Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças

Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças Kurt Vonnegut




Resenhas - Matadouro 5


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Luizarthur8 22/08/2023

Simplesmente não funcionou comigo.
Esse livro definitivamente não funcionou comigo, até agora não vi sentido nenhum na história, dos clássicos foi o pior que li. Realmente queria ter gostado, é assim mesmo!
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21/08/2023

Pu-ti-uít
"Billy Pilgrim ficou solto no tempo"

Matadouro 5 é tão louco quanto a própria mente de Billy Pilgrim. Esse livro é literalmente uma viajem.

Kurt Vonnegut é muito original, nunca li um livro com uma escrita tão simples mas tão irônica e em desordem (de um jeito bom) como a dele.

A trama aborda tantas questões que em determinados momentos tive que reler para entender. Kurt pegou a Segunda Guerra Mundial, viagem no tempo, traumas de guerra, morte, conformismo e tudo o que ele pode escrever e fez uma obra prima.

Acredito que no fim, tudo tenha se passado apenas na cabeça de Billy, como uma forma de lidar com seus traumas de guerra e, aceitar que apenas aconteceu e ele não podia fazer nada. Então, apenas se conformou com todo o ocorrido.

"Entre as coisas que Billy Pilgrim não podiam mudar estavam o passado, o presente e o futuro".

Um dos temas que mais me pegou foi o da própria morte e de como a morte é vista pelos habitantes de Tralfamodore.

Tudo nasceu para morrer. Estamos mortos nesse instante, no passado ou daqui a cinco minutos, mas continuaremos vivos em algum lugar quase inexistente.

É assim mesmo.
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Annagavinho 13/08/2023

Eu tinha uma visão desse livro na minha cabeça, ainda mais por estar na lista de livros importantes, livros clássicos....
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Gabrieli.Batista 13/08/2023

Tedioso
Extremamente desinteressante, uma verdadeira perda de tempo. Parabéns Kurt, bela bosta ????????????
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Joyce5557 13/08/2023

Nao gostei muito
Não consegui me apegar muito a história, fiquei um pouco confusa com as reviravoltas no tempo, talvez seja também pq não venho de leitoras muito boas ultimamente
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Amal0 05/08/2023

Coisas da vida
Esse livro foi uma surpresa muito boa. Eu já havia tentado ler outro livro do autor e não gostei, com esse foi completamente o oposto.

Eu não conhecia a história do atentado em Dresden, realmente muito forte.

A leitura foi bem fluída, a história é bem doida e com um humor alternativo.

Enfim, recomendo.
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Rafael Cerdeira 03/08/2023

Matadouro-cinco é um livro tragicômico onde o autor acompanha ( por alguns momentos literalmente ) o personagem Billy, um optometrista que foi sequestrado por Alienígenas tralfamadorianos e teve a mente alterada por estes para perceber o tempo de maneira não linear.
A vida de Billy é deveras peculiar. É incrível como o autor consegue descrever uma cena trágica e como consequência arrancar um riso tímido e nervoso de nossos lábios.
Creio que toda dor e sofrimento que Billy vivenciou é equivalentemente fantástico e inusitado. A lição que extraio deste volume é a de que uma pessoa só está morta em apenas um dos muitos momentos em que esteve viva.
É possível notar um pouco do estilo e do ritmo de onde Douglas Adams, autor que adoro e que me fez chegar a este que acabo de ler, arrecadou algumas de suas inspirações mais mirabolantes.
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Jéssica 30/07/2023

Essa mesclagem de segunda guerra com alienígenas e viagem no tempo é nova pra mim, até que gostei
Porem foram poucos momentos que fizeram eu querer saber qual era o próximo passo da história
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24/07/2023

Coisas da vida...
Achei um pouco confuso a princípio o vai e volta entre passado, presente e futuro.
Um enredo de guerra, OVNIs, abdução alienígena, seres humanos expostos como animais, mas por vezes também tratados como máquinas.
Até onde pode ir a fragilidade ou a frieza humana?!
E críticas carregadas de reflexão sobre nazismo, capitalismo, vida e morte.
"Deus, me conceda a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso e sabedoria para sempre reconhecer a diferença." (Quote)
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Julio.Cesar 22/07/2023

É assim mesmo
?Deus, me conceda a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso, e sabedoria para sempre reconhecer a diferença?

E é assim mesmo. Se na década de 40 Benjamin já alertava que os mortos não estariam seguros caso o inimigo vencesse, hoje mais que nunca, nos encontramos numa constante resistência contra a recaída da sociedade numa barbárie. Barbárie esta, documentada em toda e qualquer obra que temos em nossas estantes, e barbárie esta, incrustada no cerne da civilização.

E é dessa rememoração das perdas, do mapeamento dos destroços, que nasce o exercício imaginativo de Vonnegut. A fim de não se conformar com o esquecimento das vidas jogadas fora em nome de conflitos bélicos que atestam alguns dos abismos mais horrendos da desumanização, o autor usa da fissura espaço-temporal da literatura de ficção científica para explicitar os crimes de guerra realizados pela governo americano (especificamente o Bombardeio de Dresden) durante a Segunda Guerra Mundial.

Carregado por um caráter visceralmente metalinguístico, Vonnegut usa do seu romance para estabelecer conexões com os episódios reais que marcaram sua história. Assim como o protagonista Billy Pilgrim, jogado na guerra quando jovem e desnorteado em meio àquele conflito entre os Aliados americanos e os nazistas, o autor fora sobrevivente do mesmo bombardeio de Dresden, presenciou a morte de aliados e inimigos, e ao voltar ao território americano se viu diante de uma sociedade completamente cínica aos massacres que ocorriam naquele tempo, com cidadãos suburbanos vivendo entorpecidos pelo capitalismo estadunidense enquanto vidas eram ceifadas diariamente no Vitnã pelos mesmos ?heróis? americanos.

Com doses descabidas de humor negro, uma escrita alucinógena e diálogos e personagens tão erradios quanto o cenário caótico que os circunda, Vonnegut narra a aventura onipresente de Billy Pilgrim da forma mais desarmônica possível, a fim de expressar em algum grau o sentimento que muitos jovens e crianças viveram frente aos massacres.

Conectando os conceitos de viagem temporal com os exercícios de alteridade entre a raça humana e os alienígenas Tralfamadorianos, o autor estende uma percepção temporal que abarca os acontecimentos humanos do passado, presente e futura numa leitura simultânea, potencializando assim o papel do protagonista de expectador da guerra e testemunha de sua própria vida, alguém completamente dissociado da veracidade de livre arbítrio, que sabendo tudo que já aconteceu e vai acontecer em sua existência, nos presenteia com um conformismo agoniante que não escapa muito das inúmeras analogias possíveis à ?evoluída? sociedade estadunidense vigente e contemporânea.
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FlaviosParanhos 20/07/2023

É assim mesmo...
MATADOURO CINCO. 


Eu já tinha comprado esse livro a alguns anos, não lembro qual impulso gerou a compra, se foi recomendado por alguém ou por algum canal literário que sigo, mas ele estava aqui, ainda no plástico, ainda bem embalado e guardado, eu vinha de alguns leituras de fantasia e ficção científica, pensei em algo novo. Bem, esse livro também é de ficção científica mas com um detalhe-especial, é misturado com acontecimentos reais da segunda guerra mundial, onde o autor foi prisioneiro de guerra do exército alemão. 


E aqui falo da história em si, o livro tem uma linguagem simples, apesar de envolver viagem no tempo, crises exigências e um personagem preso em algo que pode ser real ou imaginário, temos uma salada de confusão, então o livro é ruim? Para mim está longe disso! Primeiro o autor joga a atenção no bombardeio de Dresden, cidade alemã onde a quantidade de mortos foi superior a da bomba-atômica, e mesmo assim pouco se sabe do caso, ele foi ocultado, pouco se falou e se espalhou sobre o acontecido pelo mundo e, quem sabe finge não saber. A cidade foi literalmente obliterada, e depois refeita na Alemanha oriental, pós guerra. Billy Pilgrim é o nome do protagonista e apesar de muitas vezes se confundir com o autor, não é ele, eles chegam até a interagir na guerra. Mas o personagem tem a capacidade não controlada de viajar no tempo, sua percepção de tempo muda ao ser capturado por uma raça alienígena, ele entende que não existe começo nem fim e, que estamos todos presos no fluxo de acontecimento do tempo. É assim mesmo? frase essa repetida à exaustão no livro. Eu recomendo a leitura, não tem nada muito pesado apesar dos pesares, e a linguagem é extremamente simples. Se o leitor se esforçar logo se vê envolvido na leitura. 
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Day 19/07/2023

Fiz a releitura do livro depois de 2 anos e continuei achando essa uma história incrível e tocante. É muito interessante ver como o autor colocou suas experiências nessa ficção científica, e é possível fazer várias analogias sobre a viagem no tempo e as memórias de guerra, que vêm em momentos aleatórios, assim como no livro.
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Hirlan 18/07/2023

Os horrores da guerra e o matadouro cinco
Billy Pilgrim se tornou um veterano de guerra, Vivência um dos piores atentados contra a humanidade, o bombardeio a uma cidade que deixou dezenas de milhares de vítimas, mas poucas pessoas conhecem essa história. A história da cidade de Dresden, cidade alemã que foi bombardeada pelo americanos durante a segunda Guerra mundial que deixou marcas eternas na vida de todos que a viram em chamas.

A partir dessa ideia o livro foi escrito, no entanto, não é só nisso que ele se baseia. Por se tratar de um livro de Kurt Vonnegut podemos esperar as coisas mais aleatórias, e é isso que ele entrega. O livro tem uma narração que não obedece uma linha de tempo certa, em saltos acompanhamos momentos aleatórios na vida de Billy, podendo ser durante a Guerra ou mais a frente de sua vida. E assim seguem todos os capítulos, em que, de forma não linear conhecemos grande parte da vida do nosso herói.

O autor teve ideias extremamente imaginativas para o decorrer da trama, um exemplo foi um acontecimento que marcou a vida de Billy após o casamento de sua filha, ele foi abduzido por uma raça alienígena conhecida como tralfamadore que enxerga o mundo na quarta dimensão, onde o passado, o presente e o futuro não têm grande diferença. Após a abdução, Billy se torna atração atração um zoológico que expõem criaturas dos mias variados planetas e, depois de um tempo, recebe a companhia de uma ex atora porno, Montana Wildhack, com a qual tem um filho.

Outra ideia bem interessante foi abordada com o personagem Kilgore Trout, um autor de ficção científica pouco conhecido que escreve livros bem estranhos. Na minha opinião, ele é uma metáfora para a forma com que o Kurt Vonnegut se enxergava, onde o personagem do Kilgore não se considera um escritor e vive vendendo assinaturas de jornais.

O livro é incrivelmente divertido e criativo, me deixou com vontade de ler mais livros desse autor.
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mands 17/07/2023

Não sei
Eu não sei dizer o pq de esse livro tão doido ter me prendido até o final, mas prendeu. É essencialmente ruim, mas acho que a curiosidade venceu e eu precisava saber o resto da história.
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Déa 17/07/2023

Ler clássicos não é tão fácil, esperava conseguir fazer uma leitura melhor, foi a segunda tentativa e nem assim consegui gostar muito da história, achei um pouco confusa e foi bem arrastada.
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