Il Cimitero di Praga

Il Cimitero di Praga Umberto Eco




Resenhas - O Cemitério de Praga


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Silvia 02/10/2012

O Cemitério de Praga
Desculpem-me, mas infelizmente não consegui levar adiante a leitura deste livro, deveria claro, mas é massante demais. Sinto que se eu continuar a leitura, corro o risco de nunca mais querer ler, pois acredito que todos os livros trazem uma bagagem de conhecimentos, mas devem trazer também o prazer da leitura. Em toda a minha caminhada pelo Mundo dos Livros este é 0 3° que abandono, se eu levar em conta que leio em média 50 livros por ano, significa que ainda sou uma boa leitora. Os livros são como música agrada uns e desagrada outros. Se me sinto mal em estar abandonando este livro? Sim me sinto, mas vou passá-lo adiante, para outro leitor que provavelmente vai lê-lo com todo o carinho que ele merece.
denis.caldas 03/10/2012minha estante
Xi Sílvia, eu acabei receber esse livro de uma troca...o que será que vai acontecer comigo?!?! Mas vou tentar... Um abraço!


Vanessa 14/12/2012minha estante
Silvia, estou há 9 meses tentando terminar este livro!




Thiago 02/10/2012

Boa erudição em um péssimo romance,
Realmente é extremamente erudito e acredito que deve ter dado um trabalho infernal de pesquisa para produzir. Eco está de parabéns pela sua erudição, mas é frustrado pelo tedioso romance.
A sacada de criar uma ficção-real (por mais contraditório que isso possa soar) foi interessante, mas Eco joga no lixo várias oportunidades de sem deixar a realidade de lado abordar todo o contexto de uma forma mais atraente pro leitor.
Esse é um livro que só um verdadeiro estudioso da Europa no sec. XIX pode sentir alguma atração em devorar; ou alguém ancioso por se vangloriar (tal com o autor) de sua erudição.
Quem deseja buscar um livro para alcançar o prazer da leitura deve ter feito o que eu por teimosia não fiz: nem começar a ler.
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Daniel432 28/09/2012

Espionagem, Falsificação e Decepção
O autor, Umberto Eco, é famoso pelo filme O Nome da Rosa, baseado em seu livro de mesmo nome. O filme é simplesmente sensacional!!!

Desta forma, minha expectativa com este livro era grande e, em parte, esta expectativa foi atendida. O enredo envolve muita espionagem, falsificações e aventuras e a forma como o autor expõe as histórias vividas pelo personagem principal foi bastante interessante, uma vez que este personagem apresenta um problema psicológico (dupla personalidade).

Entretanto, acho que o autor se perdeu um pouco quando se tornou muito repetitivo quanto às muitas descrições do interesse dos judeus em dominar o mundo. Tem uma parte do livro (cerca de cinquenta páginas) que poderia muito bem não ter sido escrita.

No geral o livro é bom, mas não foi tudo aquilo que eu esperava!!
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Marllon 18/09/2012

Um bom livro chato
Para falar a verdade, comprei esse livro com muita empolgação, e esperava muito dele. E talvez esteja aí o porquê de eu ter me decepcionado um pouco, esperei até demais desta obra.

O livro não é ruim, muito pelo contrário. É um livro muito rico no que diz respeito à elaboração do enredo e à perfeição com a qual Eco consegue pintar um quadro do século XIX europeu e todo o preconceito daquela sociedade.

Simonini é realmente uma personagem construída com maestria, e não me lembro de ter sentido tanta raiva de uma personagem desde as obras de Dumas.

Antes de ler qualquer livro, procuro pesquisar um pouco acerca dos fatos sobre os quais a obra discorre, e isso foi de extrema importância para eu não ficar totalmente perdido lendo O Cemitério de Praga.

É realmente genial o modo como Eco consegue colocar coerentemente todos os grandes casos de antissemitismo do século XIX em menos de 500 páginas. A maneira como Os Protocolos dos Sábios de Sião vão sendo construídos por Simonini ao longo do século é realmente de admirar.
Mas nem tudo são flores nesta obra, e depois dos elogios, vou explicar o porquê de eu não ter dado 5 estrelas a este romance.
Tirei 2 pontos pelo fato de a narrativa não fluir muito bem, é tudo muito monótono, com orações longas demais e descrições ainda mais longas.

É muito fácil se perder lendo e ter de ler um capítulo todo de novo para compreender em qual ponto da estória nos encontrávamos. Juntando isso, as frases em latim e em francês sem tradução no rodapé, as palavras pouco convencionais do próprio português (aí já é culpa do tradutor), as orações longuíssimas e os excessos de descrições muitas vezes desnecessárias e usadas somente para quebrar o ritmo da narrativa, podemos dizer que é um livro bastante cansativo.

A leitura vale a pena, mas tem que ter muita paciência. Acho que só fui até o final para não jogar dinheiro fora e por se tratar de uma obra do Eco.

Então deixo alguns conselhos, preparem-se bem para ler esta obra, pesquisem os assuntos citados na orelha da capa do livro e tenham muita paciência e persistência (acreditem, vão precisar).
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Toni 04/09/2012

Verídico, mas inverossímil
Sou grande admirador (e usuário) do Umberto Eco Teórico, que contribuiu com excelentes trabalhos sobre a presença do leitor no texto, cuja função principal seria a de sustentar e arrematar as estratégias interpretativas de qualquer obra. Para o Eco de “Lector in Fabula” e “Seis passeios pelos bosques da ficção”, o texto é “uma máquina preguiçosa pedindo ao leitor que faça uma parte de seu trabalho”. Isso significa que qualquer narrativa de ficção está formada por uma série de mecanismos que não só preveem, como procuram criar o leitor-modelo para aquela obra, alguém disposto a aceitar as regras do jogo da leitura e seguir as convenções ficcionais (trocando em miúdos, desista de ler “Chapeuzinho Vermelho” se não consegue aceitar que naquele universo os lobos falam e pronto, não lhe devem mais explicações).

Umberto Eco Romancista, todavia, me decepcionou uma vez mais. A primeira delas, com “A misteriosa chama da rainha Loana” do qual, como seu narrador, prefiro nem lembrar. A segunda foi este “O Cemitério de Praga” (ainda não tive o tempo para ler seu famoso e bem quisto “O nome da rosa” que, oxalá, será sua redenção). Por uma coincidência acadêmica, tive de reler as 6 conferências que Eco realizou em 1993 na Universidade Harvard (publicadas como “Seis passeios pelos bosques da ficção”) e qual não foi minha surpresa ao encontrar toda a “história” (aqui, em formalista oposição ao “enredo”) do novo romance ali, destrinchada e diagramatizada (uma obsessão do autor) na última das conferências. Nela, Eco procura explorar os limites entre ficção e realidade, e nos mostra como amiúde a ficção é às vezes muito mais convincente que os fatos do mundo real, levando pessoas a dar fé à fantasia, por mais “desconjuntada” que esta seja. A intrusão da ficção na vida pode ter impactos neutros, positivos ou negativos. A história real de “O cemitério de Praga” culmina na criação dos "Protocolos dos Sábios de Sião", usados por Hitler na composição de "Mein Kampf"; obviamente, um exemplo do último caso.

Ciente das teorias do Eco, armei-me (ou desarmei-me) como pude para iniciar a leitura desse romance, com a mesma disposição de um “leitor de segundo grau” (aquele preparado para identificar os mecanismos ficcionais mesmo à medida que frui o texto). O esforço, todavia, não foi bem pago. Erudito como só ele consegue ser (perdendo somente para o Sr. Google – Eric Hobsbawn), Eco descortina um caudal de informações e fatos históricos que, a não ser que o leitor seja o supracitado historiador, inevitavelmente contribui para que o grau de desorientação se avizinhe ao desinteresse. Claro que, na economia da obra, a estratégia faz todo o sentido: o turbilhão procura mimetizar o mesmo desencontro de informações que caracteriza a trama de conspirações, com seus grupos secretos, facções, espiões, traidores, vira-cassacas, suas guerras civis, espionagens, prostitutas, explosões, prisões, reuniões secretas, etc. E o pobre leitor que nem o diabo de Grande sertão: na rua, no meio do redemunho.

Para piorar a situação, Eco fez de sua narrativa o encontro de três discursos: primeiro, do Narrador, assim mesmo, em maiúscula; em seguida, sob a forma de um diário, o discurso do protagonista, o falsário Simonini – misantropo misógeno anti-semita cujo ódio particular aos judeus é justificado com motivos infantis; por fim, o de uma terceira personagem, que misteriosamente se comporta como um alter-ego de Simonini, o abade Dalla Piccola. O advérbio acima deve ser atribuído a muita bondade nossa. Por mais que tenha se esforçado por manter sob “neblina” (imagem cara ao autor) a identidade do abade que se intromete nas anotações diárias de Simonini (uma atitude, diga-se de passagem, estimulada por certo doutor Froïde), o resultado final é um mistério forçado, que só com bastante complacência do leitor interessado em jogar com o romance não será resolvido assim que surja no texto. Contribui mais uma vez à confusão referida acima, e à suspeita de que em tempos de sociedades secretas e jogos políticos, não se pode confiar em ninguém.

Por fim, como é característico de um escritor com o arcabouço crítico-teórico de Umberto Eco, “O cemitério de Praga” é também uma homenagem, neste caso aos periódicos franceses, grandes incitadores de verdades e mentiras (o texto contém gravuras à maneira dos feuilleton do século XIX; analogamente, “O nome da rosa” trabalha as convenções do romance policial, assim como “Loana” é um tributo ao romance memorialista – à la Proust, talvez?). Expediente que, além do aspecto tributário, aparece no romance gratuitamente, sem qualquer contribuição ao desenvolvimento da narrativa ou para a assimilação de seu conteúdo pelo leitor (prova-o a escolha dos trechos que servem de legenda às gravuras). De maneira geral, assim se me afigura o novo romance de Umberto Eco: um excelente material sobre conspirações que conta a história do poder da ficção, mas que, arregimentado como foi no enredo de “O cemitério de Praga”, não passa de uma disposição confusa de fatos históricos. Lastimavelmente, Eco deu a esses fatos verídicos uma forma narrativa que somente o esforço e a complacência do leitor poderão convencê-lo de sua verossimilhança.
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Estevo 30/08/2012

Uma surpresa ... Ruim!
Este livro me surpreendeu, infelizmente para o lado ruim. Não sei se o motivo é o estilo de escrita do Umberto Eco ou a história em si que me deixaram bem triste ao concluir a leitura. Demorei mais de uma semana para ler e confesso que não desisti por pouco. Mas, gosto é gosto e talvez você possa gostar do livro.
Janaina @revisora.janainastaciarini 01/11/2012minha estante
Ah, que pena que não gostou... Eu comecei não gostando. Mas como sou muuuito fã do Umberto Eco, me forcei a continuar. Gostei. :)


Estevo 02/11/2012minha estante
Poisé Nina, não curti nada não ... gosto é gosto né, esperava algo beeeem diferente, vai ver pq falam bem do autor, mas não gostei. Valeu pelo feeedback ;-)


Silvia 10/06/2014minha estante
Tbm não gostei deste livro, aliás abandonei, e odeio abandonar um livro, mas sabe ele estava me irritando tanto, mas tanto, que parei de ler.




Leonardo 22/08/2012

Uma grande história sobre a historia
Uma obra que trata do desenrolar de fatos históricos que determinaram o futuro. Mostra claramente as varias faces do homem quanto individuo e quanto sociedade. Uma leitura muito construtiva atravez de um olhar historico, mostrando como o comportamento do seculo passado se repete até hoje nas nossas sociedades!
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22/08/2012

LIVRO REÚNE PERSONAGENS E FATOS HISTÓRICOS
Interessei-me por este livro porque fiz Comunicação Social e o autor é referência em Semiótica. E, apesar de não ter lido “O Nome da Rosa”, vi o filme e gostei bastante. Achei o livro muito inteligente ao reunir tantos personagens e fatos históricos. Certamente, o autor fez uma pesquisa minuciosa sobre vários acontecimentos históricos mundiais, principalmente na Europa.

O livro é o resultado da compilação do Narrador e dos diários de Simone Simonini e seu alter-ego, o abade Dalla Piccola. Os capítulos se alternam entre os fatos relatados pelo Narrador, por Simonini e pelo abade. Ao final do romance, o autor faz um quadro explicando a sua obra ao leitor “excessivamente fiscal, ou de não fulminante perspicácia”.

O protagonista Simonini foi criado pelo seu avô (sua mãe faleceu e o pai era ausente) e por educadores de hábito preto que lhe inspiravam desconfiança numa casa que lhe oprimia, tornando-se incapaz de amar alguém, além de si mesmo e da boa culinária. Ele é anti-herói: guloso, caráter dúbio e assassino. Envolve-se em complôs e tramoias mirabolantes e acredita que há muitos seres humanos na terra e a guerra é uma forma de fazer com que muitos morram (talvez isso seja uma justificativa para os seus atos). O alter-ego de Simonini, o abade Dalla Piccola, foi criado em sua mente para lhe revelar, no diário “conjunto” aquilo que o próprio Simonini recusa desesperadamente a lembrar.

Num mundo cheio de lutas por ideais, complôs, falsificações e conspirações, Simonini tenta sobreviver participando dessas tramas engenhosas, trabalhando para outros agentes. Ao longo do romance, ele se refere a um documento escrito pelo seu avô no Cemitério de Praga, sobre uma conspiração maçom e judaica para dominar o mundo. Simonini sabe que esse será o grande romance de sua vida. Aqui, o autor faz uma referência a Os Protocolos dos Sábios de Sião, um documento também falso, resultado da compilação de várias publicações, que foi utilizado por Adolf Hitler para justificar a perseguição aos judeus.

Alguns personagens históricos que aparecem no romance são: Garibaldi: uma das pessoas que lutou para a unificação italiana. Foi exilado na América do Sul e se envolveu em lutas neste lugar. O narrador Simonini desmitifica a figura do herói descrevendo-o como baixinho de pernas tortas, com reumatismo; Alexandre Dumas: descrito como mestiço de pele oleácea e de cabelos crespos; Freud: jovem médico que prescreve receitas à base de cocaína; Ippolito Nievo: escritor e seguidor de Garibaldi; dentre outros.

Apesar de o livro ser bastante inteligente e de a narrativa ser coesa, achei que o autor inseriu muitos personagens e fatos históricos em seu romance, o que prejudicou um pouco a fluidez da narrativa. Às vezes, era necessário voltar um pouco a leitura, para me lembrar de um ou outro personagem, além de fazer pesquisas sobre o período ou acontecimentos citados no livro. Porém, isso não afetou a história em si.
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Rafa Castro 21/08/2012

Um livro muito bom, cheio de tramas mirabolantes, cheio de personagens históricos que por terem realmente existido tornam a leitura mais fascinante. Em alguns momentos é um pouco confuso, mas logo tudo se explica, só achei o final um pouco perdido, mas não deixa de ser uma ótima leitura!
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Danielle C. Gontijo 12/08/2012

Enfadonho
O livro no início parece que irá mostrar um mundo muito amplo, mas vai se tornando restrito e enfadonho. Lia várias páginas com descrições que por mim se mostravam desnecessárias e acabavam por em fazerem desistir. Parei a leitura por várias vezes, dava uma nova chance,li mais da metade, mas acabei desistindo.
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Joao 11/08/2012

Difícil
Livro bem escrito, mas de uma leitura difícil...
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Cintia Laura 29/07/2012

Bom livro
Um livro cheio de suspense, intrigas e mistério. Muito bom.
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Pedro 05/07/2012

Pensei que o início do livro, talvez por erro de impressão do lote do meu livro, o autor lançava mão de estratégias, como inversão e troca das páginas (sim, as páginas do meu livro vieram desconexas, mas só as iniciais, quando ele começa a questionar-se acerca de uma outra identidade) para que ficássemos tão perdidos quanto Simonini.
O livro é um prato cheio para quem, assim como eu, é apaixonado por História, ainda mais das unificações tardias, já que a Itália é bem focada no livro!
A narrativa é lenta, descritivista e persuasiva.
Enfim, antes que eu faça um spoiler, e este não é meu objetivo, o livro é muito bom, porém demorei um tempo para pesquisas mais profundas no que tange alguns acontecimentos abordados.
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Marselle Urman 26/06/2012

...Consegui chegar a pouco menos da metade...
Me sinto frustrada ao abandonar qualquer livro, quanto mais um Eco. É como se eu não estivesse "à sua altura". Menos estereótipos e vitimalismo, tentarei novamente num futuro.
Silvia 03/07/2012minha estante
Eu também sofro quando abandono um livro, fica um vazio, já abandonei 2 livros. Só lendo muitos livros para superar este vazio...




Arine-san 25/06/2012

Quem parou para ler a sinopse antes de começar a ler essa humilde resenha – de uma singela adolescente dada a escritora - perceberá que as próximas linhas poderão causar algum tipo de confusão e ter duplas opiniões sobre um mesmo fato. Não é proposital. Digo, porém, que o livro, justamente por sua grande confusão histórica, chega a ser genial... E você, menina(o) acostumada a ler Crepusculo e Diário de Vampiros ou ainda Percy Jackson, acho melhor passar bem longe desse titulo.

Ganhei o livro de presente do meu melhor amigo. Confesso, à primeira vista, o meu maior interesse por lê-lo era por causa de sua evidente sinopse confusa. Quando comecei a ler, porém, não esperava que a história fosse tão complexo. Entretanto, o mais intrigante: a maioria dos fatos são verdadeiros, com personagens que realmente existiram, com exceção do principal. E é ai que nasce a genialidade de Umberto Eco, mais conhecido pela sua obra que virou filme (O Nome da Rosa).

Começamos o livro na pele de um certo Simonini, o personagem principal. Um belo dia, no final do século XIX, ele acordou sem saber muito bem quem era, cheio de dúvidas sobre o que fez ou deixou de fazer. Atormentando por diversos fatos estranhos que encontra em sua casa – como uma espécie de corredor subterrâneo cheio de perucas e disfarces -, ele resolve começar um diário onde ele começa a relembrar seu passado. O objetivo disso? Ora, ele utilizava a escrita como uma forma de hipnose, para ligar os fatos do passado e chegar ao por quê de haver tantos fatos estranhos rondando sua vida.

É ai que a pessoa tem que ter muito sangue forte. Por isso digo: fãs de literatura mais fraca, como Crepusculo e etc, é melhor correr longe. No caso desse livro, só sobrevive quem é muito fã de história, e quem não se importa em parar de ler o livro para ir na internet se informar um pouco sobre a unificação italiana e sua situação antes da mesma. Cheio de ironia, Simonini nos conta sua infância, falando do ódio que seu avô nutria pelos judeus e como tudo se corria pela região onde ele nascera. Passamos por sua adolescência, e, por fim, descobrimos como ele chegou no estranho oficio de falsificador profissional de documentos (testamentos, ou qualquer coisa escrita). Ele é do tipo sarcástico e vigarista, que tem como objetivo simples se dar bem. E é com isso na cabeça que ele começa a participar de certas conspirações políticas, com revolucionários como Garibaldi. Após isso, muitas outras conspirações batem em sua porta, e ele participa com prazer – não por gostar de conspiração, mas por amar a vida boa que o dinheiro lhe dava. Ele trabalhou como agente duplo/triplo, participa de conspirações religiosas...

Por isso mesmo, o livro é difícil de ser lido. Quando chega na pág.100 você já não sabe qual é mesmo o objetivo daquilo tudo, se perdendo nas memórias meio confusas do grande Simonini. Por sinal, você só vai entender o titulo do livro lá para a página 200 – ou seja, na metade do livro. O impressionante é que Simonini é uma espécie de conector de toda aquela confusão política que tomou a Itália na época; todos os conspiradores, tanto políticos quanto religiosos, foram conectados por esse simples personagem – cativante, apesar de vigarista de primeira. Simplesmente genial!

O livro é perfeito para quem gosta de história, pois, creia, você se perderá nas lembranças do personagem... Já se você não for amante de história, passe longe; você achará o livro chato e sem sentido, e o personagem estranho – com aquela mania dele de só querer comer e ditar receitas, e odiar todo tipo de contato com mulheres.

Resenha do blog Vicio em Páginas: http://vicioempaginas.blogspot.com/
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