O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Carolina.Gomes 13/09/2021

Julien
Fazia tempo que eu vinha adiando essa leitura e fico feliz que tenha escolhido esse momento para fazê-la.

A narrativa de Stendhal é enxuta e objetiva, desenrolando-se num crescente de acontecimentos imbricados que prenderam minha atenção.

Trata-se de um romance inovador e muito bem redigido com um final surpreendente e impactante.

Embora não seja um romance de ação, gostei muito da escrita do autor, do desenrolar da história, bem como da constituição dos personagens.

Mais um clássico imperdível que retrata a França no período da Restauração com forte crítica social e às instituições.

Recomendo!
Thamiris.Treigher 15/09/2021minha estante
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prof.vinic 20/08/2021

Vermelhor (exercécito) e o Negro (batina) ...?
Basicamente não sei o que achei deste livro! Durante a leitura eu gostei muito e ao mesmo tempo não suportava mais ... alguns trechos me deixaram no limite de abandonar! O problema é que o livro é super recomendado, um clássico da literatura mundial e um dos maiores expoentes do romance histórico psicológico ... eu tinha que ler.
Explico melhor meu problema, o enredo é interessante mas não consegui me ligar verdadeiramente ao Julien Sorel, embora eu estava realmente curioso para saber como sua história se desenvolveria até o final. A maior prova disso foi o tempo além do usual que gastei para ler a obra, ficando semanas sem vontade pegar o livro.
Mas vamos à história, inicialmente o jovem Sorel (embora o livro acabe com ele aos vinte e poucos anos, jovem portanto) vive sonhando com a glória igual a de Napoleão. Mas a dura realidade é jogada em sua cara e a vida tem que ser vivida. Para mim é a melhor parte do livro, reconheci o jovem-eu em sua visão do mundo, simplista mas realista para a idade e época. Esta linha vai até o momento em que ele se torna pretor dos filhos do prefeito de sua cidade provinciana ao sul da França, sendo a primeira grande virada em sua vida.
O enredo é recheado destas viradas, deixando o futuro de Julien sempre como uma grande incógnita. Mas, ao mesmo tempo, os detalhes meticulosos do ambiente ao seu redor deixa a história um pouco lenta de mais (a parte do seminário foi sofrível para mim).
Durante todo o livro ocorre citações de acontecimentos reais que mudaram a história da França naqueles anos 30 do século XVIII, mas o autor opta por não situá-los e nem mesmo nomeá-los. Só lendo sobre o livro pela internet que descobri que uma determinada passagem durante a segunda parte do livro (um encontro secreto, você saberá do que estou falando) se tratava da organização da Revolução de Julho de 1830 (Revolução das Três Gloriosas) que viria a derrubar o rei francês no período da restauração pós Império Napoleônico ... interessante, né? Pois então, o autor não fala sobre isso!
Mas repare que ainda assim o livro não é ruim, apenas que para mim o autor se focou em temas que me interessam menos do que os que ele deixou de lado ... possivelmente eu li o livro errado!
Resumo da ópera, é um bom romance psicológico, com uma trama instigante e recheado de reviravoltas ... mas não me empolgou tanto assim.

ps.: nunca foi explicado do porquê do nome deste livro, deixei no título a melhor interpretação que achei por aí ... o dilema do Julien entre suas fantasias napoleônicas (exército) e os estudos (batina).
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Cello 19/08/2021

É diferente de muita literatura da época. Dá pra ter uma bela idéia de como era os costumes e preconceitos da França no século XIX. Gostei!
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Alanna.Kristyna 17/08/2021

Chocada.
Eu não estava preparada pra esse livro ?. Que FINAL MDSSSSS incrível, incrível!!!! Escrita simplesmente foda. Com certeza vou precisar reler muitas vezes para "captar" tudo. Um senhor livro!
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Evelyn.Rosa 28/07/2021

Apesar dos os inúmeros detalhes que tornam a experiência cansativa, O Vermelho e o Negro apresenta todos elementos fundamentais de uma narrativa que prende o leitor. Fiquei cansada com alguns capítulos que não davam em nada mas não conseguia só deixar para lá.
Julien é um personagem que desperta raiva mas também aguça a curiosidade e até desponta certa identificação com ele. Sua jornada começa muito marcada pela sensação de não pertencimento e pela vontade de prosperar em meio a uma sociedade que ele enxergava como falsa e corrupta.
Mas conforme o livro avança e vemos a busca pelo poder e boa colocação social, fica cada vez mais difícil distância-lo da moral burguesa que Julien tanto questionava. Ele mente e faz alianças visando unicamente o prestígio.
Apesar de terminar de maneira previsível, a narrativa me surpreendeu com o toque meio sombrio do final. Se eu tivesse lido só apenas as últimas páginas do livro com certeza acharia que se trata de uma história de terror. Amei.
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Antonio 18/07/2021

Um grande retrato da França no início do Séc. XIX
O que mais me chamou a atenção neste livro foi o grau de detalhes na descrição do modo de vida francês e dos valores, usos e costumes da época. E também uma rica descrição das relações de poder, hierarquias e diferentes grupos existentes. É considerado um dos primeiros romances psicológicos, mas como romance histórico. Surpreendem as semelhanças da vida daquela época como o nosso modo de vida hoje. Por exemplo, o fato da educação ser uma das poucas forma de ascensão social para quem é pobre. E também a segregação/discriminação social por causa da origem pobre. E a necessidade, para quem é pobre, de obter algum tipo de "apadrinhamento" para ser reconhecido socialmente. Enfim, o livro nos traz um "museu de grande novidades", como já disse Cazuza, porém ricamente narrados. Um grande livro.
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Sidney.Prando 18/07/2021

“Ele era mais excitado pela sua imaginação do que arrastado pelo seu amor”

Ambientalizado em uma cidade fictícia no interior da França antes da revolução de 1830, o livro, O VERMELHO E O NEGRO, tece suas raízes tão fundo nos vícios de uma sociedade que a obra reverbera todas as nuances das classes sociais.
Julien, um jovem intelectual e filho de um carpinteiro, é dentre os demais irmãos o menos dedicado ao trabalho braçal, encontrando nos estudos uma desculpa para faltar as demais obrigações. O moço também é admirador confidente de Napoleão Bonaparte, detalhe que o colocara em saias justas. O estopim na vida pacata de Julien se dá com o convite para ser preceptor dos filhos do prefeito, o que é alcançado graças ao seu Latim fluente e memória eidética de trechos inteiros da bíblia. É nesta casa acolhedora que ele terá seu primeiro contato com a Sra. de Rênal, esposa do prefeito, a qual ira enredar a mente jovem e ambiciosa do jovem.
Além disso, circunstancias o levarão a fugir, a buscar abrigo em um seminário e outras o levaram ao berço de uma nobre família de Paris, os “La Mole”. Consequentemente, Julien verá nessa família uma nova chance de ascender socialmente. Sua ambição não tem limites, e dessa vez Mathilde será a destinatária desse sentimento. Um livro clássico, com personagens marcantes e um final de tirar o ar.

Para mim, Julien é um dos personagens mais complexos aos quais tive contato. Ele vem de uma família humilde, é bonito, intelectual e não possui limites para a sua ambição. Logo, é fácil discernir que ele almeja tudo e que tudo é de certa forma, insuficiente.
Muitas vezes altruísta, o jovem não se mostra da mesma forma para o amor, mesmo que essa palavra não signifique muito para ele. Por diversas vezes Julien se vê em um impasse frente aos seus sentimentos, amor e ambição, chegando a confundi-los (detalhe que é marcante em suas muitas reflexões acerca da Sra. de Rênal ou Mathilde). Entretanto, o desejo de posse fala muito mais alto que seus sentimentos, e uma infelicidade o colocara a par de seus erros e de seu destino pouco esperado pelo leitor, mas digno de um romance de Stendhal.


site: https://www.instagram.com/p/CRG-PDfNUHi/?utm_source=ig_web_copy_link
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rsenaks 05/07/2021

Literatura pura!
Um clássico não é um clássico atoa, livro ótimo!
Ele é um pouco lento, a narrativa desvia um pouco a noção de tempo, mas os acontecimentos são tão intrigantes que dá vontade de continuar lendo.
Gosto de fazer o paralelo entre Julien e seu ídolo, Napoleão, ambos movidos pela ambição, glória e amor, e no depois, ambos com o mesmo fim trágico: a queda e o exílio.
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Bastos 28/06/2021

Fiquei um pouco decepcionado com esse livro, a história até que é boa e tem momentos sensacionais como o final por exemplo, mas também tem alguns capítulos que não levam a história a nada. Quando acabei o livro estava tão cansado dele que nem li as páginas finais sobre o autor.
Grande parte da minha decepção vem do fato de eu esperar um livro como O Conde de Monte Cristo, com salões de festas da nobreza e até um pouco de duelo, infelizmente não tem nada disso.
Talvez daqui algum tempo eu arrisque reler o livro e reconsidere minha resenha.
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Rodrigo.Rodrigo 18/06/2021

Um livro típico do século XIX, que traz uma boa introdução ao conturbado período que a França passava na primeira metade daquele século. Uma boa história de amores e ambição.
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Bel * Hygge Library 16/06/2021

O Vermelho e o Negro (Stendhal)
A obra foi publicada em 1830 e o autor teve, como uma de suas inspirações, o caso Berthet (1927). A história se passa no período da Restauração Monárquica Francesa e Napoleão já está no passado.

O personagem central é Julien Sorel, para quem a vida no interior da França não é algo suficiente. Entretanto, ele não tem nem nome nem riqueza para almejar algum prestígio na sociedade. E o caminho que ele escolhe para conquistar seu lugar é o caminho do clero. Ele é um homem com mais ambição do que fé, sendo a ambição a força que o impulsiona rumo aos seus objetivos, que, para dizer a verdade, não são tão claros assim. Entretanto, ele é refreado, muitas vezes, pela questão das classes sociais.

Julien torna-se preceptor dos filhos da família de Rênal. Entretanto, ele acaba tornando-se amante da sra. de Rênal, o que acaba gerando alguns problemas para ele e para a família. Com isso, para afastar-se deles e das fofocas, ele vai para um seminário onde, de início, não é bem aceito devido ao seu orgulho. Com isso, ele é enviado para ser um secretário do sr. de La Mole, onde conhece Mathilde, de quem torna-se amante também.

Por toda a jornada de Julien, Stendhal coloca uma riqueza psicológica incrível e critica a todos, não importa que sejam setores da sociedade com quem ele concorda ou não. Ninguém escapa de suas alfinetadas.

Em vários momentos, há monólogos interiores simplesmente sensacionais e, em tais momentos, a voz interior dos personagens se mistura de tal forma com a voz do narrador, que exige certo nível de atenção do leitor para diferenciar quando é o personagem e quando é o narrador, afinal, a transição de uma voz a outra é muito sutil e bem feita. O narrador está entre os meus personagens favoritos do livro. É um narrador onisciente, que interage com o leitor, dá a sua opinião sobre as atitudes das personagens e as julga. É magnífico!

Por fim, Julien Sorel, apesar de todo seu talento e esforço em suas empreitadas na ascensão social, ele acaba sendo vítima de suas próprias paixões e da hipocrisia que tanto cultivou.

site: https://www.instagram.com/hyggelibrary/
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Ranya.Fernandes 30/05/2021

Uma leitura um pouco cansativa, eu fiquei me questionando se tinha deixado algo passar, tanto que algumas vezes voltei a leitura e desisti de fazer isso e seguir e entender no meio da leitura (fiz isso umas 3x). Um romance bem bom e bem escrito.
O que me faz indicar ele é o desfecho da história, as 150 páginas finais me ganharam.

RESENHA

Julien Sorel, filho de um carpinteiro e que recebeu alguma educação, acaba que enveredando no clero, que se torna sua forma de ascender socialmente. Torna-se preceptor dos filhos do prefeito, é uma das coisas que ?se gaba? é de conseguir recitar qualquer parte da Bíblia só lhe dizendo algumas palavras do início da página ou o versículo. Em todo transcorrer do livro Sorel vive em uma crítica constante com a sociedade, quem detém o poder, e sua vida pessoal (e miserável). Esse seu lado crítico se acentua quando se apaixona por uma mulher e é correspondido, ao mesmo tempo que dúvida desse amor ele também se entrega e a ama loucamente, o que se torna um problema dado que essa mulher é casada. Com isso Sorel foge, e acredita que nunca mais se apaixonará da mesma maneira, mas acaba que encontrando uma outra moça (que diríamos ?inalcançável?, já que ela é prometida). Esse novo romance passa a se desenrolar e Julien se questiona novamente sobre esse amor, mas luta por ele e diante disso diversas coisas acontecem, a maioria contra. Julien Sorel faz algumas escolhas por impulso que o deixa em uma situação ruim, onde sentimentos retornam e outros são questionados.

(Nota: acho o Sorel meio chatinho, é uma pessoa muito pessimista e que sempre vê o pior lado de tudo, maaaas né, escolhas.)
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