Resenhas - Zona Morta

Stephanie 27/06/2021

A Zona Morta de Johnny Smith
Escrita no final dos anos 70, esta obra possui a combinação perfeita que é marca registrada de King, o sobrenatural e a riqueza de detalhes.

No centro da narrativa temos um jovem com estranhos poderes, possuidor um nome que até parece fake, Johnny Smith. Mais um protagonista por quem sofri, criei uma empatia enorme e me despedi.

"Todos fazemos o que podemos, é tem de ser bastante bom... e se não for bastante bom, tem de servir. "

bruno 22/05/2021

ainda não sei se gostei ou não
Antes de iniciar a leitura desse livro eu li a sinopse, coisa que eu não recomendo, pois ela contém spoiler de coisas que só aconteceram no meio e quase final do livro.
Fui ler esse livro com bastante expectativa e achei o início bastante arrastado, as coisas vieram a acontecer na metade pro final do livro e rapidamente eram resolvidas, não sei se peguei para ler no momento errado também, demorei bastante pra concluir a leitura.
Apesar de tudo, achei a parte final muito boa, bastante frenética, e também gostei do Johnny e da Sarah.

Ricky 20/05/2021

"Tudo de bom e todo o meu amor, Johnny"
Mais uma obra do mestre.
Bom, não há dúvidas de que Zona Morta é um livro diferenciado se tratando de Stephen King. Prolixo e reflexivo o autor sempre foi, porém nessa obra pude perceber um lado dele que ainda não conhecia: a versão "King Sentimental".

Não leia esse livro esperando encontrar o horror. Zona Morta tende mais para o lado paranormal, dramático e romântico, embalado por diversas reflexões e mansagens sobre relacionamentos, natureza humana, amores e, principalmente, tempo perdido. Em alguns momentos, lá pela metade do livro, somos envolvidos numa atmosfera de thriller que, na minha opinião, o autor deveria ter explorado mais. Existem alguns erros cronologicos e contradições sobre personagens, bem como a não revelação do desfecho de alguns outros. Entretando, esses deslizes não interferem tanto assim na qualidade da narrativa.

Essa obra é daquelas que prendem da primeira à última página e arranca suspiros em momentos oportunos, ao passo que em outros te faz virar a cara tamanha a repugnância. Nesse ponto, Stephen King mostrou toda sua habilidade na arte de envolver o leitor nos mais variados sentimentos.

Vale muito a pena ler, principalmente no nosso atual cenário social e político. Trata-se de uma obra que se mostrou atemporal, crítica e necessária para abrir a cabeça dos que ainda tratam políticos como pop stars.

Embora não seja o melhor livro do King, sem dúvida é um dos que mais intensamente transmite mensagens profundas, impactantes e dignas de absorção.

Caio Faria 04/05/2021

Tinha tudo para ser meu favorito...
Primeiramente eu quero endeusar o John Smith pq ele é simplesmente o melhor protagonista do king que eu li até agora.

Esse livro é bem arrastado, e eu até estava achando ok a prolixidade dele, mas tem horas que passa do ponto. Ele passa mais tempo desenvolvendo coisas que ficam em segundo plano do que a história principal.

E o final... ai meu Deus, n consigo gostar desse final. O final n conseguiu salvar o livro, mt pelo contrário, foi o que me fez abaixar a nota do livro e eu to mt triste, eu tava amando essa história e eu queira mt ter favoritado.

Mas o livro é bom, tenham ciência de que ele é bem arrastado. O personagem principal é DIVINO, e deve ser por causa dele que eu estava gostando bastante do livro. Ansioso pra ler mais coisas do autor pela frente.

Ana Cristina 25/04/2021

A Zona Morta
O livro conta a história de Johnny Smith, um rapaz que sofre um acidente de carro e fica em coma por mais de 4 anos. Ao acordar desse coma Johnny descobre repare que tem um poder sobrenatural: ao tocar em pessoas e objetos ele consegue saber coisas sobre essas pessoas ou prever o futuro delas.

O autor desenvolve a história a partir da descoberta do personagem sobre este novo poder, o interesse e difamação da mídia e o desenrolar de uma série de situações a partir de sua nova condição. A parte mais interessante do livro é quando o Johnny ajuda a polícia a capturar um serial killer utilizando esse poder, porém essa é uma parte muito curta do livro. Depois disso o livro aborda o poder de Johnny em um contexto político que é bem menos interessante do que se tivesse desenvolvido em um romance policial.

De modo geral, senti que o autor perdeu a oportunidade de criar uma obra muito dinâmica e eletrizante colocando Johnny para resolver crimes utilizando o seu poder. Ele poderia criar uma série de histórias com esse plot ou mesmo um livro único com uma história mais complexa de um serial killer sendo caçado por Johnny ajudando a polícia e utilizando este poder para fazer pequenas descobertas que levassem a um final super interessante.

A escolha pelo tema da política achei pouco interessante e de modo geral o livro é muito maior do que precisava. O autor perde tempo com descrições desnecessárias, alonga acontecimentos que poderiam ser descritos com muito mais dinamicidade e no final fiquei com a sensação de que perdi um pouco de tempo lendo este livro. Não é ruim de todo, mas a parte mais interessante do livro são umas 30 páginas lá pelo meio.

Verena.Rodolpho 14/04/2021

Se tivesse uma oportunidade, você mataria Hitler?
Comecei a leitura desse livro em fevereiro (!), pouco mais de um mês atrás, e só consegui acabar agora, por conta de alguns contratempos. Acabava que eu não achava um tempinho para retomar a leitura. Mas finalmente terminei!
Ouvi falar sobre esse livro já tem um tempo, mas nunca conseguia colocá-lo na minha meta de leitura. Porém, desde que vi sua sinopse, eu já me interessei.

John Smith é um jovem, na casa dos 25 anos, professor e é praticamente um cara comum. Acontece que, desde um acidente na infância, no qual ele bateu bateu cabeça, ele apresenta visões, lampejos de paranormalidade. Isso faz com que, em alguns momentos, ele consiga prever o que vai acontecer dali a alguns instantes, com ele ou com alguém que esteja por perto.
Em um encontro com sua namorada em um parque de diversões, John resolve apostar dinheiro em um jogo de roleta, o qual normalmente só faz as pessoas perderem dinheiro para a banca. Ele se sente muito confiante, e esse sentimento só aumenta conforme ele joga. Sarah, sua namorada, percebe que o John que está jogando está muito diferente, quase como que em transe. Ela não sabe, mas ele já estava prevendo onde a roleta iria parar. Ao final da noite, John sai de lá com uma bela grana, porém, Sarah se sente muito incomodada com o que aconteceu.
Na mesma noite, John sofre um terrível acidente de carro, e fica em coma por 4 anos. Em uma imprevisível volta à vida, sua paranormalidade aumenta consideravelmente, e agora ele pode saber sobre um acontecimento futuro ou do passado apenas ao tocar em uma pessoa ou em um objeto.
Ao invés de surpreender as pessoas, ele acaba se tornando um tabu (até porque tudo acontece na década de 70 né, pessoal) e muitos ficam com medo ou até repulsa de John. O problema se dá quando ele aperta a mão de um deputado que quer se tornar presidente dos EUA. Em sua visão, acontece o apocalipse. Só que com todas as pessoas amando esse candidato, como John irá fazer para que acreditem nele?
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Com uma premissa dessa, é impossível não se interessar. Só que eu achei que o enredo demorou muito para chegar em um clímax, e quando chegou, tudo aconteceu rápido demais, e nem deu tempo de aproveitar o momento.
Achei que o King se prendeu muito em detalhes que não havia necessidade, e poderia ter usado essa criatividade para rebuscar o que era o foco principal.
Apesar disso, o livro continua sendo fantástico, e não tira em nada a emoção que senti ao ter essa leitura, até porque estamos falando de um livro do King, né.
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É uma história muito interessante e nos faz pensar sobre acontecimentos atuais e sobre políticos extremos.
Com a frase: "Se você tivesse uma máquina do tempo e pudesse voltar em 1932, você mataria Hitler?" É impossível não pensar a quantidade de pessoas que teríamos salvado se tivéssemos oportunidades como essa.
Mas também depende do quão corajosos nós seríamos para isso.

Paula 11/04/2021

Simplesmente maravilhoso!
Há muito tempo tenho esse livro e nunca me interessei pela leitura dele, até a semana passada. Logo nas primeiras páginas o autor consegue nos prender. E esses são os melhores tipos de livros. A leitura segue fluida, assim como a ansiedade para saber o que vai acontecer no capítulo seguinte. Um livro eletrizante que com certeza vale muito a leitura!

Fred Zanitti 03/04/2021

Interessante até certo ponto
O livro começou interessante, os fatos, os acontecimentos, os personagens, o enredo. Gostei da narrativa que foi tomando um certo ar de suspense e nos fazia pensar o que Johnny premeditaria e quais as consequencias disso. Porém o final foi um tanto quanto decepcionante. Não gostei do desfecho, Johnny não precisava tentar bancar o salvador da pátria tentando fazer ele mesmo o "trabalho sujo". Acho que a história podeira ter explorado melhor o "dom" de Johnny.

Greg só serviu para dar o desfecho fatal para Johnny. Achei totalmente desnecessário um capítulo inteiro dedicado ao Greg contando sua vida particular e política. Sarah acabou jogada para escanteio e do meio do livro pra frente ela praticamente desaparece. Enfim, um livro nota 8 até pouco mais da metade e nota 3 para o final.

Marttina 31/03/2021

A Zona Morta ....
O livro tem uma história muito louca, se você for parar para analisar os meandros que unem as histórias dos personagens. Mas o enredo consegue segurar o leitor de uma forma impressionante. Há picos de pura emoção no livro, e vários, que nos faz não querer largar o livro até saber o desfecho.
Talvez essa seja o estilo Stephen King de escrever: envolvente!
A única coisa que eu não gostei foi do fim que levou o pobre John, dotado de um poder muito louco que nem ele pôde conter.

Queilinha 27/03/2021

A Zona Morta...
Esse foi meu primeiro contato com o aclamado autor Stephen King.

No começo de pensei no título como algo meio que de terror, sem ler a sinopse, claro. Mas, muito pelo contrário, me deparei com um livro complexo, cativante e muito bem elaborado. Acredito que seja algo típico do autor. Mas, não tenho como garantir rsrsrs.

Johnny Smith ganhou meu coração ?. Ele sofreu um pequeno acidente, foi atingido na cabeça por um disco de hockey quando criança e depois sofreu um acidente de carro, que o deixou em coma por quase 5 anos. Quando voltou a si, percebeu que ganhara a habilidade psíquica de ver passado, presente e futuro, ao tocar as pessoas. Sua vida a partir de então, nunca mais foi a mesma. Conseguiu resolver um caso de assassinato e salvar a vida de algumas pessoas. Sua mãe acreditava que era um dom, ele já acreditava ser uma maldição, e tudo que mais queria era voltar a ter uma vida normal. Ser professor e estar ao lado da mulher que amava, mas, nada disso era possível, ele ?perdeu? quase cinco anos de sua vida e ainda ganhou esse ?dom?, que mais para frente, ele soube que tudo começou bem sutilmente desde o acidente com o disco de hockey.

Apesar de no começo você se deparar com histórias que aparentemente parecem aleatórias, ao longo da narrativa percebemos que elas se encontram e tudo começa a fazer sentido.

O livro em si, é de uma leitura fluída, apesar de ter alguns gatilhos e coisas um pouco ?pesadas? e até ?terrivelmente fortes?. Desenvolve-se super bem, e chegou em determinados momentos, que eu simplesmente não conseguia parar de ler.

O final foi surpreendente e fiquei com os olhos cheios d?água. Eu amei a leitura, não vejo a hora de conhecer mais livros do autor. E acredito que já virei fã. ?

Eu super recomendo o livro. E já adianto de antemão que já virei fã do King.

Guilherme.Maia 06/03/2021

Não existe outra palavra... A não ser um livro perfeito!
Bem, todos nós fazemos o que podemos, e isso tem que ser bom o bastante...
E se não é bom o bastante, temos que continuar fazendo.

O que faz um livro ser perfeito?
Essa foi a pergunta que eu me fiz, no fim do livro "A zona morta", e a resposta me veio, só que em forma de emoção, a partir do momento que o livro emociona ele alcança esse status, o status de ser perfeito.
A história tem mistério, tem terror e o mais importante de tudo tem emoção,  a escrita do mestre ne conquistou mais uma vez, com uma história bem contada, que envolve o leitor, e deixa uma curiosidade do começo ao fim.
Muitos podem achar que Stephen king, detalhada demais em sua escrita, mas de fato é isso que faz com que ele tenha tantos fãs.
Eu amei e amei e amei, e mais uma vez me apaixonei por um livro do mestre, um livro que entra na galeria dos grandes livros de Stephen king, na minha opinião.

Thaliame 04/03/2021

Tô percebendo que eu gosto muito mesmo dos livros do Stephen king que não são de terror

Paloma.Rocha 21/02/2021

Empolgante
Grandes poderes trazem grandes responsabilidades. John Smith é um rapaz comum, que sofre um acidente e fica muitos anos em coma. Ao acordar ele descobre que tem o poder de escutar mentes e saber do passado e futuro de algumas pessoas, assim evitando alguns assassinatos, catástrofes e etc. Porém, uma visão muito importante que ele não pode compartilhar vai mudar toda sua vida.

Um livro de suspense excepcional e empolgante.

O mestre, é o mestre.

Danielle 09/02/2021

Maravilhoso
Adorei acompanhar a trajetoria do personagem Jhonny Smith, me apaguei demais a ele. Recomendo demais a Zona Morta.