O Resgate No Mar

O Resgate No Mar Diana Gabaldon




Resenhas - O Resgate no Mar - 1ª Parte


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Kelly Martinez 01/12/2016

O Maravilhoso mundo de Gabaldon
Bom, eu tenho a ligeira impressão que o mundo teria menos mazelas se Claire e Jamie nao ficassem juntos! É incrível como acontece tanta tragedia quando esses dois estão juntos! Naufrágios,sequestros, assassinatos, conspirações....é tanta falta de sorte que nem dá pra acreditar!!! Mas para os fãs da série Outlander, sempre vale a leitura! Saber que a Claire volta para o Jamie depois de 20 anos e o fogo da paixão ainda existe - apesar de todos os contratempos - faz emocionar!
Eu me vi em desvantagem pois li um edição com a tradução livre e duvidosa e mesmo assim me emocionei em várias passagens!
Pra quem não conhece o universo Outlander, indico a série na TV. É fácil se apaixonar pelo James Fraser e todo seu universo. Muito mais fácil do que no livro!
Pra quem,como eu,já começou a leitura da série...continue.....
É impossivel abandonar esse casal!
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Cath´s 01/08/2015

Resenha O Resgate no Mar.
O Resgate no Mar - Parte I é o terceiro livro da série Outlander que foi dividido aqui no Brasil em dois exemplares, senão íamos ter que arrastar a obra por aí de tão pesada e possivelmente o preço ia acabar bem alto pelo material usado, então esse foi publicado esse mês pela Saída de Emergência Brasil e a parte dois virá em agosto mesmo.

Para entender resumidamente, Outlander conta a história de Claire que acaba voltando no tempo para a Escócia do século XVIII onde acaba se apaixonando pelo lindo Jamie Fraser, mas além do romance (que nos faz cair de quatro) o diferencial é que traz toda a base histórica, os personagens fazendo parte das aventuras e desgraças da época, como a batalha em Culloden, onde os escoceses perderam para os ingleses.

Esse terceiro livro começa aonde o segundo terminou, com Claire tendo voltado para sua época (e se formado em medicina) e depois de vinte anos descobrindo que Jamie não morreu em Culloden, mas pode estar vivo e ela pode retornar para ele.

Ocorre que não é tão simples a decisão, pois existe Brianna, filha de Claire e Jamie, que Claire teria que deixar para trás, mas pode ela arriscar não ficar com o amor da sua vida?

O livro não se detém só a isso, a cada pedaço que Claire descobre vamos ao ponto de vista de Jamie vivenciando aquela época, assim conseguimos acompanhá-lo nesses anos que passaram, ao mesmo tempo que também temos algumas lembranças de Claire durante esses vinte anos.

Outlander é viciante, começa a série te conquistando e quando termina o primeiro livro quer correr para o próximo e a autora conseguiu não perder essa técnica até agora. O terceiro livro te deixa ansiosa a cada página e quando o termina deseja ter o próximo para ler desesperadamente.

Mas o charme mesmo são os personagens, mesmo os heróis, Claire e James, fizeram coisas ruins por necessidade, a obra retrata isso, a diferença é fazer algo ruim por necessidade ou fazer porque gosta disso.

Quando chega ao final você retorna para casa e fica querendo ter a parte II para saciar sua vontade de mais Claire e Jamie. Eu achei que ia ser estranho esse por causa do espaço de tempo, mas acabei não sentindo isso, os personagens evoluíram, mas não perderam sua essência.

Mas fica a indagação sobre o nome do livro, é de conhecimento aos leitores que Jamie passa muito mal em navios, então como será esse resgate no mar? A primeira parte não entrou no foco desse nome, acho que será a segunda, pois Diana sempre te cativa no começo do livro para te deixar sem chão no final.

A edição continua de alto nível e mesmo eu carregando o livro para lá e para cá dentro da mochila não ficou nem uma dobrinha na capa (tem livros que não podemos fazer isso, pois o material entorta), sem falar que a capa é linda.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2015/07/resenha-o-resgate-no-mar-de-diana-gabaldon.html
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Fernanda 03/08/2015

Resenha: O resgate no mar
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/08/resenha-o-resgate-no-mar-parte-1-diana.html
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Thunder Wave 24/08/2015

O mais interessante de O Resgate no Mar é a mudança de narrativa. Com a separação do casal, vemos as coisas pelo ponto de vista de Jamie e não apenas narrados por Claire. Essa narrativa foi introduzida em A Libélula no Âmbar, mas o ponto de vista de Claire ainda era predominante. Aqui vemos tudo que aconteceu com Jamie com os pensamentos dele.

Outro ponto que se destaca em O Resgate no Mar é como Diana Gabaldon não dá ponto sem nó. É impressionante ver como Diana conseguiu escrever uma saga com volumes tão extensos, rico em detalhes, e ainda conseguiu resgatar a maioria dos acontecimentos que pareciam ser paralelos na trama. Muitas pessoas e fatos que apareceram como ‘Figurantes’ nos outros livros voltam para encaixar algumas peças nesse.

O Resgate no Mar parte 1 é a leitura mais leve de Outlander até agora. A obra acaba literalmente na metade, não temos um desfecho e nem mesmo um suspense nos últimos parágrafos para nos deixar curiosos, apenas o fim de um capitulo que terá continuidade somente no próximo livro.

Veja Mais no Link

site: http://thunderwave.com.br/resenha-o-resgate-do-mar-parte-1-diana-gabaldon/
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Mari Siqueira 08/09/2015

Jamie, Jamie, Jamie
Fantástico, incrível e absurdamente bem escrito. A história de Diana Gabaldon, já considerada um dos melhores romances de todos os tempos, toma novos rumos neste terceiro volume e conduz o leitor a uma nova jornada através do tempo. É, de fato, o livro menos intenso – até agora – da coleção, mas não deixa de emocionar e comover o leitor como os todos os outros livros da série Outlander costumam fazer.

Vinte anos se passaram desde que Claire voltou no tempo e conheceu Jamie Fraser. No livro anterior, pudemos ver o que aconteceu com Claire depois que ela decidiu voltar a seu próprio tempo para salvar seu bebê, Brianna. Desta vez, temos a perspectiva de Jamie sobre esses vinte anos desde a separação.

Com relatos brutais e extremamente detalhados, a autora narra o que sucedeu a batalha de Culloden e como o escocês sobreviveu ao massacre. Mais uma vez o coração do leitor é partido e sofre junto do protagonista que parece pagar pelos pecados do mundo. A ingenuidade e inocência de Fraser dão lugar a experiência e esperteza adquirida com o passar dos anos. Ainda é o garoto que dizia estar pronto, mas agora com mais idade, mais cicatrizes e, principalmente, mais coragem.

Em uma narrativa que intercala o tempo e também a perspectiva, vemos também como Claire tem lidado com a notícia de que o amor de sua vida pode estar vivo. O desespero e a saudade que permearam os anos de separação começam a se transformar na esperança de ver seu marido novamente. Confesso que esperava mais do reencontro, assim como desejei outro final para Frank Randall.

Preciso ressaltar uma passagem que, na minha opinião, foi uma das melhores. Diana Gabaldon utilizou metalinguagem para responder às críticas constantes à sua narrativa detalhista e seu costume de escrever livros com mais de mil páginas. Em uma determinada cena, temos um diálogo entre Jamie e o major Grey, eles falam sobre livros. O oficial, então, pergunta para Fraser o que ele acha de autores que escrevem livros demasiadamente longos e se isso seria uma espécie de falta de habilidade de contar histórias. De maneira brilhante, Jamie responde a Grey que algumas histórias simplesmente exigem mais espaço para serem contadas.

A tradução da editora deixou a desejar em alguns momentos, em especial ao tentar traduzir expressões. Por favor, tradutores, deixem no original, traduzam literalmente ou coloquem notas de rodapé. Adaptar as expressões procurando "equivalências" não dá certo. Um exemplo que me indignou foi que a expressão inglesa 'In for a penny, in for a pound" foi "traduzida" para a expressão portuguesa "Perdido por um, perdido por mil". São duas expressões de origens distintas e significados mais distintos ainda e a portuguesa não se encaixa no contexto, além de ter sido criada depois do tempo da história. No geral, a diagramação e revisão estão excelentes, só a tradução que poderia ter sido mais cuidadosa.

Depois do final alucinante de A Libélula no Âmbar, a primeira parte de O Resgate no Mar trouxe um pouco de fôlego à narrativa e deixou um gosto agridoce na boca. Alguns acontecimentos me indignaram, outros me fizeram chorar, mas como sempre, Gabaldon me surpreendeu positivamente. O Resgate no Mar - parte um, só fez aumentar meu amor por viagens no tempo, romances históricos e Jamie Fraser. Doida para voltar ao círculo de pedras e devorar o próximo volume da saga Outlander.

"(...) É forte e é bom, mas não é amor.
- Qual a diferença?
Ele esfregou o rosto com força. Ela iria ser uma filósofa, pensou ele ironicamente. Inspirou fundo e expirou com força antes de responder.
- Bem, o amor é por uma única pessoa. Isso, que você sente por mim, você pode sentir por qualquer homem, não é particular.
Somente uma pessoa. Afastou o pensamento de Claire com firmeza e, exausto, inclinou-se mais uma vez em seu trabalho." (p. 264)

site: http://loveloversblog.blogspot.com.br/2015/09/livros-o-resgate-no-mar-parte-i-diana.html
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Cah 23/11/2015

Amo tanto essa série que é até injusto escrever sobre ela.
Devo começar a terceira resenha da série de livros da autora Diana Gabaldon dizendo, logo de início, que o livro foi maravilhoso. Não duvido de sua capacidade nem de sua escrita, já comprovada em três livros o quão realista e concreta pode ser. Eu amo isso em um livro, e admiro muito essa autora por dar isso aos leitores. Vou dividir em duas partes minha opinião sobre o livro, com e sem spoilers. Acho mais fácil assim pois quem tem curiosidade de saber se a série mantém um bom nível, não é prejudicado.

SEM Spoilers
Bom, chegamos ao terceiro livro da série, nomeado O Resgate no Mar - parte Um. Infelizmente (ou felizmente) o livro foi dividido em dois devido ao seu tamanho e mesmo assim possui 592 páginas. É, se você ama livros grandes como eu, vai se deliciar lendo os calhamaços escritos pela Diana. E para quem não é fã e se assusta, relaxe, porque os livros são muito gostosos de ler, não se intimidem com o tamanho deles.
A história de Claire e Jamie continua e a cada página o leitor com certeza se verá mais e mais envolvido com a história do casal. Mas não é só de romance que se sustenta Outlander. A autora insere no contexto da viagem no tempo e do romance sólido, fatos históricos importantíssimos, que mesmo tendo se passado vários anos na história, não perdem a linha, nem o contexto e são totalmente compreensíveis, mesmo para quem nunca teve contato com a história da Escócia e dos Jacobitas. Tornando tudo mais interessante ainda, não?

Mas a questão é: A história de um país, a Escócia, mudou devido a Claire e Jamie? Ela, uma viajante do tempo, conseguiu impedir que os fatos tão arriscados do primeiro livro e do segundo culminassem na morte de seu amado em uma grande guerra? Jamie resistiu a tudo, e quando digo tudo, são batalhas, traições e perseguições incansáveis, por sua amada Sassenach? Só lendo pra saber. E leiam, porque vale cada página. Digo isso com a maior sinceridade de leitora. Não tem como não gostar e não se encantar por Outlander e seus inúmeros personagens, tão queridos e tão reais que as vezes me sinto na Escócia do século XVIII e esqueço de tudo quando leio cada volume da série. Não vejo a hora de segurar o próximo livro em mãos, isso é tudo que posso lhes dizer.

COM Spoilers
Se está lendo esta parte, ou você está surtando por ter lido também, ou é super curioso(a) a ponto de não aguentar e quer saber mais. Vamos falar um pouquinho sobre os fatos: No fim do segundo livro, A Libélula no Âmbar, Claire descobre, junto a sua filha Brianna e ao jovem historiador Roger, que seu amado escocês James Alexander Malcom Mackenzie Fraser está vivo. Sim senhores, ele sobreviveu a batalha de Culloden. E este fato deixou os leitores ansiosos pelo terceiro livro, sem dúvidas. Claire, corre pro Jamie a-g-o-r-a. Foi o que pensei de imediato!

Mas não é tão simples quanto parece, afinal, Claire tem uma vida em 1968 agora, vinte longos anos após retornar do passado. E ela nos conta um pouco de como foi essa vida sem o Jamie. Doeu tanto meu coração, imaginar como ambos sofreram separados um do outro, mas Claire possuía seu bem mais precioso, Brianna, seu elo eterno com Jamie e sua força. Conforme as páginas vão passando, o relacionamento dela com Frank é retomado e descrito, assim como a criação da jovem "Bree". E vemos também, Claire se tornar médica.

Em contraponto, o livro nos dá o privilégio de finalmente ler a narrativa pelo ponto de vista de outro personagem: Jamie. E que narrativa, devo dizer! Fiquei sem fôlego com ele muitas vezes, em presenciar ali na minha frente, nas páginas que passavam pelos meus olhos, o quanto ele sofreu e o quanto ele foi forte. É o casal mais forte que já conheci em um livro. E mais realista também. Sem sua amada Sassenach, ele viveu em prol de sua família em Lallybroch, da irmã Jenny, do cunhado Ian e de seus sobrinhos. E para vê-los em segurança, viveu escondido, foi preso, foi vendido, e fez muitos trabalhos até esses longos vinte anos se passarem.

Quando Claire descobre o paradeiro exato de Jamie, não pensa duas vezes, ela precisa encontrar novamente o amor de sua vida e pai de sua filha. Mas isso implica deixar Brianna para trás, assim como sua casa, sua profissão e as memórias de Frank. Mesmo com tudo isso, após vinte anos, ela decide que é a hora de reencontrar Jamie e sua felicidade real. Bree e Roger a acompanham na jornada interminável de preparativos para sua volta no tempo. E assim, Claire volta aos braços de Jamie. Mas não será fácil para eles retomarem suas vidas após longos vinte anos de separação, de vivências, de filhos e paixões perdidas. E o fim dessa parte I nos deixa muito ansiosos pela continuação, como os livros anteriores. E eu já posso imaginar o que os aguarda. Ou não? A autora sempre consegue nos surpreender.

Estou animada para o próximo livro. Achei o terceiro muito bom, muito realista sensível, apaixonante, doloroso e lindo. Tudo isso ao mesmo tempo. Como é bom sentir a história dos personagens tão vívida em nossas mentes! Agradeço imensamente a Diana Gabaldon por criar uma história tão boa e tão arrebatadora para o coração do leitor. Obrigada Diana.

Sobre a edição, está linda, é uma série de livros que realmente mereceu ser republicada e a Saída de Emergência (Selo da Editora Arqueiro) está fazendo um belíssimo trabalho. Até o quarto livro!

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br
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Queria Estar Lendo 20/02/2016

Resenha: O Resgate No Mar Parte 1 E 2
Outlander é o tipo de livro que você lê mil páginas e chora quando acaba porque leria mais mil, e O Resgate no Mar, apesar de trazer uma história bastante diferente do que estávamos acostumados nos dois primeiros livros da série, continua exatamente desse jeitinho.

Li ele ainda na versão da editora Rocco, já que foram emprestadas da biblioteca da faculdade em uma época que a Saída de Emergência ainda nem estava no Brasil. E confesso que emprestei as duas partes (desde sempre com essa papagaiada de dividir o livro) ao mesmo tempo simplesmente porque não podia me dar ao luxo de cortar aquela história ao meio.

A primeira parte foca bastante na descoberta de Claire no fim de A Libélula no Âmbar e se dividi em passado e presente. Enquanto acompanhamos os preparativos e as difíceis decisões de Claire de partir em busca do amado, somos apresentados a pedaços dos últimos vinte anos, seu relacionamento com Frank e Brianna, e como ela nunca pode realmente esquecer a Escócia -- ou Jamie.

Ao mesmo tempo temos, através do ponto de vista de Jamie, uma boa ideia de como os seus últimos vinte anos foram. Como Jamie foi salvo, seu encarcere e sua luta para seguir em frente, acreditando que Claire e o filho estão seguros no futuro.

"Comigo desde o inicio foi para sempre, sassenach."

A primeira parte é uma das que mais me emociona e ao mesmo tempo revolta. O tipo de amor que sinto por Jamie e Claire é apaixonado e ver os dois seguindo em frente, sozinhos, me parte ao meio. Odeio algumas decisões que eles tomaram e senti nojo e raiva do Frank -- ainda mais do que senti em A Viajante do Tempo.

Já a segunda parte inicia uma jornada diferente para eles. De volta a Escócia, agora encarando um país reprimido pela revolta jacobita, Claire precisa primeiro enfrentar Jenny para depois encontrar Jamie.

"-- Mas não podia vê-la sem pensar nele, não é? Sem essa lembrança permanente, eu me pergunto... Você o teria esquecido com o tempo?
-- Não."
Claire e Jenny sempre foram duas das minhas personagens preferidas, tão fortes e destemidas que você só pode pensar: quero ser como elas quando crescer.

Mas os relacionamentos estão bagunçados, machucados, e precisam ser reparados com cuidado e tempo -- não só o de Jenny e Claire, mas o de Claire e Jamie também.

Mas como nada é fácil, essa reparação precisa ser feita em alto mar, enquanto os dois partem em busca de Ian, o filho mais novo de Jenny, que acaba sendo sequestrado por piratas.

A segunda parte traz fantasmas do passado de volta a vida do casal e coloca ainda mais peso sobre essa reconciliação. Embora o que os manteve afastados foi unicamente a necessidade de sobrevivência, vinte anos é muito tempo. São muitos dias solitários, muita história passada e acontecimentos que eles não sabem, necessariamente, como enfrentar em um primeiro momento.

"- Sim, bem, imagino que arrastá-la para o mar e deixar que fosse sequestrada e mantida num navio devastado por uma epidemia seja suficientemente perigoso. Mas ao menos eu não a deixei ser devorada por canibais, ainda."

A Diana tem um jeito de entrelaçar os acontecimentos que fazem o meu coração parar. A forma como ela escreve essa história é forte, embora seja algo tão frágil. O foco é as relações humanas e o plano de fundo é uma sociedade escravocrata a qual Claire não estava completamente pronta para lidar -- considerando-se que a Escócia não vivia isso.

Envolvendo menos política do que estamos acostumados, mas dando um banho de história, a Diana conta o longo trajeto que o casal precisa fazer até verdadeiramente encontrar um ao outro, a redenção e ao perdão que tanto almejam. Até conseguirem, juntos, retomar a vida não como se os últimos 20 anos não existissem, mas como se eles não fossem páreo para o amor deles.

Aqui podemos ver claramente a proposta da Diana com a série, que não é escrever sobre um amor perfeito, mas sim sobre relacionamentos. Sobre altos e baixos, sobre imperfeições e problemas. Sobre como só amor não basta e como precisamos trabalhar continuamente para manter nossos relacionamentos e a nossa identidade.

Minha ressalva, assim como em A Libélula no Âmbar, é Briana e Roger. Não consigo gostar ou simpatizar com nenhum dos dois nesse livro. Para ser sincera, só não pulei as partes deles porque era escrito pela Diana. Os dois não parecem realmente ter química e todo o desenvolvimento incrível que vejo em Jamie e Claire como pessoas e casal, não consigo enxergar em Brianna e Roger.

"- Ter você e ser amaldiçoado por isso, eu acho – disse ele. Beijou minha testa ternamente. - Amar você me levou ao inferno mais de uma vez, Sassenach; mas eu correria o risco outra vez, se necessário."

No entanto, Brianna aos olhos de Jamie é quase um personagem gostável e essa é a minha maior tristeza na vida com Outlander: Jamie perdeu Bri. Jamie perdeu Faith e isso machuca, mas a Faith não chegou a viver nesse mundo. Bri sim, e ela vive longe dele, longe do tipo, 200 anos a frente. E isso sempre parte o meu coração.

Por mais que Frank tenha suprido o papel de pai -- e a ingrata da Brianna se recusa a reconhecer outro como tal -- Eu ainda queria essa chance para ele. A chance de vê-la crescer e conhece-la em todos os seus cantinhos, como é próprio dos pais -- como a Claire faz. De enxergar a Ellen no rosto dela, de perceber o gênio tão parecido com o seu.

"A parte mais irritante dos clichês, eu decidi, é o quão frequente eles são verdadeiros."

A única coisa que verdadeiramente me consola é o fato dele ter tido os filhos da Jenny e Fergus sempre ao seu lado. Aliás, Fergus! Tenho um amor imenso por ele e uma certa cena no fim do livro 1 me enche o coração de alegria e amor por essa família tão torta.

Tem como dar menos do que 4,5 estrelas para esse livro? JAMAIS.
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Mila F. @delivroemlivro_ 07/06/2016

A Melhor Série que Estou Acompanhando!
Outlander sem dúvida é a Melhor Série que acompanho atualmente, a autora, Diana Galbadon, nunca me decepcionou, pelo contrário: me surpreende, me tortura, me deixa eufórica, viciada, ansiosa, apaixonada.

O Resgate no Mar (Voyager, em inglês) é o terceiro livro da série e foi dividido em dois volumes, um contendo a parte I e o outro contendo a parte II. Vou falar de O Resgate no Mar, parte I. Para quem acompanha o blog sabe que já resenhei o primeiro e segundo volumes: A Viajante do Tempo e A Libélula no Âmbar.

Após os acontecimento em A Libélula no Âmbar em que Claire, Brianna e Roger descobrem fatos históricos que os levam a acreditar que Jamie sobreviveu ao massacre em Culloden o trio começa a pesquisar com afinco dados que os levem ao paradeiro de Jamie.

Após 20 anos em que Claire fez a viagem no tempo e conheceu seu amado Jamie, estamos no ano de 1968 e a personagem começa a crer que pode voltar a ver seu Jamie caso descubram onde ele possa estar no passado.

Roger e Brianna descobrem pistas de sua existência e Claire precisa se decidir se irá ou não voltar as Ruínas de Craigh na Dun e tentar fazer a viagem no tempo para 1764, abandonando sua filha. A decisão não é fácil, pois dessa vez ela tem uma escolha. No entanto, até sua filha, Brianna, reconhece que Claire precisa voltar para Jamie e, após algumas ponderações, a viagem é certa.

No entanto antes da viagem e no processo das descobertas do paradeiro de Jamie, houve muita história e vamos conhecendo um pouco do que aconteceu com Claire e Brianna enquanto moravam com Frank, ao passo que também ficamos sabendo o que estava acontecendo com Jamie e seu exílio, prisão, torturas e vida solitária.

É incrível como Diana Gabaldon soube fazer um paralelo entre as duas histórias e o como ficou perceptível a dor tanto de Claire quanto de Jamie, o quanto a separação de ambos teve marcas profundas na forma de agir e modo de viver de cada um.

As mudanças foram tantas que quando, enfim, Claire e Jamie conseguem se reencontrar é assustador a distância entre ambos, o quanto eles se mostram diferentes, mas muito apaixonados ainda. O que terá que acontecer a partir de então é os dois tentarem se reconhecer.

Para quem espera um reencontro cheio de emotividade, paixão devastadora, vai se surpreender pelo fato de não ter sido tão romântico o reencontro, pois foram 20 anos de distância, Jamie não estava preparado para ver Claire novamente, ao passo que Claire sabia que voltaria a vê-lo, isto é, estava preparada.

Após o estranhamento inicial - completamente coerente com a situação - tudo fica melhor entre o casal (que mais amo na literatura!!!), no entanto é meio estranho ver o quanto os dois não se conhecem mais e o quanto nós leitores sabemos mais um sobre o outro do que eles próprios, afinal nós acompanhamos o que aconteceu com ambos durante os vinte anos que se passaram, mas eles não!

O que vale a pena ressaltar é que Claire deixou seu futuro em 1968 para o "passado" e não importa muito o que ela viveu já que não estará mais vivendo aquela realidade, no entanto, em 1764 Jamie vive uma vida clandestina em que ele é traficante de bebidas e publica artigos e panfletos coercitivos, tudo contra a coroa inglesa, correndo o risco constante de ser enforcado.

Tais atitudes não coincidiam com o "antigo" Jamie, mas a mudança do personagem foi radical, ele não precisava ter medo da forca, pois tudo o que ele considerava importante não fazia mais parte de sua vida, então ele mudou bastante ao longo dos 20 anos e, sim, suas atitudes são quase irreconhecíveis.

Diana Gabaldon não decepciona o leitor nesse terceiro volume da série, é bastante "pé no chão" em relação a coerência de atitudes e mudanças físicas e psicológicas decorrente do tempo em seus personagens. Todos têm cicatrizes, perderam ou tiveram que renunciar a algo. O terceiro volume da série também faz um bem danado ao leitor, pois pode respirar tranquilo, pois não são tantas desgraças que se abatem aos nossos queridos personagens. É como um oásis no deserto!

Se você não conhece a série, não acompanha Outlander (que também é série televisiva) você está perdendo algo extremamente fabuloso e você precisa conhecer urgentemente! Sério, largue tudo e se jogue nessa viagem!!!!

site: www.delivroemlivro.com.br
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Lorena 24/06/2016

Uma vida depois...
Eu, sinceramente, nunca vou superar aqueles 20 anos.
20 ANOS...
Bem, o começo do livro é meio arrastado. Afinal de contas tudo o que se espera e deseja é o bendito reencontro dessas duas almas enamoradas.
Pensa num livro que consome seus pensamentos e seus dias. Pensa num personagem que rouba seu coração. E imagina como todas nós leitoras não gostaríamos de ser Claire Fraser. E viajar no tempo, desafiar todas as leis da física e do universo, abandonar tudo e voltar para Jamie Fraser, amado esposo, guerreiro ruivo escocês que tem muito mais vidas que um gato. (kkkkk, sério, será que ainda há algum pequeno espaço naquela pele que não foi açoitado, queimado, furado, marcado...? Acho que não, hein!)
Se bem que eu duvido que haja alguma de nós, pobres mortais, que pudesse ser como Claire Fraser, tanto quanto, definitivamente, não existe um Jamie. Porque apesar de ficarmos sempre babando pelo Jamie, impossível não ser assim, temos que reconhecer que Claire é corajosa como nenhuma outra, inteligente e forte, muito forte, porque passar 20 anos sem o Jamie e ainda ter que aguentar o chato do Frank todo esse tempo... ela é quase uma santa.
E o grande momento do livro é mesmo o reencontro e é a coisa mais linda do mundo, e tudo que eu conseguia fazer era sorrir e chorar, sorrir e chorar de pura felicidade. Li e reli esse momento. E o farei muitas vezes mais.
E a história continua...
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Nathy 13/09/2016

Outlander: O Resgate no Mar (Parte I) – Diana Gabaldon – #Resenha
Eu estava muito empolgada com o livro justamente por causa do final do segundo livro. Estava curiosa para saber como Claire iria lidar com as novas descobertas. E o livro não me decepcionou em nada. Eu fiquei com receio de que depois de algum tempo tudo se tornaria estranho. Mas, Diana conseguiu contornar a situação de uma maneira excelente. Tanto que ela se tornou uma das minhas autoras favoritas. Mesmo que somente tenha lido os livros dessa série eu fiquei impressionada com seu jeito de escrever. E também com a forma como consegue ligar todos os pontos dos livros anteriores.

O livro começa na visão do Jamie sobre o que aconteceu após a Claire ter ido embora. E o sofrimento do leitor já começa nesse ponto. Ambos estão vivendo a sua vida da melhor maneira possível. Mas, sempre sentindo aquele vazio. Pois, não estão com a pessoa que mais amam. Conforme, Claire descobre mais sobre o que houve com seu amor mais ela sente pesar em seu coração. Nessa primeira parte o leitor pode ver a luta dos dois para sobreviverem em momentos tão difíceis.

Algo que mudou nesse livro que gostei muito foi ter a visão do Jamie em diversos momentos. A Claire continua sendo a principal. A maioria dos momentos o foco está voltado inteiramente nela. Porém, para não tornar tudo cansativo a autora acrescenta a visão do Jamie. O que em minha visão tornou o livro mais dinâmico e emocionante. Todas as partes envolvendo o Jamie meu coração apertava com o que poderia lhe acontecer. Também foi uma ótima ideia da editora em dividir o livro em dois, pois assim deixou o livro mais interessante. E me deixou ansiosa pelo próximo volume.

Ele estava morto.

Nesse livro eu consegui sentir o amor verdadeiro que Claire sente pelo Jamie. Ela continua sendo uma personagem muito forte e decidida. E nesse momento da história ela deixa claro que não vai deixar de lutar pelo homem que ama. Mesmo que isso signifique fazer grandes sacrifícios. No entanto, não sei até que ponto ela será compreensível em algumas situações. Nos livros anteriores eu gostava dela, mas achava que não tratava o Jamie como realmente merecia. Já nesse livro mudei completamente de ideia. Ela não se anula por causa dele. Continua com seu jeito determinado. Porém, um pouco mais amorosa e dando valor a esse relacionamento.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2015/06/outlander-o-resgate-no-mar-parte-i-diana-gabaldon-resenha.html
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Na Nossa Estante 11/11/2016

A partir do dia 05/10/2016 a Netflix passou a disponibilizar a série Outlander para seus assinantes no Brasil e eu posso garantir que isso não é pouca coisa. A série é boa, é muito boa, é excelente!

Depois do choque final da primeira temporada, na segunda nós encontramos Jamie e Claire na França tentando evitar a batalha de Culloden, onde ingleses massacram os escoceses chamados Jacobitas e acabam com a tradição dos clãs das Terras Altas da Escócia. Tentando persuadir o Rei Charles Stuart da França a evitar a guerra que era incentivada por Eduardo Stuart, aspirante ao trono da Inglaterra, os dois se envolvem em situações políticas delicadas, enquanto uns conspiram pela guerra outros tentam evitá-la. Jamie e Claire têm seu amor testado por uma perda traumática e abalados resolvem voltar para a Escócia e enfrentar a guerra que se tornava a cada dia inevitável, independente de todas as tentativas de manipulação dos dois. Mesmo com forte influência sobre o Príncipe da França, Jamie não consegue evitar a Batalha de Culloden e como Claire sabe do destino da Escócia depois da guerra e em nome do amor dos dois e da gravidez recente da protagonista, ele a faz ir embora para o seu tempo e volta para o campo de batalha com a certeza de que vai ser morto.

E então eu ganhei o volume III da série Outlander de aniversário! Uhuu!

Ele é dividido em duas partes, sendo que O Resgaste no Mar - Parte I tem 591 páginas e narra a vida de Jamie depois da guerra quando é salvo pelo passado e vive por uns bons anos escondido até que um dia, não suportando mais a solidão, ele dá um jeito de ser pego pelos ingleses e ajudar sua família com o dinheiro da recompensa por sua captura. Nas câmeras imundas da prisão ele se torna líder dos prisioneiros e o meio de comunicação entre o Diretor e os presos. Educado, inteligente e carismático, Jamie se torna amigo do Major John William Grey, e o fato de Grey ter sentimentos por Jamie acabam ajudando-o a ser enviado para ser cavalariço na propriedade dos Dunsany chamada Helwater em Lake District, na Inglaterra, enquanto os outros prisioneiros são enviados como missionários para as Américas. O Major vai visitar Jamie a cada 3 meses e lá ele é conhecido como Alex, pois os ingleses temem os sobreviventes Jacobitas, mas a filha mais velha dos Dunsany, Geneva, se apaixona por ele e sendo ela prometida a um velho em casamento, obriga Jamie, através de chantagem, a tirar sua virgindade e nove meses depois...

Alguns anos depois ele é obrigado a retornar para a Escócia.

Durante os vinte anos que se seguiram à separação de Claire, ele nunca ficou um dia sem pensar nela, sem fazer uma oração por ela e pela criança que ele não sabe se sobreviveu.

Enquanto isso, em maio de 1968 Claire está na Escócia com Roger, filho adotivo do Pastor que era amigo do marido dela que é historiador, e com Brianna, sua filha, procurando em documentos antigos e solicitados em Londres saber a verdade sobre o destino de Jamie. Ela acredita que ele morreu em Culloden, mas depois de dias de procura, noites folheando velhos documentos, pastas jogadas em todos os lugares, Claire encontra a prova de que Jamie foi preso em Ardsmuir e posteriormente enviado para Helwater e encontra evidências de que ele esteve vivo pelo menos durante 18 anos dos 20 que se passaram desde o dia que ela foi embora.

Não foi fácil para ela a transição entre os dois mundos e em sua época a vida de Claire foi mais muito tranquila se comparada com a de Jamie. Com a ajuda de Frank que ficava com Brianna, ela pode estudar e se formar medicina, mas jamais deixou de amar e de pensar em Jamie e por isso ela reúne forças e decide ir novamente ao encontro dele. Consciente de que está deixando para trás o conforto do século XX, de volta à Escócia, Claire precisa conhecer de novo o homem que ela nunca deixou de amar e o encontro deste amor depois de 20 anos separados traz emoções inebriantes para os leitores!
Agora me esperem que eu volto na parte II!

Curiosidade: Diana Gabaldon, autora de Outlander se inspirou na Série de TV Britânica Doctor Who para criar Claire, sua viajante no tempo.

Marise Ferreira

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/11/outlander-o-resgate-no-mar-parte-i.html
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