O silêncio da chuva

O silêncio da chuva Luiz Alfredo Garcia-Roza




Resenhas - O Silêncio da Chuva


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brunapiccin 05/03/2013

Um Ótimo Mistério que é Impossível parar de Ler
O livro "O Silêncio da Chuva" é um maravilhoso mistério. A história começa com a morte de um executivo que é achado morto dentro de seu carro. O responsável pelo caso é o Inspetor Espinosa que começa a ter problemas para desvendar o caso quando testemunhas começam a desapareçer. O livro é impossível parar de ler e tem muitos detalhes. A história também troca de narrador uma vez, o que deixa o livro um pouco confuso se você não estiver prestando atenção, mas ainda assim continua sendo um livro muito bom. O único problema que encontrei foi o final. O final do livro deixa a desejar e pode deixar o leitor um pouco desapontado.No entanto, o resto do livro continua sendo extremamente emocionante e com certeza recomendaria para outras pessoas.
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Silvio 21/12/2012

Garcia-Roza domina a tradição do bom romante policial, temperado com a realidade bem brasileira (carioca). Mas o maior mérito é mesmo o carismático personagem Espinosa, no qual nutrimos uma empatia imediata desde a primeira página. Neste aspecto, tem muito mais de Maigret do que Philip Marlowe.
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Lina DC 19/10/2012

A vítima é Ricardo Fonseca de Carvalho, um executivo de 42 anos bem sucedido na empresa Planalto Minerações. Cláudio Lucena diretor-executivo da empresa e amigo da vítima é um homem egocêntrico preocupado com as aparências e status social. Será ele o assassino de Ricardo? E qual seria o motivo? Inveja?
Bia Vasconcelos é a esposa da vítima. Uma mulher mais jovem do que o marido, elegante, financeiramente independente, mas não totalmente feliz com o casamento. Poderia uma mulher tão encantadora ter assassinado o marido? E por qual motivo? Ciúmes? Ou um possível amante?
Julio é um professor amigo de Bia, que gostaria de ser muito mais do que apenas amigo. Será que por esse motivo teria sido capaz de matar o Ricardo?
E Rose, secretária pessoal da vítima. Será que o seu envolvimento era apenas profissional ou dividiam algo mais íntimo? Ou ainda, será que alguma informação descoberta no trabalho obrigou Rose a matar Ricardo?
E temos Max, um bandido café pequeno, que faz assaltos a bacana para sobreviver. Será que a morte de Ricardo foi causada por um assalto que deu errado?
São essas e muitas outras perguntas que o inspetor Espinosa, do 1º DP terá que responder ao decorrer do livro. Espinosa é um inspetor culto, que consegue criar diversos cenários possíveis através das pistas que vai descobrindo. Esse é o primeiro livro do autor Luiz Alfredo Garcia-Roza que eu tenho a possibilidade de ler e o livro não me decepcionou. Para os fãs de suspense policial, essa é uma ótima dica de um autor brasileiro, nascido na década de 30 no Rio de Janeiro.
Nota 7/10.
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Mara Rubia 11/09/2012

Rio de Janeiro. Edificio garagem Menezes Cortes. Ricardo Vasconcellos, executivo bem sucedido da Planalto Mineraçoes é encontrado morto dentro de seu veiculo, sem nenhum de seus pertences. O que leva a policia acreditar em assassinato.
Simples latrocinio,crime passional ou queima de arquivo?
Inspetor Espinosa,passa a investigar o caso. Todos que são do circulo de convivio do executivo passa a serem suspeitos.
POrém a única testemunha e também suspeita é encontrada morta. Os demais suspeitos passam a ser ameaçados.
Espinosa descobre o motivo da morte do executivo. Agora precisa entender porque os suspeitos passaram à vitimas e descobrir quem as ameaça.
Com um desfecho surpreendente, O Silencio da Chuva,irá te prender do começo ao fim.



cuidado com as pessoas oportunistas, às vezes convivemos com elas e nem nos damos conta.
Andy 26/03/2015minha estante
Ricardo Carvalho. ;)
Vasconcellos é o sobrenome da viúva.




Renato 22/02/2012

Este é o primeiro livro de Garcia-Roza que leio. Corroborando outras resenhas que já li a respeito, a história é muito bem escrita, com frases bem construídas e palavras bem empregadas. Com excessão de poucas frases, a linguagem não é vulgar, e o estilo é bem parecido com os policiais clássicos de autores internacionais, porém com ambientação na cidade do Rio atual (1996, ano que o livro foi escrito).

A trama em si foi bem pensada, e coerente dentro do possível que o autor se permitiu fazer. Há, porém, algumas falhas, sobretudo com relação ao desfecho da história. Pelo menos pra mim, não me parece muito provável que o último sujeito a morrer possa ter morrido da forma como ocorreu, levando em consideração a descrição que é dada a ele ao longo da história. Além disso, o final foi muito vago, deixando abertas algumas situações as quais o próprio Espinosa qustionou ao longo do livro e não obtivemos resposta. Creio que, com dez ou quinze páginas a mais de história, Garcia-Roza conseguiria um final mais apropriado e menos vago.

O livro, no geral, me agradou, de modo que apreciarei outras obras do autor, apesar de não tê-lo incluído na minha lista de preferidos.
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Aguinaldo 08/02/2011

o silêncio da chuva
A capa é muito bonita, as indicações da contracapa generosas, os selos discretos do Jabuti e do prêmio Nestlé de literatura reluzindo como excelentes abre alas, mas eu não gostei deste livro. É um romance policial clássico: há um crime e um sujeito ambíguo demais para parecer um bom detetive se apresenta para resolver o problema após uma sucessão de sustos. Este formato funciona com Poirot, com Maigret, com Sherlock Holmes, com Miss Marple, com San Spade (principalmente quando Humphrey Bogart o interpreta) e, é claro neste ano espanhol, com o detetive, gastrônomo e catalão Pepe Carvalho. Claro que este "O Silêncio da Chuva" é bem escrito e tem passagens boas de se ler, mas não há como comparar a irônia e modacidade do Carvalho, por exemplo, com o Espinosa de Garcia-Roza. Os contrastes do Rio de Janeiro que todos conhecemos são bem descritos no livro, ficamos curiosos com os possíveis desfechos, mas eu, bem antes do meio do livro, já havia pensado que o assassino natural do livro seria o sujeito que ao fim é revelado pelo detetive. Isto não é exatamente um problema, mas deixa um travo na boca. As tramas dos romances policiais são sempre rocambolescas e repetitivas mas muito neste livro pareceu-me artificial demais para eu me tornar um viciado em Garcia-Roza como tornei-me do Vazquez Montalbán. Claro que vou dar outras chances ao Garcia-Roza (não sou tão definitivo assim). Há ao menos uma outra meia dúzia de títulos onde o detetive Espinosa se apresenta diretamente do 1o. DP (na praça Mauá) para levantar o tapete das sujeiras cariocas. Vamos acompanhá-lo pois neste que também é o ano dos romances policiais.
O Silêncio da Chuva, Luiz Alfredo Garcia-Roza, editora Companhia das Letras, 3a. edição (2005) ISBN: 85-7164-612-0
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Luan Sperandio 02/01/2011

Um Romance policial que foge os estereótipos tradicionais.
Ambientado no Rio de Janeiro, o romance policial foge do estereótipo do gênero ao apresentar no livro fragmentos relacionados a dramas pessoais em paralelo ao tema central que é um caso policial.
Nota-se que Luiz Alfredo Garcia Roza detalha especificamente o perfil dos personagens.
O Silêncio da Chuva foge de clichês em que ocorre um caso no início do livro e que o mistério sobre o que ocorreu é desvendado somente nas ultimas páginas. Esse fato aliado a escrita simples e elegante do autor chama muito a atenção; bem como uma crítica implícita aos trabalhos da perícia e da polícia carioca, uma vez que por incompetência de ambas um caso teoricamente fácil se complicou.
O livro peca em não detalhar os motivos que levaram ao fato inicial e ao forçar um desenrolar improvável da história, contudo é válido lê-lo pela originalidade que é apresentada na obra.
Marcelo 03/01/2011minha estante
O interessante do Luiz Alfredo Garcia-Roza é ele esmiuçar o que está sentido cada pessoa ligada à trama. Às vezes, você parece estar lendo um romance existencial e não uma trama policial. O crime virou um detalhe. Enfim, você soube enxergar essa característica dele. O autor aproxima essas pessoas da gente. Não é aquela coisa inatingível de um Sherlock Holmes. O investigador Espinosa está no mesmo patamar que os leitores. Parece possível convidá-lo para tomar um chope numa daquelas biroscas da Zona Sul carioca.




Fabio Shiva 27/12/2010

Esse é o primeiro romance policial de Luiz Alfredo Garcia-Roza...
...pelo qual ele recebeu os prêmios Nestlé e Jabuti. Aqui somos apresentados ao inspetor Espinosa, policial lotado na 1ª DP na Praça Mauá, apaixonado por livros e com uma rica e fantasiosa imaginação.

Há muito tempo queria ler Garcia-Roza, e fiquei muito feliz pela oportunidade de finalmente saciar a minha curiosidade. Por ser um autor brasileiro de romances policiais, espécime raro, nutria sobre ele e sobre sua obra uma grande expectativa.

Terminei a leitura sem saber direito o que pensar. Boa parte dessa reação, creio, deve-se à minha própria postura ao ler. Fiquei tão empolgado por poder estudar um autor de policiais nacional que esse foi o maior foco de minha leitura. Fiquei atento demais à técnica, ao uso de recursos, aos truques e também às falhas e limitações. A cada página, sentia muito forte e presente a personalidade do autor, me senti travando com ele um contato íntimo e prolongado.

E o resultado foi que não me concentrei tanto na história em si! Acho que tem elementos para agradar e também para desagradar os leitores, dependendo de seu perfil. Pontos fortes que percebi: a originalidade na apresentação do crime, cenário e personagens brasileiros, mais próximos de nossa realidade, a narrativa leve e fácil de ler. Pontos fracos: essa mesma originalidade na apresentação do mistério e da solução, algumas questões de verossimilhança e principalmente o final abrupto demais, em minha opinião.

Resumindo: eu gostei do livro, mas não creio que todos gostem.


Quanto à experiência de aprendizado, foi fantástica!!! Fiquei totalmente absorvido, como raramente acontece em uma leitura.

Poderia escrever um livro só contando o que aprendi sobre “a arte de escrever romances policiais” ao ler Garcia-Roza, mas acabaria cometendo muitos spoilers...

Vou me restringir a dois comentários então.

Primeiro: a comparação com Rubem Fonseca é inevitável. Senti a influência de Fonseca, sim. Mas Garcia-Roza soube desenvolver um estilo próprio.

Segundo: um ponto alto na narrativa é o cenário do Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa quase figura como também uma personagem do livro. Para mim foi saborosíssimo esse detalhe do romance, pois muitos dos lugares citados são bem conhecidos por mim, que morei 20 anos no Rio. Mas esse mesmo detalhe teve um lado desagradável, pois julguei perceber em Garcia-Roza um certo esnobismo involuntário. Penso que ao escrever seu primeiro romance ele conhecia bem a zona sul e o centro, mas praticamente nada dos subúrbios. E nessa acabou pintando o Méier com algumas cores irreais, que revelam o seu desconhecimento. Mas é coisa só para quem conhece bem o Rio perceber. Achei esse um ponto fraco principalmente porque em sequência a uma crítica social que o autor faz ele mesmo torna-se alvo de sua crítica, ao mostrar seu preconceito de forma inconsciente (por acreditar que quem mora no Méier não sabe o que é praia, por exemplo).



No total, foi uma experiência muito agradável e instrutiva ler esse livro! Mad queridão, valeu demais!!!!!!!!!!!!!!! Breve começarei a ler “Achados e Perdidos”!!!

E viva a nossa produção nacional!!!

(27.12.10)
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Mariana 12/12/2010

Gostei da história, a maior parte do tempo me prendeu a atenção. Achei que a parte final ficou meio forçada...
allanpatrick 12/04/2015minha estante
Concordo com você, o desfecho é inverossímil e decepcionante. Mas gostei da história como um todo, suas idas e vindas, o fato de num momento nós sabemos mais que o detetive e no seguinte estamos tão perdidos quanto ele, o desenrolar irregular da investigação, tudo isso muito bem montado pelo autor. No geral, melhor que o segundo livro da série Espinosa, Achados e Perdidos.





Paula 13/10/2010

Eu realmente me enrolei pra ler esse livro, porque eu o perdi quando estava numa parte interessantíssima, no entanto quando achei li quase engolindo todas as folhas.
Ok, o final me decepcionou pra caralho. Eu esperava algo a mais... Tudo bem que eu meio que esperava o que aconteceu, porque meu pai e meu tio fizeram o favor de comentar sobre o final do livro na minha frente x-x
Anyway, é um bom livro, inteligente e divertido.
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Araggorn 09/10/2010

Termina como começa
Eu ouvi falar deste autor brasileiro por uma amiga minha, mas nunca comprei para ler. Certo dia em sua casa, resolvi pegar o primeiro livro de Garcia emprestado.
A Companhia das Letras tem péssima idéia para fazer capas de livros e essa é muito ruim na minha opinião. Falo isso porque apesar de não importar uma capa, quando o conteudo é maravilhoso, mas sei que muitas vezes meus olhos vão bater numa bela capa que chame a minha atençao. Muitas vezes compramos, ou manuseamos, ou temos o nosso primeiro contato com um novo livro assim.
Bem... o caso é que o livro começa com um suicídio e não um crime. Os crimes vem dos atos desencadeados por este fato ao longo de todo o livro. o problema é que o livro não tem emoção pra te fisgar, nem ritmo. É interessante ver lugares conhecidos como o Edificio garagem Menezes cortes, Ipanema e observar um passeio de Espinosa pelo Centro do Rio, mas falta investigação, falta sentimento para um livro de literatura policial.
A partir da página noventa vem a promessa de ficar mais interessante com um estranho perseguindo vários personagens, entretanto, livro termina como começou. Talvez leia um próximo dele para ver como é.
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José 23/05/2010

Psi
Para quem gosta de psicanálise, o livro é muito mais de que um simples romance policial. E não poderia ser diferente: o autor escreveu o clássico “Freud e o inconsciente”, com mais de 20 edições publicadas.
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Ladyce 02/05/2010

Meu primeiro Espinosa: primeiro de uma série, caí de amores!
Gostei imensamente deste livro que foi a minha primeira aventura do Inspetor Espinosa. Gostei de seu ritmo rápido, da localização perfeita no Rio de Janeiro, e do nosso herói, um detetive culto, com alguma sofisticação filosófica. Mas o que mais me surpreendeu e o que REALMENTE adorei sobre essa história foram os personagens femininos. Não há uma loura burra, uma prostituta, ou uma mulher qualquer que não tenha virtudes. Todas as mulheres têm profissões, sabem o que querem e – SURPRESA! – todas pensam. Nenhuma precisa da proteção de um policial de peso. Isso é tão especial! Imediatamente desandei a ler o resto dos livros de Garcia-Roza de quem me tornei ima fã de carteirinha. Esse é um livro padrão de mistério. Não há necessidade aqui de tentarmos ver ma solução para os males do mundo, nem para encontrarmos aqui uma filosofia de vida que nos coloque de bem com a vida. Esse não é o objetivo do livro. Mas é gostoso de se ler, uma tarde iu duas – dependendo do seu fôlego – serão suficientes para uma agradável viagem ao Rio de Janeiro. È uma leitura perfeita para um fim de semana de descanso. Recomendadíssimo!
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