Letuza 21/01/2020
Para fanáticos e não fanáticos
Não podia terminar uma leitura melhor no último dia do ano... Amós Oz, escritor incrível, inteligentíssimo, sagaz, corajoso, morreu em 2018 e deixou muitas ideias sobre paz. Nesse livro, Como curar um fanático, ele faz algumas colocações que nos fazem olhar para nós mesmos e pensar sobre um tema que parece estar tão longe... O Fanatismo.
- Todos nós, carregamos um gene de fanatismo, assim como carregamos um gene do mal. - Existem gradações de fanatismo, assim como existem gradações do mal.
- A melhor arma contra o fanatismo é o bom humor. Não o sarcasmo, que é muito diferente. Mas a capacidade de rir de si próprio.
- É imprescindível que nos coloquemos no lugar do outro para evitarmos que o fanatismo tome conta de nossas vidas.
Qualquer um de nós pode ser, já foi ou é um fanático. Antitabagistas, veganos, atletas, capitalistas, comunistas, cristãos, secularistas, ambientalistas.... qualquer um pode tornar-se um fanático. Ter opiniões embasadas e firmes não nos torna fanáticos, mas querer, a qualquer custo ?converter? os outros ao seu ponto de vista, à suas crenças, faz de nós fanáticos. O debate das ideias, a mudança de opinião, a escuta do argumento alheio fazem parte da vida e nos ajudam a crescer e melhorar. Assim como o pluralismo e a diversidade também são fundamentais para a evolução do ser humano. São ideias muito especiais para resumir aqui! Já que estamos começando um novo ano, que ele seja mais diverso e sem fanatismos de qualquer espécie!
Leiam! Vale demais a leitura!
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