O Castelo das Águias

O Castelo das Águias Ana Lúcia Merege




Resenhas - O Castelo das Águias


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Brina.nm 14/01/2016

Resenha pelo blog Gordinha Assumida
Ana acaba de sair de sua aldeia na floresta para ser a Mestra das Sagas (uma espécie de professora de história) no Castelo das Águias, a convite de seu mentor Camdell. Lá é tudo muito diferente de onde veio, humanos, elfos e mestiços vivem todos no mesmo lugar, sem nenhuma rivalidade, e além da escola treinar magos, eles também são responsáveis por transformar as águias para auxiliar na guerra, isso só é possivel porque elas bebem de um lado na região, e depois o mago pronuncia um encantamento temporário e elas se transformam em águias de guerra.

Anna tem um papel muito importante na história que segue envolvendo as águias guerreiras, pois alguns representantes de Scyllix (outra escola mágica) querem que essas águias fiquem a disposição de suas terras sempre, mesmo não havendo guerra, o que não é possível, já que elas sofreriam e morreriam, pois a transformação delas e sua volta ao normal só é possível pelo lago que fica nas terras do castelo das águias.

A Mestra é uma das escolhidas para interceder pelas águias no conselho, e a partir daí, sua presença é muito importante para a decisão de todos os votantes, pois ninguém menos que a Mestra das Sagas saberia explicar tudo que acontecerá se os animais forem levados embora.

O final é inesperado, temos uma luta na qual o vilão executa seu plano com quase perfeição…
O livro é uma leitura gostosa, para uma ressaca literária ou então só para mudar os ares mesmo.

Mesmo sento tão pequeno e fininho, a história é muito bem contata e tudo muito explicado, compreendemos as dúvidas de Anna em um lugar tão diferente do que foi criada e vemos pouco a pouco a sua evolução, de uma garota que chegou ali sem mesmo conhecer o castelo para ensinar as crianças, para uma Mestra que tem o dom da palavra e consegue passar firmeza e até autoridade no que diz.

A autora fez um ótimo trabalho com o livro, pois ela nos dá drama, fantasia e até romance, e conhecemos os costumes de um povo fictício que é bem diferente, elfos, humanos e meio-elfos, onde é quase incomum alguém ser humano puro.

O livro cumpre o que promete, e não nos deixa com dúvidas de furos na história, se você está procurando uma leitura rápida, boa e não muito complexa esse livro é pra você, já que está procurando algo mais sério e analítico acho que não funcionará tão bem.

A capa é bonitinha, mas o trabalho feito ‘dentro’ dele é lindo, o mapa nos situa muito bem nos lugares mostrados na história, e temos alguns detalhes no livro bem com cara de clássico, como as letras dos primeiros capítulos e a bordas bordas.



site: http://www.gordinhaassumida.com.br/2015/08/o-castelo-das-aguias-ana-lucia-merege-1.html
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PorEssasPáginas 30/09/2013

Resenha O Castelo das Águias - Por Essas Páginas
Dessa vez a Cuca mergulhou em um mundo fantástico chamado Athelgard nesse livro da Ana Lúcia Merege, que saiu pela Editora Draco. Em O Castelo das Águias, primeiro livro de uma série, conhecemos um mundo com humanos, elfos, magia e águias guerreiras. Com uma narrativa leve e uma trama despretensiosa, Ana Lúcia Merege nos conduz por uma história deliciosa e com uma bela mensagem. ‘Bora lá saber se a Cuca recomenda?

O livro começa com um prólogo e a cena rápida de uma batalha e uma situação angustiante que, pelo que se percebe quando o livro realmente começa, é algo que acontecerá somente no final, o que já nos deixa com a pulga atrás da orelha. Depois disso, conhecemos Anna de Bryke, uma moça muito jovem que foi convidada a dar aulas na escola de aprendizes do Castelo das Águias. Anna, que vivia em uma tribo distante, cercada pela avó, amigos, elfos, tradições e costumes de sua terra, muda-se, completamente sozinha, para Vrindavahn, um lugar distante e muito diferente do que ela estava acostumada a viver. Só aí o leitor já percebe que Anna, apesar de ser uma personagem tranquila, é também uma moça corajosa à sua própria maneira.

A história é narrada pelo ponto de vista de Anna e, à medida que o livro avança, percebemos que uma das suas funções como personagem é exatamente essa: narrar a história. Ela se instala no castelo e começa a dar aulas de sagas que, pelo que interpretei, é algo equivalente a literatura (coerente ela ser a narradora, não?). No castelo, os aprendizes têm várias aulas e desenvolvem suas habilidades, inclusive mágicas. Aqui achei bastante criativo que os protagonistas da história são os professores, não os alunos; geralmente nas sagas o herói é alguém jovem, com um mundo a descobrir e muito o que aprender. Aqui, no entanto, temos os mestres como protagonistas, mas apesar disso eles também tem muito a descobrir, aprender e evoluir.

O mundo de Athelgard é ocupado por humanos e elfos, bem como a mistura dos dois. Anna é humana, o que por si só surpreende os habitantes do castelo, já que ali há vários mestres elfos e magos. Nos primeiros capítulos, Anna está tentando se habituar à sua nova vida e, apesar do livro mostrar essa trajetória, senti falta de mais algumas páginas nesse começo, principalmente para mostrar essa nova ambientação de Anna e conhecermos melhor os personagens. Em alguns momentos, achei que ela foi aceita com facilidade pelos outros mestres – não digo os aprendizes, porque o mestre anterior deles era muito chato e Anna traz novas técnicas de ensino que realmente os encantam. Tanto que achei isso que, quando acontece uma cena de conflito entre Anna e outra pessoa, uma divergência de opiniões, foi quando me interessei mais pela história e grudei no livro.

Anna é ainda é bastante jovem, recém-saída da adolescência, e apesar de já demonstrar certa maturidade, algumas das suas atitudes são bastante coerentes com a sua idade e com o seu passado, criada em um local afastado, com outros costumes. Ela não é perfeita: tem suas inseguranças, medos e orgulho, mas também é uma pessoa calma, observadora, criativa e de bom coração. Em outras palavras, ela é real: nada de uma personagem perfeitinha. Também não esperem uma heroína que destrói tudo pelo caminho; Anna é forte e corajosa, sim, mas com outro tipo de audácia, um tipo que às vezes as pessoas não interpretam como coragem. Porém, em várias cenas, ela demonstra ousadia, não pelo uso da força ou de armas, mas utilizando inteligência e palavras. É legal encontrar personagens femininas que pegam em armas e chutam bundas malvadas? É sim. Mas não é só isso que significa uma personagem forte: há vários outros tipos de mulheres, que demonstram sua força e coragem de maneiras diversas. E gostei dessa diferença em Anna.

E por trás disso tudo, como um fio condutor que guiasse magos e artistas, estava o que mais me fascinava: as histórias. Sem elas, tudo o mais seria desprovido de sentido.

O Castelo das Águias é assim chamado por abrigar em seus terrenos águias especiais: devido a uma fonte mágica e usando os encantamentos corretos, elas podem se transformar em águias guerreiras. Porém, há algumas pessoas que desejam utilizar as águias para propósitos errados, como armas de guerra, arriscando sua vida e liberdade. Essa situação conduz e permeia todo o livro, trazendo um pouco de política e conspiração para a trama. Além disso, é também devido a essa trama que conhecemos aqui e ali outros fatos de Athelgard. Aqui, Ana joga a semente de outras coisas que virão nos próximos livros.

No castelo, Anna conhece Kieran de Scyllix, um outro mestre, mago, guardião das águias e alguns anos mais velho que ela. Gradualmente, Anna e Kieran se interessam um pelo outro. No entanto, esse não é um romance arrebatado, com idas, vindas e cheio de turbulentas emoções. Aliás, essa nem parecia ser a intenção da autora. O romance entre Anna e Kieran é tranquilo, simples e bonito, bastante verossímil de acordo com a situação e a época que a história se passa. O relacionamento fugiu também daquela batida situação de “amor impossível” e coisas do tipo. Não há dramas desnecessários. Gostei muito disso porque não estava lendo o livro em busca de um romance, mas sim de uma aventura de fantasia, e foi isso que encontrei. A autora manteve o foco, apesar de claramente ter carinho pelo relacionamento dos dois.

(…) pois nossas falhas e talentos eram complementares… como tinham de ser, se pretendíamos que houvesse harmonia em nossa vida a dois.

No entanto, preciso abrir um parêntesis aqui, quase um desabafo pessoal. Não consigo gostar do Kieran! Como pessoa, não como personagem, que fique claro. Ele é antipático, rabugento, autoritário, teimoso, às vezes grosseiro e até meio machão. Lendo-o, lembrei muito do Snape, de Harry Potter. E eu também não gosto do Snape – mas reconheço que ele é o melhor e mais complexo personagem da Rowling. Um ótimo personagem nem sempre precisa ser querido e amável e Kieran certamente não é. Na verdade, acho que o mais me irrita nele é o pouco caso que ele faz de Doron, um cara incrível, adorável, ótima pessoa e personagem, que é devotado ao amigo Kieran e, no entanto, ele só faz tratá-lo com desprezo. Sinceridade? Eu quero um Doron para mim. E a Anna é uma heroína mesmo por aguentar o Kieran! Pronto, falei!

No entanto, aqui também Anna mostra que tem personalidade. Apesar de estar apaixonada, ela não cede às opiniões de Kieran. Anna tem suas próprias convicções e as defende com energia, mesmo dele. Ela discute e toma suas próprias decisões, ainda que Kieran não concorde e isso leve a mais divergências. Suas escolhas não são tomadas por causa de seu amor. E aí volto no que comentei acima sobre personagens femininas. De nada adianta uma personagem que pega em armas e é durona se chega um cara e ela se derrete, e realmente Anna não é assim. Ela tem sua própria cabeça, ela defende o que acredita e, finalmente, ela tem personalidade. Para mim, isso que faz uma boa personagem.

Além de Kieran, Anna conhece várias pessoas. Há outros personagens no livro e, devido àquela falta de páginas que me referi acima, acho que alguns foram pouco desenvolvidos, apesar de percebemos que eles têm sim suas próprias histórias, apenas não houve tempo para que elas fossem mais aprofundadas. Durante a leitura, percebi que a autora teve um grande cuidado ao criar esse mundo e tem bastante controle sobre seu universo, bem como seus personagens, apesar de nem sempre isso ser mostrado no livro. Acho que a única coisa que eu desejava a mais nesse livro seriam mais páginas, mais tempo para esse desenvolvimento. Ao mesmo tempo que essa narrativa rápida deixa o livro mais leve, de um jeito que você lê e nem percebe o tempo passar, também nos deixa um pouco no escuro sobre alguns personagens, mas acredito que provavelmente eles serão mais desenvolvidos nos próximos livros. Algo legal que descobri foi que, no site da autora e da série, Ana posta contos e fichas dos personagens, contando-nos um pouco mais deles e suas histórias. É uma ótima pedida como complemento do livro.

Apesar O Castelo das Águias ser uma fantasia leve, no final, Ana nos emociona com uma cena bem escrita, brilhante e muito delicada, que traz uma bela mensagem. Acho que foi isso que mais me marcou no livro, essa mensagem que significa basicamente “se você ama alguém, deixe-o livre”, uma citação que vem logo no começo do livro. É isso que a autora mostra com a história narrada pelos olhos sensíveis de Anna e na figura das águias. Foi algo que me fez refletir e muito após a leitura. Já disse várias vezes aqui que, algumas vezes, lemos um livro no momento certo. Quando terminei O Castelo das Águias, sua mensagem me tocou profundamente e, naquele mesmo dia, aconteceu uma situação comigo que me fez lembrar novamente dessa mensagem do livro. Amar é deixar livre, é dar espaço para o ser amado ser livre para ser quem quiser, pensar como quiser, amar quem desejar. É uma imagem bela e verdadeira. Quem não sabe ceder a liberdade infelizmente não sabe amar. Quem não sabe amar, não sabe viver. E isso é triste.

E aí? A Cuca recomenda?

Com certeza! Para quem curte uma fantasia leve e adora ler sem ver o tempo passar, O Castelo das Águias é uma ótima pedida. E se você não gosta de séries, fique tranquilo: apesar do livro ser o primeiro de uma série, ele tem sim um final convincente e que fecha com o que foi proposto na obra, apesar de algumas pontas soltas que foram deixadas para os próximos livros. Além disso, a Ana mantém um blog, como eu já disse acima, no qual posta outros contos do universo de Athelgard e fala sobre seus personagens. Para visitá-lo, cliquem aqui. Em tempo, a autora também tem vários contos publicados separadamente pela Draco, em versão digital, bem baratinhos. Conheça-os clicando aqui. Se vou lê-los? Claro, e certamente vão estar aqui resenhados em breve.

site: http://poressaspaginas.com/a-cuca-recomenda-o-castelo-das-aguias
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Rox 16/09/2017

Opinião do blog "Doce Sonho Alado"
Por se tratar de um primeiro volume, "O Castelo das Águias" já começa cheio de informações e personagens para conhecer. Isso pode ser um pouco desanimador para um primeiro contato, mas acredite: vale a pena insistir e continuar lendo, pois muitas coisas boas se encontram nessas páginas.
A primeira coisa que me chamou atenção foi a questão da miscigenação das raças e o preconceito que existe mesmo em uma sociedade que convive há muito tempo no mesmo lugar, algo que certamente pode ser transportado para a nossa realidade, um tema muito atual.
Outra coisa que me encantou foi a mistura de magia e arte, algo que deu um colorido a mais ao mundo criado pela autora, sem dúvidas faz a obra se destacar em meio a muitas outras.
Mais um ponto que vale a pena destacar é a forma como no ápice da história cada personagem teve sua importância na resolução do problema, não deixando tudo no encargo de um único herói.
Apesar de ter o foco em um casal principal, não me incomodei com a dosagem de romance, principalmente porque a personagem principal não se torna dependente de seu parceiro. Há toda uma diferença de idade, cultura e personalidade entre os dois, algo que enriquece sua interação (e que pode chocar leitores que não estejam atentos a detalhes e não percebam a passagem do tempo, mas é só uma questão de entender o que foi proposto).
Como é um romance relativamente curto, não me arrisco a dizer que cheguei a me apegar a algum dos personagens, mas já admiro a personalidade de muitos deles. A Anna, como protagonista, mostrou ter seus defeitos e momentos de fraqueza nos lugares certos, o que também é muito positivo.
Claro que recomendo o livro a todos que curtem uma boa fantasia épica, principalmente àqueles que estejam procurando algo que fuja do "mais do mesmo". Já estou curiosa para saber o que vem a seguir, com certeza continuarei a acompanhar a série.

site: http://www.docesonhoalado.com/2017/08/livros-contos-fantasia-ana-lucia-merege.html
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Taverneiro 11/04/2017

Ótima Fantasia Nacional ^^
...
Esse livro de fantasia se passa no mundo de Athelgard e é o primeiro de uma trilogia que inclui A Ilha dos Ossos e A Fonte Âmbar. Trilogia por serem os mesmos personagens, porque todo o arco de história que nasce aqui nesse livro termina aqui mesmo, fazendo ser bem autossuficiente.

O Castelo das águias é uma escola de magia encontrada nas terras férteis de Athelgard. Uma terra fantástica de elfos e homens. Nós acompanhamos aqui Anna de Bryke, uma moça nascida longe das cidades grandes e que foi chamada para ser a nova Mestre de Sagas do castelo. Ela é jovem para essa posição, e tem que se acostumar com essa nova responsabilidade e com o modo de vida da “cidade grande”.

O castelo tem esse nome por um motivo, eles treinam águias aprimoradas magicamente para a batalha, e essas águias precisam da agua de uma fonte que só existe nos arredores do castelo, e a mestra Anna acaba caindo no meio de uma trama política liderada pelo mago elfo Hillias, que deseja transportar essas águias para outras cidades, mesmo elas não aguentando muito tempo longe da fonte. Por meio de experiências cruéis com as aves ele deseja leva-las para toda a Athelgard.

O Mestre das Águias Kieran é o principal ponto opositor dessa ideia. Com o apoio do castelo, mas vai ser necessário mais do que a bravura de Kieran para impedir que esses animais sejam maltratados, e a mestra Anna com sua sensibilidade vai ter uma importância vital nesse empasse.

O livro é bem curtinho se comparado a qualquer outra fantasia medieval de atualmente, e tem muita coisa legal nessas quase duzentas páginas.

O primeiro ponto que destacou a obra para mim foi o tratamento dado aos personagens. A protagonista é explorada emocionalmente, e acaba sendo fácil criar um laço com a personagem e pelo que ela está passando. A temática de escola de magia não é novidade, mas a autora sabe usar isso de uma maneira mais sutil, não é tão presente na trama esse detalhe, e, além disso, a protagonista tem o ponto de vista de uma professora, e não um aluno, o que deixa tudo bem interessante.

Combinado com isso vem o fato de ser uma escrita muito mais “sóbria”, sem exageros de enredo ou traços muito destoantes na história. É uma leitura mais sublime, para ser lido como um passeio enquanto se ouve o barulho de ondas e sente o vento da maresia no rosto (gostaram da minha analogia? 😄 ). Esse não é o tipo de leitura que eu procuro ativamente e eu já estava imaginando que iria odiar antes de começar, mas de repente eu me vi empolgado com os grandes momentos da história (até mesmo os de romance, por mais incrível que pareça 😄 ). A autora me amarrou aos seus personagens e qualquer coisa que abalassem eles ia me atingir também, o que é ótimo.

O livro tem seus momentos de combate e tensão bem pontuais. Eu achei o suficiente, mas alguém com maior desejo de ação pode ficar um pouco decepcionado. O prologo revelando o que ia dar errado na trama espalhou o tom de tensão por todo o livro, isso foi uma escolha muito acertada da autora.

E o sistema de magia dela é muito, muito legal, com suas divisões entre magia de forma, magia de pensamento, e principalmente a base de toda a magia, que é o conhecimento de sagas! Eu adorei essa associação com livros e grandes histórias como sendo a base da magia, e o “mago” é o conhecedor dessas histórias. Isso toca qualquer leitor ou escritor e é um dos pensamentos desse livro que eu vou levar para a vida. ^^

“Você tem que entender as bases da Magia, não para pratica-la, mas para explicar aos seus alunos que as sagas contêm mais do que apenas uma trama bem elaborada.”

“Descobrir as histórias de vidas daqueles jovens. Fazer com que as contassem, as representassem, as enlaçassem a outras historias que existiam no mundo. Só assim poderiam viver segundo o lema da escola. Pela Arte e pela Magia!”

Obviamente o livro não é perfeito. Os personagens secundários são quase um monte de nomes sem proposito. Eu li o conto dos mares gelados, onde um dos coadjuvantes aqui é o protagonista lá e, se o background de metade dos nomes citados nesse livro foi trabalhado como o desse homem, já seria um grande trabalho de criação de mundo, mas não é isso que eu senti enquanto lia o livro. A maior parte deles eu nem consigo lembrar.

E outro ponto que me deixou meio para baixo foi a falta de participação da protagonista na cena final. É uma cena incrível, mas é outra pessoa que tem o foco lá, e eu queria que a Anna fizesse mais coisas. Mas isso é só uma questão pessoal mesmo, a cena é muito boa.

Conhecer Anna de Bryke, a Mestre de Sagas e Filha dos Lobos, foi um privilégio. Ana Lucia Merege criou um ótimo mundo aqui, e conseguiu me deixar com vontade de continuar acompanhando esses personagens em mais aventuras.

Livro muito recomendado, e se você quiser ver outros trabalhos da autora, tem também uma pequena resenha de um conto por aqui mesmo, e ela tem diversos textos menores pra quem não quiser ler um livro inteiro, vocês podem conferir mais no blog ou na pagina do facebook do livro, vocês não vão se arrepender. ^^

“O fogo me revelou que a Magia e a Ciência não bastam. Precisamos da Imaginação. E quem melhor para isso do que a nossa Mestre de Sagas?”

site: https://tavernablog.com/2017/03/19/o-castelo-das-aguias-de-ana-lucia-merege-resenha/
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Dear Book 09/04/2017

Escola de magia criada por uma brasileira
[Resenha com corte de trechos ilustrativos e imagens; confira no link no blog]
Por Eliel: Anna de Bryke é uma jovem apaixonada por histórias, conhece muitas delas, seja por estar sempre lendo ou ouvindo de seu povo. Sempre trocando cartas com Mestre Camdell logo ela recebe o convite a se juntar ao corpo docente da escola de magia como Mestre das Sagas no Castelo das Águias.  Lá os aprendizes aprendem sobre magia e arte, uma escola única nas Terras Férteis. Longe de sua tribo Anna terá que se adaptar à vida em uma cidade grande.

Com a ajuda do mestre das águias Kieran de Scyllix e do seu conhecimentos das sagas, Anna luta para manter a salvo as águias de magos que gostariam de usá-las contra Althergard. As águias desse lado das Terras Férteis são muito especiais, elas têm acesso à uma fonte de águas mágicas que as transformam (com a ajuda do mestre) em águias guerreiras que são usadas em momentos de conflito. O grande impasse desse livro é que há um grupo que deseja reproduzir essas águias em massa para proteger Althergard mesmo em dias de paz. Anna, Kieran e outros não concordam com esse uso abusivo desses animais como armas. Juntos enfrentarão muitas dificuldades para proteger as águias e os alunos da escola.

Personagens bem construídos e narrativa bem amarrada,leitura clara e fluída. Fiquei surpreso com a qualidade da escrita de Ana Lúcia Merege, ela tem um talento nato para a literatura fantástica. Esse é o primeiro livro que leio dela e com certeza já quero ler a continuação dessa saga.

O próximo livro é A Ilha dos Ossos, esse terá como foco o misterioso Mestre Kieran. Ao chegar ao final de O Castelo das Águias não pense que acabou. Ainda teremos muito mais, foi um prazer descobrir Ana Lúcia Merege, quero ler mais e você também vai querer.
P.s.: Fãs de Harry Potter, podem ler e se tornarem fãs dessa escola de magia criada por uma brasileira. Vale a pena.

site: http://www.dear-book.net/2016/06/resenha-o-castelo-das-aguias-athelgard.html
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Marcos Antonio 05/04/2017

O castelos das àguias
Livro conta a história de Anna moça de avós Elfos Brilhantes e com descendência humana que e vivia na vila dos Elfos no clãs dos Lobos e professora de Sagas ( História de heróis) que foi convidada para dar aulas em uma escola de magia, lá conheceu as águias que era usada na guerra e o enredo do livro é esse. Ana se apaixona por um dos magos da escola responsável pelas águias. O que eu achei falho foi a autora modificar a aparência Élficas, a meu ver todos deveria se manter no Padrão dos Elfos de TOLKIEN.
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Khrys Anjos 29/11/2013

O voo da transformação
Quando Anna chega à Escola de Artes Mágicas de Vrindavahn se depara com preconceito diferente. Ela é hostilizada por uma das outras mestras por ser humana.

Num determinado momento ela pensa em desistir de ser a mestra das sagas por causa desta hostilidade mas o seu lado Lobo fala mais alto.

Ela passa a se relacionar com os outros mestres e conquista amizades especiais. Além de conhecer o amor personificado na pessoa do Mestre das Águias Kieran, que tem o dobro da sua idade.

Como podem ver Anna nasceu para quebrar as barreiras dos preconceitos: se tornou um mestra sendo jovem e humana, não deixou que o fator da idade interferisse no seu relacionamento. Talvez sua força venha da Floresta dos Teixos onde viveu em comunhão com a natureza.

E sua força é posta à prova quando precisa se pronunciar perante o Conselho de Scyllix sobre o futuro das águias.

Quando o mago Hillias vê suas expectativas de escravizar as águias desmoronarem acaba se virando contra a Anna e o Kieran. E neste momento é que a força do amor dos dois se solidifica.

Ao iniciar a leitura fiz como as águias abri minhas asas e fiz um voo panorâmico por toda Athelgard conhecendo pessoas e lugares incríveis.

Anna se mostrou uma guerreira e um exemplo pois seguiu o que o seu coração desejava.

Kieran no início parecia ser um homem rude mas o amor o “amoleceu” e o fortaleceu. Demonstrar os sentimentos não torna a pessoa fraca pelo contrário a torna mais forte.

O diretor Camdell que sempre tenta ver o lado bom das pessoas e das situações.

O aprendiz Lear Encanta-Dragões que precisou superar os momentos de fraqueza e cresceu como pessoa.

Tivemos várias lições a serem aprendidas não apenas pelos aprendizes da Escola de Magia mas pelo leitor pois esta escola ensinou não somente sobre a magia mas principalmente sobre a vida.

Se você se deixar paralisar perante um obstáculo que o Destino colocou no seu caminho não poderá desfrutar da felicidade que o espera ao superá-lo. E não adianta culpar outra pessoa por isso afinal foi escolha sua desistir.

Devemos sim ser como o Camdell. Toda pessoa e toda situação tem o seu lado positivo. Nas pessoas fica mais difícil enxergar pois muitas delas estão a tanto tempo vivendo na escuridão que a Luz passa a ser um ponto bem pequenino no seu interior, mas está lá. E as situações por piores que sejam também tem seu lado bom. São oportunidades que a Vida nos dá para evoluirmos.

Preconceito só faz com que a pessoa perca chances de ser feliz. Ou por não aceitar um amor por uma pessoa mais velha ou por não se achar capaz de realizar determinado trabalho.

Quando assumimos a postura de merecedores conseguimos superar todas as barreiras que nós mesmos nos impomos.

E o maior exemplo vem exatamente das águias: “A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver 70 anos.
Mas, para chegar a esta idade, aos 40 anos ela tem de tomar uma séria e difícil decisão...
Aos 40 anos a águia está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, e voar se torna difícil!
A águia então só tem duas alternativas: morrer... ou enfrentar um doloroso processo de renovação que dura, em média, 150 dias.
Consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão, onde ela não necessite voar.
Então, após, encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, com muita dor.
Após arrancar o seu próprio bico, a águia espera que nasça um novo bico, com o qual irá arrancar suas velhas unhas, uma a uma, novamente com muita dor.
Quando as novas unhas começam a nascer, a águia então passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses ela vai para o famoso voo da renovação.
E para viver plenamente mais 30 anos.”

Tem exemplo mais forte de superação do que este? E é esta lição que nós devemos aprender com estas aves magníficas.

Devemos aprender que muitas vezes temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que possamos continuar a voar um voo de vitórias devemos nos desprender das lembranças, costumes e tradições que nos causam dor e sofrimentos.

Somente nos livrando do peso do passado poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Isso significa deixar o passado no seu devido lugar. Aprenda com seus erros. Faça deles seus mestres mas não os torne o seu carrasco.

Acredito que por isso seja tão fascinada pelas águias. Minha segunda tatuagem inclusive é uma águia. Uma Fênix. Outro exemplo de superação. Também sou fascinada pelos lobos desde menina. O encanto da Lua Cheia sempre me atraiu. E aqui nesta estória tive a união dos dois. Anna da Casa dos Lobos com o Mestre das Águias Kieran.

Terminei meu voo por Athelgard já sentindo saudade do vento no rosto que me ajudou a planar por esta terra mágica e especial.


site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2013/11/resenha-o-castelo-das-aguias-ana-lucia.html
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Monique 06/07/2016

Resenha - O Castelo das Águias (Athelgard #1)
O Castelo das Águias é um livro de fantasia, onde podemos conhecer personagens cativantes, bem estruturados e misteriosos. Cada um com sua história e personalidade diferentes.
A autora conseguiu criar um universo mágico onde elfos e humanos convivem juntos em aldeias e cidades.
O que falar da Escola de Magia ? Eu diria que é uma Hogwarts diferente, pois além de haver magos, há também humanos e elfos (e descendentes de elfos) estudando e lecionando na escola. Além de que durante a história, vemos a narração nos mostrando o lado dos professores, principalmente o de Anna, a personagem principal.
Falando nela, eu adorei a personagem! Inteligente, decidida e forte!
Anna foi criada pela avó em uma aldeia de elfos, onde existem várias Casas, a sua é a dos Lobos (podemos nos lembrar de Game Of Thrones, talvez). Ela foi convidada pelo Mestre Camdell (o Mentor da Escola) para ser a Mestra das Sagas e lecionar na escola.
O livro é todo narrado pela Anna, o que nos deixa mais íntimos da personagem.

"- Não sou princesa nenhuma! - repliquei, esquivando-me ao toque grosseiro. - Nem dançarina, aliás. Sou Anna de Bryke, mestra de sagas... e professora da Escola de Artes Mágicas."

As cenas de ação são descritas com simplicidade o que facilita na compreensão e imaginação, além de nos deixar aflitos para saber o que vai acontecer em seguida.
Não tem muita enrolação na narração, tudo é descrito de forma simples e madura.

Acho que podemos comentar sobre o romance entre Anna e o seu prometido (não irei dizer o nome, para não dar spoiler).
Logo quando Anna chega no castelo, já podemos perceber por quem ela se sente atraída e logo ficamos pensando se o sentimento é recíproco.
Aqui o romance não é algo clichê que podemos ver na maioria dos livros de fantasia. É algo mais leve, mais "fofo".

"- Eu, escrever ? Você é a mestra das sagas - lembrou meu prometido. - É você que vai contar a nossa história um dia."

Queria comentar que a mitologia criada pela autora me fez lembrar da Mitologia Nórdica. Não sei se a referência é de fato, mas me fez lembrar dos Deuses Asgardianos!

Enfim, posso dizer que amei a história e que com certeza irei ler os outros livros da série!
Me apaixonei pelo universo criado pela autora e pelos personagens principais.

Minha nota: 5/5

site: http://invernode1996.blogspot.com.br/
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Thaisa 01/03/2016

Uma fantasia encantadora!
Depois de um mês intenso de leituras, acabei ficando com ressaca literária e não conseguia me concentrar em nenhuma leitura que eu pegasse pra ler. Fiquei assim uns dias até que a editora Draco me apresentou este livro e finalmente consegui me prender na história. E que história deliciosa! A Cada obra nacional que leio, me apaixono um pouco mais por nossos autores e fico abismada em saber que eles não tem a devida atenção dos leitores e de algumas editoras que temos no mercado. Aqui no Brasil existem autores muito talentosos, como é o caso da Ana.

O Castelo das Águias é o primeiro livro da série Athelgard. Um Romance Fantástico que vai agradar muito ao público fã de Harry Potter e Senhor dos Anéis. É uma fantasia juvenil, que mescla alguns elementos dessas duas sagas citadas, mas com uma história completamente diferente de Hogwarts ou mesmo da saga do O anel. Mas, estamos diante de uma Escola para Magos e a magia está presente do início ao fim.

A narrativa é em primeira pessoa, do ponto de vista de Anna, nossa protagonista e recém chegada à Escola para magos como a nova Mestra das Sagas. Anna é uma meio-humana (mestiça de elfo e humano), que está saindo pela primeira vez de sua tribo, localizada na Floresta do Teixo, para uma cidade de humanos que é habitada por elfos, humanos e mestiços. Ao chegar lá, ela conhece os outros mestres e alunos e consegue se adaptar muito bem. Anna é uma mulher inteligente e tem o dom da oratória (não é à toa que é Mestre das Sagas) e não demora a fazer amigos e arrumar encrenca...

Como toda fantasia somos apresentados a uma quantidade enorme de personagens e confesso que fiquei meio perdida no início até conseguir me ambientar com a história. Depois disso a história e o reconhecimento dos personagens fluiu naturalmente. Temos alguns personagens que se destacam, mas meu foco principal vai para Kieran, o Mestre das Águias e um personagem muito importante na trama para a vida de Anna. Sim, estou apaixonada por ele!

Apesar de ser uma escola de magia, o foco não está nos alunos e nem na magia em si, mas sim nas águias que existem no local. Isso eu achei fascinante, pois quem achar que esse livro é apenas uma tentativa de copiar Harry Potter estará muito enganado. Toda a trama criada pela autora envolve essas águias (que são diferentes de outras que existem nesse mundo) e com isso ela inseriu elementos marcantes e cativantes.

O Castelo das Águias, apesar de ser um livro fino tem sua história muito bem amarrada. A autora não deixou pontas soltas e tudo se encaixa perfeitamente bem. Como falei, a história é encantadora e prende o leitor de uma forma arrebatadora. O final é eletrizante e me deixou com um gostinho de quero mais.

Com toda certeza recomendo esse livro para quem gosta de fantasia, de magia e de elfos. Para aqueles que querem uma leitura leve, divertida e emocionante também!

site: http://minhacontracapa.com.br/2016/01/resenha-o-castelo-das-aguias-de-ana-lucia-merege/
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sentilivros 02/06/2016

resenha de O Castelo das Águias
"E o nome e as palavras... eram mais que Magia do Pensamento, não é?"
Recebi o livro em e-book através de uma parceria com a editora Draco. Havia alguns títulos para escolha, mas quando vi O Castelo das Águias não tive dúvidas e não me arrependi. Amei o livro. Já conheci a escrita da Ana e como sempre ela nos envolve totalmente em sua história.
Aqui vamos conhecer Ana e ouros mestres da Escola de magia Castelo das Águias.
Quando falamos em magia lembramos quase que imediatamente de Harry Potter. Porém, aqui estamos mais intimos aos mestres e as relações com a sociedade no geral. Não apenas as rotinas da escola. Também ative um deja vu com Tolkien, talvez pela questão da águias mesmo e as relações entre os seres. Pois em Athelgard temos elfos, meiohumanos e humanos se relacionando. Em alguns lugares até pacificamente e em outros nem tanto. Mas, ainda assim há aqueles que acreditam-se superiores devido sua raça.
"Bom, mesmo nesses números eu percebi que estávamos lidando com magia - respondi, um pouco envergonhada. - Não era a da Forma e a do Pensamento, não ainda, mas era a do ser, a do fazer, a do acreditar. É aquele tipo de magia presente, e necessário, na vida de todas as pessoas"
O livro começa cem um momento crucial para a história e se desenrola como uma lembrança até chegar na parte citada. Vemos como uma jovem, digamos recém formada,vai crescendo como personagem e na história. descobrimos alguns segredos, romance, brigas e amizade.
Eu li o livro em um dia. A leitura rápida e prazerosa nos proporciona bons momentos e algumas reflexões.
Eu amei e super indico!
"Descobrir as histórias de vida daqueles jovens. Fazer com que as contassem, as representassem, as enlaçassem a outras histórias que existiam no mundo. Só assim poderiam viver segundo o lema da Escola. Pela Arte e pela Magia!"

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2016/06/o-castelo-das-aguias-ana-lucia-merege.html
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Sandro 10/10/2014

Uma otima fantasia
Olá meus caros amigos e amigas,
Eu simplesmente adoro o gênero fantasia e ao contrário do que muita gente pensa este gênero é muito difícil de ser escrito. O motivo é muito simples, o autor tem que criar um mundo em todos os seus aspectos; política, economia, cultura, religião, geografia, criaturas e vários outros quesitos. Estes mundos, por si só, já são a maior criação dos autores.
Quando encontro um livro de fantasia com um mundo bem criado, eu leio com gosto, foi o caso de O Castelo das Águias.
A autora, Ana Lúcia Merece, nos apresenta Athelgard, um mundo originalmente élfico, mas que a incontáveis eras foi descoberto por navegantes perdidos no mar, estes navegantes eram homens grandes, barbudos e brancos. Isso mesmo, VIKINGS.
Houve grandes conflitos, por que convenhamos onde há vikings há conflitos, e atualmente os povos vivem em uma frágil paz. Com o passar dos anos as culturas e as raças se mesclaram em alguns povoados, então temos deuses nórdicos, só com outros nomes. Athelgard é habitado por três povos diferentes, elfos, humanos e meio-elfos.
A personagem principal é Anna de Bryke, uma jovem que esta prestes a se tornar Mestre de Sagas (Professora de História) na Escola de Artes Mágicas de Vrindavahn, também conhecida como O Castelo das Águias. Anna com todas as suas inseguranças e medos torna o livro genuíno, a autora soube muito bem usar a narração em 1° pessoa.
Acredito que, o que também faz da personagem autentica é que Anna de Bryke é assumidamente o alter ego de Ana Lucia Merege. Já disse aqui na resenha da A Morte é Legal o quanto é satisfatório quando vemos o autor no livro, podendo conhecer seu ponto de vista, seus sonhos e sua personalidade. Como Anna é Ana, essa experiência esta garantida, e digo mais uma vez, cada palavra foi colocada nessas paginas com amor.
Apesar de, em uma conversa no Facebook, a autora Ana ter me dito que O Castelo das Águias ser um pouco infanto-juvenil, eu não concordo, achei o livro muito maduro. O enredo gira em torna de uma disputa política pelo controle das águias que dão nome ao castelo, elas bebem da água de uma fonte especial. Isso dá propriedades mágicas às águias, lhes tornando suscetíveis a encantamentos que as transformam em águias guerreiras. Muito úteis nas guerras.
A forma como a autora abordou esta disputa foi muito adulta, da mesma forma que ela abordou outros temas como casamento, sexo e as lutas. Seu livro é bem maduro Ana, talvez nossa definição de conteúdo adulto esteja muito atrelada a George R. R. Martin e seu banho de sangue alternado com sexo e nudez desnecessários.
Outro ponto que gostei foi a forma da autora desenvolver os feitiços e encantamentos, neste ponto ela fez um trabalho fantástico descrevendo em detalhes todo o processo do encantamento, seu desgaste físico e conseqüências. Já que se trata de uma escola de magia os encantamentos são bem presentes no livro. A própria escola de magia não possui uma estrutura de escola que conhecemos hoje, quebrando um pouco esta rotina que vemos em Harry Potter.
Resumindo, querem ler uma boa fantasia, recomendo O Castelo das Águias, que já tem seqüência chamada A Ilha dos Ossos.
Abraços a todos,
Sandro Moura


site: http://tiozinhonerd.wordpress.com/2014/10/10/livro-o-castelo-das-aguias-de-ana-lucia-merege/
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Cristiano.Konno 10/01/2016

Eu gostei do livro. Quando se conhece a premissa é humanamente impossível não se lembrar de Hogwarts. Mas é precipitado, pois tirando o fato que estamos numa escola de aprendizes de feiticeiros, tudo é diferente. O foco não está nos alunos, apesar de alguns deles terem seu destaque em alguns momentos, o foco está mesmo em Anna, uma professora nova que vem com a missão de se tornar a nova Mestra das Sagas. Em pouco tempo, Anna se vê num impasse diplomático à respeito das águias especiais que habitam as terras do Castelo/Escola. Além de se tornar com o tempo uma das peças fundamentais desse impasse, Anna também se vê rapidamente apaixonada por Kieran, o guardião das águias. É um romance acima de tudo, um tipo de gênero que não estou acostumado, mas a fluência e a criatividade das situações, lugares e personagens me fizeram lembrar mais uma vez que existe muita qualidade na literatura brasileira. Recomendo.
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Alícia 13/07/2011

Boa Leitura!
Achei o livro excelente. De leitura rápida que vai te conquistando aos pouquinhos. Recomendável!
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Daniel.Martins 03/02/2016

Quebrando barreiras
Você tem preconceitos leitor?

Antes de responder que "não, de jeito nenhum", vamos refletir sobre o que é preconceito.

Muitas pessoas confundem discriminação (um ato imbecil) com preconceito que é apenas ter uma opinião formada à respeito de algo que não conhece muito bem.

Então todos nós temos preconceito sobre o planeta Marte, afinal não o conhecemos ainda, certo?

Dito tudo isso, posso passar ao livro que vamos avaliar hoje. O castelo das águias de Ana Lúcia Merege. O livro foi publicado pela editora Draco, conhecida por investir em autores nacionais de fantasia.

O primeiro obstáculo a se superar quando se pensa em ler o livro é: "É uma obra para meninas?" Confesso que ao olhar a capa me imaginei lendo um daqueles romances melosos em primeira pessoa onde apenas os sentimentos amorosos da protagonista são explorados. A autora parece ter antevisto essa possibilidade e, já no prólogo, tratou de colocar ação e fantasia para que o leitor saiba do que se trata.

Superado esse preconceito veio outro: "A protagonista chega a uma escola de magia" e o leitor imediatamente pensa "outro Harry Potter?" "Jornada do herói de novo?" Mas aí descobrimos que Anna não chega como aluna, mas como professora. Ufa! clichês e preconceitos superados, podemos falar da história que é o que interessa.

O castelo das águias é uma aventura. Gênero sufocado pelos rótulos que vieram depois. Vamos chamar de aventura fantástica então (nem sei se esse rótulo existe) e é contado em primeira pessoa pela visão de Anna, uma mulher que deixou sua casa no meio da floresta para ensinar magia em uma escola no meio da civilização.

O livro é interessante e a autora sabe cativar a curiosidade do leitor, fazendo-o querer ler mais para saber o que vem à seguir. Temos sim um romance, mas nada de meloso, na medida certa, temos vilões, heróis e bons coadjuvantes. Uma boa e divertida leitura.

Os pontos negativos vão para o excesso de personagens. As situações propostas exigiam que Anna conhecesse muitas pessoas e a autora acaba nomeando e descrevendo superficialmente cada uma delas. No final do terceiro capítulo você já ouviu falar de uns 30 personagens e não se lembra de metade.
Por sorte eles não são muito importantes e aqueles que tem papel relevante acabam sendo melhor descritos.

Não leia se você quer algo profundo, psicológico ou cheio de camadas. Não há viradas ou grande revelações.

Leia se você gosta de uma boa aventura, bem escrita e estruturada, com personagens interessantes. Leia também se você é um aspirante a escritor ou escritor iniciante pois verá como estruturar uma obra simples.

site: www.desinformadoss.blogspot.com
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AllanATS 17/02/2016

Uma história bem leve e interessante
A primeira coisa que eu não poderia deixar de comentar é que esse foi o primeiro livro (E-book) fruto da parceria do Blog com a Editora Draco, que é voltada a publicação de obras de autores nacionais.

“O Castelo das Águias” é um livro de fantasia e aventura. Ele é narrado todo em primeira pessoa, sempre através da visão da protagonista Anna, que é uma professora recém-chegada a uma escola de magia para humanos, elfos ou a combinação de ambos.

Anna é uma personagem muito interessante, pois diferente do que se espera ela não é fisicamente forte, nem anormalmente habilidosa, nem consegue usar magia (apesar de dar aula em uma escola de magia na qual ela ensina a matéria de “sagas” que seria algo parecido com história) o que normalmente os personagens de histórias de fantasia acabam se tornando em algum ponto da narrativa (quem nunca leu aquele livro em que em menos de duas páginas um personagem que não sabia fazer nada virou um super mestre em todas as habilidades do mundo?). Apesar dessas características Anna não é uma “pobre coitada” que é o que normalmente acontece com personagens sem muitas habilidades, nem encarna também aquele espírito de super mulher (tão comum nos livros de hoje em que as protagonistas sejam mulheres) ela é apenas ela! Como uma pessoa comum, com algumas habilidades justificadas pela sua origem e criação, que se vê em situações incomuns e perigosas.

A história do livro é interessante, mas tanto o tema como a narrativa não chega a ser lá muito inovador. Uma coisa que incomoda um pouco no livro é que ele tem muitos clichês em algumas partes. É como se algumas cenas fossem várias sequências de clichês que fazem varias partes da história serem previsíveis. Contudo o livro não é completamente entupido de clichês, em alguns momentos o leitor espera que algo aconteça e essa coisa acaba por não acontecer, às vezes porque a história dá uma virada e às vezes porque simplesmente não acontecem. O livro tem uma energia que da a impressão de que alguns acontecimentos aconteceram simples e exclusivamente porque aconteceram, (kkk) não é como se nada forçado tivesse ocorrido, tudo flui bem naturalmente em vários pontos. (o que eu particularmente achei bem interessante).

Outra coisa que incomoda um pouco é que a história de alguns personagens é mal explorada, como por exemplo a história do personagem “Kieran” que parece ser muito interessante, mas é muito vagamente explorada (mesmo havendo outros livros com esses personagens eu achei que poderiam ter desenvolvido um pouco mais a história deles).

Outra característica que marcam todos os personagens é a personalidade inalterada e inabalável, quem é bom é bom e quem é mau é mau, não existe meio termo, nem mancha cinzenta, a única possibilidade de algum personagem bom fazer algo mau é se estiver sobre o domínio algum personagem mau, da mesma forma que a única maneira de algum personagem mau fazer algo bom é se ele mudar completamente todas as visões que ele tem e passar a ser totalmente bom daí por diante. Esse tipo de característica não é muito boa para personagens, já que mesmo pessoas boas, fazem coisas ruins eventualmente.

Tanto o estilo de escrita quanto o universo criado pela autora são muito interessantes, apesar do último ser pouco explorado nesse livro esse deslize é perdoado tendo em vista que existem continuações e várias histórias que ocorrem no mesmo universo (algumas com personagens diferentes) o que faz com ele acabe sendo mais bem explorado com o decorrer dos livros.

O Veredito Final?

O Castelo das Águias não é uma obra de fantasia única nem inovadora, mas isso não implica dizer que é uma obra ruim, pelo contrário a narrativa é interessante a história prende a atenção do leitor. Por ter sido escrito por uma autora Nacional (Ana Lúcia Merege) já ganha vários pontos na minha visão pessoal. O universo criado pela autora tem grande potencial e para quem curte o gênero Fantasia e Aventura com certeza a história vai se mostrar bastante envolvente e descontraída.

Mais Resenhas lá no meu Blog livrorando.wordpress.com

site: https://livrorando.wordpress.com/
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