Cris 08/04/2023Confuso, chato e estranho“É apenas ilusória a impressão que temos aqui na Terra de que um momento se segue a outro, como se fossem contas em um cordão, e, uma vez acabado o momento, está para sempre acabado.” Pág. 47
Matadouro cinco conta a história de Billy Pilgrim, um ex-combatente da Segunda Guerra, que foi feito prisioneiro de guerra na cidade de Dresden, na Alemanha. O livro é, em partes, autobiográfico, pois é inspirado na própria história pessoal do autor, que também foi um prisioneiro de guerra.
Esta parte da guerra me chamou a atenção, porque a cidade de Dresden foi vítima de um bombardeio em que cerca de 25 mil pessoas morreram, um fato que eu não tinha conhecimento até então, porém, o livro não aborda este fato com muitos detalhes.
A narrativa do autor é bastante sarcástica, usa momentos de humor e passagens bem pesadas sobre a guerra e sobre a humanidade. O livro não segue uma ordem cronológica exata, pois temos o personagem nos tempos atuais, no pós guerra, e ele volta no tempo pra contar sobre o período na guerra, e em meio a tudo isso, ainda temos viagens no tempo muito loucas, um planeta estranho e seres extraterrestres.
Eu comecei o livro empolgada, achando que iria gostar da história, porém, eu me perdi totalmente e não consegui encontrar o fio da meada ao longo da leitura. Primeiro, preciso dizer que não sou o público alvo deste tipo de leitura, porque é bem difícil de um livro de ficção científica me agradar.
Eu não gostei da história, não gostei dos personagens, e achei a narrativa muito, muito chata. Pra dizer a verdade, foi a leitura mais maçante dos últimos tempos. Terminei na força do ódio. É assim mesmo.
“Antes de matar alguém, tenha a mais absoluta certeza de que essa pessoa não tem costas quentes. É assim mesmo.” Pág. 151
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