O silêncio da chuva

O silêncio da chuva Luiz Alfredo Garcia-Roza




Resenhas - O Silêncio da Chuva


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José 23/05/2010

Psi
Para quem gosta de psicanálise, o livro é muito mais de que um simples romance policial. E não poderia ser diferente: o autor escreveu o clássico “Freud e o inconsciente”, com mais de 20 edições publicadas.
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Ladyce 02/05/2010

Meu primeiro Espinosa: primeiro de uma série, caí de amores!
Gostei imensamente deste livro que foi a minha primeira aventura do Inspetor Espinosa. Gostei de seu ritmo rápido, da localização perfeita no Rio de Janeiro, e do nosso herói, um detetive culto, com alguma sofisticação filosófica. Mas o que mais me surpreendeu e o que REALMENTE adorei sobre essa história foram os personagens femininos. Não há uma loura burra, uma prostituta, ou uma mulher qualquer que não tenha virtudes. Todas as mulheres têm profissões, sabem o que querem e – SURPRESA! – todas pensam. Nenhuma precisa da proteção de um policial de peso. Isso é tão especial! Imediatamente desandei a ler o resto dos livros de Garcia-Roza de quem me tornei ima fã de carteirinha. Esse é um livro padrão de mistério. Não há necessidade aqui de tentarmos ver ma solução para os males do mundo, nem para encontrarmos aqui uma filosofia de vida que nos coloque de bem com a vida. Esse não é o objetivo do livro. Mas é gostoso de se ler, uma tarde iu duas – dependendo do seu fôlego – serão suficientes para uma agradável viagem ao Rio de Janeiro. È uma leitura perfeita para um fim de semana de descanso. Recomendadíssimo!
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Marlo R. R. López 21/02/2010

Divertido, mas inverossímel
Não sei o que escrever nesta resenha essa é a verdade. Se por um lado o livro prendeu a minha atenção o tempo todo (ou pelo menos durante uma grande parte do tempo que usei para lê-lo), por outro lado eu constatei uma série de defeitos técnicos que, a meu ver, colocam a obra em um nível abaixo do normal.

Vou falar primeiro dos pontos positivos do livro.

'O Silêncio da Chuva' não é um romance policial que segue o roteiro dos outros milhões de livros do mesmo gênero, em que temos tudo sempre bem definido: o detetive empenhado no caso e ludibriado pelas testemunhas; os intermináveis interrogatórios que parecem não acabar nunca e não levam a nada; a narrativa desprovida de humanismo e que só discorre sobre o básico, não desperdiçando nada em palavras; e, depois disso tudo, a grande revelação do sujeito obscuro que jamais seria taxado de assassino.

No romance de Garcia-Roza, não temos nada disso, pelo menos não em larga medida. Os personagens parecem ter mais vida do que os personagens dos romances policiais convencionais, a trama não é inteiramente voltada para um caso principal e isolado, o detetive não é o mais inteligente do mundo e a narrativa se usa de técnicas e palavras que fogem às técnicas e palavras usadas convencionalmente em romances noir. Em se tratando de originalidade, pode-se dizer que O Silêncio da Chuva ganha pontos.

Depois que a Primeira Parte (relativamente enfadonha) é lida e chegamos à Segunda Parte, não paramos mais de ler o livro. Isso é fato. Findo o romance, fazemos o balanço da leitura e chegamos à conclusão de que valeu a pena lê-lo.

No entanto (agora vêm os pontos negativos)

Analisando a obra sob um ponto de vista técnico (o que não deixa de ser necessário), encontramos vários defeitos bobos que nos mostram que o livro foi escrito por um iniciante. Um deles é o defeito de o narrador (em 3ª pessoa) não manter um padrão no modo como narra a história. Em determinados momentos, usa-se de certas palavras e expressões, e, em outros momentos, usa-se de palavras e expressões completamente opostos, como se Garcia-Roza escrevesse seu livro de acordo com o humor com que acordasse de manhã.

Sei quando essa variação no modo de narrar é fruto de um trabalho bem feito e previamente pensado, o que não é o caso do livro em questão. E esse defeito mostra-se mais pungente ainda nas palavras que o autor usa no final do livro, que, por razões óbvias, não vou comentar aqui, muito embora gostaria de fazê-lo.

Bem, mesmo assim mesmo depois de citar esses defeitos digo que 'O Silêncio da Chuva' é um entretenimento normal e que salvou o tédio do meu feriado passado em casa.

~~

Resenha completa em: www.artigosefemeros.blogspot.com
MindFields 22/11/2013minha estante
Boa observação. Às vezes, é fácil notar a mudança no estilo de escrita, muitas vezes até mesmo de um parágrafo para outro.

O final foi um tanto estranho mesmo, nada condizente com o estilo anterior do livro.


Marlo R. R. López 23/11/2013minha estante
Obrigado pelo comentário, Walter!




brunow 02/02/2010

Como não me acho inteligente demais, acho que o culpado ficou aparente desde cedo. Cortaria algumas pistas. E sinto falta de uma justificativa maior do crime. Mas o livro é muito bem escrito. Que venha o próximo Espinosa!
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Lu 02/11/2009

Muito bom!
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Claire Scorzi 25/06/2009

Boa trama com um detetive apaixonante
Um suicídio que devido a imprevistos parece crime aos olhos da polícia (mas o leitor sabe a verdade desde o início). Um inspetor honesto que ama livros e vive percorrendo os sebos do Rio de Janeiro. Um caso que vai se tornando cada vez mais confuso, porque a natureza humana é passível de ganância. E então trata-se de assassinato. Mais de um.
Um romance policial brasileiro que me surpreendeu. Nunca lera Garcia-Roza, embora ouvisse falar do seu detetive Espinosa. Fui ler: merece os elogios. "O Silêncio da Chuva" recebeu prêmios a meu ver merecidos (o que, sabemos, nem sempre ocorre). A escrita de Garcia-Roza é simples, direta, sem pretensões contudo de alta qualidade: difícil encontrar frases feitas no seu texto, e alguns recursos funcionam bem (como por exemplo alternar a narrativa entre a primeira e terceira pessoa). Outra coisa que agrada é que o autor vai mostrando os raciocínios do seu policial, a maneira como a mente dele fica levantando e descartando as possibilidades; é curioso, porque desta vez o leitor sabe mais do que o detetive. Pelo menos, no começo.
E há o inspetor Espinosa. A criação de um protagonista carismático é coisa que poucos conseguem; um bom escritor pode escrever uma boa trama, mas "criar" um herói que impressione o leitor não é fácil.
Estou ansiosa para ler outras aventuras de Espinosa. E quem sabe encontrá-lo passeando pelos sebos do Rio... Ah, meu tipo de homem...
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claudioschamis 11/02/2009

Para quem já virou fã incondicional de Garcia-Roza e claro de Espinosa, só precisa mesmo do Detetive Espinosa, Copacabana, 12ª DP, crimes, mistério. Outro livro sensacional.
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