Resenhas - A Ilha Perdida

z..... 13/02/2020

A exemplo de muitos leitores esse foi meu primeiro Vaga-lume, lido como atividade escolar na 5ª série. As peripécias dos meninos foram inspiração para aventuras e devaneios na vida adolescente. Precisamos de mais deslumbramento com os livros...
Da última vez que li, a história pareceu tão bobinha... O eremita Simão é tipo um Tarzan, que consegue falar com os animais e estes o tem como líder na ilha... Eita! Às vezes racionalismo demais é um balde de água fria na imaginação. História bobinha, mas marcante por ter influenciado e despertado a vida em deslumbramento, aprendizagens e bons momentos com os livros.
Recomendo, principalmente para tenros leitores, como também um pouquinho de devaneios e sonhos inocentes para todos. Dão sabor e revelam mais encantamento nas leituras.

CPF1964 04/02/2020

Opinião
Lembrando os tempos de colégio.

Ras 04/02/2020

Releitura de um livro da juventude
Sim, é meio "Sessão da tarde" mas é um livro delicioso de ler.

Jorge 02/02/2020

O vaga-lume mais famoso!
Sinto que Maria José Dupré apresentou em A Ilha Perdida um trabalho muito mais polido do que seu romance antecessor de grande sucesso, Éramos Seis. E embora este seja direcionado para o público juvenil, ela aplica aqui uma lição que serve para todos, independentemente da idade.

Em suma, a Ilha Perdida é a ilha dos valores perdidos, dos princípios perdidos, da infância perdida, do conhecimento perdido. Não deixar esse clássico morrer é se reconectar com a sua moral, a mensagem de que quanto mais culto é um povo, melhor ele saberá tratar os inferiores e os animais. E entender por fim que a maior riqueza dos seres humanos é a virtude de viver em equilíbrio com a natureza, cientes de que somos apenas uma pequena parte de um ecossistema que vai muito além dos nossos interesses humanos.

De fato, A Ilha Perdida é realmente uma aventura que não se perdeu no tempo.

Recomendadíssimo!

Vinicius.Souza 19/01/2020

Uma aventura espetacular lhe espera nesse livro
Este livro foi o que me encantou a ler mais e mais. Me trouxe ao mundo da leitura.

Lilian 10/10/2019

Primeiro romance que li, ganhei de presente de aniversário do meu pai. Muito especial, início da minha paixão pela leitura. Aventura bem interessante para faixa etária do ensino fundamental.

Bruno 07/10/2019

Oito anos se passaram!
Oito anos se passaram desde a primeira vez que li esse livro e na tentativa de estimular o amor pela leitura na minha irmã, li esse livro para ela durante algumas semanas. O que posso dizer é que a história não perdeu o encanto que tinha.

A coleção vagalume, por si só, é um show a parte, mas tenho um carinho especial por esse livro pois ele foi o primeiro da coleção que li. Aqui Maria José Dupré nos conta uma excelente história de aventura envolvendo dois irmãos que vão rumo a uma ilha desconhecida para descobrir o que há lá. No entanto, muitas coisas acontecem e o que era para ser uma simples viagem se torna uma verdadeira aventura.

A escrita da autora é bem interessante. Embora alguns eventos na visão que tenho hoje sejam fantasiosos demais, a história como um todo continua boa.

Vinícius 24/05/2019

Adorei. Esse livro me fez começar minha paixão pela leitura

Sara.Cristiny 20/05/2019

A Ilha perdida
Uma sinopse tão curta, mas uma história de grandes ensinamentos. Foi numa leitura conjunta que decidi ler essa obra e a experiência foi incrível. Cheia de nostalgia e um misto de sentimentos.

Para quem não conhece, a série vaga-lume é uma coleção de livros de autores nacionais lançados pela editora Ática a partir de 1973 onde são voltadas principalmente para o público infantojuvenil. Então dá para imaginar o sucesso que eram esses livros para quem nasceu na década de 80 e 90, né? Eram os livros que tínhamos e que pegávamos na biblioteca das nossas escolas. Onde para a maioria, foram os pioneiros e que fizeram-nos entrar no mundo da literatura e no amor pela leitura.

Dentre os clássicos desta coleção, os mais comentados e lidos está A Ilha Perdida. Por isto foi uma vergonha para mim chegar na idade adulta e ainda não te-lo lido. Já li vários outros da coleção, mas este ainda não tinha me deparado com ele em alguma biblioteca. Para o meu azar, pois foi com certeza uma das melhores leituras que fiz da coleção.

(Resenha com um poquinho de spoiler, pois o livro é curtinho e fica difícil comentar o enredo sem falar algo)

Mas vamos parar de papo e entrar na resenha de fato. A trama gira entorno da aventura vivida por Henrique e Eduardo. Dois irmãos que vão passar uns dias na chácara dos seus padrinhos e que resolvem explorar a ilha que ficava no leito do rio. Muitas eram as histórias que ouviam sobre a ilha perdida, e curiosos para descobrirem se algumas delas eram verdade, decidem pegar uma canoa velha e remarem até a ilha.

Contudo, eles não esperavam que esta ideia traria tantos percalços. Com o aumento das chuvas, o rio começa a encher e eles acabam perdendo a canoa e qualquer outro meio de retornarem para a casa. Ficam completamente perdidos na ilha e passando por necessidades básicas, como fome, sono, etc.

E é ai que a história se inicia. Eles buscam por vários meios para sobreviverem durante o tempo que ficam perdidos e acabam se perdendo um do outro no meio do processo.

Henrique acaba sendo o foco da narrativa depois de uma certa parte do livro, ele acaba adentrando ainda mais na floresta e conhecendo um senhor, Simão, que mora na ilha com vários outros animais como companhia. Nisso, Henrique vai aprender a como conviver com o que a natureza pode oferecer e a ver que os animais não são uma ameaça como ele imaginava e sim os humanos que são os detruidores de tudo. Ele acaba descobrindo não só como a mãe natureza é e dá tudo o que o ser humano precisa para viver, mas também a respeitar a natureza e os seres que vivem nela.

A história tem uma pitada de mistério, pois ficamos curiosos em saber como os meninos iam sobreviver, se iriam ou não sair da ilha juntos, e se alguém morreria.

" - Escute uma verdade, Henrique: quanto mais culto um povo, melhor ele sabe tratar os inferiores e os animais. Isso demonstra grande cultura e você nunca deve esquecer."

Esta citação resume tudo, a maior lição que o livro tenta passar. De nada adiantar evoluir a tecnologia, a civilização. Se não existir a evolução moral nada realmente estará caminhando para o futuro e para o bem maior.

Outro ponto importante do livro foi mostrar como tudo na natureza e no universo é interligado. Que precisa haver o equilibrio e a moderação. E também que a civilização muitas vezes deixa estes príncipios de lado. Começam a crescer em desordem e esquecem que tudo tem uma consequência, seja ela positiva ou negativa, que tudo está interligado como se fosse uma rede universal de informações e energias.

Recomendo para quem curte um livro infantojuvenil leve, que quer fazer uma leitura rápida e que quer conhecer estas obras maravilhosas da nossa literatura nacional que é a coleção vaga-lume.


E como disse a Nati que propôs essa leitura conjunta, do @livrosdanati:

"Nolstagia é um sentimento bom e necessário. Nos impulsiona a resgatar quem já fomos e a sermos melhores no futuro"


site: www.skoob.com.br/a-ilha-perdida-1534ed2065.html

José Frota 18/05/2019

Leitura no cemitério
Me lembro quando ia ao cemitério com meu pai e enquanto ele limpava as lápides dos meus avós, eu ficava debaixo de uma árvore lendo. E um dos livros lido ali foi esse.

fecan 10/04/2019

Um dos primeiros livros que li
Resolvi reler esse livro, um dos primeiros livros que li na vida. Lembro que quando li a primeira vez não gostei mto, e hoje 23 anos depois confirmo que realmente não acho um livro bom. Nem para crianças. O livro quer passar uma ideia de proteção à natureza, mas discrima alguns animais em detrinemento dos outros. A narrativa é fraca e a ética que se quer ensinar é duvidosa. Não admira que crianças tenham dificuldade de gostar de leitura quando com tantos livros bons para se iniciar a vida de leitor somos apresentados a esse tipo de título nas escolas.

Hummingbird 21/02/2019

So leia se estiver com tempo a perder
Um típico Sessão da tarde, onde duas crianças burras e teimosa se metem em confusão. É um livro datado. Várias expressões e descrições dos personagens revelam a velharia. Da pra entender também a hipocrisia ecológica que o livro tenta pregar. "Proteja os bichinhos da floresta, mas prendam capivaras para poder matar e comer sua carne" ou então " salve um papagaio matando, a golpes de faca, uma cobra". Oi? Que mensagem é essa? O final parece que foi alongado sem necessidade. De repente apareceu o editor e disse "precisamos de mais 20 páginas" e la foi a autora parir mais história. Dá pra passar o tempo, quando não tiver mais absolutamente nada pra fazer.

(@jr__barboza) 14/01/2019

32.A ilha perdida - Maria José Dupré (1944)
Aventura de Dois meninos que desafiaram o medo em benefício da curiosidade e foram parar presos em uma ilha onde o irmão mais novo Henrique conheceu Simão um antigo morador da ilha que o ensinou lições importantíssimas sobre a vida. foi o meu primeiro livro li exatamente há 17 anos, e daqui tirei lições valiosíssimas para minhas vida.

Fernando 03/01/2019

Pessoalmente, Perfeito!
Um dos primeiros livros que li e que me fez ter gosto pela leitura.

Bruno Rodrigues 23/11/2018

A ilha perdida
Minha mãe dizia lendo este livro: "Um dia você vai ler muitos destes sozinho, este é o último que lerei pra você, agora é contigo!" Obrigado.