O Desaparecimento de Katharina Linden

O Desaparecimento de Katharina Linden Helen Grant




Resenhas - O Desaparecimento de Katharina Linden


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Ge Ribeiro 04/02/2012

O livro é contado de uma forma super diferente e que amo. A protagonista Pia narra o que aconteceu há muitos anos com ela, isso da um ar de “conto” que aparece em todo momento no livro. A história acontece em uma cidadezinha Alemã em 1998.

Pia é uma menina inteligente e esperta, mas nos últimos tempos vem sofrendo com a exclusão dos colegas por ser a menina cuja a avó “explodiu” sem motivo. Mesmo com a indiferença dos amigos, Pia começa uma grande amizade com Stefan que passa a ser seu comparsa e confidente. Juntos eles vão desvendar o caso mais perturbador já ouvido contar.

Katharina Linden é uma garota que desaparece sem deixar nenhum vestígio em um dia de festa onde todos os moradores estavam distraídos, isso faz gerar um grande mistério na cidade, pois, além do sumiço da garota ter sido repentino, não é a primeira vez que acontece e não vai ser a última...

Algumas pessoas vão estranhas a utilização constante de expressões alemãs no livro, o que não me incomodou porque no final existe um pequeno glossário com os significados das palavras.

Numa narrativa deliciosa, eletrizante e cheia de histórias de terror os protagonistas se aventuram em tentar desvendar O Desaparecimento de Katharina Linden, nos fazendo ficar presos do início ao fim e tentando desvendar os enigmas junto com eles (pode ser essa pessoa, não é esta pessoa) essa sensação que só um bom livro de mistério pode dar, e quando é um Thriller juvenil, fica melhor ainda!
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Psychobooks 28/09/2011

Após a morte - literalmente - explosiva de sua avó, Pia Kolvenbatch de dez anos, ficou conhecida por toda cidade como a garota cuja avó explodiu, piadinhas e bullying fizeram parte de sua vida escolar, apenas uma pessoa tinha coragem de se aproximar, o Stephan Fedido, e vocês já podem imaginar porquê eles se tornaram amigos. Como foram excluídos de todos os grupinhos sociais, Pia e Stephan acabaram se tornando grandes amigos, que foi descrita de uma forma bem doce pela autora.

Os dois gostavam de passar o dia na casa de Herr Schiller, um senhor que contava histórias assustadoras sobre os antepassados da região. Katharina Linden desapareceu como um passe de mágica e como Herr Schiller parece saber tudo sobre acontecimentos sobrenaturais, Pia decide que ela e Stephan devem desvendar o mistério com a ajuda de Herr Schiller.

Mas o desaparecimento de mais uma garota deixa a mãe de Pia muito preocupada e a manda para Inglaterra passar as férias de verão com sua avó materna. Ao retornar para Bad Münstereifel, ela leva suas investigações e sério, passa por muitos sustos e corre risco de ser a próxima garota a sumir.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2011/09/resenha-sorteio-o-desaparecimento-de.html
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Heidi Gisele Borges 19/09/2011

Toda a história é narrada alguns anos depois de seu acontecimento, pela visão daquela que a avó explodiu um pouco antes do Natal. Pia Kolvenbach estava na festa de Karneval quando todos de repente começaram a procurar por Katharina Linden, Pia, no entanto, não tinha a mesma visão que os adultos, pensava que seria estranho aceitar a versão deles de que a menina teria sido levada por alguém – na verdade os pais de Pia lhe disseram que Katharina provavelmente dormiu na casa de alguma amiguinha e esqueceu de avisar, claro que ela não acreditou nesse absurdo –, mas como ter sido levada em meio a toda uma cidade de conhecidos? E Katharina Linden não foi a única desaparecida.

Em busca da solução para o sumiço de cada vez mais meninas, Pia e Stefan começam a procurar o culpado através das histórias de seu amigo Herr – senhor em alemão – Schiller, que acredita nas crianças e tenta ajudá-las, apesar de estar limitado pelos seus oitenta anos.

“Infelizmente, quando você ficar mais velho, vai descobrir que algumas situações são ruins assim” ­– Herr Schiller pareceu triste.

Num primeiro momento talvez a questão de Pia e seu amigo, Stefan Fedido, terem apenas dez anos, serem bastante inteligentes – não que crianças dessa idade não o sejam –, e seus conhecimentos irem muito além do que os de meninos e meninas reais da mesma idade, atrapalhe, mas deve-se lembrar que a história é narrada depois de Pia estar crescida então seu vocabulário não tem necessidade de acompanhar o de uma garota da idade em que se passa a narrativa.

Além dos sumiços infelizmente comuns de crianças – Katharina Linden é apenas mais uma –, a realidade outra vez se mostra na ficção quando os pais de Pia travam uma batalha toda vez que precisam conversar sobre qualquer assunto, as discussões são sempre fortes e altas, principalmente para crianças, e a menina sente essa distância entre eles. Sua mãe é inglesa e detesta a Alemanha e sempre que possível deixa sua opinião bem clara para todos. O casal então decide por se separar, levar os filhos para uma cidade desconhecida e nada agradável, na visão de Pia, seria o melhor, mas para quem exatamente?

“Simplesmente observei minha mãe retorcer as mãos e sorrir com nervosismo. Senti-me gelada, como se ela fosse uma total estranha oferecendo-me falsidades, falsidades concebidas para machucar”.

Livros com termos em outro idioma – no caso alemão – me fazem sair da história cada vez que tenho de consultar o vocabulário, principalmente quando se encontra no final da obra – a curiosidade é sempre maior do que simplesmente deixar passar. Não acho que seja interessante quando não se faz necessário à história, como é o caso.

Pia vê-se limitada pelos cuidados da mãe, enquanto o amigo Stefan tem toda a liberdade de ir e vir, mas isso não os afasta de sua grande missão, ela dá um jeito e acaba por acompanhar o amigo, mesmo com o pensamento em uma Inglaterra que não lhe agrada. Mas desvendar todos os desaparecimento é muito mais importante do que pensar em si mesma, mesmo para uma criança.

A autora, Helen Grant, nasceu em Londres em 1964, morou em Bad Münstereifel, na Alemanha – onde se passa a história –, e se inspirou em lendas locais para escrever seu primeiro e ótimo romance e assim como o livro “Contos de Terror do Tio Montague” de Chris Priestley, Editora Rocco, 2008 (leia a resenha), “O Desaparecimento de Katharina Linden” Editora Bertrand Brasil, 2011, não desmerece o leitor juvenil, a história aguça a curiosidade com toques de suspense e terror, também os dois livros se parecem em outro aspecto, em cada um há um velhinho que gosta de contar histórias de assustar que aconteceram em suas vidas ou na cidade.

“Era um daqueles raros indivíduos que não tratavam as crianças como se elas fossem totais incapazez”.

Dois livros bastante indicados para jovens que não têm medo e gostam de desafiar o desconhecido em busca de aventuras.

*****
Mundo de Fantas no mundo dos livros
http://mundodefantas.blogspot.com/
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Laila 18/08/2011

Pia não podia imaginar que sua vida mudaria tanto depois do que acontecera com sua avó. Apesar dela não ter literalmente explodido, foi esse o boato que se espalhou na escola de Pia, e por esse motivo suas amigas a deixaram de lado, por medo de que a combustão fosse contagiosa. Apenas Stefan Fedido - o garoto com a pior reputação da escola - ficara do lado dela.
Quando Katharina Linden desapareceu, Pia achou que as fofocas sobre sua avó seriam esquecidas, porém, as outras crianças - e alguns cidadães locais - passaram a dizer que o que acontecera com sua Oma havia sido um aviso de que o mal estava assolando a cidade.
Quando outras garotas começam a desaparecer nas mesmas circunstâncias misteriosas, Pia e Stefan resolvem que têm que resolver esse caso. Mas qual seria o mal que estaria assolando a cidade? O local é cheio de lendas, histórias de criaturas horripilantes que teriam vivido na cidade em um tempo remoto. Será que uma dessas criaturas estariam sequestrando as garotas? É exatamente isso que Pia quer descobrir e você só descobrirá lendo o livro!

É a primeira vez que leio um livro nesse estilo, meio Terror/Suspense, então não posso comparar esse livro às outras obras desse gênero.
O que posso dizer, é que não estava gostando muito do começo do livro, achei um pouco massante - coisa que acontece com muitos livros. Quando a história se desenrolou de vez, o livro começou realmente a ficar bom! As cenas que seguem a partir do momento que Pia resolve realmente ir em busca do suspeito são eletrizantes e arrepiantes! A prova disso é que em apenas uma noite li a metade final inteira do livro sem nem me dar conta!
Várias lendas da cidade são descritas no livro, a autora usou o folclore regional em sua história de uma forma bem original. Contos sobre uma época medieval, cheia de pragas, bruxas e aberrações são abundantes. Apesar de, no começo, eu ter achado a introdução desses contos um pouco massantes, depois pude perceber que muitos deles são essenciais na conclusão da história.
Para quem gosta de livros de suspense, esse é uma excelente recomendação!

E, é claro, não posso deixar de agradecer à Editora Bertrand que me presenteou com essa maravilhosa obra em uma promoção em seu twitter! Muito obrigada!

Conheçam meu blog: http://blog-do-livro.blogspot.com/
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Naty 10/08/2011

www.meninadabahia.com.br

'- Hans, o Inabalável – murmurei diversas vezes,
encostada na lã áspera da jaqueta,
como se o nome em si fosse um talismã.
- Hans, o Inabalável. Por fim.'
Pág. 292


Pia Kolvenbalch era conhecida como a garota cuja avó explodira. Ela queimara até a morte, por causa do laquê. Um estrondo e tudo que restou intacto foram suas pernas. E foi assim que Pia começou a sofrer bullying.

Passados dez anos, ela resolve contar sua história, como sua avó morrera - de forma bizarra -, como ela conheceu Hans e como se tornou uma aventureira.

Cansada e excluída por todos, Pia se aliara ao único aluno que ninguém antes ousara chegar perto, Stephan Fedido. Stephan e Pia são sonhadores, como toda criança. E é nas histórias de Herr Schiller, sobre Hans, o Inabalável - era um moleiro corajoso que enfrentava tudo e todos - que eles esqueceram os problemas com os garotos do colégio e começaram a ter suas próprias aventuras.

As histórias deram novo ânimo às suas vidas. Até que Katharina Linden desapareceu. Pia, a última a vê-la, jurava que ela havia sumido do nada. Katharina era só uma criança, quase da idade de Pia. Seu desaparecimento foi um mistério. Pia e Stephan, inspirados nos contos sobre Hans, foram tentar descobrir como e porque ela desapareceu.

Mas, outra criança desapareceu. A mãe de Pia, americana, queria ir embora da pequena cidade alemã, Bad Münstereifel. Seu pai, alemão, queria que a família permanecesse junta. Eles estavam à beira dos nervos e do divórcio.

'Senti os ombros do meu pai sacudirem e, por um instante, fiquei me perguntando o que eu tinha dito de tão engraçado. Daí, acabei me afastando para olhá-lo. E aquela foi só a segunda vez na minha vida que eu vi meu pai chorar; a primeira tinha sido quando Omã Kristel morrera.'
Pág. 221


Pia foi obrigada a passar férias nos Estados Unidos – afinal as crianças estavam desaparecendo e a polícia não resolvia o mistério.

Quando ela regressou, as aventuras retornaram. Numa dessas aventuras, vestida no estilo Chapeuzinho Vermelho, ela e Stephen foram à floresta, seguir uma pista. Então algo assustador apareceu. No meio da noite, entre as árvores surgiu um par de olhos amarelos, quase caramelos. Não, não era o lobo mau. Era um gatinho!

Continuando a investigação, eles estavam a um passo de descobrir toda a verdade e também de perderem a vida.

O Desaparecimento de Katharina Linden, de Helen Grant (Bertrand Brasil, 322 páginas, R$ 39,00), é um conto de fadas sombrio, vencedor do Alex Award de literatura juvenil. Alguns estão comparando a autora ao mestre Stephen King – que comumente utiliza personagens jovens em suas tramas -, mas acho que há grandes diferenças. A principal é sua sutileza obscura. Não há aquele terror mórbido, mas o sinistro está sempre pairando. Helen Grant, também, está sendo comparada aos irmãos Grimm. Herr Schiller – personagem - tal qual seu conterrâneo alemão, causou notoriedade com seus contos criativos e fábulas infantis.

A leitura é como um passeio à Alemanha interiorana. Praticamente em todas as páginas há alguma referência em alemão. No início da leitura achei estranho, aquilo me incomodou. Mas logo me acostumei e a leitura fluiu bem. No fim do livro há um glossário.

As diferenças culturais (USA-Alemanha) são enormes e a autora faz uma pequena brincadeira:

'- Hallo, Omã.
- Oma? – repetiu minha avó. – Quem é Oma? Omar Sharif? – Ela sempre dizia isso, e eu ficava sem saber se devia ou não rir.
- Ich meine... Grossmutter – consegui dizer com hesitação.
- Vovó – intrometeu-se minha mãe, dando-me uma cutucada no ombro com os dedos.'
Pág. 115


Outra coisa que me deixou intrigada, eu acho que dormi (só pode!) em algum ponto essencial da história. O ‘gatinho’ sinistro é importante, afinal está estampado na capa, tanto original quanto nacional, e eu terminei o livro sem entender algumas coisinhas sobre ele (estou sendo concisa para não soltar spoiler). Eu pensava que estava lesada (comendo mosca), então alguém me disse: O gato é tênue, um dia você entenderá! Depois disso, eu tive certeza. Não foquei em algum fato crucial. #shameonme

Li um comentário na Amazon que dizia: O final de O desaparecimento de Katharina Linden foi para mim bastante assustador e devastador, só senti algo igual quando li O Silêncio dos Inocentes.

Preciso que vocês leiam e me contem depois, por favor, o que acharam, principalmente do ‘gatinho’!!!

Importante: Apesar dos personagens serem jovens este é um livro adulto.

P.S.: A capa é linda, cintila, rs.
P.P.S: Ganhei uma camisa personalizada, depois tiro uma foto e mostro para vocês.
Leonardo 18/04/2012minha estante
Olá. Bem.... A pia foi para Inglaterra e não para os USA. Enfim, sua resenha foi ótima. E em qual página a Pia anda na floresta de chapeuzinho vermelho? Por favor, me explique. Obrigado desde já. Também eu acho que o gato na capa não tem muito sentido....


Naty 18/04/2012minha estante
Olá, tudo bom? Puxa, será que eu realmente troquei USA com Inglaterra?
Vou até pegar o livro para verificar.
Muitooo Obrigada por me avisar ok?

Bjs,


Gabriella 13/05/2014minha estante
Uma camisa personalizada? *0*


Marina Viana 04/01/2015minha estante
Eu amei o livro, ele encanta a gente desde o começo, não dá pra parar de ler *-* Muito bom!


Maria Gabriela 17/01/2015minha estante
O gato é do Herr Duster. Esse gato sempre incomodou o Herr Schiller e é graças ao gato que eles descobrem a passagem para o "covil" do assassino. Ao menos foi a única coisa que consegui assimilar. Eu amei a história e fiquei meio triste com o final da trajetória de Pia, apesar do final ter sido bem elaborado.

(Eu tenho uma amiga chamada Pia, e as palavras em alemão não me incomodaram muito já que eu sou metade alemã :3 )




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