Mar morto

Mar morto Jorge Amado




Resenhas - Mar Morto


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Jonas 30/01/2023

Bom livro. Nesta história acompanhamos a vida do povo que mora e trabalha no cais da Bahia ... acompanhamos a vida sofrida de um povo que depende do mar para sobreviver ... acompanhamos suas lutas, aventuras, o medo de perder familiares e amigos nas ondas do mar morto e o desejo de lutar contra um destino e obter uma vida melhor.
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Jub's 21/07/2023

Ele já escreveu coisas melhores
Livro chato de ler: tentei ler umas 3 vezes por que a escrita me pegou bastante no tédio, mas a história é legal, passa uma ideia boa, só foi a escrita que pesou mesmo. Pelo menos isso na minha opinião. :)
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Eva 06/07/2021

A estória retrata a vida no cais, no recôncavo baiano. Começa com a morte de dois marinheiros com os personagens principais, Guma e Lívia, sendo mostrados logo no primeiro capítulo, depois a história volta pra infância de Guma e desenvolve todos os acontecimentos importantes na vida do menino e de personagens importantes em sua vida. Nesse ponto Jorge Amado desenvolve a narrativa com a repetição de ideias dando a sensação de balanço, o balanço do mar, indo e voltando.

A morte permeia toda a história e diria que é uma das personagens principais, assim como Iemanjá. A morte faz parte da vida dos homens do mar que aceitam o destino sem revolta sem muitos questionamentos, já as mulheres, companheiras desses homens sofrem por antecipação com destino traçado.

A vida sofrida, a miséria, a morte precoce em alguns casos, sendo contada de forma poética por Amado.
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Maria Tereza 09/09/2021

É doce morrer no mar
Mar Morto, o mar que sempre vive e se impõe sobre as vidas do povo do cais.
Quanta poesia encontrei nessa história tão sofrida!
Esperava sim, isso tudo de Jorge Amado, mas mesmo assim ele me surpreende. Esse foi um dos livros que fui lendo, fui lendo, acompanhando e esperando... Como a vida das mulheres que esperam notícias de seus maridos.
E a minha espera durante a leitura valeu a pena! O final me arrebatou, me emocionou de uma forma que eu não imaginava.
Senti a renovação da esperança, motivada pela luta desse povo, a luta que é seu milagre. Quanta força! Muito obrigada, Jorge Amado.

Trilha Sonora: É doce morrer no mar - Dorival Caymmi / interpretação de Marisa Monte e Cesária Évora.
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Elis 24/01/2010

Um livro impressionante, sobre a vida das familias dos marinheiros e suas próprias vidas no mar.
A ansiedade e angústias que as mulheres sentem ao irem esperar por seus maridos no cais em noites de tempestade.
O amor de quem tem o mar por amigo e amante.
As dificuldades que passam em tempos de crises, a tentação de melhorar suas vidas sem terem de deixarem seus saveiros.
A luta pela sobrevivencia quando perdem seus barcos e tem de comprar um novo ou deixarem a vida do mar pela vida da terra.
Mas todos eles sabem e suas familias também que quem mora no mar, morre no mar e é levado por Iemanjá, a rainha do mar, que tem cinco nomes. A única que é mãe e amante.

Essa história me fez admirar os mariheiros e suas famílias, que vivem cada dia juntos como se fosse o último, prezam o amor como a própria vida. Fazem de tudo por uma boa reputação, para quando morrerem serem lembrados em músicas ou histórias que os mais velhos contam.

Jorge Amado soube transmitir bem cada sentimento dos personagens, soube envolver o leitor e usar o linguajar do cais maravilhosamente. As histórias sobre marinheiros e Iemnajá contadas foram muito bem escritas.

Recomendo.....Nota 10!!!
OceaneMontanea 20/12/2010minha estante
Sem palavras pra esse livro! É perfeito.




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Carla.Parreira 07/10/2023

Mar morto
?
A historia em si tem um estilo de lenda por expor as tragédias de Guma e Lívia. O romance trata da vida e costumes das pessoas e principalmente pescadores do recôncavo baiano, na cidade de Salvador, Bahia. Mostra também as tradições religiosas do candomblé, descrevendo as crenças nos orixás enquanto deuses africanos. Jorge Amado mostra neste romance o trabalho dos homens do mar e a preocupação de suas esposas, mães e filhos com respeito à sua volta para casa. Os diálogos dos personagens são escritos com o linguajar típico da região. O livro detalha o respeito que todos sentem com relação à ?deusa do mar? e às festas típicas em homenagem a ela. Iemanjá é conhecida por muitos nomes. Os canoeiros a chamam de Dona Janaína, os pretos de Inaê, Princesa de Aiocá e as mulheres que esperam por seus homens a chamam de dona Maria. Iemanjá adora as noites de lua cheia, o canto dos negros e as preces das mulheres do mar. É ela que causa as tempestades e escolhe os homens que levará para as profundezas do mar. Os marinheiros têm sua crença de que os raios da lua são os cabelos da mãed?água que surgem na superfície das águas fazendo-a ficar prateada. Os negros tocam, dançam e dão presentes para ela. Além disso, o livro conta sobre o fato de Iemanjá ser mãe e esposa, pois diz que as águas do mar surgiram quando seu filho Orungã a possuiu. Ela o teve com o deus da terra firme chamado Aganju. Essa história eu ainda não escutara. Orungã cresceu sendo o deus dos ares, de tudo o que fica entre o céu e a terra. Mesmo rodando o mundo e os ares ele nunca conseguiu deixar de sentir veneração, paixão e admiração pela mãe. Ela era a mais bonita de todas e os desejos dele eram todos para ela. E um dia, não resistiu e a violentou. Iemanjá fugiu e nisso seus seios romperam-se surgindo as águas, e também a Bahia de Todos os Santos. E do seu ventre, fecundado pelo próprio filho, nasceram os orixás mais temidos, aqueles que mandam nos raios, as tempestades e trovões. É por isso que os marinheiros crêem que ela ama os homens do mar como mãe enquanto eles vivem e sofrem, mas no dia em que morrem, são levados por ela para serem seus maridos. O livro conta mais um monte de coisas entremeio ao romance principal. Até que é um livro legal.
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allebasæ 04/04/2022

Mar Morto, Vidas Mortas
Essa obra-prima merece ser lida e relida, quantas vezes você quiser extrair dela as miudezas da vida dura de veleiro, de pescador, de quem mora em cidade litorânea e vive em contato com a água, a areia, os peixes e as gaivotas, pessoas simples e humildes.

Mar Morto é a síntese dessa vida praiana dura, que rodeia uma história de amor ardente, beijos e os "ai ai ai" da paixão. Entre as redes penduradas e as velas levantadas, esse romance curto de transporta para essa Bahia do século XX, tão característica desse autor que tenho muito carinho por sua escrita, por sua escolha afiada de temas e em como ele consegue nos dar personagens tão vivos e cotidianos, mesmo lendo em um século tão distinto e "distante" do dele.

Esse livro é um dos meu xodós, estarei relendo para trazer de volta a memória a histórica com mais precisão, refrescar diálogos e sensações & emoções sentidas, traçar agora trechos e destacar o que internamente vibrei ou chorei para fazer uma análise mais detalhada. Mas por hora, diante essa primeira edição que li, tenho apenas as mais graciosas saudações à essa obra que tive a oportunidade de ler.
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AleixoItalo 10/07/2020

Jorge Amado foi um dos escritores brasileiros mais bem sucedidos da história. Seu sucesso é associado ao lirismo com que conta suas histórias, muitas vezes cedendo a um tom romantizado e estereótipos novelescos, mas sempre criando personagens marcantes e tramas cheias de personalidade.
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O mar é provavelmente um dos personagens mais reverenciados da literatura, onde já foi pátria, percurso, protagonista ou antagonista. Em Mar Morto também faz as vezes de entidade, mas aqui o personagem principal é a orla como um todo, Jorge Amado concede vida ao cais de Salvador, criando momentos, dando cores, cheiros e povoando-o de personagens memoráveis.
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A trama segue os passos de Guma (aquele da novela) em sua labuta diária de "marítmo", mas acima dele está o Cais como verdadeiro protagonista, afinal é ele que cede palco e assiste as idas e vindas de marinheiros, prostitutas, esposas, mães e todo sortilégio de personagem com (ou sem) rumo que vagam por ali.
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Como um dos principais nomes do Regionalismo, as obras de Jorge Amado dão voz e identidade ao povo nordestino, mais especialmente a Bahia. Aqui o conto de amor entre Guma e Lívia serve como alicerce para a história de todo o povo baiano que habita o cais, todos sendo observados pelo olhar imparcial do oceano!
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karlakarolineguima 19/11/2022

Mar Morto
Finalizando agora pela manhã Mar Morto de Jorge Amado, um livro que me transportou, que me fez conhecer a Bahia descrita por Jorge, me fez conhecer personagens que mexeram com a minha maneira de ver e pensar. (Lívia, Maria Clara, Rosa Palmeirão). Me mostrou um pouco de uma cultura, religião e vida muito distante da minha porém presente no Brasil. Primeiro livro que foi lido por Zélia Gattai Amado e que abriu as portas de sua paixão pelos romances de Jorge.

Um dos romances mais líricos do autor. É como ler poesia na beira do mar.
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Davi.Dallariva 28/12/2022

O mar é muito vivo, isso sim. A escrita do Jorge é muito viva. Adorei. Há um bom tempo, eu tenho um grande fascínio pelo mar das canções de Dorival Caymmi. Quando descobri que Jorge Amado tinha um livro sobre esse mesmo mar da Bahia, o mar dos saveiros, das ondas verdes, de Iemanjá, eu fui correndo ler. Muito lindo. Deveria até ter conhecido antes, já que ele e a obra de Caymmi são bem complementares. Mas que bom que encontrei a tempo, no meio do processo de escrita do meu livro que também se passa nesse mar. Não poderia ter escrito sem ter lido Mar Morto.
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Aninha 07/04/2020

Lívia, Guma e Iemanjá
Depois de ter lido um romance estrangeiro, quis muito começar um de nossa terra e lembrei maravilhoso Jorge, tendo em mente a literatura de Tieta, que amei.
O livro é interesse, principalmente nas descrição dos marinheiros com o mar. É a veia condutora do livro, que a meu ver descreve um triângulo amoroso: Lívia, Guma e Iemanjá.
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Amanda 07/11/2021

É doce morrer no mar... | instagram: @paginasclassicas
minha admiração por Jorge Amado já era grande desde que o conheci através de Capitães da Areia e aumentou quando li Gabriela, cravo e canela. agora, com Mar Morto, o escritor baiano se consagrou como um dos meus favoritos da vida.

nesse livro, acompanhamos a vida no cais de Salvador e de toda uma comunidade que tem o mar como fonte de vida, de esperança, mas também de medo.

uma das principais vozes da trama é Lívia, esposa de Guma, que implora todos os dias para que o mar traga seu marido de volta vivo. Guma é o marinheiro mais corajoso do cais, que tem nas águas toda a sua força e a sua história.

logo no início da obra nos deparamos com a trágica morte de dois marinheiros durante uma tempestade, e compreendemos que ser filho do mar é uma benção ao mesmo tempo em que é uma maldição, e que, no mar, o amanhã é tão incerto quanto as ondas que chegam à areia.

diante de tanta intensidade, pensamos que permanecer em terra firme com certeza seria uma opção mais segura... mas seria mesmo uma vida mais feliz?

a cada página lida, o Mar e Iemanjá ganham dimensões impressionantes, e é impossível não se sentir atraído por essas entidades tão poderosas e mágicas. para nós e para todos no cais, o medo e o instinto de sobrevivência passam a conviver lado a lado com o respeito por essas forças.

mais uma vez, Jorge Amado demonstra sua incrível capacidade de, apenas com palavras, gerar em nós um sentimento de pertencimento a um grupo de pessoas aparentemente comuns. em Salvador, choramos com as tragédias e compreendemos que o sentido de nossa existência são as relações que estabelecemos com quem amamos.

não sei qual será a próxima obra do autor que lerei, mas tenho certeza que suas palavras vão continuar a me levar a lugares e pessoas que irão me marcar por um longo tempo.

site: instagram.com/paginasclassicas
João Narciso 12/11/2021minha estante
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Jesnner 28/01/2022

Vejam! Vejam! É Janaína
Excelente obra, a leitura é muito simples e fluida. Mais uma das obras de Jorge Amado que leio e sinto como se estivesse assistindo, vivendo a história.
As descrições dos personagens (Guma, Lívia, Rufino, Rodolfo, Francisco, Dulce) é dotada de sentimento; o diálogo é feito de forma simples e a linguagem é local. O mar é o personagem principal, sempre imponente e misterioso, regido por Iemanjá (ou Janaína). Mesmo mar que dá e tira o sustento, justifica e finda vidas.
Recomendo muito a leitura, principalmente para quem gosta de boas tramas e histórias dotadas de misticismo e ideologia.
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Felipe 01/01/2021

Na década de 1930, Jorge Amado mudou-se para o Rio de Janeiro e participou ativamente de um debate intelectual que o levou ao comunismo. Filiado ao partido comunista, vemos o ideário do partido influenciar alguns dos primeiros romances do autor. O partido comunista acreditava que os intelectuais deveriam produzir ficção como uma denúncia para o sofrimento da população.

Em “Mar Morto”, vemos uma narrativa distante daquela influência. A história contada no livro se passa em Salvador, capital da Bahia. Ela irá retratar a vida dos marinheiros de seu cais. O seu destino era fortemente influenciado, se não determinado, pela deusa Iemanjá.


Guma, grande herói do livro, à época ainda era jovem. Aprendeu sobre as leis do mar com o seu tio Francisco. No decurso do enredo, Guma desenvolve um romance com Lívia, o qual retém boa parte do foco da narrativa.


Esse se desloca entre os personagens e o meio que os circunda. Isso requer do leitor um grau elevado de atenção para que ele não se perca quanto ao enredo. É o tipo de livro cuja concentração empreendida vale a pena. O romance entre Guma e Lívia, além de são ser a única coisa a ser contada na história, também está longe de conter todos os elementos que a tornam importante.

Esse se desloca entre os personagens e o meio que os circunda. Isso requer do leitor um grau elevado de atenção para que ele não se perca quanto ao enredo. É o tipo de livro cuja concentração empreendida vale a pena. O romance entre Guma e Lívia, além de são ser a única coisa a ser contada na história, também está longe de conter todos os elementos que a tornam importante.


A história possui outros heróis, embora Guma seja o principal. Jorge Amado despende tempo na construção de seus personagens antes de introduzi-los no curso do enredo. E a história possui muitos personagens. Muitos autores inserem dezenas de personagens sem construí-los ou mostrar o motivo de sua aparição na história, o que me incomoda bastante. Por isso aprecio tanto a construção dos personagens em “Mar Morto”.

A influência do espaço sobre o enredo é outro trunfo da história. E explica o motivo de algumas descrições de ambientes por parte do autor não incomodarem. Em “Mar Morto”, o espaço é mais do que uma simples paisagem. A orla e o mar de Salvador constituem a base no qual os dramas humanos se localizam.

A vida no cais de Salvador representava uma luta pela sobrevivência. As mulheres se casavam com marinheiros, estando sujeitas a grandes dificuldades quando eles forem defrontados por Iemanjá. A história construída por Jorge Amado em “Mar Morto” é imersa nesse contexto.


Ela possui muitos elementos em comum com a Literatura Regionalista, que estava em voga na década de 30. Dentro do espaço geográfico, o romance insere as relações sociais entre os personagens, marcada por uma intensa solidariedade. As relações comerciais e os valores sociais também são retratados.

Conclua a leitura da resenha no blog. Caso tenha gostado e deseje ler outras nesses moldes, siga o perfil no instagram: @literaturaemanalise

site: https://literaturaeanalise.blogspot.com/2020/12/resenha-mar-morto-jorge-amado.html
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