de Paula 18/09/2022
O extremismo mais uma vez se levanta
A filha do presidente dos Estados Unidos vem ao colégio Elite para uma apresentação de Ginástica Artística junto com sua grande amiga Magrí. Um grande esquema de segurança é feito, chefiado pelo próprio chefe da CIA, com a colaboração de Pacheco e Andrade. O que eles não desconfiavam é que alguns extremistas americanos pró-armas estariam planejando o sequestro de Peggy durante a visita ao Brasil e isso se tornaria mais uma aventura para os Karas.
Magrí é sequestrada no lugar da amiga e Chumbinho, em um momento de esperteza e agilidade, salva a filha do presidente, prolongando a vida da Kara que estava sequestrada, evitando sua morte. As jovens ginastas são desacordadas por um gás dentro do vestiário, enquanto o som ensurdecedor de um helicóptero sobrevoa a escola. Quando a CIA chega, já é tarde, Peggy não está mais no local.
O presidente dos Estados Unidos está disposto a fazer um pronunciamento especial diretamente do Brasil e os sequestradores sabiam disso, por isso, a chantagem se dá para que ele não revele seus planos ao mundo. Provavelmente tem algo ligado ao armamentismo, por isso, depois de muito pensar, Wilbur decide sacrificar a filha pelo bem de todo o mundo.
Enquanto isso, os Karas estão protegendo Peggy, a "Droga de Americana!", segundo Crânio, porque sua Magrí está sofrendo em seu lugar. Magrí descobre seu cativeiro e envia um recado aos Karas, que desvendam seu código e conseguem salvá-la, com a ajuda de Andrade, que estoura o cativeiro com a ajuda de Calu.
Muitas emoções acontecem em poucas horas e com uma localidade restrita e específica. Gosto muito como tudo acontece, mesmo que seja utilizado deus ex-machina em vários momentos. Desde o primeiro livro isso acontece, mas, os três primeiros são mais sutis, no entanto, neste é um recurso muito proposital e isso pode interferir na experiência.
Perceber como Miguel e Calu são guiados pelas emoções e não necessariamente pela paixão demonstram, na minha opinião, que quem merece a Magrí é o Crânio. Adoro o casal. A Peggy ter se tornado uma Kara e o Andrade não foi algo que me incomodou, porque ele esteve sempre presente, a outra iria embora e tudo acabaria, por isso, não merecia todo esse crédito.
Esta era a última história que reli dos Karas, o que deu muita nostalgia e foi delicioso ver como Pedro criou o avesso dos coroas e o conrtrário dos caretas.