Isa 30/03/2020
Meu primeiro livro do King!
Hoje eu respirei e tomei coragem para ler algo do Stephen King. Não sabia por onde começar então procurei no site do autor qual tinha sido seu primeiro livro publicado (eu pensava que era it, a coisa, mas estava enganada hahaha). A maioria das pessoas conhecem Carrie das adaptações, até eu, que nunca tive coragem para assistir já que eu sou a pessoa mais medrosa do mundo, sabia da existência das adaptações. A primeira coisa que me espantou foi a quantidade de páginas (200) e eu geralmente vejo booktubers falando e mostrando um livro de no mínimo 1000 páginas, depois foi a escrita do King.
Creio que a escrita do autor tenha mudado no decorrer do anos, afinal, ele já deve ter escrito uns 90-100 livros, mas me espantei com a fluidez da narrativa. Stephen King soube prender minha atenção dando "spoilers" no meio da narrativa. Chegou um momento que eu nem mais me importava com o que tinha acontecido, eu só queria saber COMO tinha acontecido e isso me fez ler mais rápido para ter a informação que eu queria. Quando eu recebia, ele dava mais outro "spoiler" e eu lia para saber como tinha acontecido.
A narrativa é intercalada entre pedaços de notícias, livros, jornais e audiências do pós crime e com memórias do que aconteceu antes do crime. Achei maravilhoso e bem desenvolvido nesse quesito.
Carrie, a estranha é mais uma história de bullying pesado em toda vida de uma garota. O diferencial é que tem uma bela dose de fanatismo religioso (e até onde ele vai) e poderes telecinéticos. Eu tinha muita RAIVA do que acontecia com a Carrie, e o King nos dá uma visão bem ruim mesmo. A Carrie era 24/7 atormentada por todos, principalmente sua mãe e nada nem ninguém parecia realmente se importar com ela. Teve uma hora que eu simplesmente tava torcendo pra ela sair na porrada com todo mundo, arrancando cabeças, botando fogo, etc...
Tive várias reações, mas nenhuma delas foi medo (Graças a Deus!! Eu estava receosa). Não tenho o que contar da história, acho que todos já sabem o que acontece (principalmente na era da internet onde vez ou outra a cena do baile aparece no feed do facebook).
Foi uma experiencia agradável e me deu uma pequena noção de como seria a escrita do King. Mal posso esperar para ler outra obra do mestre.