Os Trabalhadores do Mar

Os Trabalhadores do Mar Victor Hugo




Resenhas - Os Trabalhadores do Mar


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Le 25/09/2019

Os trabalhadores do mar Victor Hugo
Eu sou suspeito para falar de Victor Hugo já que em Os miseráveis me apaixonei perdidamente pela narrativa do autor. Nesta obra, Victor nos leva a uma viagem pelos mares da França, mais uma vez, não se tem um tema definido, há aventura, romance e uma pitada de horror, com o 'polvre' ou como conhecemos na cultura pop, o 'kraken', que desespera todos os navegantes em alto mar. Uma coisa que me incomodou foi o jargão maritímo usado no texto, tem muitas palavras usadas em embarcações, e quem não conhece nada, como eu, acaba se perdendo aqui e ali, mas nada que tire meu apreço para mais essa excelente obra do autor.
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Jorge.Lira 24/08/2019

O livro é bom, mas necessita de uma nova tradução com linguagem atualizada.
O livro é muito cansativo pelo uso de metáforas e delongas em demasia na descrição de pequenos e grandes detalhes, além de ser usado muitos termos técnicos sobre navios, mares e navegação. Além da linguagem rebuscada, acredito que a tradução de Machado de Assis com linguagem de épocas passadas contribui para tornar muitos trechos longos e enfadonhos, apesar de que no todo ser um bom livro. Devo dizer que uma nova tradução adaptada à linguagem atual seria muito bem vinda.
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Natália | @tracandolivros 20/04/2019

Decepção define o que eu senti lendo ele depois de ler Miseráveis
Há muitos anos, uma mulher desconhecida e uma criança, que ninguém sabia se era seu filho ou não, chegaram em Guernsey. Esta mulher sempre foi isolada, e taxada como bruxa. O menino cresceu, e com o tempo passado a mulher morreu, deixando tudo o que tinha para ele. Este homem era Gilliat.

Gilliat cresceu sendo tão julgado quanto sua mãe. Também imaginavam que ele era um feiticeiro, pois ele conseguiu pescar peixe em época e em lugares onde outros pescadores não conseguiam, entre outros motivos. E na parte de sua vida contada no livro, é o momento em que ele se apaixona por uma moça que não está ao seu alcance. Assim sendo, ele faria qualquer coisa para poder tê-la como sua esposa, e esta oportunidade enfim aparece.

A escrita do Victor Hugo é excepcional, porém à mim ela não agrada. Muitos são extremamente apaixonados pela riqueza de detalhes, e devaneios que ele percorre, contudo, eu não gosto. E nesse livro eu senti muito isso, algo que em Miseráveis também existia, mas não em tanto grau. O protagonista mal aparece até metade do livro, o início todo gira em torno de outros.

Após este ponto da escrita, digo que outro ponto que não me agradou de forma alguma foi o final. Ao terminar eu falei “Sério que li tudo isso apenas para terminar assim?”. Fiquei completamente incrédula com o fim.

Entretanto, não estou dizendo que este seja um livro ruim, ele contém pontos de críticas à sociedade bem relevantes. Eu li este livro em grupo, e devo dizer que dos dez que estão lendo, apenas eu e mais um não gostamos do livro em si. Então não levem que só porque o livro não funciona comigo ele não irá funcionar com você. Se você já leu algo do Victor Hugo e ama a escrita dele, ou já leu outro autor que fica tendo seus devaneios e não se importa com isso, com certeza irá adorar este livro. E mesmo o final eu vi muitas pessoas que amaram.

Minha conclusão é basicamente, se achas que vai gostar, só leia. Mas se és como eu, e não gosta de tanta enrolação, passe longe.

site: https://www.instagram.com/p/BdSeRqjAJZv/
Thaianne 01/07/2019minha estante
Nem cheguei ao final, e o título da sua resenha já me contempla hahaha... Eu até gostei da maior parte dos devaneios dele em "Os Miseráveis" (talvez porque no final eu sentia uma conexão, mínima que fosse, com o resto da trama), mas aqui estou me sentindo arrastando como um barco à deriva com vento contrário kk


Natália | @tracandolivros 01/07/2019minha estante
Exatamente, mas isso é porque tu ainda não chegou no final então, porque o final da ainda mais essa sensação te ter se perdido tudo, eu fiquei muito triste e decepcionada com esse livro.


EstantedaLili 30/10/2020minha estante
Sou como você é confesso que após um tempo passei a pular as descrições excessivas. Mas é uma boa história afinal.




Rafaela 19/03/2019

"Mas são exatamente os livros que a gente não lê os que mais condenam." (p.31)

"O sono está em contato com o possível, que também chamamos de inverossímil. O mundo noturno é um mundo. A noite é um universo. [...] então, naquela cabeça adormecida, menos inerte do que se crê, abrem-se outros olhos, aparece o desconhecido. As coisas sombrias do mundo ignorado tornam-se vizinhas do homem, ou porque haja verdadeira comunicação, ou porque as distâncias do abismo tenham crescimento visionário; [...] todo esse mistério que chamamos de sonho, e que não é mais que uma aproximação de uma realidade invisível. O sonho é o aquário da noite." (p.42 - 43)

"Quando os olhos se enchem de um excesso de beleza e de luz, fechá-los é voluptuosidade." (p.44)

"O corpo humanos é talvez uma simples aparência, escondendo a nossa realidade, e condensando-se sobra a nossa luz ou sobre a nossa sombra. A realidade é a alma." (p.57)

"São singulares as solidões da água. É o tumulto e o silêncio." (p.141)

"Apresentava uma harmonia e um contraste, isto é, tinha uma alma que parecia feita para a paixão e um corpo que parecia feito para o amor." (p.178-179)

"O vento é cheio desse mistério. Do mesmo modo o mar. Também ele é complicado, debaixo das suas vagas de água, que se veem, há outras vagas de forças, que se não veem. Compõe-se de tudo. De todas as misturas, a do oceano é a mais invisível e mais profunda." (p.199)

"Nada se compara à timidez da ignorância, a não ser a sua temeridade. Quando a ignorância começa a ousar é que tem uma bússola consigo. Essa bússola é a intuição da verdade, mais clara às vezes num espírito simples que num espírito complicado." (p.230)

"Se não há nada que brilhe debaixo da pálpebra, é que nada há que pense o cérebro, é que nada há que ame no coração." (p.236)

"Os teimosos são os sublimes. Quem é apenas bravo tem só um assomo, quem é apenas valente tem só um temperamento, quem é apenas corajoso tem só uma virtude; o obstinado na verdade tem a grandeza." (p.236)

"O homem, diante da noite, reconhece-se incompleto. Vê a obscuridade e sente a enfermidade. O céu negro é o homem cego. Entretanto, com a noite, o homem abate-se, [...], para um buraco, ou procura asas. Quase sempre quer fugir a essa presença informe do desconhecido." (p.237)

"A noite [...] é o estado próprio, normal da criação especial de que fazemos parte. O dia, breve na duração como no espaço, é apenas uma proximidade de estrela." (p.238)

"Essa luz é um foco, esse foco é uma estrela, essa estrela é um sol, esse sol é um universo, esse universo é nada. Todo universo é zero diante do infinito." (p.238)

"Uma eternidade possível sentir na prodigiosa vaga desse silêncio universal a obstinação insubmersível do eu! Contemplar os astros e dizer: 'Sou uma alma como vós!' Contemplar a obscuridade e dizer: 'Sou um abismo como tu!'." (p.241)
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Phillipe 03/03/2019

Os trabalhadores do mar
Um dos melhores épicos, sem dúvida merece estar em sua estante, mexe com suas emoções, tem personagens ótimos e linda história
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monique.gerke 21/06/2018

Se não fosse o personagem Gilliat...eu teria me afogado nessa leitura!
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Daniel Fessler 24/01/2018

O sonho é o aquário da noite
Meu livro favorito em todos os tempos. Não há uma linha sobrando, faltando ou fora de lugar. Victor Hugo domina as palavras de uma maneira que nunca vi igual. Creio que a tradução de Machado de Assis, outro gigante, só torna a experiência ainda mais impressionante.
O livro tem passagens que me comovem só de lembrá-las e que jamais sairão da minha memória, não apenas por seu significado, mas pela maneira como o autor as escreveu. A cena final do livro está gravada na minha mente de maneira quase cinematográfica.

Paro por aqui. Sinceramente, não vale a pena fazer uma sinopse da trama: isso já foi feito em diversas resenhas, de maneira muito mais competente do que eu seria capaz. Minha resenha, na verdade, é quase um agradecimento público ao maior dos escritores franceses, por ter, sem nenhum exagero, causado um impacto definitivo na minha vida.
schmidt 26/02/2018minha estante
"Os Trabalhadores do Mar" tambem é meu livro preferido, voce disse tudo no seu 1o paragrafo. Parabens pelo poder de sintese.


Daniel Fessler 28/02/2018minha estante
Agradeço pelas palavras, Schmidt. Um abraço.




z..... 22/02/2017

A primeira vez que li o romance achei sublime e fiquei impactado com o enfoque altruísta, tornando Gilliatt um de meus personagens favoritos. Me identificava com a disposição desapegada e isso fortalecia o que já existia, pensava e me dispunha em relação a abnegação. Penso que o enfoque do romance é esse, de valorização humanista, se importando com o próximo e rompendo com egoísmos. Victor Hugo estava em exílio e o contexto de época talvez explique essa percepção.
Interessante que o altruísmo está presente também em outras obras. Não sei o espaço e nem as circunstâncias entre uma e outra, mas trazem percepção de mundo diferenciada nos protagonistas (diz aí se Gilliatt não tem algo de Jean Valjean, e vice-versa, o mesmo em relação à Quasímodo).

Na leitura atual, mais de dez anos após a primeira, a visão foi diferenciada. Existe o altruísmo, mas existe também um lado nada nobre ou atrativo que até então fugira de minha percepção. O romance mostra conformismo, desistência e entrega à derrota que, no caso de Gilliatt, culmina no suicídio. Uma autodepreciação que joga por terra sua luta e vitalidade tão extraordinariamente descritas. O trabalhador venceu o mar em diferentes tribulações, mas deixou-se naufragar no mar da desilusão. Parece até uma frase poética, mas é horrível, em atitude e consequências.

Para essa resenha não parecer tão idiota no meu jeito, às vezes, passional de me envolver com a leitura, vou registrar que o romance começa a embalar mesmo a partir da segunda parte, quando a vitalidade, a luta, o ideal, a esperança e a determinação tomam conta de Gilliatt. O texto torna-se mais objetivo e interessante, quando até então se desenrolava de maneira dissertativa enfadonha.
O duelo com o polvo é espetacular, afinal, não é só um molusco, é um "pieuvre", que na descrição do autor tem ares lendários, aterrorizantes dos sete mares, como um kraken. O bicho aos poucos vai dando seus ares, fosforescendo na água, cercando nas entrelinhas, até o embate. Achei sensacional.

Reiterando, o caminhar da história a seu desfecho fez com que, agora, tivesse outra percepção do protagonista. Eita! E pensar que ele me veio à mente em certos momentos, como uma inspiração, e que por abnegação fui capaz até de mudar de congregação por conta de sentimentos... Ah, o altruísmo é capaz de fortalecer, mas não destruir a pessoa. O egoísmo que foi renunciado acabou imperando na decisão final.
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Ricardo Rocha 02/01/2017

Os dois mais importantes temas no titulo e o mais importante tema dentro. Acrescentese a escrita mahscula e sensihvel de hugo e o resultado eh seu maior romance. Moby Dyc? Nao li. Eh sobre um peixe neh?
Ricardo Rocha 02/01/2017minha estante
Os muserahveis eh um livro? Pensei que era um filme. Tem cara de filme. Os trabalhadores do mar eh aquela obra que um escritor fracassado gostaria de ter escrito. Entao olharia para a sua ehpoca e diria: Pensando bem nao diria nada. O silencio eh mto mais eloquente. Selah.




Lucas 29/07/2016

Como uma onda no mar...
Um romance de exílio possui uma particularidade que o separa dos demais: exalta-se em seu contexto narrativo o sentimento, normalmente dramático e incerto, carregado pelo autor nesta situação. Há na narrativa traços que evidenciam a saudade de casa, a solidão reprimida e a observação e contemplação do asilo do refugiado. É especialmente este último traço que sustenta toda a narração de Os Trabalhadores do Mar, lançado em 1866 por Victor Hugo.
A obra entra nesta categoria de romance, pois foi elaborada durante o exílio de Hugo na ilha de Guernesey (ou Guernsey, de acordo com as referências mais atuais), situada em um arquipélago no Canal da Mancha. Contrário ao governo de Napoleão III e favorável a ideias democráticas, Victor Hugo iniciou seu exílio em 1855 e lá ficou por 15 anos. Neste período, concluiu a construção de sua obra-prima, Os Miseráveis (1862) e 4 anos depois lançou Os Trabalhadores do Mar, como uma homenagem a seus anfitriões, como bem é retratado antes do início da história.
A edição da Cosac Naify, lançada em 2013, é impecável em termos estéticos e literários. Uma caixa rígida azul reveste o livro e há um excelente texto introdutório da Profª Barbara Freitag Rouanet, além de um outro texto do autor após o fim da narrativa. Antes da história iniciar, a edição trás um texto do próprio Victor Hugo, descrevendo praticamente tudo o que cerca a ilha de Guernesey, desde os abalos cataclismos que a fizeram surgir até a população daqueles dias, que estava ficando cada vez mais britânica e menos normanda (a região é controlada pela coroa britânica desde o século XIII. Atualmente, a influência inglesa é muito mais forte que a francesa, apesar de o arquipélago situar-se a menos de 50 km do litoral da França). Este texto (longo, de quase 100 páginas) descreve também a presença das outras ilhas do arquipélago, como Serk e Jersey. Se o leitor já leu Os Miseráveis sabe que Hugo é extremamente minucioso e detalhista em suas análises e descrições: tudo, sob a influência de sua pena, adquire um caráter filosófico. Quando o futuro leitor descobre que o livro foi escrito por Victor Hugo nestas condições (em uma ilha isolada não muito conhecida pelo povo não-europeu, tendo a infinidade do mar como pano de fundo e situando a história 40 anos antes, na década de 1820), já é possível antever o quanto a narrativa é minuciosa. Esta “minuciosidade” cansa em alguns momentos, especialmente no primeiro terço da história. A narrativa é lenta, arrastada, com poucos diálogos e muitas descrições.
Contudo, a história vai se desenrolando e, após este primeiro terço, fica bem mais interessante, voltando a um certo “marasmo” no terço seguinte. De certo modo, a narrativa é como ondas no mar: ora mais agitada, ora mais calma, mas sem perder o fascínio. Em resumo, Os Trabalhadores do Mar conta a história de Gilliatt, marinheiro misterioso que se apaixona por Déruchette. A moça é “filha” de Lethierry, armador e comerciante, proprietário de uma inovação na época, um barco a vapor. Este barco corre perigo (por motivos que não podem ser citados aqui) e Gilliatt se propõe a salvá-lo. No quarto final da primeira parte (o livro tem três partes), há uma grande reviravolta, que contribui decisivamente para a redução do caráter monótono da narrativa. A editora manteve a tradução de Machado de Assis, lançada no Brasil quase que imediatamente após o lançamento na França. Esta tradução, no entanto, não é nem um pouco “rudimentar” em relação aos padrões atuais do português; a linguagem é idêntica a de outros clássicos estrangeiros.
Paciência é, sem dúvidas, o atributo mais marcante que o leitor deve ter ao se aventurar nesta obra. O enredo é uma ótima mistura de romance, aventura e drama, permeado com infinitas digressões, muitas delas com grande carga filosófica. Quem gosta ou conhece a escrita de Hugo é ciente de que a polidez e o detalhamento de suas descrições trazem verdadeiros ensinamentos a quem passa os olhos por suas linhas. Ele era um autor de pensamentos, não de frases; seus ensinamentos eternos, sutilmente colocados na narrativa e em suas reflexões, eram compostos por parágrafos, e não por simples enunciados de algumas palavras. Esta característica, por sinal, é a maior nuance de suas exaustivas descrições: a qualquer momento, o leitor é abatido por uma reflexão com substância e sentido eternos.
Assim, Os Trabalhadores do Mar é um belo romance, nos padrões “hugoanos”. Quem nunca teve contato com o texto e estilo narrativo do escritor/poeta/dramaturgo/político Victor Hugo vai, certamente, se assustar com a minúcia em alguns momentos. Mas a leitura da obra é recomendada, sobretudo em função do desfecho, alvo de algumas críticas, mas, inegavelmente surpreendente, e dos ensinamentos expostos nas reflexões e da história contada, que é repleta de drama, idas e vindas. A chave é paciência: a narrativa pode cansar, mas ensina muita coisa, tocando na alma em vários momentos.
arielma 28/11/2017minha estante
Ótima análise!




Asbel 28/04/2016

Tudo acabou; só restava o mar.
Confesso que fiquei com um certo medo em avaliar esse livro ao final da leitura.

Reconheço a genialidade de Victor Hugo e sua contribuição para a literatura, não só francesa, como mundial.

A história te faz pensar em tantas coisas ao longo da leitura, que apesar de querer saber o final, toda a trajetória dos personagem já se constitui uma grande lição de vida.

Porém, em alguns momentos, o nível de detalhamento e a linguagem rebuscada (talvez familiar para navegantes do século XIX) tornou a leitura cansativa.

Para quem gosta do tema MAR, essa obra é um oceano! (O que não é o meu caso).

Por esses motivos, ouso dar 3 estrelas apenas, sentindo um certo remorso, talvez por estar sendo injusto com a obra, mas justo comigo mesmo.
Thiago Valença 28/04/2016minha estante
Eu já li algumas coisas do Victor Hugo, ele escreve com muito sentimento, sempre muito detalhe, isso me faz dispersar rsrsrs. Mas eu gosto da histórias dele, um dia lerei Os Miseráveis.... mas meta muito pra frente, rs


Anne 07/07/2016minha estante
Concordo plenamente com você, estou lendo mas é uma leitura tão arrastada pelos detalhes, honestamente não está me agradando.


Thaianne 04/07/2019minha estante
Mesma hesitação que eu tive dando 3.5 estrelas kk! O final me emocionou, mesmo eu imaginando de antemão o que ia acontecer, mas houve momentos em que quase me afoguei na leitura kk... Achei que seria injusto valorizar mais a conclusão que o processo


Raquel 07/05/2020minha estante
Achei o final desesperador. Ele morreu, é isso? Eu nunca chorei tanto com o final de um livro, tenho emocional não...




Marivaldo.Barreto 07/04/2016

A riqueza de detalhes faz a diferença.
Lendo outras resenhas, achei que não iria gostar do livro e ia acabar desistindo da leitura no meio do caminho. Mas foi bem diferente disso.
Muitas pessoas acham Os Trabalhadores do Mar um livro enfadonho. O motivo disso é a riqueza de detalhes do autor ao descrever os fatos, a natureza e também a própria natureza humana. Mas foi exatamente isso que me fez gostar tanto dessa obra. O leitor não só, se imagina na história, como a sente. O estilo de Victor Hugo, que compõe a ficção em um cenário real, faz a leitura ainda mais interessante.
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Breno Vince 04/03/2016

Um livro para leitores mais acostumados
Trabalhadores do Mar foi um livro de três momentos para mim. O início foi muito agradável, o meio extremamente cansativo de ler por descrições excessivas, e o fim que, embora um tanto agradável e fácil de ler, não agradou tanto, talvez por eu achar absurdo o destino de Gilliant, protagonista, e/ou estar cansado pelo meio do livro. É, portanto, um livro que requer muita vontade de ler e/ou resistência por parte do leitor.
O história do livro em si é muito simples: um barco quebrado, uma promessa de casamento, uma paixão e um homem que, frente tudo isso, toma a decisão de enfrentar o mar e correr para conquistar a amada. Não há uma paixão muito complexa ou desenvolvida. A verdade é, em minha opinião, que o detalhismo que caberia em desenvolver tal paixão foi todo gasto em descrever o mar, a tempestade e trocentas outras cousas que faz o livro ficar difícil de ler. Não me foi uma história em nada marcante, mas bem cansativa. O autor nitidamente tem talento e escreve mui bem, mas, ao meu ver, trabalhadores do mar é uma história simples demais (com um final que chega a ser tristemente engraçado.).
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Iza 06/01/2016

Esse é um daqueles livros que merecem ser lidos e relidos várias vezes, e de preferência sem pressa para poder apreciar e se envolver com as personagens, poder compreendê-las assim como Gilliat compreende a natureza. A história é sobre ele, Gilliat, um jovem de quem todos desconfiavam, temiam por crenças que tinham, um jovem corajoso, ingênuo, engenhoso, observador; mas, também é sobre Lethierry e a sua grande invenção, a Durante que de tão importante na trama se forma em num personagem, sobre o sr. Clubim e seus planos, sobre Déruchette paixão de Gilliat e sobre, e entre outros sobre a Cadeira de Gild-Holm-Ur.
As cenas finais são cortar o coração, não gosto do final de Gilliat, mas valeu cada momento de leitura. Victor Hugo além de esmiuçar várias histórias que se cruzam, traz reflexões sobre o homem e a natureza, o desconhecido, as crenças que as vezes cegam os homens para a verdade e o amor.
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