Lili Machado 20/07/2012“Ah sim! A vida pode ser muito cruel!” – Hercule PoirotDo assento número 9, Hercule Poirot estava muito bem posicionado para observar seus companheiros passageiros de vôo de Paris a Londres.
A sua direita, sentava-se uma bela jovem; em frente, no assento 13, sentava-se uma Condessa que tinha o vício da cocaína; do outro lado, no assento 8, um escritor de romances policiais.
O que poirot ainda não sabia era que atrás dele, no assento 2, havia o corpo sem vida de uma mulher – uma conhecida chantagista que viajava disfarçada.
Um audacioso crime foi cometido durante o serviço do almoço e ninguém reparou – um dardo envenenado com uma substância de uma cobra sulamericana, usado pelas tribos indígenas.
E uma investigação com ordem e método, sobre essa morte, através de evidências fornecidas pela bagagem e o conteúdo dos bolsos dos passageiros, retorna com o veredito de culpa de um deles.
Um caso simples de motivo e oportunidade ao participarmos da vida de cada passageiro do avião.
Recomenda-se a leitura de Morte nas nuvens, também publicado sob o título “Death in the air”durante vôos internacionais prolongados ou noites insones, como uma forma de escape da realidade estressante. Entretanto, não o inicie se precisar dormir – é possível que você queira ler até a última página.
“Ah sim! A vida pode ser muito cruel!” – Hercule Poirot