Maisa @porqueleio 17/01/2022Alguns recursos me cansam, mas James e Claire compensamPor se tratar do segundo livro da série, pode conter spoiler do livro anterior.
20 anos se passaram, e Claire volta para as Terras Altas na companhia de Brianna após o falecimento de Randall e pretende revelar a verdade sobre sua concepção. Essa conversa irá passar irremediavelmente por um círculo de pedras, e o escocês que encontrou nessa fronteira.
Em busca de documentos antigos, com os quais pretende convencer sua filha sobre a identidade do verdadeiro pai – e onde no tempo ele está, Claire acaba encontrando respostas mais auspiciosas e esperançosas que até então imaginava como verdadeiras.
É assim que começam suas memórias, que se nas tramas da corte parisiense. Claire e James estão empenhados em mudar a história, tentando modificar os eventos que culminaram na batalha de Culloden.
Eu achei o livro lento, que começa fora da ordem cronológica, e que vai demandar paciência. Alguns dos personagens e da própria trama me pareceram excessivos e sem muita função, e os eventos históricos dificultaram minha imersão, dado que não sou proficiente em história das Terras Altas. Ainda assim, o amor desse casal é tão sublime, tão avassalador, que o meu desconhecimento histórico deixa de ser importante. Além disso, a escrita da autora é fluida, e os capítulos são curtos, e optei por ler devagar.
Me incomoda o uso do estupro como recurso narrativo: ele aconteceu no primeiro livro, mas as cicatrizes físicas e psicológicas acompanham Jamie. Nesse livro, há várias tentativas e uma cena de estupro, que não são devidamente discutidas e parecem não trazer grandes problemas para as vítimas.
Entretanto, a cena de despedida de Claire e Jamie foi emocionante, gráfica, e o livro termina com um fio de esperança quando Claire descobre mais sobre as consequências da batalha de Culloden. Resta correr para O Resgate no Mar.
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