Palestina

Palestina Joe Sacco




Resenhas - Palestina - Edição Especial


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Anna Araújo 26/04/2024

Chocante
Demorei bastante pra finalizar essa história de tão cruel que é, muitas das coisas relatadas pelo autor tanto tempo atrás ainda acontecem hoje, estão acontecendo nesse momento.
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Fabiene.Barbosa 21/04/2024

Neste jornalismo em quadrinhos, o autor nos convida a conhecer melhor os conflito entre judeus e palestinos, a partir de desenhos, relatos e entrevistas realizados no início dos anos 90, quando esteve na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Uma leitura extremamente necessária, principalmente no cenário atual que estamos vivendo. A escrita audaciosa e bem feita de Sacco, consegue nos inserir no ambiente de conflito e nos desperta inúmeros sentimentos.
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Diego Piu 11/03/2024

Olha... Não foi fácil, mas pra quem não sabia o básico sobre o que acontece nessa parte do mapa, foi extremamente esclarecedor.

É denso, é cruel e, mesmo nos poucos alívios cômicos, é difícil quebrar o gelo (eu não consegui).
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Nazrat 10/03/2024

Realidade perturbadora
É muito triste ler este livro enquanto o genocídio na Palestina está a todo vapor. Muita pouca coisa mudou de lá pra cá, considerando que o livro foi escrito no início dos anos 90. Pelo contrário, tudo piorou. Naquela época houve o recurso dos quadrinhos, e nada ou pouco mudou. Hoje, com tudo acontecendo e sendo transmitido em tempo real, há alguma esperança? Espero que sim, embora ache muito difícil, justamente pelos relatos da truculência sofrida e do uso desproporcional da força nessa punição coletiva a um povo.
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Animal Noturno 10/03/2024

Triste e necessário....
Demorei bastante para fazer essa resenha, pois é uma leitura muito densa e desoladora. Vemos aqui a opressão de um povo narrada como algo corriqueiro, algo que simplesmente ocorre no seu cotidiano. O autor (Joe Sacco) conseguiu reunir as histórias de maneira uniforme e dar uma coesão as diferentes histórias.

Vemos o sofrimento de um povo, a humilhação de um povo, a sobrevivência de um povo em condições degradantes...vemos um genocídio...

A parte introdutória traz textos maravilhosos para introduzir a leitura, realmente um espetáculo a parte em relação a própria obra em si.

Leitura atual e necessária diante dos fatos que ocorrem em 2024 na região. Leia essa história e tenha senso crítico para que sejamos um vetor de mudança, e desse modo, ela (essa história nefasta) nunca mais se repita, nunca mais aconteça.
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Pretti 26/01/2024

Uma obra necessária
Apesar de ser um quadrinho "desatualizado" no sentido histórico, uma vez que muito mais já aconteceu na questão Palestina x Israel, é uma obra fundamental e necessária no processo de humanização do povo Palestino perante os olhos ocidentais. A mídia tende a humanizar os israelenses, transformando os palestinos no inimigo a ser combatido, quando não só a coisa não é assim como também ninguém deveria ser desumanizado por nenhum tipo de conflito.

Para aprofundamento na questão Palestina, eu recomendo o podcast Palestina em transe. Ele me ajudou muito a entender melhor o cenário e até a conseguir ter minha opinião e posicionamento diante da questão. Vale a pena ler o quadrinho e ouvir ao podcast.

Sobre a obra em si, gosto do sarcasmo do narrador, do quanto Sacco é autoirônico e passa a fazer cada vez mais autocrítica em relação ao que está fazendo na Palestina - uma investigação documental - e a real efetividade disso. Também gosto muito da metalinguagem, quando Sacco descreve cenas que ele acha que seriam interessantes no quadrinho, e elas estão ali no quadrinho como descritas. É uma obra de arte, social e esteticamente falando.
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albertoscerri 25/01/2024

Com desenhos impressionantes, diagramação de páginas que impacta e direciona a leitura e muita história real sobre como a população palestina é sistematicamente massacrada, dá para entender porque o livro de Joe Sacco é referência no jornalismo em quadrinhos.
O autor não poupa o leitor de seus temores, inseguranças, nem da saudade que sente de pequenos prazeres ocidentais, durante sua jornada. Ele vai fundo nas tragédias pessoais causadas pela ocupação de Israel. É tanta história triste que, em certos momentos, o próprio autor dá sinais de estar perdendo a empatia. Ao se colocar desse modo, Joe não induz uma visão romantizada. Ele humaniza as pessoas, a vida do dia a dia de todos com quem conversa. Mostra a pobreza, a injustiça, os anseios, os modos como o povo tenta viver. Com os desenhos, passa a visão do contexto, que seria difícil de captar em outra mídia. É excelente.
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Phelipe.Pompilio 25/01/2024

Uma visão diferente sobre a Palestina
Em uma entrevista de 2021 para o Le Monde Diplomatique, Joe Sacco diz: “Eu tinha os mesmos preconceitos que todo mundo tem, achava que palestinos eram terroristas. Tive de viajar para lá porque estudei jornalismo, me achava uma pessoa relativamente inteligente, mas percebi que fui manipulado a acreditar em uma certa coisa”.

Assim como eles, muitos de nós temos essa imagem dos palestinos: um povo bárbaro, sem educação e extremista.

Na mesma entrevista, surge o assunto de que a situação da Palestina é vista como distante para nós, brasileiros. E, quando perguntado sobre qual mensagem de incentivo ele deixaria para as pessoas se interessarem mais pela questão Palestina, Joe Sacco responde: "O Brasil está enfrentando muita coisa agora. Há violência policial nas favelas e outros problemas de opressão na sociedade brasileira. E acho que pessoas que são oprimidas, além de olhar para seu problema particular, têm de olhar o mundo e ver quais ligações podem ser feitas com outros povos que são oprimidos. Temos de perceber que frequentemente há ligações entre os governos opressores: entre o Brasil e os Estados Unidos de Trump, entre os Estados Unidos de Trump e Israel, Israel e Brasil, Índia e Israel… Temos que ver a totalidade da questão. Vale a pena fazer isso e não focar apenas em seu problema particular."

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Palestina é uma coletânea de histórias em quadrinhos que contam sobre as experiências da viagem de Joe Sacco até a Palestina nos anos 90 e, levando em conta o período em que foi escrito, pouco mudou na Palestina mais de 30 anos depois.

É interessante conhecer um lado da história que a mídia dificilmente mostra, ler os relatos de refugiados e sobreviventes, de pessoas que não querem nada além de um lugar para morar, emprego e educação dignas e paz. É uma história triste, violenta e revoltante, que dificilmente terá um final feliz ou alcançará a tão sonhada paz.
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ElisaCazorla 20/01/2024

Tema difícil...
É impossível não ficar chateada e às vezes até se revoltar com tantas narrativas de situações violentas sem motivo, de situações injustas com famílias e com pessoas que estão tentando sobreviver.
Guerras são estúpidas e nunca servem a interesse nenhum que não o de um grupo pequeno de pessoas que de alguma forma ganham individualmente com elas. A grande parte da população só perde e o mundo sofre com todas as guerras.
Estamos aqui para discutir um livro que fala de um conflito que existe há muito tempo e não vai terminar, inclusive no livro ele os palestinos dizem que não há possibilidade de paz. Eu me sinto despreparada para emitir qualquer tipo de opinião sobre o conflito em si sobre essa guerra sobre essas populações diretamente. Para mim é um absurdo achar que porque eu sou de esquerda eu tenho que defender a Palestina da mesma forma que para mim é um absurdo quando eu vejo pessoas conservadoras, de direita ou bolsonaristas levantando bandeiras de Israel. É uma ignorância sem tamanho porque Israel não tem absolutamente nada a ver com os bolsonaristas do mesmo jeito que na minha opinião os palestinos estão muito longe do que eu considero uma visão de liberdade, uma visão de esquerda sobretudo quando se trata da vida das mulheres.
Minha opinião sobre a obra vai levar em conta apenas o que eu senti quando li o livro e, como estamos falando sobre uma cultura extremamente machista que é a cultura árabe Palestina, eu não posso pensar de outra forma, e o livro gritou para mim aliás o machismo e a invisibilidade das mulheres palestinas.
nós iniciamos a leitura de um livro de mais de 300 páginas com a narrativa desse jornalista que está em território palestino no lado palestino e ouvindo as histórias dessas pessoas palestinas.
Acompanhamos as histórias desse autor, desse jornalista por quase 300 páginas, quase todo o livro, conversando com pessoas palestinas e raríssimas são as vezes que aparecem mulheres, se não me.engano, só no começo do livro aparecem mulheres que estão trabalhando em alguma organização da ONU e elas conseguem falar alguma coisa mas quando o jornalista está no mercado, nas ruas e inclusive dentro da casa dessas pessoas as mulheres são invisíveis. Invisíveis no falar e invisíveis nos quadrinhos o que me faz pensar que realmente esse jornalista não teve contato nenhum com as mulheres. Ele não conseguiu ouvir as mulheres, ele não viu essas mulheres inclusive nos quadrinhos onde as crianças brincam na Rua São todos meninos.
No último capítulo do livro quando ele fala sobre o outro lado e ele está em Jerusalém, a primeira cena é ele encontrando duas meninas andando pela rua turistando sozinhas se sentindo absolutamente seguras inclusive para criticar o governo para flertar com ele para falar sobre sua vida sexual ou seja a primeira cena que aparece do outro lado são duas mulheres livres para pensar para andar para agir.
Ele convence uma das meninas a passar com ele para o outro lado e visitar o mercado palestino. Ele percebe que assim que eles entram no mercado a postura da garota muda e ela começa a olhar para baixo e se encolher e ele ele pensa ela está com medo de ser esfaqueada.
Eu não acho que aquela garota estava só com medo de ser esfaqueada, ela sentiu o peso de estar num lugar cheio de homens que estavam se sentindo ofendidos porque ela não estava cobrindo os cabelos, não estava cobrindo os braços, não estava cobrindo as perns, porque ela tinha uma postura ereta, porque ela olhava nos olhos e imediatamente ela começou a tomar a postura das mulheres invisíveis ao redor dela para poder se sentir segura.
Eu, como mulher, não posso levantar uma bandeira que representa um povo, uma cultura (que é a religiao e o Estado ao mesmo tempo) que permite por lei que o homem mate sua mulher ou sua filha apredrejada por não cobrir os cabelos, trair ou qualquer outro motivo.
Seu eu tivesse que escolher pra onde viajar, Israel ou Palestina, certamente não iria para a Palestina.
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EduardoCDias 22/12/2023

Vida sofrida
Obra que tenta tomar partido de um dos lados, como se só um deles fosse culpado. O ponto bom é que nos ensina sobre muitos aspectos de um país oprimido e pouco conhecido.
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Richard O. Silva 16/12/2023

Outro lado da História
Indo em contramão de grande parte da imprensa internacional, Joe Sacco expõe o ponto de vista dos civis que vivem na região da Palestina, pessoas que só querem ter uma vida normal mas conta da querra, ficam impedidas até de conseguirem emprego ou de terem condições mínimas de moradia.
AndrAa58 17/12/2023minha estante
Quero muito ler




Ju 15/12/2023

Cruel
Cruel visualizar em desenhos todo o sofrimento do povo palestino na epoca que Joe Sacco os visitou. Mesmo depois de tantos anos ainda presenciamos essa violencia, e sentimos o abandono que esse povo teve do resto mundo.
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Vivianne 15/12/2023

Palestina do Joe Sacco
Em Palestina é a vez dos palestinos contar o seu lado da historia. Todos sabemos pelos jornais e livros de historia sobre o conflito que perdura há séculos sobre israelenses e palestinos, mas e o lado da palestina? Como é viver do outro lado da cerca? Com soldados e sem direito a liberdade, sem direito a dignidade. É este tipo de relato que Palestina nos trás, que por trás do conflito e da violência e de toda jogatina politica sobre territorio existem pessoas sendo vitimizadas por um sistema ou por um povo que sobre saí sobre aqueles que não tem ninguem por eles. Ler Palestina é um soco no estomago é perceber que há dois pesos e duas medidas. Muitos palestinos a maioria vive a margem da sociedade e são esquecidos como se não fossem seres humanos. Fica dificil não ter empatia por uma familia que teve tudo tirado de si, seus filhos, sua casa, seus móveis, seu trabalho, sua vida e sua dignidade. Acredito que este quadrinho em forma de tantos relatos de pessoas vitimas da violencia do conflito, e dos soldados israelenses é um grito de socorro, um chama acesa no meio da escuridão. Aquele ultimo grito de esperança que o mundo se volte para os verdadeiro problema em Gaza que é a falta de empatia com o outro. Aquela briga de que há apenas um povo e uma terra e o outro é o inimigo. É uma briga de vizinhos que não tem fim que perdura há gerações como se essas herda-se o conflito de seus pais e do seu país. Enquanto o mundo fecha os olhos para os crimes que são comentidos em ambos os lados. Mas o defirencial aqui é que o lado da Palestina não havia sido contado apenas o lado do Hamas pelos jornais mas nem todos são o Harmas e por isso Joe Sacco se diferencia no seu traço e por suas historias.
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Mateus 04/12/2023

Fantástico!!
Admito que tinha preconceito com os quadrinhos. Mas depois de "Palestina" e "Deus em pessoa" sinto que estou atrasadíssimo em pegar esse bonde!! Mas disposto a correr atrás. Depois do começo das hostilidades entre Israel e Hamas, agora em 2023, fiquei chocado com a brutalidade e precisava entender mais sobre o tema, que é de fundamental importância para o mundo contemporâneo, apesar de ter se iniciado há mais de 75 anos. Sinto que acertei em cheio com "Palestina" de Joe Sacco. Porém, recomendo acompanhar outras leituras como "Orientalismo" e "A Questão Palestina" de Edward Said.
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Cleber 20/11/2023

Lerantesdemorrer
Indicado pela Isa do canal lerantesdemorrer essa hq é um verdadeiro relato sobre uma parte da guerra que muitos ignoram. Um livro reportagem em forma de quadrinhos. O autor soube utilizar muito bem esse tipo de linguagem, com uma arte incrível característica e detalhista, os relatos são crus e diretos e o fato dele se representar nos quadrinhos, juntamente com cada habitante, torna tudo ainda mais realista e mostra o tom dramático da situação. Mostrando um lado da história que é pouco visto e chega a ser ainda mais triste de ver como a história se repete depois de tanto tempo e de como a obra continua a ser tão atual.
"Não há nada pior do que a guerra"
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