Il Cimitero di Praga

Il Cimitero di Praga Umberto Eco




Resenhas - O Cemitério de Praga


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Xandy Xandy 17/10/2020

Quem leu "O nome da Rosa" vai se decepcionar!
Simone Simonini, além de um exímio falsificador de documentos, também apresenta seríssimos problemas de personalidade; ele narra vários episódios de sua atribular da vida através de um diário escrito ao longo do ano de 1897.
Figura solitária, cautelosa além de casta, Simonini é também um bom-garfo, pois muitas de suas lautas refeições são descritas minuciosamente nas páginas de seu diário; além disso, percebe-se claramente seu ódio mordaz pelo povo judeu...
Apesar de ter gostado bastante da escrita do autor, confesso a vocês que esperava bem mais deste livro, pois tornei-me um fã de "O Nome da Rosa"!
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Lilianefonz 03/10/2020

Pensei que não ia terminar nunca, leitura cansativa, chata, são muitos personagens, fatos históricos, tem até receitas, não prende a atenção do leitor. Não recomendo.
Polly Ma 03/10/2020minha estante
Agora quero ler só de curiosidade da receita kkkk




Thiago.Reis 26/09/2020

Um livro difícil, mas monumental
Antes de mais nada: é um livro para quem já conhece o autor e seu estilo. A leitura é extremamente rica em históricas, simbólicas e culturais trazidos por meio de diálogos no mais das vezes. Isso torna a leitura difícil, bem difícil. Às vezes é preciso parar e pesquisar um pouco sobre o que o autor está tratando. A característica de ser o romance um diário escrito por uma pessoa com dupla personalidade também não facilita as coisas...
Fato é Eco fez uma pesquisa absurda para escrever esse romance. O nível de detalhamento das tramas é inacreditável. Só que isso custa. O preço é um livro às vezes hermético, como também é O Pêndulo de Foucault e outros dele.
Se quer começar a ler Eco sugiro o famoso O Nome da Rosa. Só parta para outros se gostar desse.
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Grazi 12/09/2020

Realmente um livro trabalhoso de ler.
No início e bem complicado entende o que está acontecendo, mas depois acabei me acostumando com a narrativa do livro e os três narradores.
Uma aula de história disfarçada de obra de ficção.
Acredito que pessoas que não gostam de história, não gostarão deste livro, mas para quem gosta deste assunto, e um prato cheio que desperta várias curiosidades.
Gostei muito deste livro e da escrita do Umberto Eco, apesar de ter sido umas das leituras mais complicadas que já fiz
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Claudia Beulk - @velejandoporlivros 07/09/2020

No final, vale a pena
Publicado em 2010, O Cemitério de Praga é um romance histórico escrito pelo italiano Umberto Eco, escritor renomado, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo, falecido em 2016.

Em sua polêmica obra, Eco insere seu personagem principal, Simone Simonini (um dos únicos personagens inventados da trama) em eventos históricos ocorridos na Europa no final do século XIX. Antissemita, misógino, assassino, ambicioso em demasia e glutão, o falsário Simonini encontra várias figuras conhecidas durante a narrativa que se passa na França (na maior parte do tempo) e na Itália. O próprio título do livro é uma alusão ao cemitério judeu existente em Praga, onde, as teorias conspiratórias afirmavam, ocorriam encontros de rabinos representantes das 12 tribos de Israel que tramavam dominar o mundo e subjugar outros povos. Simonini é envolvido nessa trama que originou os Protocolos dos Sábios de Sião, documentos que posteriormente embasaram a ideia de Adolf Hitler de exterminar os povos semitas. Outro caso de antissemitismo muito conhecido que também é abordado no livro, é o Caso Dreyfus, conflito ocorrido em torno da acusação do capitão do exército francês Alfred Dreyfus (judeu) acusado injustamente de vender informações secretas aos alemães.

Através dos diários de Simonini, o vemos envolvido em muitos outros acontecimentos históricos além dos já citados e conhecer pessoas como Garibaldi, Alexandre Dumas, Léo Taxil e Freud, esse último, responsável por aconselhar o personagem principal a escrever os diários a fim de recobrar sua memória que sofria lapsos ao início da narrativa. Através dos diários percebemos que Simonini sofre de dupla personalidade pois alguns trechos são escritos pelo abade Dalla Piccola, revelando fatos ocultos da mente de Simonini que acredita que o abade seja outra pessoa que invade seus diários.

Além do antissemitismo abordado, atraindo a antipatia da comunidade judaica (mesmo a intenção do autor tendo sido denunciar o preconceito deixando claro que seu personagem antissemita é detestável e ridículo), Eco mais uma vez escreveu capítulos que desagradaram o Vaticano (feito já cometido em O Nome da Rosa), narrando conspirações jesuíticas contra maçons, satanismo e missas negras, aliás, particularmente considero o capítulo que descreve em detalhes uma missa negra um dos pontos altos de O Cemitério de Praga, que apesar de denso, naturalmente faz com que o leitor de humor mais ácido emita alguns risos.

Há quem acuse Eco de nesta obra ter sido pedante devido seu demasiado eruditismo, e não discordo totalmente, pois não é um livros para todos. É necessário conhecer um pouco da história da França e Itália do final do século XIX ou ao menos, gostar do tema para ter disposição de pausar a leitura a fim de informar-se sobre os personagens e ocorrências. Também é necessária total atenção para não perder-se na trama cheia de personagens e muitas vezes, paciência nas passagens não tão necessárias, como descrições detalhadas dos pratos que Simonini degustava, colocando em evidência sua glutonaria.

Se você prefere leituras mais fáceis e fluídas, talvez O Cemitério de Praga não seja para você, mas se já é habituado a livros densos e difíceis que exigem total atenção ou quer se desafiar, indico totalmente, pois apesar dos percalços, chegar ao final dessa obra que termina abruptamente impondo reflexões, vale muito a pena.

site: https://ceusinfinitos.blogspot.com/
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Hellen.Zanetti 08/07/2020

Fantástico!
Já havia começado a ler esse livros a alguns anos atrás, e tinha achado a leitura um pouco pesada. Mas, agora consegui extrai o que ele tem de melhor, num paradoxo inexplicável e fantástico.
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Anna 18/05/2020

O longo caminho ao Cemitério de Praga
Eu recebi a recomendação desse livro há alguns anos de alguém que não me lembro quem foi. Me mostrei otimista e coloquei na lista de livros para se ler, honrosamente o fiz e na verdade nem sei ao certo o que dizer. O livro deve ser bom para algum público específico que eu não faço parte. Achei a leitura chata e cansativa. Eu por pura teimosia terminei o livro, mas não tenho coragem de recomenda-lo porque eu não gostei. Tem alguns pontos que você consegue desenvolver uma leitura tranquila e entender a história . Mas em outros você fica ?catando milho? por assim dizer, de tanto enrosco histórico que o autor vai nos jogando. Enfim, foi um pouco decepcionante é meu primeiro livro de Umberto Eco, e estou meio traumatizada, repensando se devo seguir com os demais livros dele e ter outra perspectiva. Quizás melhor do que do Cemitério de Praga
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Wagner 29/12/2018

BARRICADAS...

(...) Há pelo menos um século os parisienses gostam de fazer barricadas, e o fato de que depois estas se esfacelam ao primeiro tiro de canhão parece não importar muito: fazem barricadas para se sentirem heróis (...)

in: ECO, Humberto. O Cemitério de Praga. Rio de Janeiro: Record, 2011. pg 276.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Aceite Este Desafio
O romance de Umberto Eco, "O Cemitério de Praga", é feito sob medida para os iniciados nos seus livros e, se você faz parte desse grupo, não hesite na compra. Porém, caso queira conhecer esse universo ficcional e aprecie de uma boa história de ação e suspense, também indico a leitura mediante certos cuidados.

Eco é genial e controverso. Entre admiradores e detratores, suas qualidades apontadas por uns, são exatamente seus defeitos para outros. É um eminente erudito, seu texto é uma torrente labiríntica de conhecimento e informação, ora hermética ora pedante, entretanto ele sabe como poucos, construir uma trama irretocável, carregando o leitor para algum ponto de nossa história com uma veracidade instigante.

Como qualquer outro romance do escritor, "O Cemitério de Praga" é para ser lido sem pressa. A leitura é densa, às vezes cansativa e exige atenção. Confesso meu despreparo, em muitas passagens citadas tinha pouca familiaridade com o assunto e realizei várias pesquisas na Internet, a fim de compreender melhor a narrativa. Talvez isso também aconteça com você, não desanime e antes de mais nada, dê uma rápida recordada na história da França e da Itália no século XIX como também mantenha um dicionário por perto.

Se gostei do livro? Adorei. A partir de hoje, seu protagonista entra para o rol de meus vilões preferidos. Sua melhor descrição foi feita pelo próprio Eco em entrevista ao Estadão: "Tentei criar a personagem mais odiosa do mundo, mas Simonini é no máximo, um canalha rocambolesco e risível que se viu meio ao sabor do acaso, envolvido nos principais acontecimentos históricos de seu tempo, como um Forrest Gump do mal."

Esse hilário falsário, preconceituoso e patético é a única criatura ficcional em meio a uma multidão de outras "realmente existentes". Acompanhando suas lembranças, vamos descobrir maiores detalhes sobre o envolvimento do capitão Dreyfuss num caso de espionagem que mobilizou a França no final do século XIX e a autoria do primeiro documento que viria a ser conhecido como os "Protocolos dos Sábios de Sião", um dos suportes ideológicos do delírio antissemita de Hitler. Se não bastasse, há novidades sobre o naufrágio do "Ercole", o navio que conduzia o escritor Ippolito Nievo e seus relatórios supostamente comprometedores sobre a expedição de Garibaldi na Sicília. O autor mata "três" coelhos com uma cajada só, "resolve" três episódios controversos com muita criatividade e fina ironia.

Enfim, são pouco mais de quinhentas páginas, distribuídas em vinte e sete capítulos, repletas de "citações literárias, idas e vindas no tempo, cruzamento de vozes narrativas e personagens". Eis o desafio a ser vencido e pode ter certeza que há um pote de ouro no final do arco-íris: "O Cemitério de Praga" merece sua atenção.

Desejo-lhe boa sorte!
laleska reads 02/01/2023minha estante
uuuuaaau!!! tô com esse empacado na estante, mas já quero pegar pra ler.




Bia 31/05/2018

Não gostei muito, livro sobre uma conspiração para eliminar os judeus da Europa, e sobre o diferentes tipos de religião que adoram o capeta. Livro terminado dia 31/05/2018
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Gladston Mamede 13/11/2017

No posfácio, tomei um susto: com exceção das peripécias do personagem principal (e ele próprio), os fatos eram históricos: uma pesquisa impressionante e fatos de assombrar. Não é um livro fácil. O personagem principal, aliás, padecendo de dupla personalidade, mas confunde do que ajuda. Mas é um "livraço". Só mesmo Eco para conseguir nos colocar dentro da atmosfera da Europa na segunda metade do Século XIX e compreender tanta coisa como antissemitismo, satanismo, urbarnismo (a reforma urbana de Paris), gastronomia. Tive que lutar para avançar por páginas por vezes áridas. Mas ganhei muito com cada uma delas. Ganhei demais ao terminar.
Thiago.Reis 23/09/2020minha estante
Tendo lido 80 por cento da obra até agora, minhas impressões são as mesmas, professor.




Sávio 31/07/2017

Confuso
Este foi o segundo livro que li do Umberto. Achei muito confuso e, não raro, tive que voltar e reler paginas anteriores no intuito de não perder o fio da meada.
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Nathalia 20/07/2017minha estante
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Volnei 08/11/2016

O cemitério de Praga
A historia desta obra se passa no século XIX e conta a vida de um individuo que depois de se formar como advogado é enganado por um representante de cartório que lhe mostra um falso testamento e acaba por liquidar toda a herança deixada por seu pai .O trapaceiro o convida para trabalhar no cartório e ele acaba descobrindo toda a verdade e por fim se especializa em fazer o mesmo e começa a produzir documentos falsos e os vender em vários países além da Itália. Quando descoberto ele foge para a França onde se envolve com outras pessoas do mesmo tipo. Em alguns momentos do livro, este parece um compendio de combate aos judeus e aos maçons. Até mesmo o candomblé brasileiro é citado na obra . Algumas coisas como a levitação de sacerdote também é citado mas este evento é analisado melhor em uma obra de nome A história do Espiritismo , cujo autor é bastante conhecido por seu personagem Sherlock Homes , Arthur Conan Doyle

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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Vanessa 31/08/2016

Ufa...é só o que me vem a cabeça, por teimosia cheguei ao final desse livro.
Me pergunto se só eu ficava feliz quando me deparava com uma figura e pensava uma página a menos.
Alain.Melo 16/06/2017minha estante
Definitivamente, nao sei se consigo terminar! Bj.


skuser02844 30/12/2017minha estante
Essa é a terceira vez que recomeço e, mesmo assim não consigo ir adiante. Interessante é que O Nome da Rosa, fluiu muito bem. Mas esse, realmente acho que não vai dar.




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