personagens fossem carismáticos. Em nenhum momento senti empatia ou afeição pela gama de estudantes que foram apresentados. Talvez um pouco pela jovem Alice, mas ela é uma sombra de personagens já conhecidos. Quentin foi uma péssima escolha como papel principal. O próprio é capaz de fazer o leitor abandonar a leitura e partir para um conto mais emocionante.

Em geral, acredito que o grande problema de "Os Magos" é a propaganda do verso. Ele é vendido como um livro de fantasia, uma estória surpreendente que precisa ser lida pelos amantes do gênero, mas é bem o contrário. O livro não possui nenhum elemento que entre nessa classificação, como personagens heroicos e um enredo cheio de aventuras e reviravoltas. A obra de Grossman pode ser simplificada como um livro de "sexo, drogas, rock'n'roll e magia", que você deve ler sem grandes pretensões; e mesmo seguindo por esse lado, existem melhores opções no mercado.
Juliane.Millani 02/05/2012minha estante
o ponto é: tu não precisa sentir empatia pelos personagens! eles sao tudo que agente despresa e sem perceber é! a angustia de vida deles só faz eles parecerem mais humanos e não tão heróis!




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Ana B' 17/07/2011

Descente
Os magos é um bom livro pra ser lido apenas uma vez, tem a sua parte de magia, mas é composto principalmente pelas circunstâncias da vida do personagem principal.
Muitas pessoas pensam que esse será mais um Harry Potter da vida, cheio de magias e criaturas míticas, mas não. Claro que o livro apresentou a sua cota de feitiço e novos mundos á la Nárnia e Harry Potter, porém foi uma minoria.
Esse livro é mais sobre a evolução de um garoto e as suas experiências, não é ruim, mas também não é lá essas coisas. Tem partes em que você mergulha e aproveita e outras que você simplesmente quer terminar logo. Tem horas em que o autor não respeita muito a idéia de tempo e espaço e joga um pouco os fatos. Achei o final meio decepcionante, mas que se encaixou bem no perfil do livro.
Que quiser encarar, boa leitura, quem não quiser, não perde muito coisa!
Crika 04/10/2013minha estante
Oi Ana!!!
Achei esse livro muito, muito CHATO!!!
O enredo é bom. Principalmente a ideia de abordar personagens com seus defeitos e qualidades e a busca para um "sentido" pra vida. Mas o autor conseguiu deixar tudo muito devagar e chato.
Porem, como sou teimosa, estou lendo o 2º livro. Estou na metade da leitura. Não vou dizer que é maravilhoso, mas está sendo muito melhor que o primeiro. Estou gostando um pouco mais.
Um abraço.


Ana B' 08/10/2013minha estante
Então, vou ler o segundo também hahahahaha o livro é muito lento aí fica meio cansativo, mas quem sabe os egundo não traz algo melhor?




MVGiga 08/07/2011

Magos Crescidos
De vez em quando antes de comprar um livro, principalmente de algum autor desconhecido, procuro ler algumas resenhas para ter uma breve visão das opiniões e criticas dos outros leitores tendo como objetivo conhecer as diferentes percepções sobre a obra pesquisada. Assim eu fiz antes de comprar o livro de formação de Lev Grossman, porém o que vi foi muitas resenhas negativas, aquelas com intenção desanimar qualquer leitor potencial. Cada um com a sua percepção!

Ainda não consigo entender o motivo de tanto desgosto em relação ao livro, porque eu achei a história incrível. Vai ver esses “críticos” não gostam de literatura fantástica com dose de literatura adulta. Ainda bem que não me deixei influenciar e embarquei junto com os personagens ao mundo mágico de Fillory, também pude conhecer os dias de estudos árduos na Escola para Bruxos Braskebills.

É quase impossível não correlacionar o tema escola de bruxaria a famosa escola Hoghwart do personagem Harry Potter, assim como relacionamos um mundo alternativo com animais falantes e crianças premeditadas a salvarem esse mundo à famosa saga Crônicas de Nárnia. Pois é, essas obras foram às inspirações para a construção do universo de Os Magos. Entretanto, acaba por ae as semelhanças.

O personagem Quentin Coldwater e seus parceiros não são os típicos garotos perfeitos que no final salvam o dia e viveram felizes para sempre. Eles são apenas seres humanos com suas qualidades e com seus defeitos. Para mim esse foi o ponto forte da história. Como citaram na capa deste livro: “Os Magos está para Harry Potter como uma dose de uísque puro malte está para uma xícara de chá”. Bem aproveitada a comparação.

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Leonardo 04/07/2011

Mais um livro sobre escola de magia - mas esse vale a pena
Disponível em: http://catalisecritica.wordpress.com

Ainda no Shopping Iguatemi, na mesma livraria (vide post anterior), escolhi um livro para Eduardo, que aniversaria no final desse mês. Sabedor de suas preferências por livros de fantasia, escolhi “Os Magos”, de Lev Grossman. Havia vários outros livros na área de fantasia, mas me chamou a atenção o elogio na capa, vindo de George R. R. Martin, autor da série A Song of Ice and Fire, cujo primeiro livro, A Game of Thrones (aqui intitulado A Guerra dos Tronos) acabou de receber tradução no Brasil:

“Os Magos está para Harry Potter como uma dose de uísque puro malte está para uma xícara de chá.”

Nunca li e creio que nunca lerei Harry Potter, mas li os dois primeiros livros da série de George R. R. Martin e gostei muito, mas muito mesmo (o primeiro post desse blog fala dessa série, confira clicando aqui).

Olhando as referências do autor, vi que ele estudou em Harvard e é Doutor em Literatura Comparada por Yale, o que pelo menos indica (eu disse indica) que ele não é estúpido. Vi que o livro faz homenagem ao gênero fantasia e resolvi arriscar. Acabei devorando o livro antes que meu irmão pudesse ler.

Também por conta disse não vou falar muito sobre a trama, apenas que há reviravoltas e que o autor realmente faz muitas referências, que vão de Harry Potter às Crônicas de Nárnia, passando por Senhor dos Anéis e até pelo universo de D&D (essa a mais legal de todas, na minha opinião).

Não se trata de um livro infantil, há sexo e drogas, como diz a orelha do próprio livro, mas no fundo é a jornada do herói revisitada. Há momentos em que percebo que o autor perde um pouco o controle da narrativa, mas a história toda é muito bem pensada. O livro, que tem cerca de 450 páginas é dividido em quatro partes. A primeira ocupa mais de metade do volume, e narra a etapa de treinamento (lembra bastante Nascido para Matar, de Kubrick). As outras três trazem reviravoltas e mais reviravoltas, e no final das contas, tive a certeza de que não desperdicei meu tempo: gostei demais do livro.

O resto, deixo para Eduardo contar quando ele ler (olhe que você já está devendo O Nome do Vento, que também já li e gostei demais!).
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Pefico 14/06/2011

The Magicians
“Os magos” de Lev Grossman conta a estória de Quentin Coldwater um garoto considerado gênio para os padrões das escolas e que tinha um futuro brilhante pela frente, provavelmente em alguma universidade da Ivy League. Quentin tinha apenas dois amigos, igualmente inteligentes, uma família estável e todas as razões para ser feliz. No entanto, o garoto tinha uma visão bastante depressiva da vida, onde a única satisfação que tinha eram os truques de cartas que havia aprendido e os livros de Fillory, uma versão de As crônicas de Nárnia. Um belo dia, Quentin é “convidado” a entrar para uma escola diferente, uma escola de magia chamada Brakebills. Então, tudo o que ele imaginava para seu futuro subitamente muda.

Quando li um resumo de enredo, parecido com o que escrevi acima, e vi que este livro havia sido um dos livros mais vendidos de 2009, fiquei excitado em lê-lo. Entretanto, me decepcionei profundamente com o desenrolar da estória. “Os Magos” lembra vagamente algo como “Harry Potter vai à faculdade”, mas os elementos mais fortes foram claramente inspirados em As Crônicas de Nárnia. No entanto, ao contrário destes dois clássicos, “Os Magos” falha miseravelmente em sua única função: entreter o leitor.

Quentin é um menino extremamente deprimido, incapaz de ver o quão afortunado é. Sua visão derrotista da vida, sua incapacidade de agir e sua inabilidade de “levantar e reagir” tornar o enredo insuportável e tornam o final da estória algo digno de ir para o lixo. Mais de uma vez eu precisei me forçar a continuar lendo. Mesmo as conquistas do garoto sempre são marcadas pela visão depressiva de Quentin. Nada nunca está bom, nada nunca o deixa satisfeito, nada nunca o faz feliz, o amanhã vai ser a mesma m*#$ que o hoje.

Pra não dizer que essa estória não tem um ponto positivo, gostei do conceito “adolescentes drogados encontram Nárnia/Fillory”. Mas se você estiver esperando algo bem escrito e rico como Nárnia ou Harry Potter, tire seu cavalo da chuva. Se você se amarra em Goethe e outros autores que nunca viram um raio de sol na vida, você vai adorar “Os Magos”.
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Elena P. 02/06/2011

Ótimo livro!

A história de Quentin e seus amigos (ou não) acontece num universo mágico, porém nada lúdico. A mágia aqui, creio, é mais um pano de fundo que o autor usou para tratar de questões como crescimento, amizade, covardia, solidão, amor. Temos um protagonista que por um lado é covarde, mesquinho e fraco; e por outro, apaixonado, inconformado e sonhador. Quentin tem um grande senso de inadequação, uma solidão latente e uma paixão arrasadora pelo que é mágico (que pode muito bem ser lida como escapismo). Por vezes eu decididamente o odiei por sua fraqueza e covardia, mas não pude não me identificar, afinal, essa não é uma história sobre um herói que se sacrifica e corre riscos para salvar à todos, mas de um garoto que se joga (e aos seus amigos) numa jornada perigosa só para encontar um sentido para sua vida, que é basicamente o que acho que todos procuramos. Quanto à cenas(?) de sexo, de drogas, de traições (das quais algumas pessoas reclamam), estas me parecem perfeitamente verossímeis e mostram quão humanas as personagens são; suas obseções, suas fraquezas, seus medos, seus amores, e tudo isso me fez ter a impressão de que essa história poderia mesmo acontecer e que as pessoas "reais" se comportariam extamente do jeito que essas personagens se comportam. Concluindo, acredito que para ler "Os magos" é preciso estar preparado para personages difíceis de aceitar, uma narrativa meio paralela que parece sem sentido por várias páginas(mas que depois entendemos bem) e para um final amargo. Mas eu digo, vale muito a pena!!
Renato 26/07/2011minha estante
Concordo plenamente. Vc conseguiu descrever muito bem a essência do livro. É legal ver que finalmente alguém concordou comigo aqui nesse skoob.




Aline 26/05/2011

Putz
A história é muito interessante, a história contada por um coadjuvante, já que Quentin nunca é o principal também é um foco interessante, mas tudo é contado de forma muito depressiva, que deixa o leitor ao fim com uma carga emocional muito pesada, então não é um livro pra se ler se vc é propenso a depressão. De forma Geral.... dá pra passar o tempo se vc nao tem nada mais interessante pra ler..
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