Espíritos de Gelo

Espíritos de Gelo Raphael Draccon




Resenhas - Espíritos de Gelo


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Bruno 04/11/2014

Um golpe certeiro...
Este livro do Raphael Draccon é meu primeiro contato com o autor. Talvez isso não tenha me "contaminado" com o estilo de fantasia e tenha me desprovido de impressões e expectativas sobre o autor.
Trata-se de uma história rápida, é o tipo de livro que pode ser lido em 2 a 3 horas. É como um grito, forte, alto e curto. Mas de maneira nenhuma suas 176 páginas são poucas, eu diria que são suficientes e nos traz a um mundo sombrio onde não existem pessoas boas... A escrita é muito fácil e flui rapidamente, e aborda temas atuais, bem como dá pra perceber que o autor é um fã de rock, vide as diversas citações ao longo do livro.
Pra quem quer uma história rápida, sombria e com temática adulta, este é o seu livro.
Clio0 31/07/2015minha estante
Putz, eu não vi que você já tinha lido esse livro. Sabe... é uma pena que aparentemente o Draccon não segue mais esse estilo... Comparado com aquela porcaria de Reconstruindo Sandman e sabe-se-lá-o-que-é-isso que foi Dragões de Éter... bem, eu estava com esperanças...




Lit.em Pauta 17/10/2014

LITERATURA EM PAUTA: seu primeiro site de críticas e notícias literárias.
"É complicado encontrar algo em Espíritos de Gelo que se salve. Raphael Draccon escreveu um livro protagonizado por um sujeito repugnante e idiota, sob a perspectiva do mesmo, contado por meio de uma estrutura narrativa extremamente repetitiva que falha miseravelmente em construir o suspense de uma história povoada por personagens aleatórios e unidimensionais, embora faça questão de arranjar espaço, em meio a inúmeras cenas de tortura e sexo, para encher o leitor com frases de autoajuda. Espíritos de Gelo é aquele típico livro que faz o leitor agradecer por seu pequeno número de páginas e lamentar por ele não ter sido ainda menor."

Prestigie o site, conferindo a análise completa em:

site: http://literaturaempauta.com.br/Livro-detail/espiritos-de-gelo-critica/
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Felipe 30/09/2014

Perturbadoramente bom
Ok, quando falamos de Draccon pensamos logo em dragões, fantasia e power rangers na terra do nunca. Isso não chega nem perto dessa história.
Quando comecei a ler, não fazia ideia do que ia esperar. Basicamente a história nos mostra um pobre coitado, apanhando sem nenhuma razão aparente. Descobrimos então que ele sofreu um trauma e esqueceu como tinha ido parar naquele lugar (um porão escuro), mas segundo seus captores, um trauma de igual equivalência ou maior poderia fazê-lo lembrar. O que nos intriga é a pergunta que o captor faz: o que aconteceu detalhadamente até você chegar aqui?
Se ninguém sabe, o que estaria acontecendo?
Aos poucos, curiosamente, quanto mais o protagonista apanha, mais ele lembra das coisas, aliás isso o deixa furioso, pelo fato de realmente estar funcionando. Os capítulos são alternados entre as memórias do personagem e o cativeiro. Surra e lembranças. Falando em lembrança, a primeira que vemos é a que ele estava feliz, feliz porque tinha acabado de fazer sexo de maneira incrível.
As cenas de violência (e sexo) explícita, que não são poucas, são descritas com muitos detalhes, então o livro realmente não é indicado para algumas pessoas. A história é sim, intrigante, tem um final surpreendente, mas de tantas reviravoltas acaba sendo um pouco confusa. De qualquer forma, é bem legal acompanhar a história e ir juntando os pedaços a cada capítulo, formando nossas próprias teorias e tentando desvendar o mistério que se passa.
O que achei ruim foi a história ser meio que contada às pressas, então acaba não sendo algo tão envolvente, não temos tempo de nos identificar, gostar ou odiar ninguém. É como se fosse um amigo contando do fim de semana: você presta atenção, é interessante, mas não tem aquela imersão, que aliás, o próprio Draccon proporciona em outras obras.

Fisicamente o livro tem formato pequeno, páginas amareladas, letras bem grandes e poucas páginas, podendo ser facilmente lido em 3 ou 4 horas. Pra mim, essa capa (terceira edição, creio eu) é a melhor de todas, muito bonita. Nota 3,5/5.
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Marcos Pinto 12/09/2014

Um livro regular
Se você espera encontrar nesse livro uma fantasia bem construída, você está errando de livro. Nesta obra, Draccon expõe outra faceta de sua escrita, onde sexo, violência e rock se misturam de uma maneira hegemônica. Esse não é um livro leve e bonitinho e, provavelmente, pode não agradar algumas pessoas.

Tudo começa quando um rapaz acorda preso em um ambiente insalubre, sendo torturado por pessoas um tanto quanto excêntricas. Os torturadores querem respostas; os métodos para consegui-las pouco importam. Socos, chutes, xingamentos, perfurações... Todas as torturas possíveis e imagináveis são utilizadas para que nosso protagonista fale. Porém, há um grande problema: ele não se lembra de seu passado.

O balde de água gelada bateu forte como um soco. E, quando digo forte, não me refiro como o soco de um pugilista na cara de outro treinado para receber golpes, mas forte como o impacto do soco que um pai bêbado dá no filho que se coloca no caminho para proteger a mãe (p. 9).

Depois de muito apanhar, suas memórias parecem tentar voltar ao eixo. O protagonista começa a lembrar-se de alguns momentos, mesmo que desconexos. Porém, os torturadores acreditam que agressões fazem bem para a memória; então, a tortura se intensifica para que as lembranças se encaixem.

O livro é muito pequeno, então não me alongarei no enredo, evitando que spoilers sejam proferidos. Quando eu digo que o livro é pequeno, é muito mesmo. Ele tem apenas 176 páginas e a letra é enorme. Aparentemente, a fonte utilizada foi tamanho dezesseis. Ficou claro que a Leya deixou a letra enorme para ocupar mais espaço, a fim de que o livro não parecesse apenas um conto.

A escrita da obra é bem rápida e fluída, mas nada leve. As falas são repletas de agressões verbais e palavrões para todos os gostos. Até porque, querer um torturador pedindo por favor e usando por gentileza é, no mínimo, incompreensível. Logo, quem não gosta de cenas fortes e um linguajar mais vulgar pode não gostar da obra.

Existem três coisas capazes de virar a cabeça de uma pessoa: amor, dinheiro e poder. Dê ou retire qualquer um desses itens, e ela enlouquece (p. 30).

Quanto aos personagens, conseguimos aprofundar bastante na personalidade do protagonista. A narração em primeira pessoa possibilita isso muito bem. Vemos seus defeitos, suas poucas qualidades e seus muitos erros. Através dele também conhecemos outros personagens, como sua namorada. Todos os personagens têm características bem peculiares, o que enrique a obra.

Para quem gosta de rock, vai encontrar, nessa obra, diversas referencias às bandas clássicas desse gênero, como o Rolling Stones e o Black Sabbath. Além disso, o autor também demonstra conhecer bastante do cenário nerd, fazendo referências a essa comunidade e suas características.

Eu me virei assustado, pensando se já era o anjo da morte falando comigo. Olhei para baixo com o intuito metafísico de perceber se o corpo já tinha disparado na frente e deixado o espírito para trás. Sabe como é; a gente se influencia muito com o que vê em filmes, por aí (pag. 46).

Apesar da premissa da obra ser bem interessante, o desenrolar da obra não me agradou muito. Achei alguns aspectos muito exagerados e excêntricos. Por exemplo: muitos palavrões foram bem colocados, devido à construção dos personagens. Porém, outros parecem ter sido jogados despropositalmente no papel. Da mesma forma, foram colocados detalhes muito aprofundados sobre as bandas de Rock no livro. Não é o meu caso, pois gosto de quase todas as bandas mencionadas, mas, quem não é fã do gênero ficará literalmente sem saber do que os personagens falam.

Em geral, confesso que esperava mais da obra e achei o livro apenas mediano. Porém, continua sendo uma obra bastante recomendada para quem gosta da mistura de sexo, rock e violência em um só livro.

site: http://desbravadoresdelivros.blogspot.com.br/2014/09/resenha-espiritos-de-gelo.html
Thiago 13/09/2014minha estante
Esse livro é um dos que tenho urgência em ler.... fico tenso apenas com a sinopse e com as resenhas que vejo...


Line :) 19/09/2014minha estante
Esse era um livro que não tinha me conquistado ao ler a premissa e agora lendo sua resenha, vejo que não vou gostar da história... Realmente não me agradou... Mas, parabéns pela resenha, ela ficou muito bem contruída..bjs e fique com Deus.




Rodrigo 03/09/2014

Perturbadoramente Bom
Ainda não tive a oportunidade de ler a série "Dragões de Éter", e interessado em ler alguma obra de Raphael Draccon, me deparei com "Espíritos de Gelo" e fiquei bem interessado ao conferir a sinopse.

Penso que 'perturbadora' (no bom sentido) é uma característica que define bem a história. Em um primeiro momento as únicas coisas que você sabe é que um rapaz acordou nu em uma banheira de gelo e sem um rim (sabe de nada inocente), e a única lembrança que tem depois disso é de estar em um cativeiro, sendo interrogado por um baixinho e mais dois outros sujeitos. A partir daí você começa a se questionar o que está acontecendo, o porquê de tudo isso e para completar, a nossa personagem não se lembra de nada.

Sem consciência do que aconteceu e como chegou até ali, o rapaz é sujeito a alguns estímulos para que suas lembranças voltassem, e para sua surpresa, apresentam resultados.

Uma leitura rápida e bem interessante, marcada por elementos da cultura pop, onde você fica na expectativa do que está por vir e o que foi que aconteceu para ele ter sido levado até o cativeiro.
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Raphael 13/07/2014

Livro ruim como o episódio tal da série "Referência Nerd Gratuita"
Truman Capote costumava separar autores entre os que escreviam e os que digitavam - ou seria datilografavam? -, pra separar aqueles que se esforçavam pra desenvolver um estilo e moldar frases cuidadosamente e aqueles que só batiam palavras em sequência pra de alguma maneira inventar uma história. Verdade que, quando disse isso, Capote se referia a Jack Kerouac, o que foi injusto, visto que Kerouac, embora usasse vírgulas e adjetivos excessivamente, tinha uma poética e ritmo próprios. Em Espíritos de Gelo, Raphael Draccon - um dos autores da minha lista de leituras em busca de compreender a literatura brasileira contemporânea -, não escreve, digita; creio eu que com os pés.

Começa com o protagonista sem nome, mas que apelidarei de Narciso, acorrentado em uma sala suja, escura e misteriosa. Ele está sendo interrogado por um baixinho vestido com uma camiseta do Black Sabbath - sem nenhum motivo aparente, só uma das milhões de referências gratuitas do livro - que comanda dois torturadores vestidos com trajes sadomasoquistas - sem motivo também, só mais uma referência, dessa vez ao Gimp, de Pulp Fiction, provavelmente. Eles encontram Narciso em uma banheira de gelo, com um rasgo no abdômen, e o levam pra ser torturado porque eles precisavam saber o motivo de ele estar naquela situação. O problema é que ele não se lembra. Os três patetas decidem que a amnésia foi causada por trauma e só outro trauma maior pode reativar essas memórias tão importantes. Gostaria, então, de dramatizar aqui como o baixinho descobre a primeira informação:

Baixinho: acho que você não gosta de mulher.
Narciso: gosto sim!
B: não sei, tô achando que tu é viado.
N: não sou.
B: é sim
N: sou não!
B: é sim.
N: sou nããão!!!
B: é sim.
N: sou não! Eu tenho namorada e o nome dela é Mariana e ela é mais bonita que todas as mulheres que você já conheceu, tá?, seu arrombado!!!

Tá certo, eu inventei esse diálogo - exceto pelo arrombado -, mas a ideia é a mesma. E o pior, o protagonista tem 27 anos - eu acho, minhas memórias desse livro estão sumindo iguais as de Narciso, deve ter sido trauma da leitura.

Falando em Narciso, vamos tentar definir esse cara. Ele teve um pai distante, mas isso não abalou sua criação, muito embora o fato dele ter tocado umas na adolescência ouvindo os gemidos das mulheres com quem seu pai transava seja um caso freudiano - essa possibilidade de distúrbio nunca é aprofundada pelo autor, mas por si só já é uma premissa melhor que a do livro. Conforme ele foi crescendo, foi se tornando um playboy padrão, indo pra academia, gastando dinheiro do papai, fodendo todas as mulheres do mundo etc. Aí o pai morre, os negócios não especificados do pai - sabe como é esse mundo dos negócios genérico feito exclusivamente pra criar personagens ricos sem nunca ter que explicar a fonte da riqueza - são passados pra ele, mas ele é moleque e não consegue aguentar a pressão. Até aí tá mais pra uma premonição do futuro do Thor Batista, menos o atropelamento/assassinato.

Se você ler o livro, vai ver que Narciso é possessivo, por vezes machista, infantil, sem graça - apesar de tentar e muito ser engraçado, voltarei nesse ponto mais tarde - e um babaca completo; o pior disso tudo, não acho que intencionalmente. Talvez o protagonista tenha sido moldado pra incomodar um pouco, mas acho difícil que o objetivo fosse "intragavelmente desagradável", sem falar que o apelido que dei a ele não foi sem motivo. Apesar de se amar, no entanto, é extremamente inseguro, seja ficando irritadinho sempre que insinuam que ele é gay ou deixando bem claro que não reparou nos homens ao descrever determinada cena, seja quanto a sua relação com Mariana.

Raphael Draccon simplesmente não consegue criar uma voz pro seu personagem que seja condizente com seu estilo de vida. O narrador é ocupado, vive em balada, academia - se gaba da sua própria aparência mais vezes do que recomendado pra um livro em primeira pessoa -, parece se achar um cara genial e vivido, embora nunca demonstre nada de genial em suas ações ou falas. Ele tem um conhecimento enciclopédico de referências nerds, mesmo que, em determinados momentos, tire sarro desses mesmos nerds. Fica claro que o narrador, por mais que seja em primeira pessoa, é apenas o Draccon falando pelo personagem. Narciso não só não tem nome como também não tem voz própria, pobre Narciso.

O que me leva a outro problema, o número obsceno de referências à cultura pop. Contei umas três por página, todas extremamente variadas pra saírem de uma mente não-nerd, indo de X-Men a Crepuscúlo, passando por Supernatural, Senhor dos Anéis, e essas são só as diretas. O que torna tudo muito repetitivo já que pra 90% das descrições ele usa o comparativo "como" e geralmente a coisa descrita é comparada a uma referência pop.

Existe uma função pra referência à cultura pop na literatura e em todas as outras formas de arte. A mais comum é aprofundar um personagem, dá-lo gostos, preferências, conhecimento de mundo. Outras vezes pode servir pra auxiliar na criação de mundo, desenvolver uma atmosfera bacana. Espíritos de Gelo não as usa em nenhuma dessas maneiras. A referência à cultura pop nesse livro é pra, pura e simplesmente, forçar uma relação com o leitor. O desavisado lendo o livro esbarra por uma referência que ele conhece ou gosta e, pronto, está feita a identificação. Como o narrador desse livro atira pra todos os lados, obviamente acerta alguém, mas nunca de maneira profunda. Esse é outro problema do uso excessivo de um artifício, com o passar das páginas e toda a repetição, fica batido, previsível e perde a força, até mesmo de identificação.

Esse não é o único artificio do qual Draccon, como qualquer escritor amador, abusa. Ele também gosta de separar frases em parágrafos de sentença única pra enfatizar certas coisas. O problema é que ele nunca enfatiza nada de relevante.

Nunca.

Mesmo.

Desse jeito, assim, sem exagero.

Muitas vezes por capítulo.

E.

Os.

Capítulos.

São curtos.

P.

R.

A.

Caralho.

Irrita, não é? Eu sei, também quis jogar a porra do livro pela janela antes de chegar na página 60. Mas eu gastei dinheiro com ele. Pouco, se o livro custasse muito mais de 10 contos eu não comprava. Se pelo menos fosse só isso, mas não, a revisão também é abaixo da média pra uma editora de porte respeitável como a Leya. Erros de vírgula, concordância, ortografia. Todos perfeitamente evitáveis, se o livro tivesse sido lido mais de uma vez pelo editor. Isso sem falar das coisas que não estão erradas, mas estão mal-escritas. Muitas vezes me vi perguntando que porra o editor estava fumando pra deixar certos trechos passarem.

Admito que a coisa começa a ficar interessante quando a história do templo do sexo tântrico começa a se desenvolver. Muitos conceitos poderiam ter sido trabalhados ali, desde o ciume até a relação entre espiritualidade e repressão sexual. Mas o narrador é um idiota, então nada disso é falado e todo o potencial vai pela descarga, sendo somente arranhado na superfície, e o sexo é narrado numa prosa digna de E. L. James; só várias releituras de Trópico de Câncer pra me exorcizar dessa desgraça.

Não consegui superar a estupidez de Narciso. Ele não só atrapalha o andamento da história com seu vocabulário simplório (cheio de "maldito"s e "desgraçado"s, como um filme dublado; leva umas 40 páginas pro autor perceber que ele pode escrever um palavrão sem problema), ele atrapalha toda atmosfera que o livro poderia querer passar ao leitor. Até agora não sei se o objetivo era fazer uma história de terror, porque não dá medo, principalmente quando o narrador passa a maior parte das cenas de tortura tirando sarro dos torturadores ou fazendo referências nerds durante seu próprio sofrimento; se era comédia, porque, a não ser que sua idade mental seja de 13 anos, não tem graça; se era suspense, porque é previsível.

Não vou dar spoilers. Eu queria. Faria de tudo pra impedir as pessoas de lerem esse livro, inclusive estragar o final. Mas parte do meu código de ética de crítico exige que eu sempre deixe uma brecha pra que o leitor procure o livro e tome suas próprias conclusões, afinal, por mais objetivo que eu ache que estou sendo, o livro não foi feito pra mim, não sou o público-alvo. Talvez você seja, talvez você me ache um filho da puta por estar escrevendo tudo isso, seu direito. Eu estou pouco me fodendo pra você. Mas a primeira parte do final (o culpado pelo caso da banheira), eu descobri logo no início. Só não previ o twist à M. Night Shyamalan que ele tirou do cu nas últimas páginas, mas foi uma merda, então não fazia questão nenhuma de ter adivinhado mesmo.

Espíritos de Gelo é um livro amador. Se eu não tivesse feito o dever de casa e pesquisado um pouco sobre o autor antes de fazer a resenha, teria achado que era seu primeiro livro. Na verdade é o quarto, o que só piora as coisas. Faria mais sentido se o livro fosse um primeiro rascunho escrito por um moleque de 15 anos que acabou de ler Stephen King e acreditou que também podia escrever um romance. Pra finalizar, Draccon, não é porque você escreve pra pré-adolescentes, que você precisa escrever como um. Tome nota disso e parta pro seu próximo livro, já que, se Paulo Coelho não parou, parar você não vai.

Nota: 1/5 - pra fazer caridade e porque eu gostei de ler o Narciso sendo torturado, achei até pouco.

site: http://delirandoeescrevendo.blogspot.com.br/2014/02/espiritos-de-gelo-raphael-draccon-2011.html
fabianelima 08/12/2014minha estante
MELHOR RESENHA


Thai Tavares 13/09/2015minha estante
Amador. É essa a palavra.


Sara Muniz 06/11/2015minha estante
KKKKKKKKKKK SEU DIÁLOGO FOI MUITO BOM! é mais ou menos assim mesmo ://




Patrícia 29/06/2014

Mais um do Raphael Draccon
Acredito que não sou a única que leu esse só por se tratar de um livro do Raphael Draccon, antes de ler, já me avisaram: "é bem diferente de Dragões de Éter!". Ainda bem que li sabendo rs... Mas para quem espera um alívio para a saudade da magnífica trilogia do brasileiro, vai se decepcionar, o máximo que vai encontrar é o humor da escrita do Raphael, sua habilidade em fazer comparações com filmes, cantores, atores e coisas conhecidas que qualquer adolescente entendido do mundo com certeza dará uma risadinha. Este livro parece mais um conto, como aqueles do Stephen King ou Clive Barker... pois como estes, no final deixa sua mensagem. Raphael nos faz pensar: "é, bem que poderia ser assim, seria bem justo..." Dou as 4 estrelas mais pela idéia de Raphael do que pelo todo do livro... seus personagens não são nada carismáticos rs. Mas a reflexão que fazemos ao terminar, compensa, e muito.
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Leitor Sagaz 01/06/2014

Sadismo, sexo e tortura! Algo totalmente diferente do que você está acostumado
Resenha publicada no blog Leitor Sagaz

Logo de cara nos agradecimentos eu já adorei o livro, vejam o porquê:

"A Stephen King e ao palhaço Pennywise, por terem ensinado a uma criança o que é o terror"

Como vocês já viram na sinopse, o cara acorda amarrado, pendurado, todo dolorido e cercado por três capangas. Dois desses capangas estão mascarados e o terceiro, um baixinho mal encarado usando uma camisa do Black Sabbath.

Imaginem o desespero desse homem! O "baixinho" queria saber como ele havia chegado até aquele ponto e como ele havia ido parar em uma banheira cheia de gelo, com hipotermia e sem um rim.

Claro que o homem não sabia, ou pelo menos pensava que não sabia, e a cada negativa os dois encapuzados o espancavam, porrada, taco de beisebol, soco inglês, tudo o que possa imaginar para tortura. A pergunta era simples: "Como você veio parar aqui, o que aconteceu?"

Aos poucos o homem vai se lembrando e começa a relatar o que havia acontecido anteriormente, ele se lembrava de ter conhecido uma mulher estonteante, o nome dela é Mariana! E então conseguimos a primeira informação.

Mas os carrascos queriam mais e para isso iniciaram mais uma sessão de torturas, o baixinho dizia que era apenas um tratamento para liberar a memória bloqueada. E que tratamento em pessoal!

O homem vai contar como conheceu Mariana, claro que depois de muita tortura, ia me esquecendo de mencionar que o local onde eles estavam era úmido, escuro, pequeno, parecia que nunca mais ele sairia dali.

Agora chega de falar dos detalhes do enredo, já deu para vocês terem uma ideia de onde iremos chegar. Vou contar apenas mais alguns detalhes e convido vocês a desvendarem toda essa loucura, é algo que temos que ler para entender.

O cara conta que se envolveu em uma ceita religiosa maluca, onde através do sexo eles conseguem o poder. São inúmeros acontecimentos e muitas revelações até entendermos o porquê disso tudo, a história que Raphael Draccon criou é muito louca, no bom sentido é claro, todo esse sadismo envolvido, cenas quentes de sexo, lendas do rock, mistério, tudo de uma maneira a nos prender na leitura.

Ficamos a cada momento torcendo para que o cara se lembre de tudo e pare de apanhar, tem um momento que pegão um martelo de amaciar carne e simplesmente detonam o dedo mindinho dele, uma pancada terrível. O final me agradou bastante, conseguimos enfim entender o que significa tudo aquilo e qual era o propósito disso tudo.

Quero agradecer ao meus amigos Renan Fredrich e Gabi Gauna por terem me presenteado com este livro, ter amigos que te dão livros de presente é tudo de bom. Foi o primeiro livro que li do Raphael Draccon e gostei bastante, recomendo a leitura.

site: http://leitorsagaz.blogspot.com/2014/06/resenha-espiritos-de-gelo-raphael.html
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Caio Tavares 18/03/2014

Cativante
Por ser um livro pequeno, resolvi, excepcionalmente, fazer uma resenha sobre ele.
Primeiras impressões sobre ele: "confusão", "WTF", "que nome é esse?", "que bosta tá acontecendo?", "que coisa mais sadomasoquista", "não to entendendo", "isso é surreal", "para com esses parágrafos de uma frase só, Raphael!".
Pra confirmar isso basta ver meus históricos de leitura.
Porém, não sei se pelo fato de ser uma leitura fácil e com poucas páginas (impulsionado por meu "nada-pra-fazer" e minha dívida com a leitura, que estava alta nesse dia), li ele em menos de dois dias. E, pasmem, o final dele me surpreendeu muito.
Até meados do livro tudo parece obscuro, sem sentido, uma coisa sem elo.
Mas, com uma mestria digna de nota vinda de um jovem escritor, ele consegue jogar pra cima mil pontas de cordas e no final fazer todos elas caírem num nó-de-marinheiro que liga uma a outra perfeitamente.
Cumpriu exatamente o que demandava: uma literatura fantástica/ ficção de horror. No começo tal objetivo ainda era meio perdido. Nestes meados que citei fica bem claro, e, no final, toda a dúvida quanto a habilidade do escritor em se focar na história é sanada.

Apesar de me estressar profundamente com esse ritmo do Raphael de usar demasiados parágrafos com uma linha/sentença (que são sim, um artifício muito bom quando usado com sabedoria), foi uma leitura particularmente fácil de descer. Apesar de inúmeras referências a coisas que não conheço, incluindo bandas, lugares e pessoas, nada que é descrito dessa maneira compromete a leitura; pelo contrário, a enriquece.

Outro aspecto importante é a mudança de cenário constante na história. É realmente uma técnica que prende a atenção da pessoa.

Enfim, não vou soltar nenhum spoiler aqui, porque acredito que quem tenha coragem de prosseguir a leitura, de início confusa, até o final, não se arrependerá. O final é bem peculiar e dá um sentido literário pra todo o livro. Se eu leio um livro de mitologia grega, citar seres mitológicos como se fosse normal é aceitável. Fazer um livro sensacionalista baseando-se primeiramente em fatos realistas confunde o leitor as vezes, mas o autor do livro conseguiu, mesmo que de última hora, mostrar que tal imersão no fantástico tem fundamento.

Boa leitura pra todo mundo! Recomendo!
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Lai 14/03/2014

Se você leu “Dragões de Éter” e acha que esse livro terá o mesmo conteúdo de romance, guerra, contos de fadas e que gosta desse tema, sugiro que nem abra “Espíritos de Gelo”. Tratando de assuntos como Magia, Violência e Sexo, Raphael Draccon nos surpreende com o contrário da trilogia que lemos, quase como se fosse outro autor... O livro é realmente bom, se você o lê com outra perspectiva da qual você está acostumado a ler em Dragões de Éter.

O personagem principal, cujo o nome não é revelado, acorda pendurando por correntes, sem se lembrar de como parara naquele lugar escuro e fétido. E, para ele poder lembrar-se, é torturado por um homem baixinho com uma blusa do “Black Sabbath” e mais dois torturadores vestidos em roupas de couro. E aí que as coisas pioram para o personagem.

Confesso que, no início, eu não estava gostando muito; pois o tema era bastante pesado. Mas com a narrativa fácil e direta, que, mesmo em primeira pessoa, encanta o leitor e faz com que ele devore o livro em um ou dois dias. E, quando tudo começa a ser revelado, quando todo aquele processo para fazer o personagem relembrar dos acontecimentos por meio da tortura, você se surpreende. Simplesmente Raphael Draccon lhe deixa boquiaberto com o final.

Com menções de Percy Jackson, X-Men e teorias sobre a banda The Beatles, “Espíritos de Gelo” irá fazer com que você enxergue que, toda ação, tem uma reação.
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Luana 14/01/2014

Mistério
Resumindo tudo o livro é envolto em mistério do começo ao fim.
Bom,a história começa com um cara acorrentado que é obrigado a lembrar do que ele fez dias atrás,sendo submetido à várias torturas e etc.Como vocês podem ver,a capa do livro é preta com alguns 'pingos' brancos,e o título é central e destacado em vermelho e alto relevo.O tamanho da letra é bom,pois é grande e você consegue ler sem,sei lá,forçar muito a vista rsrs O livro inteiro é envolto de mistérios que você só irá descobrir no final.
No começo eu fiquei meio perdida..Na verdade fiquei perdida a maior parte do livro.Não exatamente perdida,mas na expectativa do que aconteceria no final,pois o livro é cheio de mistérios,você pensa mil e umas possibilidades e no final não era aquilo que você pensava.
O livro contém bastante palavrões,torturas,palavras obscenas e etc.

Veja a resenha completa aqui:

site: http://cantinhodatitania.blogspot.com.br/2014/01/espiritos-de-gelo-raphael-draccon.html
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Carissinha 13/12/2013

Um homem acorda acorrentado e sendo torturado por um baixinho com roupas sociais e uma camisa do Black Sabbath, além de dois outros torturadores mal encarados. Ele não sabe o motivo de estar ali. Segundo o baixinho ele acordou em uma banheira cheia de gelo, sem um dos rins, e está ali porque precisa lembrar de algo que está bloqueando. Só que para fazer com que a memória do protagonista volte, torturas serão feitas sem dó nem piedade. Não importa a dor e o sofrimento causado, o que interessa é que ele recupere a memória.


Antes de Espíritos de Gelo só havia lido o primeiro volume de Dragões de Éter do Raphael Draccon. São histórias completamente diferentes, mas os dois livros são cheios de referências pop. Parece que é uma característica do autor.

Estava esperando um tipo de leitura, um outro desenvolvimento para a história, mas fui surpreendida com algo que jamais passaria na minha cabeça, o que não deixou de ser positivo. A única coisa que não me agradou muito foi o final. Consegui entender, mas particularmente não fiquei satisfeita com o desenrolar das coisas. Mas foi algo bem particular.

A narrativa do Raphael é fácil e bastante agradável, mesmo em um livro com cenas bem desagradáveis como esse. Nem sempre era fácil ler sobre as torturas.

Surpreendente e rápido de ler, é uma leitura que recomendo, mas se você for muito mole, passe longe.

site: www.carissavieira.com
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Leitor Regente 06/10/2013

Geleiras de Raphael Draccon
Espíritos de Gelo é um livro do brasileiro Raphael Draccon, muito conhecido por sua trilogia Dragões de Éter. A intenção dele não era lançá-lo em seu nome, na verdade, escreveu Espíritos de Gelo para um projeto de uma editora de Portugal, no qual tinha a proposta de reunir mitos urbanos. A ideia era que jovens autores participassem. Eis que é chamado, então, Raphael Draccon.
Deu tão certo que ele foi lançado aqui no Brasil pela Editora LeYa, com mais de uma edição. Pode ser classificado como um livro, mas não é errado dizer que se trata de um conto ou uma lenda urbana, afinal possui apenas 170 páginas repicadas em muitos capítulos...
Mais no blog:

site: http://leitorregente.blogspot.com.br/2013/10/espiritos-de-gelo-raphael-draccon.html
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A manda :) 05/10/2013

Absolutamente perfeito. Um final literalmente surpreendente, um livro curto, que apesar de ter sido escrito por um autor brasileiro tem muitas características de um livro norte americano. Um pouco surreal, admito. Mas o mistério que gira entorno do livro como se dá o desfecho fazem toda a leitura valer a pena. Super indico.
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