Pedro Páramo

Pedro Páramo Juan Rulfo




Resenhas - Pedro Páramo


589 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Ricardo Rocha 23/01/2017

Nada do que se diga será adequado. A literatura não é a mesma coisa depois, talvez a vida. É ler (no meu caso, ouvir primeiramente, só agora ler) e entender tanta coisa que se intuía. Um livro que experimentou min há vida antes que eu próprio. Experimenta meus olhos. Transforma espaço e tempo. “Vim a Comala” e ali permaneço por uma noite dos tempos que, espero, nunca amanheça. “VIM A COMALA porque me disseram que aqui vivia meu pai, um tal de Pedro Páramo. Minha mãe me disse. E eu prometi que viria vê-lo assim que ela morresse. Apertei suas mãos em sinal de que faria isso; pois ela estava morrendo, e eu decidido a prometer tudo. “Não deixe de ir visitá-lo”, recomendou ela. “O nome dele é assim e assado. Tenho certeza que ele vai gostar de conhecer você.” Então não tive outro jeito a não ser dizer a ela que faria isso, e de tanto dizer continuei dizendo mesmo depois que minhas mãos tiveram trabalho para se safarem de suas mãos mortas. Antes ainda, ela tinha me dito: — Não peça nada a ele. Exige o que é nosso. O que ele tinha de ter me dado e não me deu nunca... O esquecimento em que nos deixou, filho, você deve cobrar caro. — Vou fazer isso, mãe. Mas não pensei em cumprir minha promessa. Até que agora comecei a me encher de sonhos e a soltar as ilusões. E assim foi se formando em mim um mundo ao redor da esperança que era aquele senhor chamado Pedro Páramo, o marido da minha mãe. Por isso vim a Comala” - Nunca os fantasmas falaram assim. quase dá para ve-los, ouvir o eco de suas vozes, entender de novo que fama não significa nada, mas trabalho, quase dá para ver rulfo polindo e polindo e polindo seu texto magnifico - dentre outras razoes, por isso mesmo - polido, polido, polido até a perfeição onde só o essencial permaneceu.
Phelipe Guilherme Maciel 10/02/2017minha estante
Estou louco para ler este livro. Esta resenha me colocou em estado de ebulição agora.




Denise 11/07/2020

Não se engane...
... as cento e poucas páginas podem parecer conter pouca história, mas cabem uma infinidade de possibilidades, tramas e personagens complexos.
É uma leitura diferente, porque, ao que parece, o autor tem todo um método próprio de escrever enxugando ao máximo a história e a experiência da leitura deixa isso muito percetível. Também é compreensível que essas cento e poucas páginas tenham influenciado nossos principais nomes da literatura latino-americana.
A história é sobre um rapaz que, no leito de morte de sua mãe, promete a ela que voltará à sua terra natal para encontrar seu pai, Pedro Páramo. Chegando lá, ele descobre que o pai está morto, a cidade está morta e todos que a habitam também. Entre os belos e alegres dias do passado e o assombroso e fúnebre presente, o livro traz conflitos próprios do interior mexicano (que caberiam muito bem em nossas terras de coronéis) onde o mandonismo e os jogos de poder de uns, contróem e destroem a vida de todos.

Termino com vontade de ler de novo, porque certamente é daqueles textos onde as palavras se revelam aos poucos.
Beatriz 20/07/2020minha estante
Concordo. Estou relendo ao ler, tamanha complexidade que existe em cada página.




marcosandrade.e 04/10/2023

Um universo muito interessante que funciona de um jeito muito especial e intrigante. Ver o presente e o passado se desdobrarem paralelamente é uma das minhas coisas favoritas nesse livro.
Sinto ainda mais vontade de conhecer a literatura mexicana e o realismo mágico latino-americano.
Cy 05/10/2023minha estante
Nossa, esse livro explodiu minha cabeça. Não a toa o Gabo o admira tanto. Amei demais.




Yasmin V. 03/12/2022

Um labirinto de murmúrios
Senti uma certa estranheza ao terminar o livro. Uma estranheza boa. Mas isso é possível? Com Pedro Páramo, sim. Sempre que lia algum comentário de pessoas falando que é um livro para ser relido, ficava imaginando o porquê. E quando finalizei, entendi.

Eu adoro livros com narrativas não lineares, mas essa foi diferente de tudo que já li. É como um labirinto. Ficamos perdidos, achamos que encontramos o caminho certo e na verdade era outro. Voltamos para o mesmo ponto, daí seguimos. De repente surge um caminho completamente novo. E assim vai. Uma experiência de leitura bem interessante!

E para quem ama realismo mágico/fantástico, é um presente! ?
Gleidson 03/12/2022minha estante
Nossa, se eu já estava querendo ler esse livro, agora quero mais ainda!




Marcela.Schuster 30/04/2022

?
Começa difícil, no meio ainda está... Começa uma coisa e quando termina você não sabe nem o que começou.
E no final foi igual o começo! Enfim, Pedro Paramo.
Michela Wakami 15/05/2022minha estante
????




Guilherme.Gomes 30/08/2017

Bom, porém confuso.
A história é interessante, principalmente as partes sobre Pedro Páramo. Mas o vai e vem entre "época em que todo mundo está vivo e quando estão mortos" te deixa bem confuso. Sem contar que os diálogos do Juan Preciado com aqueles que conhecem seu pai, são de dar sono. Para quem gosta de "contos fantásticos" talvez seja uma boa ler. Mas pra mim foi penoso.
ricardo 30/11/2017minha estante
que bom que a vida eh simples neh?




Lucas.Batista 27/10/2020

Um livro para a vida.
É muito difícil tentar encontrar palavras para descrever o impacto de um livro assim. As palavras vem e vão, e eu, no entanto, acho que elas nunca fazem jus ao conteúdo do livro.
Juan Rulfo escreveu um único romance em toda a sua vida (seu outro livro, era de contos), e esse livro foi, evidentemente, Pedro Páramo. É até estranho pensar que a pessoa que escreveu obra tão magistral, não possuísse outras histórias na cabeça, mas conjecturas à parte, isso bastou para colocá-lo no hall dos grandes escritores não apenas da America-Latina, como do mundo.
Influenciando Borges, Llosa, Gabo e até, de certa maneira, Guimarães Rosa, Pedro Páramo é um marco não apenas para o Realismo Mágico, mas também para marcar um ponto de partida de grandes histórias passadas em locais que, até então na literatura, era pouco ou nada conhecidos. Um sertão mexicano, que apesar de estar do outro lado do continente, é bastante reconhecível para todos que compartilham dos pontos chave - Um Coroné, um catolicismo misturado com superstição e, principalmente, muita violência.
Pedro Páramo não é, obviamente, mais novo que Euclides da Cunha e outros, mas penso que seu universalismo ultrapassa o desses escritores.
É ainda uma grande história de cidade fantasma, possuindo uma forte carga macabra com pinceladas de um humor sádico.
Juan Rulfo pode ter escrito pouco, mas o que escreveu vai, sem dúvidas, influenciar gerações e gerações.
anoca 27/10/2020minha estante
Esse livro é realmente sensacional!




Fabio Henrique 05/11/2017

Talvez seja um livro pra ser relido. Porque na primeira leitura, achei bem confuso.
Diego Araujo 17/05/2018minha estante
Tem razão. O primeiro contato com o livro é confuso mesmo. Mas foi proposital. A intenção era causar estranheza.




Shirley.Peixe 09/04/2021

Uma leitura curiosa...
Li boas passagens, porém não tenho maturidade suficiente para absorver completamente a história.
Acho que me faltou mais bagagem sobre a cultura mexicana, para uma melhor apreciação da obra.
Alysson.Henrique 11/04/2021minha estante
Terminei agora e tive a mesma impressão




Virgínia 13/12/2020

Absurdamente maravilhoso
Que livro bom!
A narrativa é fluida, não vi o tempo passar, e como o livro é curtinho a leitura é bem rápida e inebriante.
Li comentários de algumas pessoas dizendo que ficaram confusas durante a leitura do livro e que tinham muitos momentos que não conseguiam compreender o que estava acontecendo na história. Isso não aconteceu comigo, acho que eu sou uma pessoa que facilmente aceita e imerge em narrativas insólitas, absurdas e não importa o que acontece na história, todo sentimento que sinto é puro encantamento.
Carolina 14/12/2020minha estante
Esse livro é demais, eu adorei!




leticia2257 21/05/2022

indescritível
me senti muito burra porque obviamente estava diante de uma obra grandiosa e devo ter entendido 30% do enredo e dos personagens.Agora entendo a razão das pessoas relerem livros.Existe um mundo de textos que tentam explicar a profundidade e genialidade da obra,acredito que irei fazer bom uso deles
leticia2257 21/05/2022minha estante
a nota deveria ser maior,mas primeiro preciso entender melhor o livro




belaffig 04/04/2021

“E o que você acha que a vida é, Justina, a não ser um pecado?”
No prefácio, o autor e tradutor Eric Nepomuceno diz que Juan Rulfo escrevia para combater a solidão. E no livro, intencionalmente ou não, a solidão permeia e pesa cada uma das páginas, desde o começo. Com seu silêncio, com sua força. Com aquela vontade de chorar engolida enquanto se faz uma pausa para respirar e outro parágrafo está para começar.
Nessa história contada em algum tempo suspenso entre o passado e o futuro, ou em um lugar em que o presente é tão etéreo que se faz uma mistura entre os dois, um pequeno mundo perdido e vivido entre memórias, encontramos apenas vozes, que falam pouco mas nos contam muito. E através de uma linguagem tão única e singela, sinto que foi uma história épica, mesmo tão curta - uma pequena quantidade de páginas trazer tamanha vastidão vastidão de personagens, de sentimentos e de caminhos, escolhas e consequências.
Acho que tem muito dos simbolismos do livro que ainda não entendi - sobre o México, sua história e suas dores - mas isso só tem a mostrar o quanto essas páginas são rica e se pode voltar a elas quantas vezes quiser (e para conversar no clube do livro com seus amigos por horas e horas a fio). Algumas histórias chegam até você dos jeitos mais inesperados, e ficam com você pelo mesmo motivo, seja por te tocar ou por te darem tanto a pensar. A vida e seus caminhos trabalham assim. E isso é excepcional, de todas as formas.
Marcelo 15/05/2021minha estante
??




Rafa.Dulce 29/01/2021

A cidade dos ecos
Muito bom o livro, um clássico da literatura mexicana! Com uma leitura fluida, me apaixonei pela narrativa, que é totalmente diferente de tudo que já li...
Andre.Trovello 29/01/2021minha estante
Amei esse livroo! Mttt bommm




Josué Brito 17/04/2021

O fantástico livro de Juan Rulfo
Pedro Páramo é um dos mais brilhantes livros da América Latina. É um livro que não possui um começo ou um fim, mas sim fragmentos de memórias de vivos e mortos que vão reconstruindo essa figura extremamente latina que é Pedro Pàramo, um poderoso dono de terras que moveu o mundo com seu poder financeiro, tornando-se alma de uma cidade mexicana que vive seus humores.
Um livro imperdível para todos os leitores que amam realismo fantástico e o regionalismo como tema de fundo. Impecável, sem mais.
Justi 17/04/2021minha estante
Está na minha lista.




Wellington Ferreira 05/05/2014

Confuso e para poucos...
Olá pessoal!

Até agora este foi o meu desafio mais difícil de cumprir, e não foi pela falta de opções não, muito pelo contrário, pois o tema deste mês foi fácil e abria várias possibilidades. O que acorreu, foi que minha primeira escolha, "Quando Nietzsche Chorou", não rolou, a leitura estava arrastada, percebi agora no finalzinho do mês que caso continuasse com ela, não cumpriria o desafio.

Foi então que troquei meio em cima da hora para o livro "Pedro Páramo", de Juan Rulfo, e mais uma vez não consegui sentir prazer na leitura, ela se arrastou de novo, o livro é meio confuso, a história meio embaçada, há muitas idas e vindas, caso você não esteja com a atenção 100% voltada para a leitura (o meu caso), acaba não conseguindo entender direito o desenrolar dos fatos. Porém desta vez fui forte, persistente é fui até o final; acabei de terminar.
Desafio de abril: cumprido!

Mais alguém leu este livro e teve a mesma sensação?

Um abraço e boas leituras!
Geraldo Viramundo 24/01/2019minha estante
Exatamente assim. Vou fazer uma releitura




589 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR