Pedro Páramo

Pedro Páramo Juan Rulfo




Resenhas - Pedro Páramo


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tabatatucat 24/07/2023

Um leitura sensacional que cada linha e palavra deve ser saboreada aos poucos. Com certeza continua super atual a narrativa e importante para os leitores de hoje. É uma leitura um pouco complexa, por isso recomendo que vão lendo de devagar.
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Paulo.Vitor 24/07/2023

"A vida já é dura o bastante. A unica coisa que faz com que a gente mova os pés é a esperança de que ao morrer, nos levem de um lugar a outro; mas quando fecham para a gente uma porta e a que continua aberta é só a do inferno, mais valeria não ter nascid
Definitivamente, um dos livros mais difíceis que já li, principalmente porque a narrativa muda de rédeas algumas vezes, e não há nenhuma indicação de quando isso acontece, além do mais, somos apresentados a diversos personagens com nomes que pra mim, se pareciam bastante (Dorotea, Damiana, Dolores).
Isso definitivamente não fez com que eu não gostasse do livro. Mais uma vez, o realismo mágico me surpreende.
O livro conta, no começo, sobre Juan Preciado, que após a morte de sua mãe, vai até o vilarejo de Comala procurar seu pai, Pedro Paramo. Já no caminho para a cidade, Juan percebe que seu pai é uma pessoa importantíssima, sendo dono da cidade inteira, praticamente.
Chegando na cidade, ele percebe que na verdade (e creio que isso não é um spoiler) a cidade abriga não só pessoas, como também almas. A partir daí, após a dificuldade da troca de narradores, ouvindo lamentos e conversas, podemos acabar por montar o quebra cabeça da cidade e também, entender a importância e história de cada personagem, que creio eu ser o ponto mais alto da história, fazendo com que nenhum dos personagens apresentados seja alguma facilitação narrativa ou tenha aparecido na história apenas para simplificar algo. Ali Todos tem motivações, vontades, personalidade e justificativas.
Ao mesmo tempo que entretém, é escrito de maneira interessantíssima; é situado em um período importante para a história do México (durante a revolução mexicana), nos trás, ainda que um pouco da cultura mexicana e nos transmite mensagens e questionamentos acerca do tema principal (pela capa, já dá pra imaginar qual é). Junte tudo isso, e temos um clássico latino-americano e mundial.

Livro curto, um tanto quanto difícil, porém ótimo. Recomendo anotar o nome dos personagens com algumas características. Paguei 40 reais e, apesar de curto, creio que vale a pena, provavelmente uma das minhas melhores leituras do ano.

(Caso exista dificuldade de entendimento do livro, existe um vídeo resumo em espanhol no formato Draw my Life que explica direitinho)

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Rafael482 23/07/2023

Fantástico
Várias histórias e mundos se misturam nessa obra espetacular.
Daqueles livros que você tem certeza que lerá novamente para pegar mais nuances e fios que talvez tenha deixado escapar na primeira leitura, apesar de nada estar fora do lugar ou se demonstrar que não deveria estar ali..
Fantástico, literalmente.
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Rodrigo1001 19/07/2023

Mágico! Mágico! Mágico! (Sem Spoilers)
Título: Pedro Páramo
Título Original: Pedro Páramo
Autor: Juan Rulfo
Editora: José Olímpio
Número de Páginas: 176

Precedente do boom latino-americano e obra expoente da literatura mexicana, Pedro Páramo é o representante mais célebre do realismo mágico no nosso continente. Para entender sua importância, basta dizer que, não fosse por ele, Cem Anos de Solidão do querido Gabo sequer existiria. E Isso, por si só, já dá uma ideia da grandeza desse pequeno romance de Juan Rulfo.

De fato, te digo que Pedro Páramo foi uma das melhores leituras desse ano. Na verdade, digitando aqui esta resenha, não sei bem explicar o porquê não o favoritei (ok, farei isso em seguida!) tamanho o divertimento e tamanhas as interjeições de "uau!" e "minha nossa!" que ele me causou!

De antemão, te digo que este livro é muito mais do que uma história de fantasmas. A escrita de Juan Rulfo é surreal e onírica. A narrativa contém muitas mudanças abruptas no tempo e no espaço. Essas mudanças rápidas são desorientadoras de início, mas é inegável que elas aumentam muito o efeito perturbador do romance e o prazer da leitura.

Você vai entendo tudo em doses homeopáticas. Embora se apresente quase como um quebra-cabeças, o livro contém uma das narrativas mais surreais e imaginativas que já li, apoiada pela irretocável tradução para o português de Eric Nepomuceno, que mantém toda a beleza, imagens, simbolismo e jogo de palavras intactos.

Notavelmente belo e notavelmente perturbador, eu recomendo fortemente que você o leia em uma única sentada e, em seguida, que o folheie uma segunda vez para colocá-lo em contexto e perspectiva. A busca de um filho para encontrar seu pai há muito perdido, a pedido de sua falecida mãe, leva o protagonista a um mundo de espíritos e fantasmas, a uma vila que existe e não existe, onde o tempo (e a narrativa) se movem para frente e para trás, e da primeira pessoa para a terceira pessoa.

Te aviso que Pedro Páramo requer muita atenção, uma mente aberta e muita imaginação. Com pouco mais de 100 páginas, os fios mágicos da história vão aos poucos formando uma tapeçaria na mente do leitor. É, como disse Susan Sontag, "um livro que parece, em retrospecto, como se tivesse que ser escrito".

Fantástico, fantástico e fantástico! Uma delícia do começo ao fim, encantadoramente bem escrito, intrigante, espirituoso e divertido. O livro entrega absolutamente tudo para o leitor, que virará a última página desejando imediatamente voltar ao início!

Por fim, repito: aventure-se sem pré-julgamentos, sinta o gostinho da ambiguidade humana, a dramaticidade e a força emocional de um personagem ficcional que transita, incomodamente, pelo além e pela realidade. Terminada a leitura, leia-o de novo para separar o que é seu, do que é, verdadeiramente, de Juan Rulfo.

Bravo!

PS: Ponto positivo para o prefácio de Eric Nepomuceno nesta edição da José Olímpio; elegante e sublime!

Leva 5 de 5 estrelas!

Passagens interessantes:

"Toda vez que eu entendo menos, eu gostaria de voltar para onde eu vim."

"Todo suspiro é como um gole de vida do qual a pessoa se livra."
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Tah_baddauy 19/07/2023

Um livro curto, mas que requer muita atenção pelo tanto de informação. Num futuro eu voltaria nessa leitura para saber ser as percepções mudaram, mas no momento só achei uma leitura ok.
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J.U. ð¹ 17/07/2023

Um esforço muito válido
Fenomenal, mas extremamente difícil.
O livro possui menos de 150 páginas, mas a escrita de Rulfo traz muitas informações relevantes e as poucas páginas da obra são lotadas de informações extremamente relevantes e valiosas.
A forma que o autor cria situações utilizando de personagens que já morreu, porém não sabem, é primorosa, criando um texto que interessa o leitor à cultura mexicana.
Um livro para ser relido muitas vezes, pois em cada revisita ao texto, certamente interpretações novas serão possíveis.
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maria 16/07/2023

Mágico e revolucionário.
Pedro Páramo é único. Juan Rulfo traz uma narrativa completamente diferente de tudo que já li; curto, mas não deixa nada escapar aos olhos e ouvidos do leitor. Um plano que se funde ao carnal e espiritual, ouvindo os pesares e segredos de todos que já passaram por Media Luna. É uma obra para os sensíveis, que se comovem e se deleitam em reler alguns trechos, parar e refletir. Comparar a obra à realidade. Ver a paleta de emoções e sentimentos e distinguir, bagunçar, e aceitar o canvas da maneira como as coisas são. Marcante e inebriante.
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Laryssa 15/07/2023

Pedro Páramo
O livro só tem 175 páginas mas parece que dura uma eternidade.
não te envolve, não cativa, não te interessa.
é só uma história de fantasmas e vivos amargos.
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Aline.Silva 12/07/2023

A cada capítulo, um novo personagem, uma nova voz e um novo tempo.A história começa com a busca de Juan Preciado pelo pai que não conheceu: Pedro Páramo. Ele decide ir até Comala depois que a mãe, em seu leito de morte, desabafa anos de ressentimento, incentivando-o a procurar o pai não para pedir nada, mas sim para exigir o que lhe era devido por direito: ?cobre caro pelo esquecimento em que ele nos colocou, meu filho?.
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Janayna 09/07/2023

Tesouro mexicano
Poucos são os livros que tenho avaliado com nota máxima. Confesso que meus critérios são mais passionais do que racionais. Dito isso, Pedro Páramo acaba de ocupar lugar de destaque máximo na minha memória literária e no meu coração.

É um livro curto, com pouco mais de cem páginas, mas que demanda uma leitura atenta. O ponto focal da obra, a meu ver, não são nem os personagens, mas a linha do tempo do que é narrado. Aqui vale a pena ressaltar que o Prefácio da edição que li traz o spoiler do tema mais importante que será abordado: a morte. Eu optei por ler o Prefácio apenas ao final da leitura.

O livro se inicia com a jornada de um filho para conhecer seu pai, em virtude de uma promessa que fez à mãe no leito de morte. Contudo, este é apenas o contexto inicial, porque a obra é composta por várias tramas secundárias, que se entrelaçam ao personagem principal, Pedro Páramo, um cidadão difícil, amado e temido pelos cidadãos do povoado de Comala.

Já nas primeiras páginas, o leitor deve entender que a narrativa não tem compromisso com uma ordem temporal exata, muito menos com a separação dos diversos relatos em capítulos distintos. Aliás, não há divisão alguma no decorrer das páginas. Tudo é misturado, orgânico: vida, morte, passado e presente. E é nesse momento que a genialidade do autor se faz presente. A escrita é tão natural, e ao mesmo tempo tão poética, que essa aparente confusão faz sentido.

Também é interessante notar que, apesar de o livro ter sido escrito por um autor mexicano, e caveiras alegres e coloridas estamparem esta edição, muito se engana quem pensa que se trata apenas de uma obra regional e folclórica, representativa da cultura daquele país. As falas e as situações relatadas me transportaram para o interior do Nordeste, sobretudo para cidades onde a população já foi obrigada a conviver com “coronéis” que comandavam seu destino. Inclusive, em alguns momentos, o livro abordou situações similares a diversas cidades brasileiras onde houve exido rural, em que as famílias tinham que abandonar suas casas em busca de uma vida mais confortável em outros lugares.

Concluindo, é uma obra que nos faz refletir sobre família, amizades, poder, amor, enfim temas humanos universais. Quem já leu Cem Anos de Solidão, e gostou, certamente se encantará com esse romance mexicano de realismo fantástico.
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Somente Leituras 08/07/2023

Pedro Páramo
Narrativa não linear, me senti perdida em alguns momentos, então me concentrei mais.
Foi uma surpresa saber dos fantasmas. Achei todo o ambiente da cidadezinha muito legal.
Exige bastante atenção durante a leitura.
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Erich 27/06/2023

Bem conceituado e consigo perceber um pouco o motivo ao ler. Mas isso não é suficiente para me fazer gostar tanto da obra.

A construção da narrativa é um pouco confusa, e necessita de mais atenção por parte do leitor. Algumas coisas só consegui pegar voltando para ler e começando a fazer anotações. De um lado isso pode ser visto como algo bom, pois a cada nova leitura seu entendimento da história cresce um pouco mais. Porém, isso é negativo para mim. Pois somos repetidamente arremessados em uma nova cena sem nenhuma quebra clara. As quebras são abruptas e se fazem gerando certa confusão. Novamente, isso pode agradar algumas pessoas, pois pode dar a sensação da troca de sonhos ou a confusão mental de reviver memórias.

Saindo da questão pura da escrita e construção da narrativa, a história em si tem alguns pontos interessantes mas ao mesmo tempo não me cativou. Comala e as pessoas de Comala acabam se tornando um ponto importante da narrativa. Temos uma cidade típica de interior comandada por um fazendeiro poderoso. Essa estrutura é comum no Brasil e, pelo visto, por toda a América latina. Misturado com isso temos crenças e modo de vida típicos dessas pessoas. Uma mistura entre a fé cristã e a hipocrisia por não seguir os preceitos da própria fé. Somos apresentados aos cidadãos como que a condenados. Note que isso tem seu lado interessante. Porém, simultaneamente, não me senti particularmente envolvido com os personagens nem com a cidade.

Uma frase interessante, logo no início do livro, e que me parece caracterizar bem a história é:
Aquello [Comala] está sobre las brasas de la tierra, en la mera boca del infierno. Con decirle que muchos de los que allí se mueren, al llegar al infierno regresan por su cobija.
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Tortorella 12/06/2023

Pedro Páramo
Embora esse livro conte com fantasmas, ele não é nada fantasioso. Na verdade, ele retrata o ser humano na sua essência falha. Todos nesse livro falham, Pedro Páramo e cada habitante de Comala.
Eu esperava que o livro fosse nos contar da busca do narrador pelo pai, mas nos é contado a história do Pedro como se fosse no presente, não como se fosse uma história a ser descoberta. O livro vaga entre o presente e o passado, e é justamente por isso que eu dei 4 estrelas ao invés de uma: essa mudança de tempo pode confundir demais já que não há indicativo de quando se passa aquela parte, porém com o tempo você aprende a reconhecer.
Um livro muito real e verdadeiro.
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