Macbeth

Macbeth William Shakespeare
Manuel Bandeira
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Resenhas - Macbeth


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Romeu Felix 14/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Macbeth" é uma tragédia escrita por William Shakespeare que conta a história de um general escocês, Macbeth, que recebe uma profecia das bruxas de que ele se tornará rei. Obcecado com a ideia de poder, Macbeth decide assassinar o rei e tomar o trono.

O assassinato é apenas o começo de uma série de eventos trágicos que levam Macbeth e sua esposa, Lady Macbeth, à loucura e à morte. A peça explora temas como ambição, culpa, traição e violência, enquanto examina a natureza humana e as consequências do poder desenfreado.

Shakespeare utiliza a linguagem poética e dramática para criar personagens complexos e realistas, como Macbeth, que começa como um herói corajoso, mas se transforma em um tirano cruel e paranóico. Lady Macbeth, por sua vez, é retratada como uma figura manipuladora e ambiciosa que é consumida pela culpa e pela loucura.

"Macbeth" é considerada uma das maiores obras de Shakespeare e uma das peças mais famosas da literatura mundial. Sua narrativa sombria e sua análise profunda da psicologia humana continuam a fascinar o público até hoje.

Ficha Bibliográfica:

SHAKESPEARE, William. Macbeth. São Paulo: Editora Martin Claret, 2013. 112 p.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Gabi 09/02/2023

Macbeth
Um clássico de Shakespear.
O livro conta como a necessidade por poder pode tornar um homem obsessivo e cego.
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sharacrstn 08/02/2023

O Shakespeare é tudo o que falam e mais um pouco, viu. Macbeth é rápido e potente, uma história que mostra a forma como a ambição corrompe as pessoas e o quão longe é possível chegar pelo poder.
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Dani Gundes 06/02/2023

Esperava mais...
Mostrou até onde alguém pode ir por ambição. Estava esperando uma tragédia, mas até que acabou bem se tratando de Shakespeare.
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Leonardo.H.Lopes 04/02/2023

A peça da ambição
Nesta peça do Bardo, temos a história de Macbeth, um general cheio de qualidades, forte, bom súdito, que a certa altura é dominado pela ambição.

Após voltar de uma batalha, Macbeth e um colega encontram Três Irmãs Estranhas, com aparência de bruxas, que fazem profecias. Elas profetizam que Macbeth será rei e que seu amigo Banquo será pai de reis. Essa situação faz com que nasça a semente da ambição no coração do general que, atiçado pela esposa, Lady Macbeth, assassina o rei Duncan e, após os filhos do rei fugirem e serem acusados de parricídio, Macbeth, que era primo do rei e próximo na linha de sucessão, ascende ao trono da Escócia.

A partir daí, Macbeth cometerá uma série de crimes e atrocidades para tentar manter sua coroa, como matar o amigo Banquo e sua família a fim de que sua linhagem não dê um golpe e pegue a coroa, afinal Banquo seria pai de reis. Assim como em Hamlet, o fantasma de Banquo entra em cena e assombra Macbeth, mas diferente daquelas pela, apenas o protagonista avista o espectro do amigo. Amedrontado, ele retorna à charneca para tentar reencontrar as Três Bruxas que fazem mais duas profecias: Macbeth só será derrotado caso a floresta à frente de Dunsinane, em frente ao castelo real, se mover e somente um homem que não nasceu de uma mulher poderá derrotar o rei.

Essas profecias pareceriam que nunca se concretizaram, afinal as árvores não podem andar e não existe ninguém que não tenha nascido de mulher, assim pensa Macbeth. Enquanto isso, Lady Macbeth, que participou ativamente no assassinado do rei Duncan, não consegue lidar psicologicamente com o sangue de suas mãos, esfregando-a sem parar no ar vendo as manchas imaginárias, caindo no abismo da loucura e enfrentando um fim trágico.

Em terras estrangeiras, os filhos do falecido rei começam a se organizar para fazer justiça e destituir Macbeth, que a essa altura se tornou um monarca tirânico. Com um pequeno exército, Malcolm, filho do rei, chega à floresta de Dunsinane e, para camuflar, ordena que cada soldado pegue galhos de árvores e marche em meio à vegetação em direção ao castelo de Macbeth: a floresta se move.

Dentro da fortificação, Macbeth fica sabendo do que aconteceu com sua esposa e pronuncia e se dar conta que a vida não passa de uma sobra que caminha, “uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria e vazia de significado”. O castelo é invadido e Macbeth é confrontado por Macduff, lorde que também teve a família morta por Macbeth. O rei diz ao lorde que nunca seria derrotado, afinal era enfeitiçado e nenhum homem nascido de mulher o derrotaria. No combate, Macduff revela que foi tirado do ventre da mãe através de cesariana. Portanto, ele não foi parido e, se considerarmos a época da obra, podemos chegar à conclusão que a mãe morreu e a criança foi retirada de seu cadáver. Macduff, o homem que não foi parido por mulher, mata Macbeth e a ordem é restabelecida.
Assim, uma das grandes tragédias de Shakespeare, Macbeth retrata a degradação do homem que se deixa dominar pela ambição cega, desmedida, desregrada, acreditando que apenas está apressando algo que iria acontecer de todo modo, uma vez que o fato de ele se tornar um rei era um profecia. O resultado é isso: o despencar na imoralidade, na irracionalidade, a perda do sentido da vida ao olhar as ações que se fez, ao constatar que o mundo é cheio de som e de fúria, não significando nada, consequência de seus próprios atos.

Macbeth quer ser grande e não falta-lhe ambição, mas carece-lhe, inicialmente, a maldade que deve acompanhar a ambição. Sua esposa, Lady Macbeth, funcionará como um catalisador da face maligna do marido. Em sua primeira aparição na peça, ela própria constata isso e diz: “Apressa-te em vir para cá, e que eu possa em teu ouvido derramar meu inebriante vigor, e que eu possa, com a ousadia de minha língua, açoitar tudo o que se interpõe entre tu e teu destino”. Não que Lady seja a responsável pelos crimes do esposo, mas com certeza as porteiras do cataclismo do esposo foram abertas por si.

Rápida, dinâmica, uma dos menores trechos trágicos do grande dramaturgo inglês, Macbeth é uma peça sem igual que retrata tipos humanos tomados pela ganância alógica.
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Leonardo.H.Lopes 04/02/2023

A peça da ambição
Nesta peça do Bardo, temos a história de Macbeth, um general cheio de qualidades, forte, bom súdito, que a certa altura é dominado pela ambição.

Após voltar de uma batalha, Macbeth e um colega encontram Três Irmãs Estranhas, com aparência de bruxas, que fazem profecias. Elas profetizam que Macbeth será rei e que seu amigo Banquo será pai de reis. Essa situação faz com que nasça a semente da ambição no coração do general que, atiçado pela esposa, Lady Macbeth, assassina o rei Duncan e, após os filhos do rei fugirem e serem acusados de parricídio, Macbeth, que era primo do rei e próximo na linha de sucessão, ascende ao trono da Escócia.

A partir daí, Macbeth cometerá uma série de crimes e atrocidades para tentar manter sua coroa, como matar o amigo Banquo e sua família a fim de que sua linhagem não dê um golpe e pegue a coroa, afinal Banquo seria pai de reis. Assim como em Hamlet, o fantasma de Banquo entra em cena e assombra Macbeth, mas diferente daquelas pela, apenas o protagonista avista o espectro do amigo. Amedrontado, ele retorna à charneca para tentar reencontrar as Três Bruxas que fazem mais duas profecias: Macbeth só será derrotado caso a floresta à frente de Dunsinane, em frente ao castelo real, se mover e somente um homem que não nasceu de uma mulher poderá derrotar o rei.

Essas profecias pareceriam que nunca se concretizaram, afinal as árvores não podem andar e não existe ninguém que não tenha nascido de mulher, assim pensa Macbeth. Enquanto isso, Lady Macbeth, que participou ativamente no assassinado do rei Duncan, não consegue lidar psicologicamente com o sangue de suas mãos, esfregando-a sem parar no ar vendo as manchas imaginárias, caindo no abismo da loucura e enfrentando um fim trágico.

Em terras estrangeiras, os filhos do falecido rei começam a se organizar para fazer justiça e destituir Macbeth, que a essa altura se tornou um monarca tirânico. Com um pequeno exército, Malcolm, filho do rei, chega à floresta de Dunsinane e, para camuflar, ordena que cada soldado pegue galhos de árvores e marche em meio à vegetação em direção ao castelo de Macbeth: a floresta se move.

Dentro da fortificação, Macbeth fica sabendo do que aconteceu com sua esposa e pronuncia e se dar conta que a vida não passa de uma sobra que caminha, “uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria e vazia de significado”. O castelo é invadido e Macbeth é confrontado por Macduff, lorde que também teve a família morta por Macbeth. O rei diz ao lorde que nunca seria derrotado, afinal era enfeitiçado e nenhum homem nascido de mulher o derrotaria. No combate, Macduff revela que foi tirado do ventre da mãe através de cesariana. Portanto, ele não foi parido e, se considerarmos a época da obra, podemos chegar à conclusão que a mãe morreu e a criança foi retirada de seu cadáver. Macduff, o homem que não foi parido por mulher, mata Macbeth e a ordem é restabelecida.
Assim, uma das grandes tragédias de Shakespeare, Macbeth retrata a degradação do homem que se deixa dominar pela ambição cega, desmedida, desregrada, acreditando que apenas está apressando algo que iria acontecer de todo modo, uma vez que o fato de ele se tornar um rei era um profecia. O resultado é isso: o despencar na imoralidade, na irracionalidade, a perda do sentido da vida ao olhar as ações que se fez, ao constatar que o mundo é cheio de som e de fúria, não significando nada, consequência de seus próprios atos.

Macbeth quer ser grande e não falta-lhe ambição, mas carece-lhe, inicialmente, a maldade que deve acompanhar a ambição. Sua esposa, Lady Macbeth, funcionará como um catalisador da face maligna do marido. Em sua primeira aparição na peça, ela própria constata isso e diz: “Apressa-te em vir para cá, e que eu possa em teu ouvido derramar meu inebriante vigor, e que eu possa, com a ousadia de minha língua, açoitar tudo o que se interpõe entre tu e teu destino”. Não que Lady seja a responsável pelos crimes do esposo, mas com certeza as porteiras do cataclismo do esposo foram abertas por si.

Rápida, dinâmica, uma dos menores trechos trágicos do grande dramaturgo inglês, Macbeth é uma peça sem igual que retrata tipos humanos tomados pela ganância alógica.
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may.web 30/01/2023

"A vida é sombra passageira."
Apesar de não ser fã da organização em forma de peça teatral, eu realmente fiquei apaixonada pela narrativa em poesia. Alguns trechos são tão bonitos que fizeram meus olhos lacrimejarem contra minha vontade. Leria cem vezes só pra ter a sensação de estar lendo um grande, lindo e conturbado poema outra vez.
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Manu 30/01/2023

"... mas cruel é esta nossa época,quando somos traidores antes mesmo de conhecermos-nos a nós mesmos; quando o medo leva-nos a acreditar em rumores,..."
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Alice 28/01/2023

Esse é com certeza o mais sangrento do Shakespeare que eu li até agora! Ainda estou me acostumando com o teatro então acho ainda um pouco estranho e rápido demais os acontecimentos mas apesar disso é bem estimulante de ler. Os personagens principais desse realmente levaram a ambição em outro patamar.
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Victor 25/01/2023

Ganância
A história demonstra como os vícios deterioram o homem, corroendo a própria vida e sanidade. O destino trágico é previsto, mas não parece estar traçado de maneira determinista. É o próprio desejo pelo poder profetizado que conduz a ruina e a tirania. Excelente!
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Samuel 23/01/2023

Ambição, um fator para o caos
O clássico do Ilustre Shakespeare traz uma obra categórica sobre: sedução, ambição exarcerbada e a cobiça e suas consequências. Refere-se a exaltação do próprio ego, o tornando frágil a ponto de cometer atos terríveis, os quais são presente em toda a obra.
Personagens marcantes como Banquo, MacDuff e a Lady Macbeth, estes como parceiros do protagonista e essa como antagonista secundária -levando em consideração que o próprio vilão seja as ações do protagonista.
Ao desabrochar da obra há momentos cativantes, com um clímax candente e ímpar. Uma tragédia terrível causada pelas escolhas e erros das personagens. Um dos melhores Plot-Twist da literatura e um dos favoritos dos admiradores de Shakespeare.
Portanto, torna-se uma obra intrínseca para aqueles amantes do classicismo e aqueles que buscam evoluir no quesito interior, e, consequentemente, traz conhecimentos da literatura clássica.
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Fernanda631 21/01/2023

Macbeth
Macbeth foi escrito por William Shakespeare entre 1603 e 1607.
A grande maioria das peças tem uma riqueza não apenas literária, mas filosófica, psicanalítica e política. Shakespeare foi, sem dúvida alguma, ao lado de Miguel de Cervantes, o maior poeta da literatura mundial.
Macbeth – culpa, ganância e traição.
Macbeth, que fascinou o público por quase quatrocentos anos, é, na minha opinião, uma peça poderosa e emocionalmente intensa.
A peça começa com uma breve aparição de um trio de bruxas. Em seguida, a cena muda para um acampamento militar, onde o rei escocês Duncan ouve a notícia de que seus generais Macbeth e Banquo derrotaram dois exércitos invasores separados – um da Irlanda, liderado pelo rebelde MacDonwald, e um da Noruega.
Macbeth e seu amigo Banquo, retornando vitoriosos da batalha, são parados por três bruxas. As bruxas cumprimentam Macbeth com uma profecia. Elas dizem que ele será o rei dali em diante. As bruxas profetizam que Macbeth será feito o Thane Cawdor (um posto de nobreza escocesa) e será o eventual rei da Escócia. Elas também profetizam que o companheiro de Macbeth, Banquo, gerará uma linhagem de reis escoceses, mas que ele nunca será rei.
As bruxas desaparecem, e Macbeth e Banquo tratam suas profecias com ceticismo, até que alguns homens do rei Duncan vêm agradecer aos dois generais por suas vitórias em batalha e dizer a Macbeth que ele realmente foi nomeado Thane de Cawdor. Só para esclarecer: anteriormente, Macbeth era Thane de Glamis, uma área governada chamada Glamis. Após o sucesso da batalha, Macbeth tornou-se Thane de Cawdor, o que poderemos equiparar ao papel de “Duque”. O Thane anterior traíra a Escócia lutando pelos noruegueses, e Duncan o condenou à morte.
Macbeth está intrigado com a possibilidade de que o restante da profecia das bruxas − de que ele será coroado rei − possa ser verdade, mas ele não tem certeza do que esperar. Ele visita o rei Duncan, e eles planejam jantar juntos em Inverness, o castelo de Macbeth, naquela noite. Macbeth escreve para sua esposa, Lady Macbeth, dizendo-lhe tudo o que aconteceu.
O tempo está sempre correndo, podemos sentir que um mau presságio está a caminho. E Macbeth, desde o aparecimento das bruxas, encontra-se assombrado e hipnotizado pelo tempo. Ele está hipnotizado pelo futuro. Ele está com a sensação de que pode se tornar rei. As visões do futuro levados pelas bruxas desempenham um papel fundamental e contribuirão para que sua personalidade sombria venha à tona.
Ao contrário de Macbeth, Banquo não deixa que seus desejos superem sua precaução moral.
Há algo tentador e assustador sobre a profecia das bruxas. É como se elas tivessem mexido com a ambição de Macbeth, desestabilizando-o. Antes da profecia, ele possuía uma alta patente, não possuía grandes ambições. No entanto, agora, ele não tem tanta certeza. Afinal, a profecia pode ser um poderoso vislumbre de um possível futuro de poder, mas a estrada que o levará até lá ainda não estava clara o suficiente.
São manifestações essenciais da atmosfera moral do mundo de Macbeth, como o fantasma em Hamlet. É como se Macbeth previsse um evento que parece já ter acontecido. Ele não tem conhecimento de sua ambição antes de cometer os crimes sangrentos.
Se a falta de clareza em Macbeth de como chegar a materializar esse futuro não é palpável, Lady Macbeth não sofria dessa incerteza. Ela deseja o reinado por ele e quer que ele mate Duncan (o rei da Escócia). Quando Macbeth chega ao castelo de Inverness, ela anula todas as objeções do marido e o convence a matar o rei naquela mesma noite.
Antes do crime, Macbeth pensa em recuar – afinal, ele é parente próximo do rei, um líder bom e justo. Inicialmente, Macbeth não quer cometer o crime (homicídio e regicídio), mas Lady Macbeth consegue persuadi-lo e nosso protagonista acaba matando o rei Duncan com seu punhal. Macbeth fica tão transtornado com o que acabou de fazer que sua esposa tem que tirar-lhe o punhal das mãos e deixar a cena armada para a incriminação dos criados do Rei.
Ele e Lady Macbeth planejam embebedar os dois camareiros do rei Duncan para que eles durmam: na manhã seguinte, a culpa já estaria no colo dos camareiros que seriam acusados de assassinato, pois não se lembrarão de nada. Enquanto o rei Duncan estava dormindo, Macbeth o apunhalou, apesar de carregar muitas dúvidas e um número de presságios sobrenaturais, incluindo a visão de um punhal sangrento que viu antes de cometer seu ato.
Quando a morte de Duncan é descoberta na manhã seguinte, Macbeth mata os camareiros – por raiva – e, com a maior naturalidade, assume a realeza. Com a morte do rei Duncan, seus filhos Malcolm e Donalbain fogem para Inglaterra e a Irlanda, os dois temendo serem as próximas vítimas.
Receando a profecia das bruxas – de que os herdeiros de Banquo tomarão o trono –, Macbeth contrata um grupo de assassinos para matar Banquo e seu filho Fleance. Eles emboscam Banquo em seu caminho para uma festa real, mas eles não conseguem matar Fleance, que escapa para a noite. Macbeth fica furioso: enquanto Fleance estiver vivo, ele teme que seu poder permaneça inseguro.
O peso da coroa, no entanto, traz apenas tormento e insônia ao novo rei. Sofrendo de dores terríveis de consciência, ele é incapaz de usufruir o que almejou. Ao mesmo tempo, teme a perda do poder recém-conquistado.
Embora as bruxas tenham desencadeado a série de eventos que mais tarde ajudarão a descida de Macbeth ao mundo da insanidade, a ação é realizada, mas, em seguida, Macbeth percebe que o futuro glorioso que ele imaginou não é muito seguro: seu reinado é ilegítimo. Macbeth não tinha uma linhagem nobre, ele deve continuamente lutar contra ameaças potenciais. Em suma, mais sangue deve ser derramado, para cumprir as profecias das bruxas. Macbeth ficou preso por um futuro imaginado. Seu futuro imaginado não é seguro o bastante, seu reinado é ilegítimo.
Uma vez que Macbeth e Lady Macbeth embarcaram em uma viagem assassina, o sangue simboliza a culpa deles, e eles começam a sentir que seus crimes os mancharam de uma forma que não pode mais ser lavada. A mancha está em cada crime. Os atos terríveis que ele tomou para se tornar rei o perseguem a cada passo dele. O passado cobra o seu preço. Um arrependimento? Não iria tão longe. Mas o fantasma do passado está presente quando o fantasma de Banquo aparece.
Devido a ambição e a loucura, Macbeth não percebe que sua esposa se sente também atormentada pelos crimes que os dois arquitetaram e executaram, desencadeando assim a sua morte, que apesar de não ser dita como aconteceu, nos leva a crer que foi suicídio.
Com a morte de sua esposa, Macbeth enfrentará sozinho a fúria e a vingança de Macduff pela morte de sua família, bem como Malcolm, filho de Duncan. Ambos estão retornando para a Escócia, a fim de libertar o reino da tirania e loucura de Macbeth.
Macbeth percebe tardiamente, que as três bruxas o enganaram e acaba sendo morto por Macduff, cumprindo assim, a última das profecias realizado por elas.
Com a morte de Macbeth, Malcolm é coroado Rei da Escócia. Quanto a Fleance, era conhecido pelo público contemporâneo de Shakespeare que o Rei James I da Inglaterra era, supostamente, um dos descendentes de Banquo.
Segundo o crítico literário Harold Bloom, Macbeth é o mais tenebroso dos dramas shakespearianos. A peça é uma ótima oportunidade para refletir sobre aspectos sombrios e atemporais do comportamento humano, como ganância, traição e culpa.
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Joice 18/01/2023

Simplesmente perfeito
Foi a primeira peça que eu li e eu adorei, curtinha mas com uma história super envolvente. Recomendo demais.
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camila 11/01/2023

eita como escreve
"Life's but a walking shadow; a poor player,
That struts and frets his hour upon the stage,
And then is heard no more: it is a tale
Told by an idiot, full of sounds and fury,
Signifying nothing."
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