Resenhas - Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei

Geane.Gouvea 29/02/2020

"O seu amor me salva e me devolve aos meus sonhos."
O que expressar dessa minha primeira leitura, que ousei experimentar, do autor Paulo Coelho?! Escolhi pelo título, e senti algumas identificações pessoais, embarquei por lugares que desejo muito ir, Fátima por exemplo, e quem dera eu estivesse naquele grupo de pessoas em oração debaixo de chuva, na presença de Deus, Nossa Senhora e Espírito Santo, assim narrou a história. Os novos "amores" podem não durar, mas que a gratidão seja eterna, pois resgatar a fé no outro, não tem preço.

Tiago 04/05/2019

Escrita suave e de capítulos curtos. Narra o encontro de Pilar com um amigo de infância e o amor, as batalhas internas, as viradas do destino, as certezas e incertezas que surgem com esse encontro. Com forte temática religiosa (católica), a narrativa é uma história de amor. O amor capaz de aceitar e o amor capaz de abdicar.
"Todas as histórias de amor são iguais."

LeonardoGS89 02/04/2019

Fabuloso, simples, porém bem bonito.
Eu particularmente gostei bastante desse livro, As Margens do Rio Piedra é um livro que fala de amor, escolha e relacionamento com sua vocação e com seu lado espiritual.
Tudo começa com um encontro de um casal de velhos amigos em Madrid, durante 7 dias o amigo de Pilar tentou mostrar a ela o sentimento que guardou desde o tempo de menino, mas estava dividido entre o amor por essa mulher e a vocação que o guiava para uma entrega total ao seminário. Pilar, sentia-se presa a uma vida que planejou e tinha medo de segui-lo, ela o conhecia bem, suas fraquezas e temores, mas os sentimentos podiam surpreende-la.
Diante de uma batalha com a "Outra" dentro dela, redescobriu sua fé e conheceu a face feminina de Deus em que ele acreditava, o encontro mudou algo dentro dela e agora ela caminha em um terreno desconhecido, onde os sentimentos mudam a todo instante.
o livro é cheio de mensagens maravilhosas.

"Aquele que é sábio, só é sábio porque ama. E aquele que é tolo, só é tolo porque pensa que pode entender o amor."
"Sei que o amor e as represas são iguais: se você deixa uma brecha por onde um fio de água possa se meter, aos poucos ele vai arrebentando as paredes - e chega um momento em que ninguém consegue mais controlar a força da correnteza."
" - Porque Deus vem a Terra para nos mostrar nosso poder. Fazemos parte do seu sonho e Ele quer um sonho feliz. Entretanto, se admitirmos para nós mesmos que Deus nos criou para a felicidade, teremos que assumir que tudo aquilo que nós leve para a tristeza e a derrota é nossa culpa. Por isso sempre matamos Deus. Seja na cruz, no fogo, no exílio, seja em nosso coração."
"Seja feita a vossa vontade, Senhor. Porque Tu conheces a fraqueza do coração dos teus filhos, e só entregas a cada um o fardo que pode carregar."

GH 22/02/2019

Tão clichê quando criticar o Paulo Coelho são suas obras!

MF (Blog Terminei de Ler) 23/09/2018

Minha experiência com Paulo Coelho
Nota introdutória: Resenha escrita para todos os livros do Paulo Coelho que li.

Existem pessoas que destroem suas vidas no crack ou na cocaína, outras que exageram no álcool ou na maconha, outras estão viciadas em nicotina ou Bolsonaro... Bom, a única droga que consumi foram os livros do Paulo Coelho... e com muito pesar confesso que tive uma recaída recente...

No início dos anos 2000, minha amiga Vanessa e eu estudávamos juntos para o vestibular e ela me emprestou para eu ler "O diário de um mago". Se uma pessoa que eu admirava tanto me empresta um livro, o mínimo que poderia fazer era lê-lo. Eu, ainda começando nos prazeres da Literatura, li e achei bacana. "Puxa, o cara não é apenas um escritor: o cara é mago! Ele compôs com Raulzito e ele voa... ele voa, véio!".

Pouco tempo depois, Vanessa me emprestaria "O Alquimista". "Um livro inspirador, bonito!", diria. Fui numa biblioteca e pesquisei pelo autor. Li "Brida" e achei interessante a história de uma irlandesa numa busca pela magia.

Eu tinha completado a tríade de "obras-primas" do Paulo Coelho. Fui então lendo outros livros do autor. Eram livros pequenos que eu lia em, no máximo, 3 dias. Li, num espaço de menos de dois anos, "As valkírias", "Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei", "Maktub", "Veronika decide morrer", "O demônio e a srta. Prym", "O monte cinco", "Onze minutos" e "O manual do guerreiro da luz". Cheguei a ler uma pequena biografia do autor, escrita pela Martin Claret. Era meu fast-food literário.

Então, aconteceu: eu enjoei do autor. Aquilo que era original, se tornou repetitivo. Percebi que, a obra de Paulo Coelho, em seus livros, poderia ser resumida em uma série de elementos comuns: um personagem que sente perdido numa busca pessoal + um elemento místico como foco e/ou fio condutor + mensagens piegas de auto-ajuda + alguma cena esporádica de sexo + o personagem superando um desafio pessoal. Seria a redundância na temática que me fez enjoar? Ou o fato de que, entre essas leituras, fui lendo outros livros e conhecendo autores como Machado de Assis (que virou uma paixão), Manuel Bandeira, Gabriel García Márquez, William Shakespeare, Franz Kafka, dentre outros... o que me tornou mais exigente como leitor? Ou seria o fato de que, com o passar dos anos, fui ficando menos religioso? Talvez tenha sido tudo isso junto...

Eu voltaria a encarar Paulo Coelho somente uns cinco anos depois. Li "O zahir". Odiei. Achei vazio e desisti do autor.

Eis que, dez anos depois, voltando de viagem, recentemente, numa banca de revista que vende livros usados no Centro de Belo Horizonte, para não fazer uma desfeita com a vendedora, uma simpaticíssima senhora, pequei uma obra do autor. Li "O bosque de cedros", volume 1 de uma coleção lançada pela ridícula revista Caras, no final dos anos 90. Trata-se de um livro que, em suas pouco mais de 60 páginas, me fez lembrar de tudo que odiava no autor. São pequenos contos, insipientes e piegas e, pela primeira vez, Coelho me fez sentir ódio. Juro. Um dos "contos" chamava-se "A porta da lei" e é uma releitura que o autor fez de "Diante da Lei", um dos melhores contos de Franz Kafka e um dos melhores contos da história, certamente. Paulo Coelho conseguiu deturpar totalmente a essência da história. No livro do brasileiro, basicamente vemos uma curta pseudo-mensagem sobre a necessidade de "correr atrás dos objetivos". É algo muito mais limitado do que a quantidade grande de reflexões possibilitadas pelo conto kafkiano, onde temos a figura do homem ante o sistema, que o convida para a busca e, em concomitância, o impede de conseguir a Justiça, sendo esta impossível de ser obtida. Em resumo: Paulo Coelho não apenas é limitado ao escrever: ele é limitado como intérprete daquilo que deveria lhe influenciar a ser melhor como escritor.

Por fim, pode-se dizer que Paulo Coelho é a prova de que modus operandi vende e vicia... e permanecer nesse espectro, nesse vício, é limitar o campo de visão para o leque de maravilhas que somente a Literatura pode possibilitar ao ser humano.

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2018/09/17/minha-experiencia-com-paulo-coelho/

Talita.Rodrigues 20/08/2018

Na Margem Do Rio Piedra Eu Sentei E Chorei
O Primeiro livro que eu li na minha vida foi Brida de Paulo Coelho.. Assim me interessei pela sua obra.

Na Margem Do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei, é um dos livros preferidos da vida, assim como Paulo Coelho um escritor fantástico..
Esse livro fala muito sobre fé, amor, sacrifício e escolhas.. E como as vezes o que você precisa fazer é seguir seus sonhos.
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. ? Trecho: ?Se a dor tiver que vir, que venha rápido?, eu disse. ?Porque tenho uma vida pela frente, e preciso usá-la da melhor maneira possível. Se ele tem que fazer alguma escolha, que faça logo. Então eu o espero. Ou o esqueço.
?Esperar dói. Esquecer dói. Mas não saber que decisão tomar é o pior dos sofrimentos.?

Mario Miranda 19/02/2018

Uma leitura agradável
Depois de ano me dedicando a Literatura, finalmente me desvencilhei de uma das maiores injustiças literárias: nunca ter lido uma obra sequer do Paulo Coelho.
A história em si não é complexa, muito pelo contrário: uma relação de amor que originou-se na infância, e que retoma o seu curso anos depois.
O mérito do autor não está na elaboração da história: sua erudição é passada de forma simples, concisa, direta, utilizando-se de parágrafos pequenos e capítulos curtos.

Vivi 16/02/2018

Na Margem do Rio Piedra eu Sentei e Chorei
Uma comovente história de amor que nos emocionam e que sinceramente em alguns momentos me angustiou. Uma mistura de religião, misticismo e indispensavelmente o amor .

Fco EC Arruda 04/01/2018

Amar, encontrar-se, perder-se, reencontrar-se
O amor humano pode estar muito relacionado com o divino, na medida que nos faz ultrapassar aquilo que somos em direção àquilo para o qual estamos destinados a ser. Para alguém como Pilar, porém, que está presa ao chão, ao dia a dia, à segurança da rotina, isso pode significar morrer por dentro. Mas, o que vem depois? O que acontece quando caímos por nós depararmos sem chão? O amor nos estende a mão, nos ergue e nos salva de nós mesmos. Este livro não conta nada de novo. É uma história de amor com final feliz. Mas, certamente, ele ressignifica em muito o que é amar e como o amor nos muda.

Antonio Maluco 21/09/2017

Amor
gostei de ler essa história de amor proibida e sobre religião

Alice 23/07/2017

Ruptura interna
Uma viagem extremamente sensível para a sua alma e como nos habituamos a ignorar, nossa essência jamais se extingue, pode ser uma luz fraca, mas continua nessa luta constante sobre as sombras do nosso coração.

Fernando.Silveira 28/02/2017

Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei
Esse é o terceiro livro de Paulo Coelho que leio.
Mais uma vez amei a forma que escreve. Dá para ver que escreveu com sentimentos.

Pilar e seu companheiro lutam internamente por seu amor. O tempo deixou cicatrizes em Pilar. E fez que seu companheiro se tornasse praticamente um Santo. A luta dos dois para adquirir um equilíbrio e, enfim, amarem um ao outro é linda.

Se trata de um livro muito romântico. Mas também é um livro que deixa bem claro a devoção das personagens por Maria, mãe de Jesus. Então se você é romântico(a) e devoto, esse livro é perfeito pra você. Se não acredita em Maria, ou acha besteira, nem perca seu tempo ;).

Dei 4/5. Gostei muito.Paulo Coelho é Incrível.

Sil 13/01/2017

Pensando...
Infelizmente não consegui me conectar com o livro.

Tony 01/12/2016

Por toda nossa vida deparamos com escolhas, caminhos diferentes, decisões que na maioria das vezes recorremos ao mundo espiritual para nos guiar. O amor sempre prevalecerá, mas realmente sabemos o que é amor? Somos capaz de amar ao ponto de deixa-lo livre? Concluímos que podemos servir a Deus nas mais humildes ações, até mesmo sendo um simples carpinteiro.

Gil. 17/11/2016

Na Margem do Rio Piedra Eu Sentei e Chorei.
Achei interessante o fato de Paulo Coelho escrever sobre um tema voltado a Deus,amor e fé,é como se unisse tudo em um só,a busca pelo sonho e o reencontro do amor.muito bom.