Zona Morta

Zona Morta Stephen King
Stephen King
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Resenhas - Zona Morta


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Luciano Altoé 17/06/2010

Stephen King no melhor da sua forma!
A marca “Stephen King” é conhecida no mundo inteiro. Mesmo aqueles que nunca leram um livro do Sr. King já assistiram um filme baseado em alguma de suas obras. São dezenas. Algumas de gosto duvidoso, outras pequenas obras de arte. A Zona Morta inclui-se tranquilamente nesta segunda categoria.

Neste livro, Stephen King narra a história de um jovem professor de uma pequena cidade estadunidense, John Smith, que desde criança tem um dom perturbador; quando toca em uma pessoa é capaz de descobrir tudo sobre o seu passado, além de enxergar flashes de seu futuro.

Este dom surge em um momento dramático de sua infância, quando sofre um acidente no gelo e bate fortemente sua cabeça.

Porém, somente na idade adulta toda a intensidade de sua aptidão seria revelada. Coincidentemente após outro acidente. Entretanto, este acidente quase lhe ceifou a vida, deixou marcas perpétuas em seu corpo, além de tê-lo feito perder quase 05 anos de sua vida, período em que passou vegetando, em estado de coma.

Terminada a leitura deste livro, peguei-me pensando se realmente A King tinha a intenção de escrever um livro de terror. Se este foi realmente seu objetivo principal, acho que falhou miseravelmente. Não se preocupe, leitor, não digo isso como se apontasse um ponto negativo no texto.

Apenas aponto para os desavisados que este não é um livro de terror… é um drama, e dos melhores que já li.

É impossível não se comover com a história sofrida do protagonista. A todo momento o leitor se perguntará se sua habilidade paranormal é um dom ou maldição divina.

Stephen trabalha o texto como de costume, sem pressa. Apresentando cada detalhe e cada personagem de uma forma pausada e tranquila, para que possamos degustar as personalidades de todos os que compõem o texto. Isso sempre foi um de seus pontos fortes, a preocupação com o psicológico e com a história de todos os componentes da narrativa.

Diferentemente de muitos autores (como Dan Brown) que resumem personalidades complexas em uma palavra, reduzindo a quase nada o ser humano, King trata cada um de seus personagens com um carinho paternal. Mesmo os vilões (que são medonhos, diga-se de passagem) são objeto de análise criteriosa do autor; desta maneira, suas atitudes, mesmo as mais ensandecidas, são explicadas. E ainda quando as ações são inexplicáveis, são devidamente fundamentadas.

Ou seja, os vilões são loucos, mas sabem o que estão fazendo e por que estão fazendo suas atrocidades.

Isto humaniza os personagens, deixando próximos a nós. Com o passar da leitura, nos afeiçoamos a cada um deles. Desta maneira, quando sofrem algum mal ou morrem nós também sentimos; acompanhamos sua dor com apreensão e compaixão, torcemos para sua vitória e choramos cada derrota.

Dos livros que li de Stephen King, talvez este seja o que o autor estadunidense tenha trabalhado melhor o seu protagonista. Johnny é uma pessoa simpática, extrovertida e que consegue cativar qualquer um de uma maneira rápida e natural. É impossível não sentir pena, portanto, de todo o mal que lhe aflige durante a narrativa. Seu fardo é inacreditavelmente pesado e ele, ainda assim, consegue carregá-lo. Muitos teriam desistido ou enlouquecido, mas a força de nosso protagonista o mantém de pé, caminhando.

Diversos são os problemas enfrentados por Smith desde o fatídico acidente automobilístico que, se não o matou, privou-lhe de mais de 04 anos de vida, de alguns movimentos de sua perna, de um aspecto saudável (as cicatrizes em seu corpo não permitem esquecer a tragédia) e o amor de sua vida. Após acordar de seu estado vegetativo ele percebe que o mundo mudou, ou melhor, o mundo seguiu o seu curso natural, muito embora ele tenha ficado preso nas ferragens de um carro como que paralisado por 05 anos.

Este livro foi escrito por King em 1979 e é possível perceber o frescor de sua narrativa. A obra tem todos os pontos positivos do texto de King sem os seus pontos negativos.

É costumeiro ouvir críticas ao trabalho de Stephen, pois durante a narrativa o autor tende a se perder em histórias paralelas sem sentido ou propósito aparente para a trama principal. Vagando em seus pensamentos desordenados o autor também faz o leitor viajar, mas no sentido ruim da palavra, tornando a leitura, por vezes, maçante.

Não aqui. Nesta obra, King usa cada subtrama, cada desvio do texto para incrementar a narrativa e conferir profundidade a todos os personagens envolvidos. É impressionante que um livro tão extenso consiga manter o interesse do leitor em um patamar tão alto sem cessar. A narrativa é detalhista sem ser chata, descrevendo cada instante da vida de Johnny de uma forma crível… e terrível.

Também estão presentes no livro temas correntes na obra de King: fanatismo religioso (personificado na mãe do protagonista), histeria popular (pela divulgação nacional do poder paranormal de Johnny) e a dualidade dom x maldição (o protagonista passa por todo o livro rejeitando seu poder, haja vista toda a desgraça que lhe afligiu após sua manifestação).

Todos são temas com os quais o leitor pode facilmente se identificar. Aliás, é impossível não se identificar com o protagonista; a forma com que King apresenta cada dilema é muito factível. Portanto, muito embora estejamos diante de uma história fantástica, conseguimos nos imaginar agindo da mesma maneira que Johnny se nos deparássemos com cada um de seus desafios.

Evidentemente, este livro não seria de Stephen King se não tivesse um vilão marcante. Bem, aqui temos dois. O primeiro é um assassino em série que atormenta uma pequena cidade interiorana. Seu objetivo principal na obra é mostrar para Johnny que seu poder também pode ter uma utilidade benéfica para a sociedade. Detalhe que merece destaque é a investigação de Johnny sobre o assassinato de uma criança. Quando o protagonista toca o exato local onde ela foi morta, toda a cena é apresentada novamente a ele; e a descrição de King para esta parte é qualquer coisa de inacreditável, é impossível não ficar com a espinha gelada.

O segundo, e principal, vilão é Greg Stillson. Um ser odioso, dono de um raro dom de cativar a todos os que estão ao seu redor e que tenta galgar novos degraus, agora investindo em uma carreira política, o que pode significar o fim de toda a humanidade.

O personagem de Greg é um mistério. Sua popularidade é tão forte quanto sua crueldade. Johnny sabe disso… aliás talvez seja o único que saiba exatamente o tamanho do poder e da loucura de Greg. Assim, ele é a única pessoa capaz de detê-lo.

Enfim, esta é uma obra-prima de Stephen King. Personagens marcantes, narrativa poderosa e um final marcante. É, definitivamente, um livro obrigatório para quem gosta de livros baseados não somente na ação e no sangue, mas que sejam focados principalmente nas pessoas e nos efeitos que fatos trágicos podem ocasionar em suas vidas.

Alguns pequenos detalhes: este livro já foi transformado em filme pelo diretor David Cronenberg em 1983; a película é difícil de ser encontrada, mas vale a pena. Assisti ao filme anos atrás e, com certeza, é uma das melhores adaptações de uma obra de Stephen King. Além disso, baseada nele foi produzida uma série, iniciada em 2002 e cancelada em 2006.

Por fim, os comentários deste livro foram feitos baseados em uma nova edição publicada pela Editora Objetiva, agora sob o selo “Ponto de Leitura”. É um livro de bolso, com ótima encadernação. O “Ponto de Leitura” foi lançado pela Objetiva em novembro do ano passado e ainda conta com poucos títulos, mas toda a iniciativa para lançar livros de bolso, com preços mais acessíveis e, principalmente, com ótima qualidade gráfica devem ser motivos de aplausos.
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Vilto 30/10/2012

Resenha: A Zona Morta – Stephen King
E então, depois de muitas indicações, resolvi ler A Zona Morta, de Stephen King. Para começo de conversa, afirmo que nem no meu melhor sonho de leitor viciado poderia esperar algo tão sensacional.

Apesar de estarmos falando de King, talvez o maior escritor de terror da atualidade, neste livro não temos nada de monstros ou fantasmas; mas sim uma situação espectral por sua essência dramática. Aliás, a intensidade dramática da história é o que prende o leitor até o final, fazendo com que ele queira avançar nas páginas de forma quase insana.

Na história, o leitor acompanha a vida de Johny Smith, uma pessoa normal com uma família normal. Johny é professor e graças a isso conhece Sarah com quem começa a se relacionar. O gancho para o início da história acontece quando numa noite comum, Johny e Sarah vão a um parque e o rapaz começa a acertar todas na roda da fortuna. Sarah começa a passar muito mal, o que faz com que Johny a leve em casa. No retorno para o seu apartamento, o rapaz sofre um acidente e fica em coma, por quatro anos. Quando ele acorda, o mundo mudou bastante; inclusive com Sarah se casando. Mas o que Johny não poderia esperar é que ele acordasse com um estranho dom; uma espécie de vidência, onde ao tocar numa pessoa ele pode saber o passado ou futuro dela.

Pareço ter contado muito, mas é somente um pequeno fragmento da imersão que Stephen King proporciona ao leitor. Além da trajetória de Johny, há também o estranho Greg Stilson, um personagem que colocará o personagem principal diante de um forte dilema.

Neste contexto, quem lê o livro é levado a pensar sobre o valor da vida, das escolhas e das oportunidades, sem descambar para uma autoajuda ridícula, como fariam muitos escritores.

O livro é uma aula também sobre como construir um romance; com surpresas e bonificações para quem vira as páginas, consumindo cada palavra.

Para finalizar, fica uma das citações que gostei no livro:

“- Você está tão magro e isso parece errado e cruel e eu odeio isso, odeio, porque não está nada certo, nada disso!
- Às vezes nada está certo, eu acho – disse ele. – Esse mundo é dureza. Às vezes a gente só tem que fazer o que pode e tentar viver com isso. Seja feliz, Sarah. E, se quiser vir me visitar, venha. Traga um tabuleiro de cribbage".

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Marlon Brito 12/09/2010

Dos Quatro Primeiros o Melhor
Carrie o primeiro livro de King lançado em 1974 foi um bom livro, a hora do vampiro ou Salems Lot de 79 foi um pouco melhor que Carrie em alguns aspectos embora tenha achado meio clichê aqueles vampiros bem no estilo Bram Stoker. Perdoável afinal era 1979.

Calma eu vou falar de Zona Morta, mas antes o Iluminado terceiro livro do mestre não me agradou tanto assim quanto sua popularidade, creio que foi por conta do filme com Jack Nicholson, Kubrick e tudo mais, Houveram momentos maçantes naquele livro. Mas ZONA MORTA é outra história, e eu simplesmente adorei.

Engraçado é que acho que o melhor de King é o romance. Nossa quem leu a historia de amor entre Roland e Susana na torre Negra deve entender um pouco. Em Salems Lot não por coincidência é claro o romance de Ben com Susan, tao casual tão leve já tinha me contagiado mais uma vez. Em Zona Morta Jhonny e Sarah me arrancaram lágrimas depois de uma noite no parque, nos fazendo lembrar dos nossos amores no inicio da sua jornada para a desilusão e desfecho tão familiares aos que são românticos e tinha que ser parecido com nosso Jhonny.

Sim tem terror, lógico afinal ele é mestre nisso mas devo avisar que é um terror mais requintado, menos fantasioso e mais psicológico, me fez lembrar do escafandro e a borboleta, me fez pesquisar, me fez temer um avc, um acidente de carro que ele tanto adora brincar em torno do tema. Me fez ter medo da perda, de ter meus anos roubados, me fez lembrar do que poderia ter sido com amores que acabaram em minha vida antes da idade de Jhonny.

E é por isso que ele é o mestre e sempre será lembrado assim, e vou avisar também que os livros de Kings não são para meros leitores que querem devorar alguma literatura fantasiosa e pronto, não. King é para leitores mais maduros, é preciso não ter pressa seguir o ritmo imposto pelo mestre ao desenvolver e humanizar cada um de seus personagens do herói ao vilão, depois que vc permite que ele faça isso vai estar tão envolvido que não conseguirá largar o livro até o seu desfecho, vai amar e odiar os personagens, vai se lembrar deles tempos depois. Serão tipo velhos conhecidos seus, alguns nunca serão esquecidos como a Susana de Roland.

Vou ficar por aqui porque ainda nem terminei o livro mas já arrisco a resenha 90% positiva desde já. ;P
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Ju 18/03/2011

Razoável
Me interessei pela obra devido a série americana adaptada para tv, com o mesmo nome. E me surpreendi com o grande abismo de diferença entre os dois, excluindo apenas os nomes dos personagens.
O livro demora a engrenar e quando pega no tranco não consegue chegar até a média de 100km/h.
Apesar do final diferente dos chichês, o livro mofou na minha mão. Mas como não sou muito fã desse estilo de leitura, posso estar sendo crítica demais.
Entretanto, devo admitir que Stephen King deve ser uma obra obrigatória para qualquer ser que seja viciado em ler.
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Lucas 31/08/2010

Típico de Stephen King. Ótimo, mas com ressalvas.
Achei "Zona Morta" um livro bem típico de Stephen King: Ótimo, mas com suas ressalvas. O livro tem uma boa dinâmica, a história flui muito bem, mas apresenta pontas soltas e certas incongruências quanto ao roteiro... atrás do livro diz que a leitura é viciante e tal, mas devo admitir que em certos momentos achei a leitura bem chatinha e maçante. A quantidade de informação inútil que Stephen King coloca em seus livros é impressionante. Ele enche suas obras (ao menos as mais antigas) com um monte de baboseira que em geral não se aplica futuramente na trama. Quer dizer, quem precisa saber se dona Marocas tem um vizinho sonâmbulo que vai toda noite bater na janela do quarto dela pelado se esse fato (embora bem tosco, kkk) não será utilizado depois??? Em varias partes de obras antigas de Stephen King eu simplesmente pulo linhas e até páginas ao perceber que começou o lenga- lenga... Mas no mais a história é convincente e te prende sim! Eu recomendo! ^^
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Cristina Tronco 29/04/2011

O livro é sobre...
Johnny Smith, um cidadão comum, professor, que está no início de uma relação com Sarah, também professora, quando sofre um acidente de carro que o deixa em coma por aproximadamente 5 anos.
Como se ficar 5 anos em coma já não fosse o suficiente para F*D*R com a vida de uma pessoa (pardon my language), Johnny acorda do coma e logo descobre que desenvolveu um dom especial.
Tal descoberta traz conseqüências diversas para ele, seus familiares, amigos, e todos que se aproximam (e porque não dizer para a humanidade?).
Difícil continuar falando do livro sem deixar escapar dados importantes, e que são mais interessantes se descobertos ao longo da leitura, por isso paro por aqui!
Só tenho a dizer que o recomendo!

Não é meu livro favorito do Stephen King (até porque prefiro o fluxo de sua leitura no original em inglês, e este livro dele, li a tradução para o português), mas é um livro que prende, é interessante, curioso, e como sempre, traz elementos da complexidade psicológica do ser humano como só o Stephen King sabe descrever.
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Raul Neris 12/08/2010

A Zona Morta
Esse livro de Stephen King conta a história de Johnny Smith (nome menos americano impossível). Depois de um acidente quase fatal, ele volta do coma com poderes de prever o futuro e tem visões ao tocar nas pessoas, causando espanto e medo nelas. John perdeu cinco anos de sua vida, seu emprego e a mulher que ama. Numa recuperação difícil, cheia de dor, cirurgias, cicatrizes e fisioterapia, ele tenta se adaptar em sua nova vida e ficar no anonimato. Essa é a parte mais difícil, pois a todo tempo as pessoas querem a sua ajuda com casos particulares.

Não é dos melhores de Stephen King, mas é um livro interessante que consegue prender a atenção em vários momentos. Ás vezes se torna meio maçante, mas logo o ritmo é retomado.

Como sempre, King consegue dar vida aos seus personagens, e somos envolvidos por eles, amando, odiando, tendo compaixão ou raiva deles. Durante o período de leitura, os personagens realmente “existem”, e convivemos com eles por alguns dias.
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Flavinha 22/06/2011

A Zona Morta - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILERS

John Smith é um professor de Inglês adorado por sua turma. Sempre brincalhão e descontraído, cativa a todos a sua volta. Está noivo e cheio de planos para o futuro, até que sofre um acidente que o deixa em coma por quase seis anos.

Quando ele desperta para o mundo novamente, o lugar que ele chamava de lar não é mais o mesmo. Está tudo muito mudado, as pessoas, as paisagens, a política, enfim, o mundo seguiu adiante enquanto ele dormia. Até a mulher que foi sua noiva está agora casada com outro.
Mas não foi só o mundo que mudou enquanto Johnny estava em coma. Ele também mudou.

Em decorrência do acidente, Johnny teve parte de seu cérebro afetado, uma parte chamada de zona morta. Essa parte afetada incrivelmente não lhe trouxe nenhuma seqüela, mas, no entanto, deu a Jhonny um dom. Quando Johnny toca uma pessoa, ele pode ver acontecimentos do passado e vislumbrar o futuro. Um dom que pode ser visto por muitos como uma maldição.

Johnny, agora desempregado e sem saber como retomar a sua vida após tanto tempo “fora do ar” começa a ajudar algumas pessoas e a polícia local. Isso lhe trás grande popularidade, mas também a obrigação de lidar com alguns malucos e picaretas interessados em ganhar dinheiro através dele.

Ele decide então mudar de cidade e começa a dar aulas particulares para o filho de um grande empresário. Mas mesmo tão distante da sua cidade natal, Johnny ainda tem que conviver com seu dom. Ele salva muitos amigos de seu aluno da morte e isso o deixa perturbado por um tempo.

Um dia, quando foi a um comício de um político muito popular da região, ele tem a oportunidade de apertar a mão do candidato e o que ele vê o deixa desconcertado.

Johnny viu o fim do mundo. Uma explosão nuclear catastrófica que será induzida por Stillson (o político), e como ninguém mais além dele sabe que isso vai acontecer num futuro próximo, cabe a Johnny impedir esta grande destruição.

E aí começa a grande sacada deste livro de King, que descreve com maestria as sensações e emoções vividas por Johnny, fazendo com que ele nos pareça até um pouco familiar. O personagem e sua história nos cativam, King tem o poder de nos envolver na história de uma maneira bem discreta, como quem não quer nada sabe? Quando você percebe já leu uma 50 páginas no ônibus a caminho de casa.

O final é bem imprevisível e emocionante. Não vou contar pra não estragar a surpresa de vocês! Mas foi um dos poucos finais do King que eu gostei, apesar de ser trágico e envolver a morte de um personagem como sempre né! O King não seria o King se em seus livros não tivesse uma tragédia! Rs

Li o livro que comprei na Bienal do livro em 2010 e acompanhei a série que é uma versão um pouco diferente do livro, mas ainda sim muito emocionante! Agora vou atrás do filme com um dos meus atores preferidos Christopher Walken pra ver se a adaptação foi fiel à essa história tão diferente e cativante.


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Lucas 17/02/2011

Ótima leitura
Muita gente(incluindo eu) que antes de conhecer as obras do Stephen King julgava pela propaganda feita sobre as obras como sendo muito fora da realidade e um terror forçado. Esse é o segundo livro que leio dele, o primeiro foi "O Concorrente" em que ele escreveu com o pseudônimo de Richard Bachman, o ritmo impresso na leitura é de certa forma semelhante com o encontrado na zona morta, o diferencial é a abordagem dos assuntos que são bem distintos.

Retornando a "A zona morta", o livro é uma ótima diversão, e além disso nos faz refletir como seria se houvesse uma situação semelhante vivida pelo personagem John Smith, um jovem absolutamente normal que após um acidente de carro fica cinco anos em coma e de uma hora pra outra desperta, e desperta com o poder paranormal de prever o futuro das pessoas pelo toque, a grande sacada do King no livro foi fazer a transição desse "dom paranormal" em uma terrível maldição, em que o escritor muito habilmente consegue fazer o leitor entrar no clima de desespero e de muitas vezes tristeza devido as situações vividas pelo personagem. Outra boa idéia do escritor foi procurar fazer o mais real possível a leitura, sem nenhum momento de exageros em superpoderes ou na ficção como ocorre em alguns livros do gênero. As seiscentas páginas passaram bem rápidas. Um clássico do mestre do suspense que vale a pena ser conferido.
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Jerome 11/07/2011

Uma obra de arte.
Stephen King, apesar de ser um nome popular, não é um autor que possa satisfazer o gosto popular por meio da arte literária, público este que é acostumado com resumos disponibilizados pelo cinema e afins. Até mesmo o mais leigo (sobre literatura) conhece Stephen King, devido à conversão de literatura para cinema, isto porque, Stephen King é um dos autores cujas obras são as mais adaptadas para a sétima arte. O cinema por sua vez, é uma arte feita para os olhos, e quando uma adaptação de um romance (ou algo do tipo) é feita, o livro vai sendo aos poucos modificado pela outra arte, triturando a informação e injetando na mente do espectador; o resultado desta injeção normalmente agrada ao espectador menos exigente que não aprecia literatura compromissada, porque o resultado derradeiro da obra cinematográfica sempre sai com ares de entretenimento menos aprofundado que a obra literária em questão.

Deixando o cinema popular de lado, ao ler uma obra de King, percebe-se que o autor gosta de descrever detalhes minuciosos dos cenários, dos personagens e suas atitudes. King aproxima tanto o leitor da obra, que se algo de ruim acontecer com algum personagem querido (e acredite, King não tem pena de ser o carrasco), o leitor irá se lamentar como uma criança que perde seu brinquedo... E a verdadeira arte da escrita está aí, pois apesar de serem meras letras, são capazes de fazer um ser humano chorar, sentir angústia, ficar tenso e apavorado (e entre outras coisas mais). A Zona Morta é meu prefiro do autor porque é o romance onde Stephen King mais me tocou e me aproximou dos caracteres.
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@geovanibitt 01/08/2011

50 estrelas!
Simplesmente chorei no final. Uma das melhores obras que já li.
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Nasa 09/01/2012

A Zona Morta
O primeiro que li de Stephen King foi Christine e foi uma experiência singular. Sempre me identifiquei com alguns de seus personagens, talvez por me sentir meio que deslocada.
Era daquelas garotas tímidas, com óculos, Nerd, não muito falante, que gostava mais de observar, do que agir.

Foi uma fase de descobertas e livros, li muito, li de tudo. Mas não achei King na biblioteca da escola, infelizmente. Foi uma vizinha me emprestou, ela gostava de ler e tinha quase todos os Best-sellers da época. Claro, já havia assistido ao filme e tinha uma ideia do que me esperava. Não foi uma leitura enfadonha, mas o estilo de King você ama ou odeia. Tive sorte, virei fã e sempre que conseguia tentava ler seus livros, ver os filmes baseado em suas obras.
A Zona Morta foi o primeiro livro de Stephen King adaptado para o cinema. (The Dead Zone – EUA – 1983) foi estrelado por Christopher Walken e dirigido por David Cronenberg. O filme foi bem fiel ao livro, a série lançada anos depois nem tanto.
O Livro conta a história de Johnny Smith, um professor que após sofrer um acidente passa cinco anos em coma. Ao acordar encara uma dura realidade, sua família está quebrada, ele perdeu a saúde, sua mãe, que sempre foi um tanto religiosa tornou-se fanática, é um tema comum nos livros de King, vez ou outra vemos um fanático com em Carrie, A Estranha. Mas Johnny não é um personagem para se ter pena, não. Ele é forte e consegue lidar bem com a situação, até mesmo quando tem sua primeira visão e se torna uma espécie de aberração aos olhos de muitos. Logo está nos jornais como farsante ou herói.
O modo que King descreve personagens e cenas do livro é extremamente real e chocante. Paralelo a história de Johnny vemos um serial Killer, um político em ascensão, tais eventos estão todos ligados e até o fim do livro vão mudar a vida de todos. O que percebi é que o período que Johnny ficou em coma as pessoas a sua volta se preparavam para o desfecho final que só aconteceria após seu despertar. Difícil aceitar que se perdeu tanto num piscar de olhos, mas ele tentou aceitar.
Johnny é um homem honesto, integro que ama profundamente os pais e que de algum modo ele já convivia com o dom, que só se intensificou após o acidente. Para sua mãe um escolhido com uma missão, para a polícia um homem capaz de deter um assassino, para si mesmo Johnny é o homem que pode evitar uma guerra nuclear. Uma responsabilidade e tanto.
É a trajetória amarga de um jovem que só queria ser feliz, casar, ter uma família. Mas que não teve escolha, aliás, teve, a de sentar e esperar, mas ele é um homem de ação, mesmo usando uma bengala.
O acidente o afastou do mundo e deu a ele uma missão difícil de ser cumprida. Dor, solidão, raiva, amor e desespero são palavras comuns dentro da vida desse personagem. Em certos momentos quis que ele assumisse seu dom e de algum modo tenta-se conviver com ele. O fim do livro faz dele um personagem real e comprometido com o mundo que o rejeitou e excluiu.
O dom de prever o futuro sempre foi visto como uma maldição, quem o carrega que o diga. Exemplo disso Kassandra, irmã gêmea de Paris, que via o futuro, mas carregava a maldição de jamais ser acreditada. Ela previu a queda de Troia, e a morte de todos. Dica, melhor é ler o livro e depois ver o filme, e se quiser veja a série.
# EuVejoLivros - Beijos mordidos!

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Yara 15/04/2012

Tradução
É um livro bom para Stephen King, mas a tradução não é lá muito boa..
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spoiler visualizar
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Lynnë 11/09/2012

Mais uma vez incrível. Apenas achei o final um tanto quanto arrastado. Confesso ter pulado um parágrafo aqui e outro ali pois estava me chateando. O desfecho é muito bom, mas me encantei mais com os outros personagens, do que com Greg Stillson. Cara chato demais esse!
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