Factótum

Factótum Charles Bukowski




Resenhas - Factótum


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Marcela461 09/11/2021

Mais um livro do Bukowski falando do sofrimento dele na vida hahahaha não é meu livro favorito dele, mas ainda assim é bom. A leitura fluiu menos que nos outros livros dele mas ainda assim foi rápida. Achei um pouco repetitivo em algumas partes, mas outras me marcaram bastante. Enfim, bukowski é isso né, ou vc gosta ou vc não gosta. Não tem meio termo.
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Claraa 16/09/2021

Muito bom
Assim, eu peguei 50 tipos de traumas lendo porque Bukowski é extremamente direto nos livros dele , mas as reflexões existencialistas são maravilhosas
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Caroline457 18/10/2023

Chinaski ataca novamente!
   De fato, tem tudo que se imagina quando se pensa em Bukowski: bebidas, apostas, mulheres, sexo explícito e intrigas. "Factótum" se passa na suja Los Angeles, durante o período histórico da Segunda Guerra Mundial.

    O livro contém uma linguagem crua, direta e extremamente indecente, o que o torna extremamente engraçado devido ao humor altamente duvidoso que foi empregado. Por outro lado, há toda a questão das polêmicas que envolvem os temas e abordagem do autor sobre determinados assuntos, o que obviamente não passou despercebido nesta obra e que pode ser desagradável a muitos.

    Chinaski, como grande alter-ego de Bukowski, representou a parcela da população mais miserável dos Estados Unidos, passando por diversos empregos e bicos precários e instáveis. Além disso, o personagem também acabou entrando em diversos conflitos por tentar seguir determinados padrões de vida pelo qual não tinha interesse, uma vez que seu maior desejo era ser reconhecido como escritor. 

   Para mim, não foi um livro espetacular e nem de longe meu favorito, mas ao menos conseguiu me lembrar de que a realidade nem sempre é bela. 
denis 28/11/2023minha estante
Acho cansativo. Acabei um de poesia dele recentemente (nov/23) e parece um outro livro de contos . Só que com escrita irregular. Esse aí não li.




Naty 24/04/2020

Bom
Um bom livro,a história de Henry Chinaski continua e basicamente o livro conta a incessante busca dele por emprego,mas ao mesmo tempo ele não faz o mínimo esforço pra se manter em algum.
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Daniel 14/10/2023

Factótum, de Charles Bukowski
Sabe aquele livro em que você se identifica com o personagem e se imagina passando pelas situações e escolhas que ele precisa passar? Então, definitivamente você não vai sentir isso lendo esse livro, ou pelo menos eu espero!

No livro, acompanhamos a trajetória do anti-héroi americano Henry Chinaski, no contexto do pós segunda guerra mundial. Henry é um escritor frustrado, alcólatra, machista, homofóbico e racista, sem nenhum senso de responsabilidade.

Justamente por esses traços, acompanhamos Henry migrando de trabalho em trabalho, que costumam durar pouquissimo tempo devido a sua falta de comprometimento. Fica evidente a revolta do personagem com a obrigação de trabalhar com algo que não seja sua carreira de escritor, ainda mais levando em consideração o contexto da época em que havia a escassez de empregos e os salários eram horríveis.

É sempre uma experiência muito diferente ler livros em que o personagem é impossível de se gostar. Henry é um protagonista que não tem apego com nada, nem materialmente nem sentimentalmente. O jeito como abandona as pessoas e abraça a solidão mostra a realidade deprimente que ele vive e sua infelicidade com sua vida atual. Isso é confirmado pela sua dependência alcoólica e seu constante estado de ressaca durante todos os capitulos do livro.

Li o livro em exatos 3 dias e posso dizer que é uma leitura que te causa um certo "enojamento" mas que a narrativa flui muito bem. Nessa minha edição existem notas da tradutora e um texto de apoio que achei bastante válido, postei também para vocês terem ideia do esperar se forem ler.

Levando em consideração toda a polêmica que Bukowski traz, posso dizer que definitivamente lerei outra coisa do autor.
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keeeeth 24/01/2024

Críticas ao mercado de trabalho com mto tesão e mulheres
perfeito, porém o protagonista é meio problemático
Silvio 10/03/2024minha estante
De pleno acordo, porém eu diria que o protagonista é muito (não meio) problemático.




Mayara.Neris 17/10/2013

“Para cada Joana D’Arc há um Hitler suspenso do outro lado da balança”
Factótum, apesar de não ser oficialmente uma continuação, justamente por ter sido lançado originalmente em 1975, antes de Misto-quente (1982), funciona muito bem como uma.

Nele temos um Henry Chinaski – alter ego de Bukowski e protagonista de outros livros do autor – que largou a faculdade de jornalismo e tenta bancar suas intensas bebedeiras, jogos e mulheres com empregos temporários nas mais diversas áreas. E é daí que vem o título do livro: factótum é um “indivíduo que se julga ou se mostra capaz de tudo fazer ou resolver”.

Perambulando pelas ruas de Los Angeles durante a Segunda Guerra Mundial enquanto não consegue ganhar dinheiro com a sua verdadeira paixão, a escrita, Chinaski se vê como só mais um cara num mundo cada vez mais doente. Isso fica explícito quando ele fala sobre seus sentimentos e faz suas observações cínicas e cruas sobre temas que vão desde o “sonho americano” até inofensivas pernas de mulheres.

Numa narrativa bem simples, como já de praxe se tratando de Bukowski, e apressada (mas que em nada atrapalha o entendimento, aliás, dá ainda mais dinamismo a leitura) nos divertimos com a falta de perspectiva do protagonista para logo depois nos chocarmos com a frieza e por vezes crueldade dos episódios da vida de Henry Chinaski.

É na base da sordidez que o velho safado nos conduz pela história do começo ao fim e, apesar da repulsa inicial para aqueles que desconhecem seu estilo, é possível sentir-se confortável e talvez, assim, quem sabe, até se apaixonar pela marginalidade quase palpável.

Numa determinada parte Chinaski diz: “Para cada Joana D’Arc há um Hitler suspenso do outro lado da balança.” e eu me permito parafraseá-lo: para cada herói de guerra enaltecido pela sociedade por matar, há um Henry Chinaski anti-herói e inapto para o serviço militar do outro lado da balança. O que é uma pena.

site: www.outrapagina.com/blog/factotum-charles-bukowski
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isnarbru 11/08/2022

Velho bêbado
Este é meu 3 livro de Bukowski, factotum e uma "continuaçao" de misto quente, realmente conseguiu prender minha atenção por sua visão péssima de mundo, mas no fundo sinto um pouco de carinho por ele
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Anna 18/03/2020

Uma bela de uma b*st**
Um personagem com TODOS os preconceitos possíveis, nunca senti tanto NOJO de um personagem de um livro. Ainda bem que só comprei o primeiro. Já demorei mais de um mês pra ler esse livro pq não tava aguentando esse personagem LIXO.
Chinaski é Homofóbico diversas vezes, mas o pior é a MISOGINIA escancarada.
Há partes no livro que ele até descreve ASSÉDIOS e ESTUPROS!!!!!
Péssimo, nojento, não vale a pena.
Não tem uma história, o livro todo é sobre esse personagem deplorável que além de tudo é um irresponsável e alcoólatra, migrando de emprego pra emprego, de mulher pra mulher. O LIVRO TODO É ISSO.
E não me venham falar que "Ah esse é o estilo do autor" vão tomar no c*.
Esse foi sim o primeiro livro do bukowsky q li e ainda bem q tinha menos de 200 páginas. Primeiro e ÚLTIMO
Não perca seu tempo lendo essa m***a
@claudio.sant.ana 18/03/2020minha estante
Você já conhecia o trabalho do Bukowski? Você parece ter sido surpreendida pelo tipo de conteúdo que ele escrevia.


Anna 19/03/2020minha estante
Conhecia de ouvir falar, como eu disse, foi o primeiro livro que li e eu me forcei a ir até o fim pq não queria acreditar que o livro era isso, tipo, como q as pessoas gostam tanto disso.
Me surpreendi sim, negativamente kkkk
Achei q seria algo maravilhoso pelo q vi das pessoas falando


@claudio.sant.ana 19/03/2020minha estante
Bukowski é o padroeiro dos poetas malditos, ele narra a vida dos renegados, das pessoas que vivem à margem da sociedade clássica. Sejam prostitutas, mendigos, bêbados, homens sem trabalho, o diferencial do trabalho dele é mostrar alguns raios de beleza no meio daquilo que a gente considera "sujo" enquanto sociedade.

As pessoas consomem mais os livros de poesia dele. Essas são mais populares que os romances. Talvez tenha sido esse o ponto: você já caiu direto no universo bukowskiano sem pegar as partes mais light, que são as poesias. E falo "mais light" mas as poesias ainda tem esse mesmo elogio à sarjeta.

Ele é muito amado e querido por tanta gente justamente por isso, por dar voz a um mundo de pessoas que a gente não costuma ouvir. E fala a linguagem das ruas, boca suja e bastante descrição sexual.

Te recomendo dar mais uma chance ao Velho Safado, procurando um livro de poesias dele. Talvez você curta mais.


Lari 14/05/2020minha estante
Estou com esse livro parado na metade a uns 6 meses pelo mesmo motivo!




Kalliny 01/07/2022

Factótum
Factótum não é um livro para qualquer pessoa, fala sobre vagabundagem, bebedeira, sexo e tudo mais  Os personagens não tem nenhuma ambição na vida. É um livro cheio de cenas pesadas e não seria elogiado por muita gente.
O livro apresenta cruamente a realidade dos Estados Unidos no final da 2ª Guerra Mundial do ponto de vista dos desafortunados e excluídos da sociedade, ruindo todo tipo de sonho americano mostrando que todo lugar pobre e miserável vai ser sempre assim do mesmo jeito, pessoas sujas, feias e ímpias sobressaem nas páginas deixando para trás aquela visão que temos de que toda literatura tem que ter pelo menos um personagem bonito e coreto moralmente. Apesar de tudo isso, o livro conta com um ponto forte, que é o humanismo presente no nosso protagonista Henry , que mesmo ante a bebedeira e o sexo selvagem possui um toque de bom senso e filantropia, é até engraçado observar o ar romântico que surge em alguns momentos.
Vemos como o amor de Henry pela escrita é pouco a pouco esmagado pelas recusas de suas publicações pelas grandes revistas do país. Isso retrata muito bem como é a vida de um pequeno escritor tentando conseguir seu espaço enquanto não consegue se dedicar completamente à escrita. No fim do dia, amor não compra comida, e sem dúvidas, precisamos nos alimentar.
Para Henry é incrível e inaceitável que alguém se levante de manhã, vá trabalhar, encha o bolso de outra pessoa de dinheiro e ainda tenha que se sentir grata por essa oportunidade. Isso fica evidente no seu comportamento em cada um de seus muitos empregos conforme ele faz corpo mole até ser demitido ou simplesmente larga seus afazeres ao avistar um bar.
Se não fosse pela necessidade de sobreviver, provavelmente  não iria ao trabalho uma única vez. mas sejamos sinceros, eu e você também não iriamos.Factótum é um livro muito bem humorado, o que faz com que sua história indecente se torne engraçada ao invés de repulsiva, Algumas passagens são tão absurdas que nos fazem rir: O que mais me surpreendeu em Factótum foi a sinceridade com que Bukowski escreveu o livro. Seus diálogos são memoráveis, a obra tem um brilho, algo que chama a atenção e creio que seja essa sinceridade das palavras a responsável por isso. Muitos críticos consideram o livro como lixo literário, no entanto, na minha opinião é um trabalho incrível, engraçado e inteligente, que não merece tal definição. Convém mencionar que o livro se tornou um filme e chegou até a ser premiado. Ler as obras de Bukowski é sempre um ato prazeroso, e muito disso se deve ao fato do nosso querido personagem ser gente como a gente. Eu consigo me conectar completamente com alguém que está subsistindo com empregos que não lhe dão sentido algum na vida apenas para sobreviver enquanto secreta e timidamente tenta viver sua paixão no tempo livre. A cena final do livro é algo que me marcou e nem que eu quisesse eu poderia esquecer. Chinaski está sentado na plateia apreciando um show de strippers O show vai evoluindo e a stripper mostra tudo que ela tem a disposição, porém nosso amado anti-herói não consegue ficar excitado. Seu pênis está morto.
Essa metáfora final mostrando alguém completamente incapaz de se estimular depois de tudo que já aconteceu em sua vida, chega a ser assustadora, e eu demorei para entender. Na verdade, a compreensão só veio quando uma amiga me perguntou ?Esse é o final do livro??. Um final que não faz sentido algum, a não ser que você saiba toda a merda que se passou por toda a vida de Henry Chinaski enquanto tentava simplesmente sobreviver.
Ler Charles Bukowski está longe de ser uma leitura educativa tradicional. É um convite à liberdade, à vida. Se eu pudesse recomendaria a cada ser vivo neste planeta que lesse ao menos uma de suas obras para entender que às vezes, simplesmente não dá. As coisas não saem como esperado, você se da mal, e que está tudo bem. Esteja preparado para isso tudo? ou nem tente.
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Ton 14/05/2021

Um fundo do poço pode ser ainda mais embaixo
Amo os livros do Bukowski (É um que não nego).
Factótum só reafirma esse amor que tenho pelas obras dele.
E gosto porque aqui, a história e os perrengues de Henry Chinaski poderia ser de uma pessoa qualquer. Poderia ser de alguém próximo de você.
Poderia ser a SUA história....
Vamos ao contexto: Chinaski foi considerado inapto para ingressar no exército americano e ir lutar na segunda guerra mundial.
Sendo assim, acompanhamos Chinaski de rua em rua, de estado em estado, de bar em bar, de emprego em emprego tentando sobreviver.
Chinaski topa quase qualquer trampo mas não faz tanta questão em se manter.
O mesmo quadro se repete sobre as mulheres com quem ele se envolve...
Essa história não é a de um cara que tinha tudo e foi para o fundo do poço.
Também não é a história de alguém que estava no fundo do poço mas ascendeu ao topo.
Essa é a história de um cara no fundo do poço e que, não satisfeito, cavou ainda mais fundo...
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Caroline.Sandin 22/05/2021

Não faz muito meu estilo não , se este personagem é o alter ego do autor ... meu Deus!
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Barbara 25/05/2021

livro um pouco repetitivo porém genial e tranquilo
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Kaio.Rodrigues 28/03/2021

O velho safado
Um dos melhores escritores que você vai ver, retrata a realidade como poucos, por vezes uma realidade doentia.

Mas foi a realidade que ele vivenciou na pele, acho que poucos escritores tiveram uma experiência de vida como dele.
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