Resenhas - A Estrela do Diabo

Camila Mombelli 10/02/2020

Jo Nesbø não decepciona
Sou apaixonada por séries de detetives e Harry Hole é um personagem extremamente cativante, com uma certa rebeldia, que dá até vontade de ser amiga dele e ficar horas conversando sobre música, cinemas e livros temas que são citados diversas vezes nos livros da série. O único problema de ser amiga de Harry é que não dá para convidar ele para tomar um drink pois isso pode acabar mal!

A estrela do Diabo não é um dos melhores livros da série, porem entrega o que promete, uma boa história policial que prende o leitor e tem reviravoltas imprecionantes. Os diálogos entre os personagens também são ricos e muito bem desenvolvidos.
Apesar de umas "viagens" no meio da história que você fica pensando "Como pode isso?", sempre vale a pena ler Jo Nesbø!

Eclipsenamadrugada 08/10/2019

História completa
Eu gostei desse livro, é uma história sem momentos mirabolantes, porém teve começo meio e fim, um fim realmente com todas as letras, não deixando nenhuma dúvida. Muito bom esse livro.

mirna 05/05/2018

Estrela do Diabo
Terminei o livro A ESTRELA DO DIABO.
?????

Mas uma sensacional história de Jo Nesbø e seu incrível e não perfeito detetive Harry Hole (embora inteligentíssimo). Suspense policial eletrizante com altos níveis de percepção e inteligência do detetive Harry Hole e sua tumultuada vida com vício pelo álcool. Mas ele dá um show !
??????????????

Vinny Britto 13/02/2018

Não vou me alongar e vou só dizer o que achei da leitura.

Definitivamente até aqui, esse foi o livro que menos gostei. Não achei interessante o crime nem as motivações. O que conseguiu me prender foi somente a investigação paralela ainda sobre o caso de Ellen, isso sim eu estava ansioso para saber como Harry enfim resolveria.

No demais, achei a leitura um pouco arrastada e demorei um pouco mais que o normal pra concluir.

Juliana Souza 30/09/2016

Ótima história!
História muito boa e bem escrita. Mais um dos livros de Nesbo que você começa a ler e não quer que ele acabe!!

Tauan 23/09/2015

Uma aventura do detetive Harry Hole, um policial genial que vive problemas com álcool e em sua vida sentimental.
No momento desta narrativa ele está tentando superar a morte da ex-parceira de trabalho, obcecado em provar a culpa do também investigador Tom Waaler, abandonado pela namorada e afundado no alcoolismo; quando ocorre um misterioso assassinato, uma jovem foi encontrada morta em seu apartamento com um dedo a menos e uma estrela de diamante vermelho no olho.
Quando novas mortes começam a ocorrer com elementos em comum surgindo, Harry percebe que está diante de um perigoso serial killer, uma raridade na Noroega.
Quando você acha que a história vai acabar, há uma reviravolta e Harry se lança novamente à caçada. O intrigante é que o livro não acaba com a prisão do assassino, ainda há problemas que o nosso herói deve resolver antes de descansar.
O ritmo da narrativa é único, não há um capítulo que não desperte a vontade de continuar lendo imediatamente.

Makan 14/02/2015

Uma leitura suave
O detetive Harry Hole, brilhante na sua função de investigador, porém com problemas familiares e em volta com seu alcoolismo, se depara com um sequência de assassinatos, ocorridos em Oslo durante um fustigante verão, que em razão do modos operandi e pistas deixadas nos locais do crime, um dedo da mão cortado e um diamante vermelho em forma de estrela, levam a crer que sejam trabalho de um serial killer. O policial deve enfrentar, além do criminoso, a eminência de sua dispensa pela força policial e ainda provar as suspeitas que levantou sobre o investigador Tom Waaler, seu colega e mais proeminente policial de seu departamento.
O autor é extremamente descritivo, como exemplo, logo no início do livro, aparece uma descrição dos caminhos percorridos pela água da chuva em uma infiltração, a qual consome 2 pag e ½, tudo é exposto minuciosamente ou comentado, desde a profissão de um antepassado, até a história de um prédio. Essa característica nos deixa alheios ao crime em si, pois quando a história volta-se aos locais dos assassinatos, os diálogos são dedicados, muitas vezes, a assuntos relacionados aos personagens e não ao fato ocorrido.
A escrita pormenorizada torna o livro uma leitura calma, pela quase inexistência de histórias paralelas, o desenvolvimento é linear, não ocorrendo deduções epifânicas, no entanto, esse estilo nos permite, além de acompanhar a brilhante capacidade investigativa do personagem principal, permite nos envolver com a psique dos personagens quando nos depararmos com seus dilemas e passamos a nos sentir, até mesmo, íntimos de alguns.
Em razão do lado psicológico estar em evidência, em grande parte da narrativa, destaco o subcapítulo “Perfis” onde o psicólogo forense Aune explana todo seu conhecimento relativo a assassinos seriais.
Esse é o 5º livro com o detetive Hole, mesmo a existência de referência a histórias ocorridas nos livros anteriores, a não leitura desses não prejudica o entendimento da “A estrela do Diabo”, e mesmo o estado emocional, atual, de Harry Hole é explicado, em parte, por seus sonhos e, em parte, pelo desenvolvimento da trama.
Existe uma grande quantidade de personagens e alguns, por serem de origem norueguesa, são difíceis de memorizar.
Pelo estilo narrativo, de apresentar conclusões investigativas de forma paulatina, a angústia em relação ao assassino não é desenvolvida, o ritmo suave não gera a fissura pela a leitura do próximo capítulo, contudo também não desperta a vontade de abandonar o livro. A conclusão da investigação não é surpreendente e a tensão mencionada na capa, resume-se as 100 páginas finais, para mim a história poderia ter sido contada com cento e cinquenta páginas a menos.

Jansen 04/09/2014

Recomendo
Lido em 03/09/2014. Muito bom. Somos envolvidos na trama onde a cada momento surge um suspeito pelos crimes, além do envolvimento de policiais em tráfico de armas. Na verdade tudo está ligado. Ótimo autor, o Jo Nesbo. Dele classifiquei também com quatro estrelas: Boneco de neve, Headhunters e Garganta vermelha. Não gostei foi de O morcego.

Henning 29/04/2014

sugestão: ler antes A Garganta Vermelha
É o 5º Livro do Jo Nesbo que eu leio, e o quarto da série Hole.
Primeira dica. Ler antes o livro Garganta Vermelha ajuda a situar o leitor em relação a algumas informações que são apresentadas neste livro. Talvez ler este sem ler antes a Garganta Vermelha torne a história um pouco confusa.

Li primeiro O Redentor, depois O Boneco de Neve, em seguida Garganta Vermelha e agora A Estrela do Diabo (acabei pulando A Casa da Dor). Desses livros, o que menos me agradou foi Garganta Vermelha, mas ler logo em seguida A Estrela do Diabo reacendeu minha empolgação em relação ao Jo Nesbo.

Vejo que em muitas resenhas de seus livros ele é criticado por ser muito descritivo. Concordo que isso acaba reduzindo um pouco o ritmo de leitura, ou protelando um pouco aquele momento de clímax tão esperado no decorrer da história. Mas gosto desses momentos descritivos pois me ajudam a ficar mais envolvido com o ambiente, com a tensão dos personagens, etc.

Os nomes são um problema, no início, mas apenas na primeira leitura. Como os personagens centrais se repetem de uma história para outra, salvo um ou outro personagem que sai de cena e outro entra na história seguinte, já no segundo livro os nomes deixam de ser um problema.

Especificamente quanto a esse livro, achei toda a trama muito bem construída. Como em outros livros, Jo Nesbo consegue nos levar a acreditar numa conclusão de quem é o assassino, mas novos fatos apresentados no decorrer do livro alteram completamente o curso da história.

Nesse livro o Inspetor Hole parece estar no limite de sua depressão, de seus problemas (com bebida e relacionamento), atormentado, ainda, pelo assassinato de sua parceira. Mesmo assim consegue usar sua intuição para desvendar os mistérios que rondam a série de assassinatos que acabam com a tranquilidade das férias em Oslo.

Desacreditado, inclusive por seus superiores, tem que se valer dos poucos amigos para salvar sua vida, sua carreira, e de outras pessoas próximas (não citarei nomes para evitar spoilers).

Recomendo a leitura.

Wal Frederico 14/01/2014

Jo Nesbo surpreende mais uma vez.
Adorei o livro!
Recomendo muito! Acho importante ler os livros anteriores para acompanhar melhor a trajetória do anti herói Harry Hole, personagem central da narrativa.
Final imprevisível e surpreendente!

Patricia665 17/03/2013

Uma história com o pé no acelerador
O livro do norueguês Jo Nesbo foi uma grata surpresa. O enredo- uma série de crimes que parecem terem sido ação de um serial killer que passam a ser investigados por um policial em crise total(família, profissão e consigo mesmo) chamado Harry Hole- consegue prender a atenção do início ao fim. Há muitos personagens, todos com nomes muito estranhos aos nossos olhos - Olaug, Oleg, Beate... - e sobrenomes que prefiro não citar porque sei que não vou conseguir escrevê-los sem uma cópia...rsrsrs Muitas apresentações e personagens com passagens rápidas podem deixar a leitura cansativa para os menos empenhados, mas vencendo esta etapa podem ter certeza que encontrarão uma história tensa, contínua, escrita de uma forma acelerada mas muito, muito interessante!
Outro ponto interessante são os costumes e hábitos que o autor insere no decorrer da história, que nos falam de outra cultura tão diferente da nossa... Até ri quando li sobre um momento que o autor fala de uma onda de calor e a população está sofrendo com...29 GRAUS!!! Enfim, outra cultura, outros hábitos...Leitura altamente recomendável para quem curte o gênero romance policial.

Camilo 07/11/2012

Eu e meu vício por anti-heróis
É muito, muito clichê, eu sei, e uma carta mais do que marcada no baralho das histórias de sucesso, mas eu realmente adoro anti-heróis. Quanto mais boca sujas e com tendências à catástrofe melhor.
O inspetor Harry Hole é muito clichê, com o seu trauma de infância, seu amor fracassado e sua tendência à uísque demais. E tanto clichê assim quase prejudica a leitura no início, que se mostra um pouco parada. Mas o ritmo do romance melhora com o desenrolar da história e eu realmente gostei de tudo no final, apesar de focar muito mais nos dramas das personagens, principalmente no problema Hole-Waaler, do que necessariamente com a pergunta "quem matou?".

Recomendo.

Gustavo 03/11/2012

Mediano
Vale mais pelos personagens e suas relações do que pelo mistério em si mesmo.

criscat 07/10/2012

Gostei bastante e a resenha esta no meu blog: http://migre.me/b2Xr6

Araggorn 16/07/2012

A Estrela do Diabo - Resenha em www.siriguelasaltitante.com.br
Já faz um tempo que me interessei por esse livro e sempre ouvi falar muito bem do norueguês Jo Nesbo. A Estrela do Diabo é o primeiro livro que leio dele e pude conhecer seu personagem, o detetive Harry Hole. Nesta história, que não é a primeira com este personagem, o detetive é um homem conturbadíssimo, melancólico e beberrão. Um policial praticamente acabado e desanimado com à vida. Perdido nos bares por erros do passado e a morte suspeita de sua parceira.

Muitos podem achar à primeira vista o autor muito descritivo...e vai estar certo. Porém a descrição do inicio do livro no casarão antigo, onde vai aparacer o primeiro corpo é fantástica se você penetra na narrativa e se deixa levar. O autor sabe descrever bem o cotidiano, o psicológico dos personagens, entretanto, o livro em algumas partes carece de um ritmo, mas eu acho que pra quem pega o livro de primeira, sem conhecer o detetive Harry Hole de outras aventuras pode achá-lo um pouco pedante, irresponsável e chato com sua bebedeira clichê. Todos já vimos o esteriótipo do policial que se afoga na bebida. Admito que ainda não fui envolvido pelo personagem de Harry Hole. Talvez lendo seus primeiros livros (A Casa da Dor e Garganta Vermelha) que com certeza vou ler.

A história é até interessante, mas chega a ficar monótona em alguns capítulos devido ao drama de Harry Hole, eu acredito. Já o final me surpreendeu e salvou o livro. Vale a leitura, pois verdade seja dita, os escritores nórdicos são muito bons, estupendos e factíveis. Os policiais da terra do norte são muito intensos e verdadeiros nos levando aos recantos escuros da mente humana. Jo Nesbo é premiado no gênero e ponto.