Il Cimitero di Praga

Il Cimitero di Praga Umberto Eco




Resenhas - O Cemitério de Praga


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Fimbrethil Call 29/02/2012

Surpreendente.
O personagem principal é um misantropo, homossexual e pedófilo, realmente repugnante, além de criminoso e sem nenhum caráter, mas está envolvido em vários acontecimentos muito importantes ocorridos na Itália e na França na segunda metade do século XIX, e é fascinante o relato de seus contatos com personagens históricos reais, que se são fictícios, são muito verossímeis. Um livro muito bom.
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Lady Lix 29/02/2012

Cansativo demais
Pessoal, tive problemas com o livro. Achei hiper cansativo, parece que não flui. Cheguei à página 89 e parei. Pretendo tentar retomar a leitura, mas está difícil. E olha que eu sou uma leitora voraz...O livro permanece nesse timing até o final?? Abs a todos!
Silvia 03/07/2012minha estante
Olá Lady, eu ainda vou ler, mas estou com medo, muitos abandonaram o livro.




Beto 26/02/2012

O cemitério de Praga
O mesmo autor de "O nome da rosa". O autor narra histórias de falsificações, complôs, assassinatos, judeus, maçons, missa negra, etc...

"Alguém já disse que o patriotismo é o último refúgio dos canalhas: quem não tem princípios morais costuma se enrolar em uma bandeira, e os bastardos sempre se reportam à pureza da sua raça. A identidade nacional é o último recurso dos deserdados. Muito bem, o senso de identidade se baseia no ódio, no ódio por quem não é idêntico. É preciso cultivar o ódio como paixão civil. O inimigo é o amigo dos povos. É sempre necessário ter alguém para odiar, para sentir-se justificado na própria miséria. O ódio é a verdadeira paixão primordial. O amor, sim, é uma situação anômala. Por isso, Cristo foi morto: falava contra a natureza . Não se ama alguém por toda a vida; dessa esperança impossível nascem adultérios, matricídios, traição dos amigos... Ao contrário, porém, pode-se odiar alguém por toda a vida. Desde que esse alguém esteja sempre ali, para reacender nosso ódio. O ódio aquece o coração."
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mario 25/02/2012

Não é muito fácil ler um livro de Umberto Eco
Este é o terceiro livro desse escritor que me recordo de ter lido. "O Nome da Rosa", decididamente, foi o melhor de todos, pois, até hoje, passados mais de 20 anos da data em que o li, guardo uma ótima impressão sobre ele. O "Pêndulo de Foucault", que li recentemente, foi um pouco decepcionante, talvez porque esperasse algo parecido com a sensação que tive com a leitura do anterior.
Já este "O Cemitério de Praga" resgatou um pouco daquela minha primeira impressão. Ainda que não seja uma leitura fácil, pois é necessária uma grande concentração por parte do leitor para que não se perca nas muitas idas e vindas do livro, a trajetória do amoral protagonista Simonini na segunda metade do século XIX, repleta de eventos e personagens reais da época consegue cativar o leitor, mantendo-o ligado no livro, apesar do estilo "erudito" do autor.
Recomendo a leitura, pois é um bom livro.
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max lage 11/02/2012

um verdaderio Umbero Eco

O CEMITÉRIO DE PRAGA
ILL CIMITERO DI PRAGA

HUMBERTO ECO
Itália, 2010

Editora Record
Brasil, 2010



Típico romance psicológico, que brinca com histórias de espionagem e se ampara em uma miríades de fatos históricos, se apropria de personagens reais (quase todos loucos de pedra) e que fala da farsa da concepção de um famoso texto anti-semita, o execrável "protocolos dos sabios de Sião".

Como sempre nos livros de Eco você pode se concentrar apenas na história ou desfrutar dos jogos literários e da erudição do autor.

Há três narradores na história, três vozes, que ele inclusive grafa com fontes tipográficas diferentes. Um é o narrador que conta a história, as outras duas correspondem às consciências divididas de seu personagem principal, que ora é Simone Simonini, um sujeito com patente de capitão, falsificador renomado, ora é um abade chamado Della Piccola.

Estes dois dividem um diário, que é lido e interpretado pelo narrador da história.

Freud, o "inventor" da psicanálise, aparece no livro, explicando a Simonini alguns dos aspectos de suas teorias e procedimentos clínicos.

Alexandre Dumas aparece com destaque, assim como o revolucionário Garibaldi, herói das guerras de unificação da Itália moderna.

A história propriamente dita se passa basicamente na segunda metade do século XIX e envolve a vida e os sucessos do notário (tabelião) e falsificador de documentos Simonini. Criado por um avô anti-semita ele cresce e passa a ser educado por padres jesuítas.

Após trabalhar alguns anos para um rico tabelião de sua cidade ele é recrutado pelo serviço secreto piemontês e passa a produzir documentos falsos para os fins todos os fins. Com o tempo ele passa a produzir não apenas documentos avulsos, mas histórias e tramas inteiras, para os mais variados usos e práticas.

As invenções são sempre mirabolantes, envolvendo conspirações cruzadas entre maçons, jesuítas, carbonários, judeus, protestantes, papistas e cristãos, incluindo os mais variados sentimentos anti-clericais, satânicos e anti-semitas.

Os carbonários são sempre citados. É uma associação que atuou na Itália, França e Portugal; anticlerical e libertaria, leva seu nome dos carvoeiros italianos, primeiros membros. Se tratam por primos e tem uma rígida hierarquia de choças, barracas e vendas, tem alfabeto secreto e foi redescoberta em países sulamericanos na década de 80 (mais um delírio da humanidade).

Partindo de sua Piemonte natal ele emigra para Paris. Sua carreira acompanha alguns dos fatos políticos europeus mais importantes da segunda metade do século XIX: as conspirações dos carbonários; as guerras de independência e de unificação italiana; a guerra franco-prussiana; a comuna de Paris; a aproximação entre a França e a Rússia.

Sua "obra prima" é a produção de um documento para o serviço secreto russo que servirá de base, já no início do século XX, dos protocolos de Sião. O interessante neste personagem é que ele parece acreditar nas farsas que produz.

O livro tem o ritmo de uma história de espionagem, algo na linha das conspirações da guerra fria e dos romances de aventura. Há também saborosas descrições gastronômicas, especialmente da culinária francesa; entre um diálogo e outro ele intercala maravilhosas e aparentemente esquecidas receitas medievais e de aparente dificuldades para se realizar, há pelo menos 30 receitas descritas com ingrediente e forma de se fazer; momentos em que o livro dá mesmo fome.

A psicologia freudiana e os mecanismos do inconsciente pairam sobre a trama do livro. Se não é o melhor livro dele ao menos tudo é divertido afinal de contas, o autor é vaidoso intelecutalmente e gosta de tramas eruditas intrincadas.

O livro tem um bom número de ilustrações, reproduções de gravuras antigas, a maioria delas propriedade do próprio Eco. O uso destas ilustrações dá sempre a impressão de uma erudição na pesquisa e de como a trama foi bem feita e é confirmada pelas imagens.
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Marlete 30/01/2012

Incrível ! Eu não lia algo tão legal desde o Senhor dos Anéis. O livro me absorveu muito, mas é tanta informação que não dá pra ler as quase 500 páginas de uma vez e o final é surpreendente. Fiquei com vontade de reler estudando os fatos históricos mencionados. Muito polêmico e muito ousado.
Gláucia 20/03/2012minha estante
Estava com medo de não ser um livro atraente, essa resenha atiçou minha vontade.


Silvia 03/07/2012minha estante
Uffa até que fim uma resenha positiva com 5 estrelas, eu ainda vou ler, tomara que eu goste do livro.




Filipe Santos 26/01/2012

Maravilhoso!
Um dos livros mais inteligentes e engraçados que eu li nos últimos meses.

Contudo, não é fácil de ler. É necessário que o leitor estude o contexto histórico da narrativa para aproveitá-la ao máximo (assim como outro livro do Umberto Eco: Baudulino).
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Alanna Gianin 27/01/2012minha estante
O conteúdo histórico deste livro é imenso! Futuramente pretendo rele-lo pois sei q o entederei mais ainda...
segundo Eco: "Minha intenção era dar um soco no estômago de meus leitores", replicou o semiólogo. "Uma violência que convenceu a outros."




Sergio 19/01/2012

ele
Eco mistura realidade e ficção num show de história e erudição.Fiquei pasmo!
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criscat 15/01/2012

Resenha no meu blog: http://migre.me/7xMbf
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Franque 10/01/2012

Chato
Livro chato. Estou na página 324 a semanas e não consigo retomar a leitura. A história não de desenvolve, a coisa não anda.

O livro parece apenas um pretexto para Eco mostrar a sua erudição. Se eu quisesse ler uma tese de doutorado/mestrado teria procurado uma.

Eu gosto de Eco, gostei muito de "O Pêndulo de Focault" e de "A Ilha do Dia Anterior", as este "O Cemitério de Praga" tá ruim de engolir.

aldeense 22/04/2012minha estante
Excesso de erudição a serviço de uma estória de leitura cansativa.


Jarbas Miguel 05/09/2012minha estante
Achei que só eu que não tinha gostado, QUE LIVRO CHATO! Não só por causa da erudição, mas a confusão que o cara cria com os personagens, e o pior é que não tem graça nenhuma.


William 22/10/2012minha estante
O livro é bem cheio de informações mesmo rs


LinaPa 25/11/2012minha estante
Pois é, parei na pág. 201, e todo dia olho pra ele, arriscando retomar...mas 3 ou 4 páginas depois....que cansaço!




Lucas 08/01/2012

Espionagem, mortes, misticismo, ocultismo em fins do séc. XIX
Com seu inconfundível estilo místico e ocultista, Eco está de volta esbanjado seu já consagrado intelecto, mas agora ele está mais comedido. Diferente de outras obras do autor, Eco poupa o leitor de grandes citações em latim ou grandes descrições, caso dos Rosa Cruzes e templários em O Pendulo de Foucault ou dos concílios e linhas filosóficas católicas em O Nome da Rosa.
Em O Cemitério de Praga o autor recria uma Europa em fins do sec. XIX, agitada pelo antissemitismo e pelo movimento de unificação italiano, retrata uma Paris fervilhante, com atentados contra o governo de Napoleão III até pormenores arrepiantes da comuna de Paris. Entretanto, o leitor viverá tais eventos pelos olhos do bastidor Capitão Simonini, um informante e facilitador do serviço secreto francês, uma espécie de agente secreto, como o próprio personagem gosta de se definir, e um grande conhecedor de culinária (sim, o leitor ficará com fome na leitura do livro, isso se entender exatamente o prato sofisticado que o personagem está descrevendo, algo que, de fato, me escapou muito).
Simonini mergulhará no submundo parisiense para obter informações (ou criá-las), aproximando-se, através de engenhosos disfarces, de grandes personalidades de seu tempo, como Joly, Flaubert ou mesmo Freud, ou explorando os famosos esgotos de Paris, escondendo corpos ou tropas governistas...
Com uma trama envolvente, o leitor mergulha nos bastidores de grandes eventos que chacoalharam a Europa, tornando-se o pivô de vários acontecimentos, através de tramas internacionais e, principalmente, missas negras, complôs e assassinatos.
Creio que os estudantes universitários não conterão sorrisos ao ler sobre uma das missões de Simonini: criar uma revolução de estudantes. Para tanto, ele coloca a polícia dentro da Sorbonne, alguma semelhança com algum evento recente? Um trecho fantástico que forçará o leitor, como em toda a estória de O Cemitério de Praga, a meditar sobre o que está lendo e sobre a atualidade.
Prima facie, a obra soa deverás preconceituosa, o personagem principal é um recorte dos pensamentos mais perversos e, digam-se populares, de sua época e, como diria o próprio Umberto Eco: “(...) em uma palavra, ele ainda está entre nós.”
Entretanto, creio que muito do desenrolar da obra careceu de alguma originalidade, vez que, para os leitores de outras obras de Eco, principalmente O Pendulo de Foucault, perceberá uma certa semelhança irritante da metade do livro em diante e, de certa forma, o próprio argumento principal de toda a trama se assemelha em muito com a referida obra pretérita do autor, a qual eu particularmente prefiro: O Pêndulo de Foucault.
A obra de Umberto Eco não é algo que desperte no leitor um entendimento direto, muito menos simpatia imediata, não se trata de um Dan Brown que conquista o leitor com a primeira página através de uma trama que esbanja mistério. Eco traz uma obra com uma trama invejável, mas traz discussões filosóficas, traz fluxos de pensamento e descrições pormenorizadas que rapidamente o distinguem de simples tramas policiais. Recomendo a leitura para aqueles que realmente buscam uma leitura mais densa que o normal, ou mesmo estão querendo conhecer o autor!
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andrew_dharma 26/12/2011

A descricao caricatural das etnias chega a ser perversa, mas, o livro e instigante abordando com outras tintas Protocolo de Siao , Macons etc...Por enquanto estou no comeco.
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Bia 08/12/2011

É assim mesmo?
Pessoal que também está lendo, eu estou na página 68 e nada de o livro "começar". Vocês também acharam isso???
Comigo aconteceu o mesmo com A Menina que Roubava Livros e não me animei a ir pra frente. Já com Os Homens que Não Amavam as Mulheres, eu persisti e valeu a pena.
O que vocês acham?
Lucas 29/12/2011minha estante
Bia, não desista, este é o estilo do Umberto Eco, são tantos detalhes que a estória torna-se um mero detalhe. O desenrolar dela é lento sim, mas estou na página 130, creio que nessa altura você já me superou, a estória ganha um bom ritmo e a leitura é rápida e agradável, o que surpreende pois, dos livros que já li do autor, isso nunca aconteceu! Tive a mesma impressão da Menina que Roubava Livros, mas o livro me conquistou aos poucos. Abraço


Bia 29/12/2011minha estante
Estou insistindo, Lucas. Estou na página cento e pouco, mas acho que ainda não cheguei na 130. Não consegui ir pra frente com A Menina que Roubava Livros. Isso aconteceu com Os Homens que Não Amavam as Mulheres. Quase desisti, mas depois não conseguia largar o livro. Como nunca tinha lido Umberto Eco, resolvi experimentar com esse Cemitério de Praga. Logo mais te digo se consegui avançar ;) Obrigada!


gscheibel 01/01/2012minha estante
Estou com o mesmo problema, já passei da página 100, e estou achando extremamente chato. Indefinido entre uma aula de estória, ficar falando mal de todas as nacionalidades e crenças. Concordo que é bem complexa e demonstra grande conhecimento do autor, mas tortura o leitor.


Lucas 03/01/2012minha estante
Ah, meu caro Glaucio, não tenha dúvida de que Umberto está dando uma aula de história, pelo menos nesse livro ele nos poupou das citações no original em grego e latim, acredite, a obra está ótima para ler, já foi muito pior, em O Pêndulo de Foucault ele simplesmente disserta sobre umas trezentas seitas templárias... não sei se torturar é bem o termo...


Bia 03/01/2012minha estante
Realmente, como disse Lucas, agora parece que vai começar a "ação" do livro. Entrei no Capítulo 6 ontem, lá pela página 110, e agora que está dando pra entender o que o Simonini está fazendo, ou fez hehehehe


fsamanta (@sam_leitora) 19/02/2012minha estante
Eu insisti e li até o fim e não gostei, achei péssimo. Como em outros livros, ele brinca com a realidade e ficção e tem até algumas sacadas interessantes, mas a história é pedante.
Quanto A Menina que roubava livros, eu adorei. Não sei bem qual o seu estilo, mas este livro que achei que foi sensível sem ser piegas.


Bia 22/02/2012minha estante
Pois é pessoal, depois de muito insistir, esse foi o segundo que entrou pra "coleção" de inacabados. Fui até a página 150 e poucos e não consegui mais. Agora estou com A Menina que Brincava com Fogo. Estou devorando!!! (E cada vez com mais medo da Lisbeth Salander hahahahaha)




Daniel 01/12/2011

Livro maravilhoso. Recomendo a todos!
wander 30/03/2012minha estante
Livro muito bom, apesar de ainda nao ter acabado de lê-lo. Estou na quarta parte, e o que assusta (ou não), é a forma como desfila de forma exacerbada o preconceito, principalmente contra judeus. Parece que a tônica do enredo é mostrar a quem se interessar a ler que os judeus são a praga do mundo.




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